sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre Real Madrid e Valladolid

 
Na altura, os blancos eram os campeões em título, mas não estavam a protagonizaram um arranque de época particularmente fulgurante. À entrada para esta partida da 15.ª jornada, a 8 de dezembro de 2012, a formação da capital espanhola era 3.ª classificada, a onze pontos (!) do líder Barcelona (de Tito Vilanova) e a cinco do Atlético Madrid de Diego Simeone, que pela primeira vez começava uma temporada no comando técnico dos colchoneros.
 
Já o recém-promovido Valladolid, orientado pelo sérvio Miroslav Djukić e com o português Sereno e o angolano Manucho no plantel, estava a fazer um campeonato tranquilo. Ao cabo das primeiras jornadas ocupava o 7.º lugar, com 21 pontos, uma pontuação muito interessante para quem tinha como objetivo a permanência.
 
 
Cinco minutos depois, o central Marc Valiente, do Valladolid, escorregou em zona proibida, e deixou que Callejón recuperasse o esférico e assistisse Benzema, que assim empatou a partida.
 
No entanto, aos 22’ Manucho bisou, ao ganhar nas alturas a Sergio Ramos e cabecear para o fundo das redes, na resposta a um canto executado a partir da esquerda pelo alemão Patrick Ebert.
 
Porém, à beira do intervalo Mesut Ozil combinou bem com Benzema e repôs a igualdade (45’).
 
Ao intervalo, o Real Madrid – que não contava com os lesionados Fábio Coentrão, Marcelo, Higuaín e Albiol – trocou com Nacho por Ángel Di María, com José María Callejón a passar da ala direita do ataque para o lado esquerdo da defesa.
 
Os blancos ganharam capacidade ofensiva e reforçaram-na quando Mourinho trocou Álvaro Arbeloa por Luka Modric, mas o golo da vitória chegou através da execução de um livre direto, cobrado por Mesut Ozil (72’).
 
A grande novidade desde encontro foi Cristiano Ronaldo ter ficado em branco.
 
Numa crónica redigida para este blogue, realcei a “equipa muito aguerrida e motivada” do Valladolid, “com vontade de fazer a vida cara os campeões espanhóis”, mas também a “qualidade individual” dos jogadores blancos que fez a diferença na segunda parte.
 
Individualmente, destaquei a “noite de sonho” de Manucho, a “capacidade de passe e criatividade” que Luka Modric deu ao meio-campo do Real Madrid e descrição de Cristiano Ronaldo: “apareceu sobretudo em remates a média/longa distância”.





 





 

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