Olhanense e Sporting não foram além de um empate sem golos no Estádio José Arcanjo, numa partida a contar para a Liga ZON Sagres.
Eis a constituição das equipas:
Olhanense
O Olhanense está a fazer um campeonato bastante razoável e agora o treinador é Sérgio Conceição, que se estreou com uma derrota nos Barreiros mas que na semana transacta venceu no Estádio José Arcanjo, e hoje tentará repetir a façanha.
Luís Filipe, Nuno Piloto e Vítor Vinha estão ausentes devido a lesão e Salvador Agra faz o último jogo pelos algarvios antes de rumar ao Bétis de Sevilha.
Sporting
Este é o primeiro jogo dos leões após o “Caso Bojinov” e Domingos Paciência prometeu uma abordagem agressiva para ultrapassar esta crise de resultados.
O castigo interno do búlgaro proporcionou a reentrada de Diego Rubio nos convocados, e já o castigo de Elias por acumulação de amarelos tem como consequência a titularidade de Matías Fernández.
Desde que o Olhanense voltou ao primeiro escalão em 2009, em cinco jogos o Sporting só por uma vez conseguiu vencer.
Polga recuperou a titularidade a Rodríguez, Schaars lesionou-se no aquecimento e Renato Neto entrou no onze, e mais à frente no terreno há a estreia de um novo tridente ofensivo sem um ponta-de-lança de raiz: Diego Capel – Jeffren – Carrillo.
Os verde e brancos entraram com vontade de dar a volta à crise, e mostravam alguma dinâmica no ataque, sendo que a primeira situação de golo aconteceu aos 12’ quando um livre de Matías foi directo à malha lateral.
No minuto seguinte, na sequência de uma falta cobrada por Rui Duarte, foi Cauê a aparecer ao primeiro poste e cabecear para fora.
Na resposta, após bom lance individual Carrillo quase marcava mas um corte precioso de Fernando Alexandre impediu que a bola se dirigisse para a baliza dos algarvios.
Perto da meia hora, Rui Duarte a partir da direita descobre Cauê à entrada da área mas este remata ao lado.
Aos 36’, Salvador Agra aparece sobre a direita, consegue o drible sobre Insúa e rematou de pé esquerdo perto do poste.
Sete minutos depois, Ismaily de livre directo obriga Rui Patrício a defesa apertada para canto.
Logo no início da segunda parte, após um cruzamento de Diego Capel pela direita, o cabeceamento de Polga é travado por Fabiano.
A vinte minutos do fim, Wilson Eduardo no coração da área remata forte mas Patrício consegue impedir o golo.
Instantes depois, o dono da baliza da selecção portuguesa volta a negar o golo ao internacional sub-21 e na sequência do lance volta a fazer uma defesa fantástica a cabeceamento de Yontcha.
Já nos descontos, um mau atraso de João Pereira de cabeça isola Yontcha mas este atrapalha-se com a presença de Rui Patrício e remata ao lado.
O jogo acabou sem qualquer golo e o Sporting continua sem vencer (nem convencer) em 2012, tendo mais uma exibição muito pálida, embora se notasse o inconformismo dos jogadores.
O Olhanense olhou o adversário nos olhos, não utilizou “autocarros” nem apostou maioritariamente no contra-ataque, mas sobretudo em ataque organizado e uso de bolas paradas.
Analisando os jogadores, nos algarvios Fabiano teve pouco trabalho, apenas uma defesa a cabeceamento de Polga aos 50’ e alguma saídas, umas mais felizes que outras.
A defesa esteve sólida, no meio-campo dificultaram a tarefa já árdua dos centro-campistas pouco técnicos (à excepção de Matías) do Sporting, foi visível Cauê aparecer em zonas de finalização, Rui Duarte foi o dono das bolas paradas e autor de passes muito bem conseguidos para a zona de finalização, Salvador Agra esteve bastante inconformado, Wilson Eduardo viu golos seus serem negados por Rui Patrício e Yontcha para além de ser constantemente apanhando em fora-de-jogo falhou na concretização.
Quanto ao Sporting, Rui Patrício fez uma exibição enorme e foi o homem do jogo.
João Pereira falhou um atraso que poderia ter tido como consequência a derrota da equipa, Polga e Onyewu não podem ser criticados mas não se pode dizer que tenham feito grandes exibições e Insúa sentiu a falta de Schaars para tabelar e subir pelo flanco.
Carriço esforçou-se mas é muito limitado, sobretudo para jogar num posto no terreno em que está constantemente rodeado de outros jogadores, Renato Neto jogou como médio interior e não convenceu e Matías tentou dar alguma dinâmica mas insuficiente.
Carrillo teve uns bons rasgos no início do jogo mas apagou-se, Diego Capel foi sempre inconformado e esforçado e Jeffrén foi um peixe fora de água como avançado-centro e não conseguiu colocar o seu futebol em prática.
Quanto aos que entraram na segunda parte, André Martins tentou dinamizar mas sem a mesma alegria de quando apareceu na equipa há cerca de mês e meio atrás, Rubio pouco acrescentou e a entrada de André Santos para a saída de Matías até retirou algo à formação leonina.
Com este empate, fica assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres:
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