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Eis a constituição das equipas:
Brasil
Diego Costa (Atlético Madrid) é a
novidade na convocatória, até porque o jogador chegou a colocar a hipótese de
representar a seleção espanhola.
Lucas (Paris SG), Paulinho
(Corinthians) e Ramires (Chelsea) falham este encontro por lesão.
Itália
Os italianos procuram vingar-se das finais dos Mundiais de 1970 e
1994, em que foram derrotados pelo escrete.
A squadra azzurra ocupa o 1º lugar no Grupo B de qualificação europeia
para o Mundial 2014, à frente e Bulgária, República Checa, Arménia, Dinamarca e
Malta.
Chiellini (Juventus) está lesionado.
Cronómetro:
Inicio de jogo prometedor em Genebra.
Ao intervalo, Cesare Prandelli trocou Pirlo e Osvaldo por Cerci e El
Shaarawy.
Itália bem melhor na segunda parte.
90+1’
Luiz Felipe Scolari trocou Hernanes por Luiz Gustavo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a igualdade a dois golos.
Análise:
O jogo começou muito intenso, com várias oportunidades para ambos os
lados, fazendo valer o estatuto de clássico do futebol mundial conquistado em
anteriores partidas em Campeonatos do Mundo.
Os italianos até se superiorizaram nos vinte minutos iniciais, mas
depois de uma fase de cerca de dez minutos sem grandes ocasiões de golo, o
Brasil adiantou-se no marcador, pouco depois da meia hora, por Fred.
A squadra azzurra nem por
isso estava mal, rematou várias vezes com perigo, mas foi novamente o escrete
quem marcou, por intermédio de Óscar, num lance desenhado por Neymar.
No segundo tempo, Cesare Prandelli trocou de jogadores, de sistema
tático e até alterou o modelo de jogo, passando de um 4x3x1x2 para um 4x3x3,
com dois extremos abertos (Cerci e El Shaarawy) que procuravam com insistência
a zona central. Essas alterações trouxeram frutos ainda no primeiro quarto de
hora da etapa complementar, com dois tentos que recolocaram a igualdade,
apontados por De Rossi e Balotelli.
Até final, também devido às substituições, o jogo foi perdendo algum
ritmo mas manteve-se interessante e equilibrado, ainda assim, o resultado
manteve-se em 2-2.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Brasil…
Júlio César
(Queens Park Rangers) exibiu-se a bom nível, negando por várias vezes o golo
aos atacantes transalpinos;
Daniel Alves
(Barcelona) subiu com frequência pela faixa direita; David Luiz
(Chelsea) teve algum trabalho, mas não comprometeu diretamente; Dante
(Bayern Munique) deixou-se antecipar por De Rossi, no 2-1; e Filipe Luís
(Atlético Madrid) deu profundidade ao seu flanco e teve participação ativa no
1-0, mas sentiu algumas dificuldades nos duelos individuais com Cerci;
Fernando
(Grêmio) mostrou muita capacidade de luta e resistência às cargas, embora não
seja possante; Hernanes (Lazio) desapareceu no segundo tempo, depois de
uma etapa inicial de qualidade; e Óscar (Chelsea) exibiu toda a sua
qualidade técnica e apontou o segundo tento do escrete;
Hulk (Zenit) e Neymar
(Santos) fizeram várias diagonais dos seus flancos para a zona central, puxando
a bola para os seus melhores pés, tendo o paulista desenhado o 2-0 com um
grande passe; e Fred (Fluminense) inaugurou o marcador;
Kaká (Real
Madrid) apareceu poucas vezes; Diego Costa (Atlético Madrid) estreou-se
pela seleção canarinha; e Marcelo (Real Madrid), Jean
(Fluminense); e Luiz Gustavo (Bayern Munique) pouco acrescentaram, até
porque já entraram tarde.
Quanto aos jogadores da Itália…
Buffon
(Juventus) não teve culpa nos golos sofridos, e esteve sempre tranquilo;
Maggio (Nápoles)
subiu com frequência pelo flanco direito; Bonucci (Juventus) apontou uma
exibição serena, no entanto, o seu alívio saiu curto, no lance do 1-0; Barzagli
(Juventus) cometeu alguns erros; e De Sciglio (AC Milan) estreou-se pela
squadra azzurra e foi assertivo;
Pirlo (Juventus)
foi uma peça-chave na sua equipa, colocando a bola nos seus colegas da frente
com fantásticos passes longos; De Rossi (Roma) reduziu a desvantagem, no
começo da etapa complementar, e saiu lesionado já na reta final; Montolivo
(AC Milan) adiantou-se no terreno na segunda parte, período no qual foi o
principal organizador da sua formação; e Giaccherini (Juventus) é muito
veloz, fazendo a ligação entre meio-campo e ataque;
Osvaldo (Roma) é
um ponta-de-lança corpulento; e Balotelli (AC Milan) apontou um golo
muito bonito;
Cerci (Torino)
ocupou o lado direito do ataque, de onde partiu várias vezes para fletir para a
zona central, na sua estreia pela seleção; El Shaarawy (AC Milan) atuou
como extremo-esquerdo e cobrou o canto que originou o 2-1; Poli
(Sampdoria) posicionou-se inicialmente como “8” mas posteriormente recuou no terreno; Antonelli
(Génova) posicionou-se no lado esquerdo da defesa; Diamanti (Bolonha)
foi um acréscimo na cobrança de bolas paradas; e Gilardino (Bolonha)
esteve pouco tempo em campo.
Não consegui assistir o jogo, no entanto penso não ter perdido grande coisa.
ResponderEliminarSão duas seleções que apesar do histórico, geram desconfiança.
abs
Antes pelo contrário amigo, foi um excelente jogo!
Eliminarqundo saberemos como se deu a morte do director dos andrades corruptos com dois tiros na testa em novembro passado no interior da etar de contumil? havera algum jornalista com os tomates suficientes para tratar deste caso?
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