quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jogo de Preparação | Portugal 5-0 Luxemburgo



Portugal derrotou hoje o Luxemburgo por 6-0, num jogo de preparação para o embate com o Chipre em Setembro.

Se a intenção era preparar a selecção para o jogo com o Chipre, penso que escolheram um mau adversário, porque o a liga cipriota já é uma liga com alguma competitividade, que já tem levado clubes à Liga dos Campeões, e mesmo o a selecção tem alguns jogadores e a jogar nos principais clubes gregos ao invés do Luxemburgo que é uma selecção que fica em último em todas as qualificações, que é facilmente goleada, que tem um campeonato sem qualquer expressão e que na Europa não significa nada.

E se a ideia é jogar com uma selecção que jogue fechada, com a linha mais baixa recuada, a verdade é que não acredito que o Chipre jogue assim depois de ter empatado 4-4 em Guimarães o ano passado, e penso que vão tentar bater o pé a Portugal no seu reduto.

Portugal começou a jogar com Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão; André Santos, Ruben Micael e João Moutinho; Danny, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga.

Apesar da fraca qualidade dos luxemburgueses, estes tentaram dar luta, até porque alguns jogadores portugueses estavam demasiado confiantes e por vezes as coisas não estavam a sair-lhes bem, como foi o caso de Danny, que na minha opinião, fez um jogo péssimo.

O que é certo é que Portugal chegou à vantagem aos 25 minutos por Hélder Postiga, numa jogada confusa, primeiro como uma queda de Coentrão que parecia estar na luta pelo lance, e depois com uma falta sobre Cristiano Ronaldo na grande área, e chegou-se a pensar que o golo tinha sido anulado para haver a marcação de uma grande penalidade, algo que por motivos lógicos, não veio a acontecer.

Portugal com maior ou menor dificuldade foi controlando o jogo, fazendo uso da sua superioridade técnica e física, e chegou ao 2-0 através de um livre directo por Cristiano Ronaldo no final da primeira parte.

Na segunda parte, foram entrando vários jogadores, como Sílvio, Ricardo Carvalho, Varela, Hugo Almeida, Raul Meireles e Nani, mas nem por isso Portugal baixou os braços, antes pelo contrário, e chegou ao 3-0 num dos primeiros lances do segundo tempo, com um cruzamento de João Pereira a ser concluído com um golo quase inédito de cabeça de Fábio Coentrão.

Com tranquilidade, fase típica do seleccionador português, Portugal foi ampliando a vantagem, fazendo algumas jogadas de grande qualidade, uma que viu uma trivela de Coentrão acertar na trave e outras em que a velocidade de Nani e a dinâmica dos jogadores mais ofensivos de Portugal vieram à baila.

O 4-0 e o 5-0 foram grandes golos de Hugo Almeida, sobretudo o primeiro com um grande pontapé a longa distância, após amortecimento de cabeça de Silvestre Varela.

O segundo foi um toque de Karaté após cruzamento de Nani, num golo fácil do avançado do Besiktas, associado ao Benfica neste defeso.


Bem, em relação a notas sobre este jogo, destaco positivamente Rui Patrício e Ruben Micael, que mostraram que podem jogar como titulares na selecção, apesar das poucas internacionalizações.
Destaco ainda Varela que mostra ser uma boa alternativa a Nani, de João Pereira que parece ter agarrado um lugar na direita, e dos dois pontas-de-lança que mostraram eficácia.

Negativamente, a exibição de Danny que na minha opinião tem de ser a última opção (de entre os convocados de hoje) para aquela posição, porque Varela, Nani e Ronaldo estão bem à frente, sempre que os dois últimos ocupam a “pole position”.

Sobre a não utilização de Nuno Gomes, e então? Os dois pontas-de-lança marcaram, um deles até bisou, a equipa conseguiu uma mão cheia de golos e não mostrou falta de alguém com as características de Nuno Gomes, que até é um avançado que rende mais quando tem alguém directamente a apoiá-lo.
Sobre o Quim e o Castro, foram chamados para ambientarem-se ao clima da selecção, para uma possível chamada, mas com seis substituições para se poder fazer e com Patrício, André Santos e Ruben Micael a precisarem de minutos pela equipa das quinas, percebeu-se as suas não utilizações.

Venha daí o complicadíssimo jogo com o Chipre!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (4/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a quarta e ultima parte da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta quarta parte continua-se a falar sobre o Centro de Treinos da APW, do Wrestling Portugal, comparação entre APW e WP, entre outros temas, é a não perder....

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (3/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a segunda de quatro partes da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta terceira parte continua-se a falar sobre o seu percurso na modalidade, a origem da sua "gimmick", a origem da máscara dele, a APW/WSW e alguns dos seus sonhos nesta indústria, o afastamento de Axel, entre outros, é a não perder....

sábado, 30 de julho de 2011

Pré-Época | Sporting 0-3 Valência



Esta noite o Sporting Versão 2011/2012 apresentou-se aos seus sócios, e pela primeira vez, desiludiu e perdeu por 3-0 com o Valência perante quase 49.000 adeptos, uma das maiores enchentes que o novo Estádio de Alvalade já viu.

