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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Síntese | Jogos da última semana



Durante a última semana, estive ausente no que concerne às minhas análises a jogos de futebol devido a motivos de saúde. É verdade, por vezes até os críticos vão para o estaleiro! Neste post irei falar de uma forma sucinta de alguns jogos que vi no decorrer da última semana.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Taça de Portugal | Sporting 2-2 Nacional



Sporting e Nacional empataram (2-2) esta noite no Estádio de Alvalade, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Elias e Schaars marcaram para os leões, Rondón e Candeias para os insulares.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Taça de Portugal | Sporting 3-0 Marítimo



O Sporting venceu ontem à noite o Marítimo por 3-0, no Estádio José Alvalade, apurando-se desta forma para as meias-finais da Taça de Portugal. Os golos foram marcados por Carrillo, Wolfswinkel (g.p.) e Insúa.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Taça de Portugal | Sporting 2-0 Belenenses



O Sporting venceu esta noite o Belenenses por 2-0, com golos de Wolfswinkel e Schaars, carimbando a passagem aos Quartos-de-final da Taça de Portugal.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Taça de Portugal | Marítimo 2-1 Benfica



O Marítimo venceu esta noite o Benfica por 2-1, no Estádio dos Barreiros, garantido assim a qualificação para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

domingo, 20 de novembro de 2011

Taça de Portugal | Sporting 2-0 Sp. Braga



O Sporting qualificou-se para a próxima eliminatória da Taça Portugal após bater esta noite o Sp. Braga por 2-0 em Alvalade, com golos de Diego Capel e Insúa.


Eis a constituição das equipas:

Sporting



O Sporting mostra todo o seu respeito pelo valor do adversário e não mexe muito naquele que costuma ser a sua equipa habitual. A única novidade acaba por ser a titularidade de André Santos, relegando Pereirinha para o banco de suplentes. Com toda a normalidade, Polga, Onyewu e Insúa recuperaram de lesões e regressam ao onze.
Os leões voltam a iniciar uma partida sem um extremo de raiz no lado direito, situação à qual tenho vindo a ser um crítico pois a equipa geralmente “coxeia”, ataca sobretudo pelo flanco esquerdo, não joga a toda a largura, torna-se previsível e Diego Capel desgasta-se mais facilmente.


Sporting de Braga



Esta época ainda só vi um jogo completo do Braga, e foi ao vivo, no Bonfim, numa partida em que os minhotos venceram o Vitória de Setúbal por 1-0. Pareceu-me ser uma formação que está uns furos abaixo da temporada transacta, mas que no entanto continua muito forte.
Para Leonardo Jardim, a lista de jogadores impedidos de jogar é extensa, há oito lesionados e sem laterais-direitos de raiz, a solução encontrada pelo técnico madeirense foi adaptar o médio Leandro Salino a essa posição.
Na baliza, estará Berni (guarda-redes da Taça), em detrimento do habitual titular Quim.


O Braga começou melhor no jogo, com transições rápidas a tentar criar perigo, e logo aos 8’ Lima teve uma grande arrancada, entrou na grande área mas rematou ao lado.

No entanto, os minhotos abriram-se um pouco na sua zona defensiva, e num contra-ataque conduzido em velocidade por Matías, o chileno colocou no flanco direito em Wolfswinkel, que cruzou para a área onde Capel recebeu a bola, tirou Berni do caminho e com a baliza aberta fez o 1-0 à passagem do primeiro quarto de hora.

Nos minutos que se seguiram o Sporting pela primeira vez estava por cima da partida, e após um livre marcado do lado esquerdo por Matías, o guarda-redes italiano dos bracarenses defendeu para a frente onde Insúa de forma involuntária acabou por marcar com o peito. Golpe rude para a formação de Leonardo Jardim.

Nesta altura o Braga reagiu e tentou a todo o custo reduzir o mais cedo possível, e até esteve perto de marcar, mas viu negadas as suas oportunidades sobretudo por Rui Patrício.
Primeiro por um livre de Hugo Viana aos 24’, depois através de um cruzamento na esquerda e posteriores tentativas de recarga após o desvio do guarda-redes português e finalmente, mais perto do intervalo, por um cabeceamento de Djamal.

O Sporting chegava então ao interregno com uma vantagem de dois golos, algo exagerada nesta altura, na minha opinião, até porque a formação leonina pouco mais produziu ofensivamente do que os lances em que marcou. Mas já se sabe, a eficácia também conta.


