sábado, 17 de novembro de 2012

Ligue 1 | Paris SG 1-2 Rennes


Esta tarde, no Parc des Princes, o Rennes venceu o Paris SG por 2-1, num jogo a contar para a 13ª jornada da Ligue 1. Alessandrini e Féret marcaram para os visitantes, e Nenê para os parisienses.


Eis a constituição das equipas:

Paris SG



O PSG procura o seu terceiro título nacional, depois dos triunfos em 1985/86 e 1993/94.
Os parisienses apenas conseguiram uma vitória nas últimas cinco receções ao Rennes.
Os comandados por Carlo Ancelotti não venceram as suas últimas partidas da Ligue 1, mas ainda assim estão na liderança, com os mesmos pontos que o Marselha e com um de vantagem sobre o Lyon, duas equipas que têm menos um jogo disputado.
Zlatan Ibrahimovic (10 golos) é o melhor marcador do campeonato francês.
Sakho, Van der Wiel e Zlatan Ibrahimovic estão castigados, e Bodmer, Thiago Motta e Jallet lesionados.


Rennes



O Rennes está numa série de duas vitórias consecutivas.
O conjunto orientado por Frédéric Antonetti está em 9º lugar, mas em caso de vitória ficará a apenas um ponto do seu rival desta tarde.


Inicio de jogo equilibrado no Parc des Princes.

13’ Féret fez um passe que foi interceptado por Camara, no entanto, a bola sobrou para Alessandrini que com um grande remate inaugurou o marcador.

18’ Costil e o poste negaram o golo a Nenê.

21’ Pastore isolou Nenê que com grande classe, fez um chapéu perfeito ao guarda-redes do Rennes e repôs a igualdade.


25’ Costil derrubou Ménez quando este se isolava para a área dos visitantes, e foi expulso.

27’ N’Diaye entrou para a baliza do Rennes, tendo Erding sido o sacrificado.

34’ Féret, de livre directo, fez o 1-2.


Reduzido a dez homens, o Rennes distribuía-se em campo em 4x4x1, com Féret agora no flanco direito e Pitroipa no eixo do ataque.

39’ Ménez, lesionado, cedeu o seu lugar a Hoarau.

43’ Matuidi testou os reflexos de N’Diaye.

45+2’ O guardião dos visitantes respondeu com uma boa intervenção a um remate de Nenê.

Ao intervalo, Rabiot rendeu Chantôme nos parisienses, enquanto que na equipa adversária, Pajot entrou para o lugar de M’Vila.

50’ Makoun, na resposta a um livre lateral cobrado por Féret, cabeceou para defesa de Sirigu.

52’ Makoun viu o segundo cartão amarelo após falta sobre Nenê, e deixou o Rennes reduzido a nove unidades.

54’ Danzé substituiu Alessandrini.

56’ Nenê marcou um canto pela direita, e Alex saltou mais alto que toda a gente, mas o seu cabeceamento saiu para fora.

57’ Pastore obrigou N’Diaye a aplicar-se.

Praticamente agora só se jogava no meio-campo do Rennes.

60’ Hoarau cabeceou à trave, e na recarga Pastore acertou no poste.

63’ Carlo Ancelotti trocou Camara por Gameiro.

O PSG tardava em chegar ao golo, apesar das circunstâncias favorecerem claramente essa situação.

90’ N’Diaye negou o golo a Pastore.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Rennes, no terreno do principal candidato ao título.
Após um início de jogo equilibrado e com um ritmo elevado, os visitantes adiantaram-se no marcador através de um extraordinário remate de Alessandrini, só que a partir daí o Paris SG colocou o pé no acelerador, conseguiu empatar, ficou numa situação de superioridade numérica fruto da expulsão do guarda-redes adversário, e quando parecia que poderiam caminhar para uma vitória com alguma tranquilidade, eis que quem se coloca em vantagem é a formação orientada por Frédéric Antonetti.
No começo da segunda parte, Makoun foi expulso, o Rennes ficou reduzido a nove, e praticamente abdicou de atacar, deixando essa tarefa apenas a cabo de Pitroipa (fazendo lembrar a prestação de Drogba diante do Barcelona na semi-final da última edição da Liga dos Campeões), e assistiu-se a um jogo praticamente de sentido único até final, com o PSG a abdicar mesmo de ter uma defesa a quatro e lançando unidades de cariz ofensivo, no entanto, sem sucesso, já que contra tudo e todos, os visitantes seguraram a vitória.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Paris SG
Sirigu até nem foi obrigado a muito trabalho, mas sofreu dois golos, nos quais poucas responsabilidades teve;
Camara foi infeliz ao assistir Alessandrini na sequência daquele que teria sido um grande corte; Thiago Silva, ágil, esteve quase sempre bem posicionado; Alex mostrou-se forte no jogo aéreo; e Maxwell foi ofensivo e colocou-se do lado direito quando Ancelotti abdicou de ter um quarteto defensivo;
Matuidi esteve pouco concentrado por diversas vezes, e apareceu mais adiantado na segunda parte; Chantôme rendeu pouco; Pastore, com grande visão de jogo e capacidade de passe, fez a assistência para o 1-1; e Nenê, dotado de grande capacidade técnica, jogou com uma máscara de protecção facial, marcou um golo em que revelou muita classe;
Lavezzi (muito veloz) e Ménez (conseguiu “sacar” a expulsão a Costil, e saiu lesionado) apareceram sobretudo nos corredores laterais, longe até da zona central;
Hoarau foi uma presença física na área contrária, mas esteve perdulário; Rabiot tem alguma qualidade de passe, mas foi algo lento a decidir; e Gameiro deu ainda mais pendor ofensivo aos parisienses.

Quanto aos jogadores do Rennes
Costil viu o cartão vermelho directo a meio da primeira parte, por ter derrubado Ménez quando este caminha isolado para a sua baliza;
Théophile-Catherine precipitou-se por várias vezes, nomeadamente quando quis que a sua formação “respirasse”, já reduzida a nove; Boye lutou imenso; Kana-Biyik apareceu tarde demais para acompanhar Nenê, no 1-1; e Mavinga sentiu dificuldades para lidar com a velocidade de Lavezzi;
M’Vila esteve discreto; Makoun viu o segundo cartão amarelo no início da segunda parte e deixou equipa apenas com nove unidades em campo; e Féret evidenciou a sua qualidade de passe, marcou de livre directo e posicionou-se no flanco direito depois da saída de Erding;
Pitroipa foi rápido e agressivo, mudou-se para o eixo do ataque após a expulsão de Costil e lutou sozinho na frente durante quase todo o segundo tempo em situações de clara desvantagem numérica; Alessandrini, desequilibrador, inaugurou o marcador com um remate muito forte e colocado; e Erding foi o sacrificado, de forma algo ingrata, quando a equipa ficou reduzida a dez, ainda antes dos 30’;
N’Diaye fez várias defesas de elevado grau de dificuldade; e Pajot e Danzé reforçaram o meio-campo defensivo.

Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Ligue 1:

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