Os leões começaram mal, não conseguindo assumir o controlo do jogo, não conseguindo criar jogadas de perigo, e fruto de jogar com uma linha defensiva muito avançada e da velocidade dos homens da frente do Valência, acabaram por primeiro apanhar um susto com uma bola enviada ao poste e depois sofrendo mesmo um golo, isto à passagem dos cinco minutos de jogo.

O Sporting foi reagindo, lentamente, embora apresentando fragilidades defensivas, e criaram duas oportunidades de chegar ao empate, primeiro por um remate de Postiga de fora da área para grande defesa do guarda-redes espanhol Diego Alves, e depois por uma iniciativa de Diego Rubio, que apanhou-se isolado perante o guardião contrário e acabou por atirar ao poste.

Até ao intervalo, dois golos do Valência decidiram qual era a equipa que iria sair do jogo como vencedor.

No descanso, o Sporting (que na primeira parte tinha apresentado Rui Patrício; João Pereira, Daniel Carriço, Onyewu e Evaldo; Rinaudo, Schaars, Izmailov e Yannick Djaló; Diego Rubio e Hélder Postiga) fez entrar ao longo do segundo tempo praticamente uma equipa nova: Marcelo Boeck, Bruno Pereirinha, Rodriguez, Polga, André Santos, André Martins, Diego Capel, Carrillo, Luis Aguiar e Wolfswinkel.

Na segunda parte, o Sporting mostrou mais energia, melhorando com as alterações, tanto defensiva como ofensivamente, onde destaco os bons pormenores de Diego Capel, Carrillo e André Martins, no entanto, nada de especial, apenas pormenores, não havendo grandes ocasiões de golo.

O que há a reter é que o Sporting entrou com a estratégia errada para o tipo de adversário porque certamente em 80% dos jogos que irá fazer durante a temporada, a equipa leonina terá que jogar com esta estratégia, porque é a melhor equipa, a favorita, porque tem de pressionar, porque tem mais argumentos que o adversário, porque é a que tem de ir em busca de um melhor resultado e a intenção de Domingos foi que se começasse a assimilar esses princípios de jogo, olhando para um Valência como se estivesse a olhar para um Feirense ou Rio Ave.
Porque se este jogo fosse para a Liga Europa por exemplo, penso que seria lógico que aí a linha defensiva teria de estar mais recuada, e que se calhar em vez de um defesa-central como Onyewu mais alto mas menos móvel, jogaria um Rodriguez, que apresenta maior velocidade e que poderia acompanhar melhor os velozes dianteiros do Valência, e isso faz-me dormir de certa forma algo descansado, porque percebi a intenção. No entanto, é preocupante sofrer-se dois golos na sequência de lançamentos laterais.

É igualmente preocupante a escassez de ocasiões criadas, e ainda que se possa dizer que os criativos Capel e Carrillo tiveram poucos minutos de jogo, que Izmailov e Luis Aguiar estão com alguma falta de ritmo devido a lesões recentes e Matías Fernandez ainda não chegou, a verdade é que ofensivamente a equipa desiludiu.
Os três avançados mostraram muito pouco e duvido que qualquer um deles marque mais de 10 golos no campeonato, no entanto, a único aspecto que me traz algum entusiasmo é a diversidade de estilos dos pontas-de-lança, porque se pouco ou nada vi de bom de Wolfswinkel, é igualmente verdade que ainda não vi o Sporting a jogar num estilo de jogo mais directo.

Ficou igualmente provado também que em jogos contra equipas de valor como o Valência, Rinaudo não pode ser o único trinco e que deverá ter o apoio de André Santos, tanto para recuperar bolas, como na primeira fase de construção.

De resto, Pereirinha a mim não me diz nada, Yannick Djaló não pode ser titular numa equipa como o Sporting e Evaldo é no máximo um bom suplente, espero ver coisas bastante boas de Bojinov e Turan, que ainda não vi jogar de leão ao peito.

domingo, 24 de julho de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (2/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a segunda de quatro partes da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta segunda parte continua-se a falar sobre o seu percurso na modalidade e alguns dos segredos desta indústria, é a não perder....

Pré-Época | Sporting 2-1 Juventus



Na última madrugada o Sporting fez mais um jogo de preparação para a nova época, desta vez frente a um colosso italiano, que no entanto já viveu melhores dias, a Juventus.

O Sporting entrou no jogo com o seguinte onze: Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Daniel Carriço e Evaldo; Rinaudo e Schaars; Yannick Djaló e Bruno Pereirinha; Hélder Postiga e Wolfswinkel.

A primeira parte não foi desequilibrada nem nada que se parecesse, foi calma, ao ritmo habitual de pré-época, no entanto, os leões tiveram sempre o ascendente, apresentado elevada posse de bola, com valores na ordem dos 65%, e conseguindo marcar dois golos, por intermédio de Yannick Djaló.