O segundo tempo começou logo com uma contrariedade para os arsenalistas, Elderson foi expulso após derrubar Elias ainda fora da grande área quando este se isolava, e acabou por ser o que o Sporting também precisava para controlar esta partida, o que com ou sem bola, foi acontecendo, ainda que com algumas oscilações.

A melhor oportunidade para o Sp. Braga igualar foi aos 68’, por Paulo César (acabado de entrar), a cabecear à trave após cruzamento na direita por Leandro Salino.

Nesta fase do jogo, e já a pensar no “derby” do próximo sábado, Domingos Paciência tinha retirado Matías (que trabalhou condicionado ao longo da semana) e André Santos (foi-lhe mostrado o cartão amarelo) e colocou em campo Carrillo e Carriço, e mais tarde ainda trocou o queixoso e amarelado Insúa por Evaldo.

O Sporting também teve oportunidades para ampliar o marcador, primeiro por João Pereira, aos 73’, de trivela ao lado, e aos 86’, Carrillo num remate espectacular atirou ao ferro, mas o resultado ficou mesmo em 2-0, uma vitória justa dos leões.

Com esta vitória, a equipa de Alvalade segue para a próxima eliminatória onde já não entram FC Porto, Sp. Braga e Vitória de Guimarães, entre outros.


Fazendo uma análise às equipas, terei de começar pela de arbitragem. Não gosto de comentar as decisões dos juízes da partida, penso que a velocidade do jogo e a ilusão de óptica influenciam algumas decisões, mas quanto aos critérios, não há desculpas, e esta noite Jorge Sousa apitou demasiado, mostrou muitos cartões e estragou um pouco um jogo que tinha condições para ser electrizante.


O Sporting não fez uma exibição de encher o olho, não foi aquela equipa que em jogos anteriores criava dezenas de ocasiões de golo, mas fez o suficiente, mostrou eficácia e maturidade, e sobretudo, que consegue também bater adversários com a valia do Sporting de Braga, um adversário directo na Liga ZON Sagres e também um candidato a vencer esta Taça de Portugal.
Rui Patrício fez uma série de boas defesas, o sector defensivo esteve bem, André Santos ainda não está ao nível da época passada mas não esteve mal, Elias fez mais um grande jogo tanto a atacar como a defender, Schaars como de costume não deu nas vistas mas é sempre importante, Matías não brilhou mas não se lhe pode apontar nada, Capel fez mais das suas e Wolfswinkel não marcou, mas esteve muito mais em jogo do que nas recentes partidas.
Quanto aos que entraram, Carriço esteve bem a trinco, Carrillo teve um grande momento em que atirou ao ferro e mostrou argumentos para lutar pela titularidade e Evaldo esteve menos tempo em campo mas juntamente com o peruano teve algumas jogadas na esquerda.

Quanto ao Braga, entrou em Alvalade com uma atitude positiva, foi-se um pouco abaixo após sofrer o primeiro golo, mas reagiu assim que sofreu o segundo e durante todo o jogo foi criando algumas situações de perigo e talvez merecesse pelo menos um golo.
Berni falhou no segundo golo, não aproveitou a oportunidade, de resto, Leandro Salino não esteve mal como lateral-direito e a defesa acabou por sofrer golos nos poucos erros que cometeu.
A atacar Hugo Viana foi importante sobretudo nas bolas paradas, Alan mostrou vontade, mas foi mesmo Lima o mais inconformado, ainda que tudo isso tenha sido insuficiente para pelo menos marcar um golo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Taça de Portugal | Académica 3-0 FC Porto



A Académica venceu hoje o FC Porto por 3-0 em Coimbra e eliminou assim os «dragões» da Taça de Portugal, impedindo-os de concretizar o sonho de conquistar a competição pela quarta vez consecutiva.


Eis a constituição das equipas:

Académica



A Académica, depois de entrar com todo o gás no campeonato está agora a acumular alguns resultados menos positivos, não vencendo um jogo há mais de um mês (16 de Outubro, 1-0 ao Oriental, Taça de Portugal) e se tivermos em conta apenas partidas com equipas do principal escalão, não vence um encontro desde 26 de Setembro (4-0 ao Feirense, Liga ZON Sagres).
Ainda assim, ocupa a tranquila 7ª posição, com os mesmos pontos que o Olhanense que está em 6º.
A única ausência importante é o defesa-central Abdoulaye.


