I Distrital da AF Beja de 2021-22 arranca a 3 de outubro |
Mais e menos pontos, golos
marcados, golos sofridos, vitórias, derrotas e empates. Desde 1998-99, vários
clubes entraram para a história da I Divisão Distrital da Associação
de Futebol de Beja pelos melhores e pelos piores motivos. Excluindo as
temporadas marcadas pela pandemia de covid-19, houve um campeão invicto, mas
nenhuma equipa concluiu o campeonato sem qualquer vitória. Dá para tudo, até
para uma equipa sem motivos para se orgulhar de um registo de três
dígitos.
Os recordes positivos são monopolizados pelo Mineiro
Aljustrelense. Só em 2013-14, sob a orientação de Vítor Rodrigues, os tricolores
estabeleceram os máximos de pontos (72), vitórias (24) e golos marcados (89) e
os mínimos de golos sofridos (nove). Tudo isto em 26 jornadas.
E o que o emblema
de Aljustrel não alcançou nessa temporada, haveria de conseguir em 2018-19
com João
Candeias no comando técnico: terminar
o campeonato sem derrotas. Foram a única equipa a consegui-lo desde 1998-99
– exceção feita aos dois campeonatos concluídos abruptamente por força da
pandemia de covid-19.
Um pouco mais democrática é a
distribuição dos recordes negativos. Ao
São Domingos (de Mértola) de 1998-99 ainda pertencem as marcas de menos pontos
(três), mais derrotas (25) e mais golos sofridos (130!).
A formação da Mina de São Domingos divide ainda os mínimos de vitórias
(uma) com o Desp.
Beja e o São Marcos de 2015-16 e o Despertar de 2017-18, e de golos marcados (14) com o São Marcos
de 2014-15 e 2015-16 e o Desp.
Beja de 2015-16.
Contudo, falar de I Distrital da AF
Beja sem falar do Piense é quase
impossível, pois o clube de Pias, concelho de Serpa, é o que soma mais anos
consecutivos no campeonato: vai para a
23.ª participação seguida em 2021-22.
Posto isto, dou por terminado
este artigo, porque não quero empatar ninguém. Não sou como o Entradense e o Aldenovense de 2005-06 nem como o São
Marcos de 2009-10, que amealharam 11 igualdades, o que também é recorde.
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