É comum ver no futebol italiano o
organizar de jogo de uma equipa a atuar imediatamente à frente da linha
defensiva, como médio mais recuado. Na terminologia do calcio, a
essa função dá-se o nome de regista e nas últimas duas décadas
teve em Andrea Pirlo um mestre a desempenhá-lo.
Tanto no AC
Milan como na Juventus ou até mesmo na seleção italiana, Pirlo era
simultaneamente o médio mais recuado e o mais criativo da sua equipa, algo
habitual em solo transalpino, mas que no restante planeta futebolístico
pareceria um contrassenso. Já imaginaram o Barcelona
de Guardiola com Xavi atrás de Busquets? Ou o Real Madrid de Zidane com Modric
atrás de Casemiro? Pois é.