O primeiro surgiu através de um pontapé de canto aos 13 minutos (uma bola parada que nos últimos anos o Sporting teve sempre grande dificuldade em transformar em golo), com Onyewu a subir ao primeiro andar e a cabecear a bola para Djaló que encostou para dentro da baliza.

Depois, Schaars, certamente inspirado por João Moutinho, quase que marcava de canto directo, mas a bola acertou no poste.

O segundo golo surgiu de um remate de Yannick Djaló de fora da área, uma bomba de pé esquerdo, indefensável para Buffon, à passagem dos 36 minutos.

De resto, pouco a assinalar em termos de oportunidades, tanto para um lado como para outro.

Na segunda parte, o Sporting só mudou inicialmente o guarda-redes, mas acabou por fazer bastantes alterações, com as entradas de Ilori, Polga, João Gonçalves, André Santos, André Martins, Rubio e Bojinov, no entanto, na segunda metade não criou grandes oportunidades e foi apenas gerindo a vantagem, vantagem essa que foi encurtada por Del Piero, num belo chapéu a Marcelo, deixando o resultado final em 2-1 para os leões.

Devo dizer que gostei bastante das exibições de Onyewu e Rinaudo, que vêem acrescentar algo à equipa, Schaars é bom mas não se nota muito de mais, Wolfswinkel é muito posicional e não teve oportunidades, Marcelo esteve seguro e não tive tempo para avaliar quem entrou na segunda parte.

O árbitro do jogo era péssimo, e nem nos Distritais vejo algo tão mau.

O próximo jogo do Sporting é dia 30, em Alvalade, diante do Valência, num encontro que vai servir de apresentação aos sócios.

domingo, 17 de julho de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (1/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a primeira de quatro partes da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta primeira parte fala-se sobre a sua paixão sobre esta indústria e um pouco sobre o seu percurso na mesma....

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Torneio do Guadiana | Benfica 3-1 Paris SG



No regresso a Portugal, o Benfica regressou também às vitórias, vencendo os franceses do Paris SG por 3-1.

O Benfica repetiu praticamente os mesmos onze que tinha sido derrotado pelo Dijon, fazendo apenas entrar Bruno César e sair Saviola, com Gaitán a fazer a posição de segundo avançado e o ex-Corinthians actuando no lado esquerdo do meio-campo encarnado.

O Benfica começou bem, com gás, e depois de várias oportunidades conseguiu chegar-se à frente no marcador por Óscar Cardozo logo aos 10 minutos, assistido por um passe de Pablo Aimar com um ressalto pelo meio.

No entanto, quatro minutos depois o Paris SG empatou o jogo, num belo golo apontado pelo melhor dos parisienses no primeiro tempo, Nenê, um brasileiro de 28 anos com muita qualidade, que “chapelou” Artur Moraes.

A partir daí, o PSG teve cerca de 20 minutos no controlo do jogo, até quase ao final da primeira parte, quando o Benfica voltou à carga, especialmente num livre marcado por Cardozo no qual Douchez respondeu com uma grande defesa.

No segundo tempo o PSG trocou toda a equipa enquanto o Benfica alterou apenas o meio-campo e o ataque, com as entradas de Nuno Coelho, Urreta, Jara, Nolito, Saviola e o estreante Witsel.

Os franceses, comandados pela sua grande contratação, Kévin Gameiro (contratado por 11 milhões de euros ao Lorient), até conseguiram chegar primeiro à baliza encarnada, no entanto, Artur respondeu com um par de duas defesas consecutivas.

A partir daí, praticamente, só deu Benfica, comandados por Nolito, um jogador à Barcelona, com excelente qualidade técnica, mas sobretudo um jogador de equipa, com boa e frequente qualidade de passe, contribuindo para os dois golos que vieram a dar a vitória à equipa portuguesa, o primeiro por Jara e o 3-1 por Javier Saviola.

Até ao final, apenas um cabeceamento de Javi Garcia e um lance acrobático de Gameiro foram os lances dignos de registo.


Quanto a pontos fortes neste jogo, destaco a melhoria defensiva do Benfica, a qualidade técnica de Witsel apesar da falta de entrosamento, o bom trabalho de Matic, Artur Moraes a não mostrar a insegurança que muitos sentem quando vestem aquela camisola, a qualidade de Nolito, o regresso aos golos de Saviola e ainda Urreta que está a demonstrar “ganas” para ganhar um lugar na equipa.

Pela negativa, André Almeida que me parece ser o patinho feio daquela defesa, demonstrando nervosismo e não ser acertado tecnicamente, a desinspiração de Saviola até ao golo, o excesso de confiança revelado por Nolito na parte final do jogo e a pouca envolvência ofensiva dos laterais no jogo do Benfica, algo que era típico dos encarnados nos últimos anos, com Maxi Pereira e sobretudo Fábio Coentrão.

O próximo jogo das águias é já no Domingo, frente ao Anderlecht, também para o Torneio Guadiana.
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