FC Porto



Os dragões apresentam-se em Coimbra sem grandes surpresas, as únicas novidades são as titularidades de Rafael Bracali (guarda-redes da Taça) e Maicon (fruto das lesões de Fucile e Sapunaru). Sem tão grande alarido, porque são jogadores habituados a jogar de inicio, Otamendi, Varela e Walter entram para os lugares que se previam que fossem de Mangala, James e Kléber.
Esta partida é fundamental para Vítor Pereira, visto que após a derrota em Chipre para a Liga dos Campeões e o empate em Olhão, uma eliminação na Taça de Portugal podia levá-lo ao desemprego.


A primeira parte não teve oportunidades de golo e grandes motivos de interesse, disputou-se a um ritmo muito lento, mesmo com muito tempo útil, de tal forma que o árbitro praticamente não deu descontos.

O jogo foi sempre equilibrado, e o único remate que levou relativo perigo foi por Adrien Silva aos 23’, que passou uns bons metros acima da trave.

Nos primeiros 45 minutos, a Académica optou maioritariamente por atacar pelo flanco esquerdo, aproveitando a inexperiência de Maicon na lateral.


A segunda metade foi diferente, as equipas entraram com uma atitude diferente, mostraram vontade de marcar e vimos mais ocasiões em poucos minutos logo a seguir ao recomeço, como um remate de Hulk para defesa apertada de Ricardo ou um remate de Pape Sow à malha lateral.

Depois, aos 58’, aconteceu o primeiro de vários acontecimentos que desmoronou o FC Porto. Quem acompanha a minha opinião sabe que sou um adepto confesso do talento de James Rodríguez, mas ao colocá-lo em campo quase que para a posição de “10” para retirar Belluschi, a equipa perdeu um elo de ligação entre os sectores, alguém que ajudasse João Moutinho a transportar a bola do meio-campo defensivo para o ofensivo e ganhou um homem na frente para tentar gerar desequilíbrios, mas de que vale isso se a formação perdeu capacidade de fazer com que o esférico pisasse esses terrenos?

No minuto seguinte, Éder apareceu isolado por Sissoko mas Alvaro Pereira fez um corte decisivo e na quase na sequência do lance, do outro lado do campo, Hulk volta a rematar para defesa de Ricardo, que foi uma espécie de último suspiro dos dragões até ao que estava para vir.

E o que estava para vir eram os golos da Académica, primeiro por Marinho, a encostar ao segundo poste, sozinho e em posição regular, um passe cruzado de Sissoko pela esquerda, aos 64’.

Vítor Pereira quis dar a volta ao resultado, mas fez duas alterações que ainda pioraram a sua equipa no que concerne à construção de jogo. Varela deu lugar a Kléber e o FC Porto passou então a jogar com dois pontas-de-lança posicionais cujas características pouco ou nada acrescentam no que concerne a fazer com que a bola chegue às zonas de conclusão, e ainda trocou Moutinho por Defour, e apesar das semelhanças, o belga não tem ainda o nível do português.
Ou seja, nesta fase tínhamos uma espécie de 4-1-1-4 em que Defour pouco ou nada podia fazer na construção de jogo, os alas não tinham muitas hipóteses de poder mexer com o jogo e os avançados não tinham oportunidades porque as bolas não chegavam lá.

Quem agradeceu foram os “estudantes” que estavam sólidos a defender, estavam a conseguir sacudir a pressão, aliviar com maior ou menor dificuldade as bolas que apareciam na sua grande área e foram-se aventurando no contra-ataque, geralmente conduzidos por Sissoko, que aos 82’ conseguiu ultrapassar Maicon (que desistiu do lance para reclamar falta) e cruzou atrasado para Adrien Silva rematar para o 2-0. Segundo golo que foi uma fotocópia do primeiro, apenas mudaram os protagonistas.

A seguir ao golo sofrido, o FC Porto reagiu na marcação de um livre directo, mais uma vez por Hulk, para mais uma grande defesa de Ricardo.

Nas bancadas, as imagens da Sporttv captavam as expressões faciais de Pinto da Costa e era bem audível a insatisfação dos adeptos portistas para com o seu treinador: “Vítor, cabrão, pede a demissão!”

