Esta tarde, no Parc des
Princes, o Rennes venceu o Paris SG por 2-1, num jogo a contar para a 13ª
jornada da Ligue 1. Alessandrini e Féret marcaram para os visitantes, e Nenê
para os parisienses.
Eis a constituição das
equipas:
Paris SG
O PSG procura o
seu terceiro título nacional, depois dos triunfos em 1985/86 e 1993/94.
Os parisienses
apenas conseguiram uma vitória nas últimas cinco receções ao Rennes.
Os comandados
por Carlo Ancelotti não venceram as suas últimas partidas da Ligue 1, mas ainda
assim estão na liderança, com os mesmos pontos que o Marselha e com um de
vantagem sobre o Lyon, duas equipas que têm menos um jogo disputado.
Zlatan
Ibrahimovic (10 golos) é o melhor marcador do campeonato francês.
Sakho, Van der
Wiel e Zlatan Ibrahimovic estão castigados, e Bodmer, Thiago Motta e Jallet
lesionados.
Rennes
O Rennes está numa série de duas vitórias consecutivas.
O conjunto orientado por Frédéric Antonetti está em 9º
lugar, mas em caso de vitória ficará a apenas um ponto do seu rival desta
tarde.
Inicio de jogo equilibrado no Parc des Princes.
Reduzido a dez homens, o Rennes distribuía-se em campo em
4x4x1, com Féret agora no flanco direito e Pitroipa no eixo do ataque.
45+2’
O guardião dos visitantes respondeu com uma boa intervenção a um remate de
Nenê.
Ao intervalo, Rabiot rendeu Chantôme nos parisienses,
enquanto que na equipa adversária, Pajot entrou para o lugar de M’Vila.
Praticamente agora só se jogava no meio-campo do Rennes.
O PSG tardava em chegar ao golo, apesar das circunstâncias
favorecerem claramente essa situação.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do
Rennes, no terreno do principal candidato ao título.
Após um início de jogo equilibrado e com um ritmo elevado,
os visitantes adiantaram-se no marcador através de um extraordinário remate de
Alessandrini, só que a partir daí o Paris SG colocou o pé no acelerador,
conseguiu empatar, ficou numa situação de superioridade numérica fruto da
expulsão do guarda-redes adversário, e quando parecia que poderiam caminhar para
uma vitória com alguma tranquilidade, eis que quem se coloca em vantagem é a
formação orientada por Frédéric Antonetti.
No começo da segunda parte, Makoun foi expulso, o Rennes
ficou reduzido a nove, e praticamente abdicou de atacar, deixando essa tarefa
apenas a cabo de Pitroipa (fazendo lembrar a prestação de Drogba diante do
Barcelona na semi-final da última edição da Liga dos Campeões), e assistiu-se a
um jogo praticamente de sentido único até final, com o PSG a abdicar mesmo de
ter uma defesa a quatro e lançando unidades de cariz ofensivo, no entanto, sem
sucesso, já que contra tudo e todos, os visitantes seguraram a vitória.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Paris SG…
Sirigu até nem foi obrigado a muito trabalho, mas sofreu dois golos, nos
quais poucas responsabilidades teve;
Camara foi infeliz ao assistir Alessandrini na sequência daquele que
teria sido um grande corte; Thiago Silva, ágil, esteve quase sempre bem
posicionado; Alex mostrou-se forte no jogo aéreo; e Maxwell foi
ofensivo e colocou-se do lado direito quando Ancelotti abdicou de ter um
quarteto defensivo;
Matuidi esteve pouco concentrado por diversas vezes, e apareceu mais
adiantado na segunda parte; Chantôme rendeu pouco; Pastore, com
grande visão de jogo e capacidade de passe, fez a assistência para o 1-1; e Nenê,
dotado de grande capacidade técnica, jogou com uma máscara de protecção facial,
marcou um golo em que revelou muita classe;
Lavezzi (muito veloz) e Ménez (conseguiu “sacar” a expulsão a
Costil, e saiu lesionado) apareceram sobretudo nos corredores laterais, longe
até da zona central;
Hoarau foi uma presença física na área contrária, mas esteve perdulário;
Rabiot tem alguma qualidade de passe, mas foi algo lento a decidir; e Gameiro
deu ainda mais pendor ofensivo aos parisienses.
Quanto aos jogadores do Rennes…
Costil viu o cartão vermelho directo a meio da primeira parte, por ter
derrubado Ménez quando este caminha isolado para a sua baliza;
Théophile-Catherine precipitou-se por várias vezes, nomeadamente quando quis
que a sua formação “respirasse”, já reduzida a nove; Boye lutou imenso; Kana-Biyik
apareceu tarde demais para acompanhar Nenê, no 1-1; e Mavinga sentiu
dificuldades para lidar com a velocidade de Lavezzi;
M’Vila esteve discreto; Makoun viu o segundo cartão amarelo no
início da segunda parte e deixou equipa apenas com nove unidades em campo; e Féret
evidenciou a sua qualidade de passe, marcou de livre directo e posicionou-se no
flanco direito depois da saída de Erding;
Pitroipa foi rápido e agressivo, mudou-se para o eixo do ataque após a
expulsão de Costil e lutou sozinho na frente durante quase todo o segundo tempo
em situações de clara desvantagem numérica; Alessandrini, desequilibrador,
inaugurou o marcador com um remate muito forte e colocado; e Erding foi
o sacrificado, de forma algo ingrata, quando a equipa ficou reduzida a dez,
ainda antes dos 30’ ;
N’Diaye fez várias defesas de elevado grau de dificuldade; e Pajot
e Danzé reforçaram o meio-campo defensivo.
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