sábado, 2 de novembro de 2013

Eredivisie | Ajax 0-1 Vitesse

telegraaf.nl
Esta noite, na Arena de Amesterdão, o Vitesse derrotou o Ajax por 1-0, na 12ª jornada da Eredivisie. Qazaishvili marcou o único golo do encontro.


Eis a constituição das equipas:


Ajax


Os tricampeões holandeses partilham atualmente a liderança do campeonato com o FC Twente e o AZ Alkmaar, tendo as três formações dezanove pontos ao cabo de onze jornadas.
Na Liga dos Campeões, estão em último num grupo que contém Barcelona, AC Milan e Celtic.
Moisander, Duarte, Bojan Krkic, Ligeon e De Sa estão lesionados.
                                                                                                                                                                   

Vitesse


O Vitesse entrou nesta jornada em 6º, mas apenas a um ponto do trio de líderes. Com a mesma pontuação está PSV, Zwolle e Groningen.
O clube de Arnhem apenas por uma vez venceu em Amesterdão na última década, e foi na época transata.
Janssen e Tighadouini estão lesionados, e Jonathan Reis castigado.
O português Júnior, assim como Christian Atsu (ex-FC Porto e Rio Ave), integram o plantel.


Cronómetro:

Ajax com um bloco muito alto.

Jogadores do Vitesse em constantes trocas posicionais, sobretudo na zona intermediária.

Equilíbrio foi a nota dominante nos primeiros 25 minutos.

25’ Havenaar viu Cilessen e Christian Poulsen, a dois tempos, impedir-lhe o golo.

Ajax muito estendido no terreno tanto em comprimento como em largura, um risco tremendo no momento da perda da bola.

As duas equipas pressionavam logo à entrada da área contrária, dificultando a construção do adversário.

30’ Christian Atsu atirou para fora.

41’ Serero desmarcou Fischer, mas o seu remate saiu ao lado.

41’ 51% Posse de bola para o Ajax/49% para o Vitesse.

Intervalo.

48’ Cillessen negou o golo a Renato Ibarra.

O conjunto orientado por Frank De Boer entrou com uma atitude mais objetiva na etapa complementar.

58’ Renato Ibarra voltou a testar a atenção de Cillessen.

59’ Na sequência de um cruzamento de Van Rhijn, De Jong chutou para fora.

62’ 56% Posse de bola para o Ajax/44% para o Vitesse.

62’ No seguimento de um livre cobrado para o interior da área do Vitesse, Kashia quase marcava na própria baliza.

Pouca velocidade de execução dos tricampeões holandeses, não conseguindo tirar partido do desposicionamento do Vitesse na altura da perda da bola.

67’ Leerdam atirou ao lado.

68’ Christian Poulsen foi substituído por Boilesen. Com esta alteração, Boilesen posicionou-se no lado esquerdo da defesa e Blind no meio-campo. O holandês, como médio, geralmente liberta-se mais que o dinamarquês.

71’ Van Aanholt progrediu da esquerda para o meio e rematou de pé direito. Passou perto do alvo.

73’ Qazaishvili entrou para o lugar de Havenaar.

76’ Klaassen rendeu Andersen.

78’ Fischer, de livre direto, obrigou Velthuizen a aplicar-se.

81’ Na sequência de um remate de Sigthórsson, Velthuizen respondeu com uma defesa a dois tempos.

83’ Peter Bosz trocou Christian Atsu por Kakuta.

83’ Saiu Fischer, entrou Schöne.

90’ Velthuizen, com uma grande defesa, impediu o 1-0 ao Ajax. Na sequência da jogada, Boilesen ofereceu a bola a Qazaishvili, que em zona frontal, à entrada da área, deu vantagem ao Vitesse.


90+2’ Hutchinson foi lançado para o lugar de Vejinovic.

90+3’ Schöne, de livre direto, acertou no poste.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Vitesse.


Análise:

O equilíbrio foi a nota dominante ao longo de todo o encontro, embora com muito ligeiro ascendente do Vitesse no primeiro tempo, e do Ajax no segundo.
Os tricampeões holandeses apresentaram-se com um bloco muito alto, com os seus dez jogadores de campo demasiado estendidos no terreno e uma circulação de bola demasiado paciente.
Peter Bosz leu bem o jogo e instruiu a sua para uma pressão alta, dificultando a primeira fase de construção do adversário, e também para objetividade nas transições, de forma a explorar o espaço intra e intersetorial do conjunto de Amesterdão. Ainda assim, sem conseguiu alvejar a baliza do inspirado Cillessen.
Na etapa complementar, uma atitude mais agressiva dos pupilos de Frank de Boer, com uma circulação mais rápida, permitiu que o esférico andasse mais perto da área adversária, no entanto, também sem conseguir desbloquear o nulo.
Quando já se pensava no empate e faziam-se as contas, Qazaishvili aproveitou um mau passe de Boilesen e em zona frontal inaugurou a vantagem para o Vitesse, naquele que foi também o único golo do jogo.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Ajax
Cillessen foi dos melhores em campo, muito atento e seguro;
Van Rhijn esteve contido nas subidas pelo flanco; Veltman (com capacidade para sair a jogar) e Denswil jogaram praticamente à entrada do meio-campo adversário; e Blind deu profundidade ao seu corredor, e passou para o meio-campo a meio do segundo tempo, procurando dar maior dinâmica à construção de jogo;
Christian Poulsen, de tremenda cultura táctica, equilibrou a equipa defensivamente, e foi quem geralmente iniciava os ataques; Serero não conseguiu colocar em campo a rotação de outros encontros, mas ainda assim, esteve a um nível satisfatório; e Siem De Jong, muito virtuoso, deu maior poder de fogo à manobra ofensiva quando executa com rapidez, o que nem sempre aconteceu;
Andersen procurava progredir em movimentos diagonais da esquerda para o meio, mas esteve essencialmente apagado; Fischer pareceu estar limitado ao jogar no lado direito; e Sigthórsson perdeu a maior parte dos lances que disputou;
Boilesen destacou-se pela negativa, oferecendo a bola a Qazaishvili no lance do 0-1; Klaassen refrescou a ala canhota do Ajax, sem grandes frutos; e Schöne ainda esteve perto de restabelecer a igualdade, mas o seu remate acertou no poste.
                                              

Quanto aos jogadores do Vitesse
Velthuizen esteve em evidência, exibindo reflexos apurados;
Leerdam esteve mais contido a subir no terreno que o seu colega do lado oposto; Van der Heijden e Kashia deram conta de Sigthórsson; e Van Aanholt envolveu-se bem no ataque;
Vejinovic, apesar da rotação entre posições no meio-campo da sua equipa, foi a unidade mais fixa, maioritariamente a mais recuada; Pröpper libertou-se por diversas vezes da sua posição para aparecer no último terço; e Lucas Piazón variou entre o meio-campo ofensivo e a ala esquerda;
Christian Atsu foi obrigado a trabalhar muito defensivamente, havendo situações em que foi praticamente um médio-defensivo; Renato Ibarra foi uma autêntica seta no corredor direito; e Havenaar é um ponta-de-lança de elevada estatura (194 cm);
Qazaishvili refrescou a frente de ataque e ainda foi a tempo de apontar o golo da vitória; Kakuta não se conseguiu evidenciar; e Hutchinson entrou apenas para queimar alguns segundos.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Eredivisie:

zerozero.pt



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