Os homens de Coimbra foram fazendo o seu jogo, e aos 89’, com um bom passe Éder isolou Diogo Valente que perante Bracali fez o 3-0, resultado com que a partida iria terminar minutos mais tarde.

Este, para já, foi o resultado mais negro (e não digo isto pela cor do equipamento do adversário) desde que a contestação a Vítor Pereira começou, não só pelos números, mas também por significar a eliminação precoce do FC Porto da Taça de Portugal.


Analisando as equipas, começo pela de arbitragem. Sou um crítico habitual de Bruno Paixão, mas tenho que dar a mão à palmatória, pois foi discreto e nunca prejudicou o jogo, ao contrário do que é habitual.

Quanto à Académica, penso que demonstrou organização, paciência e qualidade. Organização porque em todas as fases do jogo esteve sempre equilibrada, soube defender e atacar, conseguiu dois golos parecidíssimos e isso trata-se de uma situação muito treinada, ou então, coincidência, mas acredito na primeira opção. Paciência porque não foi atrás do ritmo lento do FC Porto na primeira parte para abrir-se em demasia, e esperou pelas oportunidades para criar perigo e marcar. Qualidade porque tudo o que fez foi devido ao valor da formação tanto individual como colectivamente, obtendo uma vitória justa e folgada perante o campeão nacional, que não perdia por tais número há mais de um ano e meio.
Ricardo esteve sempre no caminho da bola, a defesa foi organizada e não deu muitas hipóteses, Hélder Cabral foi um lateral ofensivo quando teve oportunidade, no meio-campo Pape Sow e Diogo Melo deram músculo, Adrien Silva foi o dínamo da equipa pelo centro e mostrou qualidades para dar que pensar aos dirigentes do Sporting que querem ir ao mercado contratar um jogador para a sua posição (recordo que ele está emprestado pelo clube de Alvalade), Sissoko (de apenas de 19 anos) fez o que quis de Maicon e parece ter um futuro muito promissor, Marinho marcou mas em termos de criatividade não esteve ao nível do extremo do outro flanco, e Éder, ponta-de-lança, não marcou mas fez uma assistência e também foi importante a destabilizar.

No que concerne ao FC Porto, faltou ritmo na primeira parte, os jogadores não corriam, não criaram desequilíbrios, não procuraram o golo, e na segunda metade, quando até estavam por cima, Vítor Pereira destruiu a capacidade da equipa construir jogo e retirou Belluschi de campo, colocando um homem para apoiar o ponta-de-lança, mas como já disse mais atrás, sem alguém lá atrás para transportar a bola, era impossível ela chegar a James Rodríguez para auxiliar o ponta-de-lança.
Bracali não teve culpas nos golos, Maicon foi uma nulidade, um lateral inventado, no entanto, se a solução passava por uma adaptação de um central, porque não Otamendi que já fez essa posição pelo menos na selecção argentina ou Mangala que de entre os homens do eixo defensivo do FC Porto é o mais rápido? Foi do lado do brasileiro que surgiram os dois primeiros golos da Académica e ofensivamente nada acrescentou. De resto, no que diz respeito a este sector, Otamendi falhou menos que Rolando e Alvaro Pereira já se sabe, não fez um jogo brilhante mas não sabe jogar mal.
O meio-campo nunca soube aumentar o ritmo de jogo, Varela esteve apagado, Hulk foi o mais inconformado mas ainda não está ao nível que nos habituou e Walter nem se deu por ele.
Os homens que entraram também pouco ou nada acrescentaram.

sábado, 15 de outubro de 2011

Taça de Portugal | Famalicão 0-2 Sporting



O Sporting foi esta noite ao Minho vencer o Famalicão por 2-0, num jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.


Eis a constituição das equipas:

Famalicão



Deste Famalicão, tal como o Pêro Pinheiro e o Portimonense, nos jogos de FC Porto e Benfica, em termos de equipa este ano só conheço mesmo a estatística. É um clube que subiu este ano à II Divisão e que ocupa uma posição a meio da tabela da Zona Norte. Na Taça de Portugal, esta temporada já eliminou duas equipas madeirenses, o Cruzado Canicense (III) por 3-0 em Famalicão, e na última ronda foi ao Funchal conseguir o apuramento frente à União da Madeira, levando o clube da Orangina às grandes penalidades, vencendo-o por 7-6.


