Eis a constituição das equipas:
Athletic Bilbao
Os bascos não erguem um troféu desde 1984, curiosamente esse último triunfo foi a Copa del Rey, o adversário o Barcelona e a final disputada em Madrid.
O Athletic já venceu a competição por 23 vezes, e este ano já deixou pelo caminho o Real Oviedo, Albacete, Maiorca e Mirandés.
Barcelona
Este é o último jogo de Pep Guardiola no banco dos “blaugrana”.
O Barça já conquistou a taça por 25 vezes, um recorde. Para chegar à final, eliminaram o L’Hospitalet, Osasuna, Real Madrid e Valencia.
1’ Messi, de fora da área, atirou em jeito ao lado.
2’ Aurtenetxe conseguiu intercetar um remate de Pedro.
3’ Na sequência de um canto, Javi Martínez não conseguiu aliviar a bola e esta sobrou para Pedro, que deu vantagem aos catalães.
O Barcelona entrou fortíssimo nesta final.
15’ Messi obrigou Iraizoz a defesa espetacular.
18’ Xavi chutou forte mas por cima da trave.
20’ Iniesta, com um passe fantástico, isolou a “pulga”, que fuzilou e fez o segundo para os “blaugrana”.
25’ Xavi serviu Pedro que à entrada da área colocou o esférico em jeito no fundo das redes.
26’ Susaeta forçou Pinto a uma intervenção complicada.
45’ Muniain num cruzamento/remate quase marcava, valeu o guarda-redes dos catalães.
Ao intervalo, Susaeta e De Marcos cederam os seus lugares a Iñigo Pérez e Ander Herrera.
52’ Herrera executou um excelente passe para as costas de Adriano, direcionado para Ibai Gómez, mas este ao tentar o chapéu a Pinto, não acertou no alvo.
A segunda parte estava a ser bem mais equilibrada, fruto das alterações no Athletic e do abrandar do Barcelona, que tinha uma vantagem bem tranquila.
71’ Na sequência de um bom lance individual, Messi viu Iraizoz negar-lhe o golo.
Seydou Keita rendeu Alexis Sánchez.
73’ Toquero substituiu Llorente.
77’ Ibai Gómez cruzou de trivela pela direita para o segundo poste onde Aurtenetxe cabeceou ao lado.
80’ Xavi foi rendido por Fàbregas.
87’ Guardiola trocou Pedro por Thiago.
Sem mais ocorrências até ao fim, o Barcelona confirmou uma vitória tranquila na final da Copa del Rey, e também justa pelo seu percurso e qualidade do seu futebol, depois de ter eliminado equipas como Real Madrid e Valência.
O Barça entrou a todo o gás, e à terceira ocasião que criou (aos 3’) inaugurou o marcador. No entanto, este início de jogo explosivo não se ficaria por aqui, já que aos 24’ já vencia por 3-0.
Para além de todo o mérito dos comandados de Guardiola, a estratégia de Bielsa, que consistia em marcações individuais cerradas (e não à zona), permitiu que através do seu dinâmico carrossel ofensivo aparecesse sempre um ou mais jogadores livres, em boa posição para fazer a diferença.
A partir daí, fruto do desacelerar dos “blaugrana” e também, verdade seja dita, de algum esforço dos atletas bascos, a partida tornou-se mais equilibrada, mas o resultado não sofreu alterações.
Analisando os atletas de ambas as equipas, começando pelos do Athletic…
Iraizoz não teve culpa nos golos sofridos e ainda impediu a goleada, Iraola foi o menos mau na defesa, Amoerebieta acompanhou Messi para todo o lado, tendo enormes dificuldades, Ekiza foi impotente e Aurtenetxe deixou fugir a “pulga” no lance do 0-2.
Javi Martínez pareceu desconcentrado, Susaeta apareceu pouco e De Marcos teve pouca bola.
Ibai Gómez foi dos mais inconformados (gosta de usar a trivela), Muniain mostrou-se frustrado e intenso, e Llorente esteve apagado.
Herrera agitou com a equipa, dando-lhe competitividade e agressividade, Iñigo Pérez e Toquero pouco acrescentaram.
Quanto aos do Barcelona…
Pinto não esteve bem com a bola nos pés, Montoya foi regular pela direita, mas sem fazer esquecer Daniel Alves, Piqué e Mascherano estiveram seguros, com destaque para o primeiro que muitas vezes progrediu com a bola até ao meio-campo contrário, e Adriano não subiu muito nem teve grandes dificuldades a defender.
Busquets equilibrou a equipa, e Xavi e Iniesta fizeram cada um, uma assistência.
Pedro fez dois golos, Alexis Sánchez até não brilhou muito e Messi apareceu a espaços, tendo marcado o 0-2.
Keita refrescou uma das alas, e Thiago e Fàbregas o meio-campo, sem estarem em grande evidência.
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