Dez figuras marcantes na história recente do Académico de Viseu |
Fundado no início do século XX
por um grupo de alunos da Escola Secundária Alves Martins e do colégio da Via
Sacra, o que justificou o nome do clube e a predominância da cor negra, o Clube
Académico de Futebol foi referenciado pela primeira vez na imprensa local
de Viseu a 7 de junho 1914, data que assume como sendo a da sua fundação.
Nesse dia, o Académico
de Viseu defrontou o Tondela no
Campo do Viriato, no entanto, foi apenas um grupo informal até 1927, quando
foram aprovados e entregues os Estatutos na Federação Desportiva de Viseu
(atual Associação de Futebol de Viseu).
Presença assídua nos campeonatos
nacionais desde os primórdios dos mesmos, na década de 1930, os academistas
chegaram pela primeira vez à I
Divisão em 1978-79, repetindo a presença no primeiro
escalão por três vezes na década seguinte, em 1980-81, 1981-82 e
1988-89.
Contudo, em janeiro de 2006 o Clube
Académico de Futebol sofreu um forte revés, ao ser declarado insolvente por
decisão judicial e depois extinto. Porém, um grupo de sócios inconformados
chegou a acordo com o Grupo Desportivo de Farminhão, que militava na I Divisão
Distrital da AF Viseu e passou a chamar-se Académico
de Viseu Futebol Clube, designação que mantém até aos dias de hoje.
Daí para cá, os viriatos
iniciaram nova ascensão na hierarquia do futebol português, tendo saído dos
distritais viseenses em 2007 e atingido a II
Liga em 2013. Ainda a militar no segundo
escalão – vão para a 17.ª presença, a 11.ª consecutiva, em 2023-24 – os
beirões estiveram perto de regressar ao patamar
maior do futebol português em 2017-18, quando alcançaram o 3.º lugar
no campeonato.
Paralelamente, o Académico
atingiu as meias-finais da Taça
de Portugal em 2019-20 e os quartos de final em 1978-79 e as
meias-finais da Taça
da Liga em 2022-23.
10. Bura (106 jogos)
Bura |
Disputou o mesmo número de jogos
de Chalana e Tiago Borges, mas amealhou mais minutos em campo: 9489.
Defesa central internacional
jovem português natural de Matosinhos e que concluiu a formação no FC
Porto, passou por Portimonense,
Sp.
Covilhã, Gil
Vicente, Penafiel,
Paços
de Ferreira, Beira-Mar
e Desp.
Chaves antes de ingressar no Académico
de Viseu em 2015, proveniente dos penafidelenses.
Em três temporadas no emblema
beirão amealhou 106 jogos (105 a titular) e 21 golos na II
Liga, um registo assinalável para um defesa, tendo contribuído para a
obtenção do 3.º lugar, a melhor classificação de sempre dos viseenses
no segundo
escalão, em 2017-18.
Em 2017 foi eleito para o melhor
onze do ano da II
Liga durante a Gala Quinas de Ouro, organizada pela Federação Portuguesa de
Futebol.
No verão de 2018 regressou ao
clube onde começou a jogar futebol, o Leixões.
9. Bruno Loureiro (122 jogos)
Bruno Loureiro |
Médio natural de Barbeita,
localidade do concelho de Viseu, fez toda a formação nos Repesenses e passou
pelos seniores do Penalva do Castelo antes de ingressar no Académico
de Viseu no verão de 2012.
Na primeira época no Fontelo
alcançou a promoção da II Divisão B à II
Liga, patamar em que atuou em 32 jogos (30 a titular) e marcou três golos,
diante de Penafiel,
Desp.
Aves e Feirense,
em 2013-14.
No verão de 2014 mudou-se para os
polacos do Pogon Szczecin, tendo ainda passado pelo Farense
antes de voltar aos beirões
em janeiro de 2016 para somar mais 90 encontros (55 a titular) e cinco golos no
espaço de cinco anos e meio, tendo contribuído para a obtenção do 3.º lugar, a
melhor classificação de sempre dos viseenses
no segundo
escalão, em 2017-18. Paralelamente, participou na caminhada até às
meias-finais da Taça
de Portugal em 2019-20.
No verão de 2021 transferiu-se
para o vizinho Lusitano Vildemoinhos, depois de uma época em que esteve
afastado dos relvados durante mais de meio ano devido a uma ligamentoplastia do
ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.