Sporting



O Sporting mexeu muito na equipa face àquele que costuma ser o seu onze inicial. Marcelo Boeck ocupa o lugar que costuma ser de Rui Patrício, Daniel Carriço entra para o eixo da defesa, Evaldo joga no lado esquerdo da defesa e Insúa joga a extremo no mesmo flanco, André Santos substitui o castigado Rinaudo e Matías entra para o lugar de Elias no meio-campo. João Pereira, Onyewu, Schaars e Wolfswinkel são os habituais titulares que mantém o lugar no onze e na sua posição natural.
Esperava-se uma dinâmica diferente na equipa, porque o flanco direito parece bem mais funcional que o esquerdo, ao invés do equilíbrio de volume ofensivo pelos dois lados que temos assistido nos últimos jogos do leão.


Como se esperava a dinâmica dos leões não foi a mesma, houve menos soluções ofensivas do que costume e os jogadores em campo não estavam entrosados o suficiente para se complementarem uns aos outros e serem capazes de conseguir criar uma vantagem.
Capel não teve muita bola, Wolfswinkel teve pouco apoio, os flancos não estavam tão activos como João Pereira/Carrillo e Insúa/Capel nos têm habituado.
No entanto, é preciso dar mérito ao Famalicão que se fechou bem, embora ofensivamente fosse inconsequente.

Ainda assim, o Sporting criou algumas ocasiões de golo eminente. Aos 6’ por exemplo, Insúa cruza para a cabeça de Schaars, permitindo a Rui Forte uma excelente defesa, tanto ao cabeceamento como à recarga de Wolfswinkel.
Aos 17’, um remate violentíssimo de André Santos acertou na trave e já perto da meia hora, João Pereira surge isolado na direita, consegue desviar a bola subtilmente do guarda-redes, no entanto, sobre a linha de golo um defesa do Famalicão consegue evitar o 0-1.

De resto, até ao intervalo, pouco mais, era preciso que o Sporting procure desgastar os jogadores famalicenses fisicamente e continuar a procurar o golo, porque os níveis de concentração dos minhotos, também devido ao cansaço, não estarão sempre tão altos.


Na segunda parte, creio que por motivos físicos, Onyewu e Carriço foram substituídos ao intervalo, e para os seus lugares entraram Pereirinha e Rodríguez. Com as alterações, Rodríguez e Evaldo passaram a formar a dupla de centrais, Insúa recuou para lateral, Capel foi para o flanco esquerdo e Pereirinha para o direito.

Ainda assim, após o interregno foi o Famalicão a estar primeiro junto da baliza adversária, fazendo dois remates que com maior ou menor dificuldade Marcelo Boeck lá defendeu.

O Sporting retomou o controlo do jogo, especialmente por Capel no lado esquerdo, sendo que nesta fase não havia variação de flancos, era a aposta máxima na capacidade de gerar desequilíbrios do espanhol, e foi nesta fase que os leões chegaram aos golos, primeiro na conversão de uma grande penalidade por Wolfswinkel, aos 60’, após Matías ter sido derrubado na área.

Se o mais difícil já estava feito, logo após o golo a tarefa da equipa de Lisboa ainda ficou mais facilitada quando Jorginho foi expulso e o Famalicão passou a jogar com dez.

Poucos minutos depois, numa rara jogada do Sporting pela direita, Pereirinha num excelente cruzamento coloca a bola milimetricamente na cabeça de Wolfswinkel que fez assim o 2-0.

A partir daí, os jogadores de ambas as equipas sentiram que o jogo já estava decidido e conformaram-se com o resultado, ainda que os homens de Famalicão tenham tentado a todo o custo marcar um golo aos leões, mas sem resultados práticos.

Antes do final do jogo, o árbitro Artur Soares Dias anulou e bem um golo ao Sporting por falta de Matías sobre o guarda-redes Rui Forte, e mais um jogador dos minhotos foi expulso, desta feita Talocha. De resto, o resultado não sofreu alterações.


Analisando as equipas, começo por me referir à de arbitragem. Quem acompanha as minhas análises sabe que não gosto muito criticar os árbitros, até porque aceito os seus erros, aqueles que acontecem por ilusão de óptica e pelos lances serem rápidos demais, mas quando um árbitro tem um critério que não beneficia o jogo, aí tenho de escrever algo. Foram muitas as vezes que Artur Soares Dias apitou quando podia dar a lei da vantagem e os cartões amarelos dados desnecessariamente, e isso condiciona qualquer jogo, é isso que não gosto, é isso que critico e é isso que é preciso corrigir na arbitragem em Portugal.

Quanto às equipas, este Famalicão mostrou alguns argumentos, tanto defensivos como ofensivos. Ontem vi o jogo do Portimonense frente ao Benfica e arrisco-me a dizer que se não soubesse em que escalões jogavam ambos os clubes, provavelmente até diria que jogavam no mesmo o que os famalicenses jogavam num superior.
Defensivamente não estiveram piores que os de Portimão, mantiveram sempre a concentração e nesse aspecto fizeram um jogo que roçou a perfeição até ao 0-1.
No ataque, no inicio da primeira parte sobretudo, quando o jogo ainda estava 0-0, criaram algum perigo para a baliza leonina e estiveram perto de marcar, e mesmo quando o jogo já estava 0-2, tentaram e estiveram perto de fazer o tento de erro.
Individualmente, é sempre injusto mencionar alguém porque há sempre muitos jogadores que correram quilómetros e quilómetros atrás da bola, reduziram espaços, mas que não deram nas vistas como o guarda-redes Rui Forte que fez excelentes defesas, e Gomis e André Claro, dois jogadores de ataque que participaram nas principais oportunidades de golo. Também Flávio Igor mostrou bons pormenores.

Quanto ao Sporting, esta equipa apresentou alguma falta de soluções ofensivas, com o flanco direito a ser pouco explorado, com uma exagerada e previsível utilização do lado direito. Isso mudou um pouco com Pereirinha, mas ainda assim, o português não oferece a dinâmica que um Jeffren ou um Carrillo podem oferecer. O entrosamento entre os jogadores que jogaram hoje também não foi o melhor.
Marcelo Boeck esteve sempre seguro e correspondeu muito bem quando foi chamado, mostrou ser uma alternativa muito boa a Rui Patrício, o português que se cuide!
Na defesa, sobretudo na primeira parte, não há nada a apontar, apenas preocupação pelas saídas prematuras dos centrais que iniciaram o jogo, Evaldo não esteve mal tanto como lateral ou central, Rodríguez mostrou algum cansaço (segundo Domingos, quase fez uma directa para poder estar neste jogo) e João Pereira esteve ao seu nível, ainda que não tenha tido Carrillo do seu lado para ter o brilhantismo das últimas partidas. André Santos cumpriu, Matías esteve muito bem, Schaars foi mais discreto que nos últimos jogos mas não há nada a apontar-lhe.
Capel foi o melhor em campo, o mais mexido, o que criou desequilíbrios, Insúa esteve bem embora pense que como lateral rende mais, até porque penso que o seu forte é a criar situações vindo de atrás, Pereirinha esteve bem, fazendo uma assistência, e claro, Wolfswinkel fez o que é pedido a um ponta-de-lança, que marca golos, que resolva jogos, e o holandês marcou dois no Minho esta noite.

Com esta vitória, o Sporting apura-se para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal.

Taça de Portugal | Pêro Pinheiro 0-8 FC Porto



Esta tarde, o FC Porto foi à localidade de Pêro Pinheiro, em Sintra, bater a formação local por 8-0, em jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.


Eis a constituição das equipas:

Pêro Pinheiro



Sobre este clube mal tinha ouvido falar, e desta equipa então só conheço a estatística, e o seu guarda-redes, Marco Pinto, um jovem formado nas escolas de Sporting e Belenenses. De resto, esta equipa de Sintra o ano passado foi 1ª classificada na 1ª Divisão da AF Lisboa, conseguindo a promoção aos escalões nacionais, onde este ano ainda não perdeu na Serie E da III Divisão, fruto de duas vitórias e três empates, ocupando a 4ª posição e tendo um dos melhores ataques (12 golos marcados). Na Taça de Portugal, foi a Leça da Palmeira vencer a formação local por 2-0.


FC Porto



Tal como o Benfica, ontem, o FC Porto também apostou na rotatividade frente a um adversário teoricamente muito inferior.
Os únicos jogadores que ainda jogam a titular algumas vezes são Sapunaru, Maicon, Souza, Belluschi e Defour. De resto, Bracali será o guarda-redes, Mangala vai jogar no eixo da defesa, Alex Sandro vai debutar nos dragões no lado esquerdo do sector defensivo, e no ataque o estreante Iturbe (a quem chamam de próximo Messi) e Djalma ocupam as alas, e Walter é o ponta-de-lança.