8. Fernando Ferreira (127 jogos)
Fernando Ferreira |
Médio internacional sub-18
português natural de Viseu e formado no Sporting ao
lado de Miguel Veloso, Silvestre Varela, João
Moutinho, Yannick
Djaló e Nani, passou por clubes como Casa
Pia, Sp. Espinho e Real
SC antes de representar pela primeira vez o Académico
entre 2008 e 2010, na altura na para competir na III Divisão Nacional e na II
Divisão B.
Seguiram-se passagens por Tondela,
Belenenses
e Marítimo
antes de regressar ao Fontelo no verão de 2017 para amealhar 127 partidas (109
a titular) e onze remates certeiros na II
Liga ao longo de cinco anos, tendo contribuído para a obtenção do 3.º
lugar, a melhor classificação de sempre dos viseenses
no segundo
escalão, em 2017-18.
No verão de 2022 encerrou a
carreira de futebolista, aos 35 anos, e passou a ser o coordenador técnico do Académico
de Viseu.
7. Ricardo Janota (129 jogos)
Ricardo Janota |
Guarda-redes internacional jovem
português que concluiu a formação no Benfica
e chegou a ser convocado por Ronald Koeman para jogos da equipa principal dos encarnados,
passou por Estrela
Vendas Novas, Atlético,
Estrela
da Amadora, Trofense
e Mafra
antes de ingressar pela primeira vez no Académico
de Viseu em 2013-14.
Nessa única época da primeira
passagem pelo Fontelo participou em 30 jogos e sofreu 22 golos na II
Liga.
Em 2014-15 representou o Oriental,
mas na temporada que se seguiu regressou ao emblema
da Beira Alta para atuar em 46 encontros e sofrer 60 golos no segundo
escalão.
Entretanto passou por Tondela
e Mafra,
tendo regressado ao Académico
de Viseu em janeiro de 2019. Desde então que somou mais 53 partidas e 68 golos sofridos, tendo contribuído para as caminhadas até às meias-finais da Taça
de Portugal em 2019-20 e da Taça
da Liga em 2022-23.
6. Sérgio (131 jogos)
Sérgio |
O único jogador desta lista da
era Clube
Académico de Futebol, um defesa/médio nascido em Angola,
mas que concluiu a formação e iniciou o percurso como sénior no Académico
de Viseu, tendo feito a estreia pela equipa principal aos 17 anos, 10 meses
e 10 dias, em 1990, na altura na II Divisão Nacional.
Em 1990-91 representou o Viseu FC,
mas na época seguinte voltou ao Fontelo para se fixar na equipa principal do Académico.
Entre 1991 e 1998 amealhou 131
encontros (119 a titular) e cinco golos na II
Liga ao longo de cinco épocas não interruptas em que jogou no segundo
escalão. Ao longo desse período somou três descidas à II Divisão B (1991-92,
1993-94 e 1997-98) e duas subidas à II
Liga (1992-93 e 1994-95).
No verão de 1999 transferiu-se para
o Leça,
mas meio ano depois regressou ao Académico
para competir na II Divisão B, tendo voltado a representar os viseenses
entre 2001 e 2004 sempre na II B e em 2008-09 na III Divisão Nacional. Pelo
meio vestiu as camisolas de União da Madeira, Nelas e Penalva do Castelo.
Após pendurar as botas tornou-se
treinador, tendo orientado a equipa de juniores do Académico
em 2022-23.
5. Tomé (135 jogos)
Tomé |
Lateral direito natural de
Bodiosa, freguesia do concelho de Viseu, fez toda a formação nos Repesenses e
passou por Social Lamas e Penalva do Castelo antes de jogar pela primeira vez
pelo Académico
em 2009-10, na altura para competir na II Divisão B.
Seguiram-se passagens por Tondela,
União da Madeira, Nacional
e pelos búlgaros do Chernomoretz antes de regressar ao Fontelo no verão de
2013. Desde então até 2019 amealhou 135 partidas (128 a titular) na II
Liga, tendo contribuído para a obtenção do 3.º lugar, a melhor
classificação de sempre dos viseenses
no segundo
escalão, em 2017-18.
No verão de 2019, depois de duas
épocas de pouca utilização, mudou-se para o Castro Daire.
4. Yuri Araújo (140 jogos)
Yuri Araújo |
Extremo brasileiro que entrou no
futebol português pela porta do Lusitano Vildemoinhos em 2014-15, mudou-se para
o Académico
de Viseu na época seguinte.
Entre 2014 e 2018 amealhou 66
partidas (30 a titular) e quatro golos na II
Liga, tendo contribuído para a obtenção do 3.º lugar, a melhor
classificação de sempre dos beirões
no segundo
escalão, em 2017-18.
Seguiram-se duas épocas ao
serviço do Penafiel
antes do regresso ao Fontelo no verão de 2020. Nesta segunda passagem pelos viseenses
soma já 74 encontros (42 a titular) e seis golos na II
Liga, tendo ajudando a equipa a atingir as meias-finais da Taça
da Liga em 2022-23.
3. Capela (155 jogos)
Capela |
Médio natural de Arouca que
despontou no clube
da terra, passou também por Milheiroense, Leixões
e Oliveirense
antes de ingressar pela primeira vez no Académico
em 2013-14.
Após uma passagem pelos angolanos
dos Bravos do Maquis, voltou a vestir a camisola dos viseenses
entre 2015 e 2018, período no qual somou 105 encontros (98 a titular) e dois
golos na II
Liga, tendo contribuído para a obtenção do 3.º lugar, a melhor
classificação de sempre dos beirões
no segundo
escalão, em 2017-18.
No verão de 2018 transferiu-se
para o Famalicão,
tendo ainda regressado ao Penafiel
antes de regressar ao Académico
de Viseu quatro anos após ter deixado o Fontelo. Na temporada que
recentemente terminou foi utilizado em 21 partidas (sete a titular) na II
Liga, ajudando ainda a formação
da Beira Alta a atingir as meias-finais da Taça
da Liga.
2. Paná (171 jogos)
Paná |
Médio defensivo internacional
angolano, representou Tourizense e Marítimo
B antes de chegar pela primeira vez ao Académico
de Viseu no verão de 2016, na altura por empréstimo do Desp.
Chaves.
Nas três épocas desta primeira
passagem pelo Fontelo totalizou 86 partidas (71 a titular) e seis golos na II
Liga, tendo contribuído para a obtenção do 3.º lugar, a melhor
classificação de sempre dos viseenses
no segundo
escalão, em 2017-18.
No verão de 2019 transferiu-se
para o Leixões,
mas um ano depois voltou ao emblema
beirão. Desde então que soma já 84 encontros (51 a titular) e quatro
remates certeiros na II
Liga, tendo ajudado a equipa a atingir as meias-finais da Taça
da Liga em 2022-23.
“O Académico
foi e é um clube muito especial para mim, porque as pessoas acreditaram e
acreditam muito em mim. Tenho uma ligação enorme à direção, às pessoas da
cidade e principalmente aos adeptos. Tratam-me muito bem e sinto-me realmente
em casa, o que tem tornado as coisas mais fáceis. Depois, dentro de campo, as
coisas saem naturalmente porque tens a confiança e sabes que tens o dever de
fazer tudo e mais alguma coisa”, afirmou ao O
Blog do David em dezembro de 2020.
1. Luisinho (216 jogos)
Luisinho |
Extremo natural de Fornos de Algodres
e que jogou ao lado de Adrien
Silva, André Santos, Wilson Eduardo e André Martins nas camadas jovens do Sporting,
concluiu a formação na Académica
e passou por Fornos de Algodres e Pampilhosa
antes de ingressar pela primeira vez no Académico
de Viseu a meio da época 2010-11, na altura para competir na III Divisão
Nacional.
Na segunda temporada no Fontelo
contribuiu para a promoção à II Divisão B e na que se seguiu ajudou os viseenses
a subirem à II
Liga, patamar em que totalizou 81 encontros (75 a titular) e 12 golos no segundo
escalão entre 2013 e 2015.
Valorizado pelas boas campanhas
na Beira Alta, transferiu-se para o Boavista
no verão de 2015, mas regressou ao Académico
de Viseu por empréstimo dos axadrezados
em 2016-17 para participar em 36 partidas (27 a titular) e um golo na II
Liga.
Em 2017-18 representou a Académica,
mas na época seguinte voltou ao emblema
beirão – apesar de ter chegado a assinar pelo Famalicão
–, pelo qual já somou mais 99 jogos (63 a titular) e oito remates certeiros no segundo
escalão desde o verão de 2018. Paralelamente, contribuiu para as caminhadas
até às meias-finais da Taça
de Portugal em 2019-20 e da Taça
da Liga em 2022-23.
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