O Pêro Pinheiro começou o jogo muito motivado, mostrando algum atrevimento, ainda que sem efeitos práticos. Com o tempo foi recuando no terreno, sempre sem se expor muito e sem cometer muitos erros, reconhecendo as suas limitações e a superioridade do adversário, tanto que qualquer bola que aparecesse na sua zona defensiva era fortemente pontapeada para o meio-campo, não arriscando minimamente.

Já o FC Porto, não começou muito forte, esteve a primeira meia hora praticamente em velocidade de cruzeiro, criando apenas uma ocasião de golo quando aos 14’ Alex Sandro surge isolado na cara de Marco Pinto que consegue tapar a baliza e evitar o desbloqueamento do resultado.

No entanto, aos 29’, o Pêro Pinheiro, por intermédio de Rui Janota, perde a bola no meio-campo num momento em que a sua equipa estava em processo de transição ofensiva, e Defour recupera o esférico, e faz uma triangulação com Walter, que culmina em golo pelo belga, isoladíssimo.

O Pêro Pinheiro não mudou muito na estratégia, o empate estava só a um golo de distância, no entanto, o FC Porto percebeu que o mais difícil estava feito e acelerou. Dois minutos depois Belluschi tem uma jogada individual fantástica pela direita, e picou a bola na direcção da cabeça de Walter que fez o 2-0.

Ainda a Sport TV estava a acabar de mostrar a repetição do excelente lance de Belluschi, no campo, Iturbe que jogou na ala direita trouxe a bola para o meio, colocou a bola no desmarcado Djalma que com todo o espaço não foi egoísta e centrou rasteiro para Walter bisar.

Depois de três golos de rajada, o FC Porto descansou cinco minutos e voltou a marcar aos 40’, após mais uma jogada em que Iturbe trouxe a bola para o meio, na tentativa de a colocar em Belluschi, um defesa do Pêro Pinheiro corta-a mas esta sobra para Djalma que aparece isolado pela esquerda e com toda a calma fez o 4-0.

Nos minutos que se seguiram, com a formação de Sintra já conformada com a goleada, Walter tem três oportunidades para fazer o “hat-trick”, falhando as duas primeiras quase escandalosamente mas como à terceira é de vez, lá fez o 5-0 já no período de compensação da primeira parte, picando a bola sobre o guarda-redes Marco Pinto.

O FC Porto chegou ao intervalo com a passagem à próxima eliminatória já garantida, restava saber se na segunda parte iriam abrandar e gerir algum esforço ou se os jogadores iriam querer aproveitar as facilidades para brilhar e construir um resultado histórico.


Os azuis-e-brancos não entraram com muita intensidade na segunda parte, no entanto, voltou a marcar, aos 56’, após uma jogada em Walter aparece isolado, o seu remate foi defendido por Marco Pinto, no entanto, no ressalto a bola sobrou para Djalma que não vacilou: 6-0.

Cinco minutos depois, novo golo do Porto, desta vez por Varela, que entrou ao intervalo para o lugar de Iturbe (caiu muito mal no relvado com o braço esquerdo na primeira parte), ao aparecer isoladíssimo após um passe a rasgar (creio eu) de Defour, tirou o guarda-redes do Pêro Pinheiro do caminho e com a baliza escancarada fez o sétimo.

Até ao fim do jogo, houve várias oportunidades para os dragões aumentarem a vantagem, sobretudo através de Defour que enviou uma bola à trave. Até a própria equipa de Sintra já sem nada a perder, conseguiu atacar mais e estar próxima da baliza portista, conseguindo mesmo dois ou três cantos consecutivos em determinada fase do jogo.

No entanto, foi já no tempo de compensação que surgiu o último tento no jogo, após uma boa jogada individual de Cristian Rodriguez no lado direito, este assiste Walter que fez o 8-0.


Analisando as equipas, creio que o Pêro Pinheiro fez os possíveis, sobretudo enquanto o jogo esteve 0-0. Foi sempre uma formação que tentou jogar pela certa, tentando não cometer erros, no entanto, quando o fez pela primeira vez sofreu o 0-1 e a partir daí o Porto construiu a goleada, fruto da superioridade que tem.
Destaco duas unidades nesta equipa: Marco Pinto, que não teve culpa nos golos sofridos, fez algumas excelentes defesas e mostra que tem escola de guarda-redes, é jovem e ainda pode aparecer nos escalões profissionais. O outro é Rui Janota, que apesar de muito frágil fisicamente tem boa qualidade técnica e é outro que pode ambicionar outros voos. De resto, uma equipa tacticamente certinha sem jogadores que tecnicamente dêem muito nas vistas.

Quanto a este FC Porto de segunda linha, deu 30 minutos de avanço mas ainda assim quando acelerou, construiu rapidamente uma goleada, que só não chegou aos dois dígitos porque também é preciso gerir esforços e porque não valia a pena.
Bracali foi um espectador assíduo, tal como Kadu, jovem guarda-redes angolano de 16 anos que entrou na fase final do jogo para concretizar o seu sonho.
O melhor do sector defensivo foi Mangala que mostrou sempre muito empenho e concentração, de resto, Sapunaru e Maicon tiveram discretos e tranquilos, Alex Sandro esteve bem a atacar, no entanto, a defender cometeu muitas faltas, fruto da inadaptação ao futebol português.
Souza cumpriu, Defour e Belluschi envolveram-se bem nas jogadas ofensivas dos portistas e participaram em alguns dos golos, Iturbe mostrou qualidade mas falta-lhe ritmo, Djalma mostrou ser uma alternativa muito boa ao painel actual de extremos do plantel, e Walter, em grande nível, fez um “poker”. Já Rodríguez e Varela, não precisaram de fazer muito, mas ainda participaram nos últimos dois golos da equipa.


Com esta goleada, o FC Porto segue para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal.

Taça de Portugal | Portimonense 0-2 Benfica



O Benfica foi ontem a Portimão derrotar o Portimonense por 2-0, num jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.


Eis a constituição das equipas:

Portimonense



Quando voltou à Orangina no inicio deste ano, chegou a haver a ameaça de acabar com o futebol profissional, no entanto, isso não se cumpriu mas notou-se um menor investimento, tanto que o clube de Portimão ocupa a última posição da II Liga Portuguesa, onde são igualmente a pior defesa (10 sofridos), embora no ataque até sejam das equipas que marquem mais golos (7 marcados), especialmente por intermédio de Simmy, Traoré e Rafa, um trio de jogadores de características ofensivas à disposição de João Bastos que leva dois golos cada.
Do Portimonense versão 2011/2012, é apenas isso que conheço, a estatística.


Benfica



O Benfica apresenta um onze inédito esta temporada, com Jorge Jesus a poupar alguns jogadores, especialmente aqueles que a meio da semana tiveram compromissos nas selecções.
Artur cedeu o seu lugar a Eduardo, Miguel Vítor e Capdevilla ocupam as laterais normalmente frequentadas por Maxi Pereira e Emerson, Matic e David Simão surgem no meio-campo onde costuma actuar Javi Garcia e Witsel, Bruno César e Nolito jogam em simultâneo em vez de Gaitán e um deles como geralmente acontece, e na frente de ataque, nem Aimar como “10” nem Cardozo como “9” nem Saviola, mas sim Rodrigo e Nélson Oliveira a formarem a dupla de pontas-de-lança.
Os encarnados apresentavam-se aqui com uma versão menos rodada, mas que com certeza iria manter competitividade.


O jogo começou muito fechado, com o Portimonense a fazer uma abordagem bastante defensiva ao jogo, apresentando apenas três jogadores de características ofensivas (Vitor Gonçalves e Rafa nas alas e Fabrício, médio-ofensivo de origem, a jogar no eixo do ataque) e três elementos no meio-campo que pouco ou nada sobem no terreno, fazendo uma primeira barreira perante o jogo do Benfica.

O Benfica durante toda a primeira parte esmagou completamente na posse de bola (cerca de 75%), mas em termos de jogo ofensivo organizado não teve muitas oportunidades para marcar, sendo de longe algumas das principais ocasiões de golo, especialmente por Capdevila aos 17’ na sequência de um livre indirecto a enviar a bola ao poste, e também por Matic, com um remate forte aos 27’ permitindo uma grande defesa a Goda.
Foi muito difícil ao Benfica conseguir furar por cerca de sete jogadores muito defensivos, ainda que desse a entender que se aumentasse a intensidade de jogo poderia conseguir expressar de uma forma mais evidente a superioridade sobre a turma algarvia.
Tal era a enorme posse de bola que os encarnados apresentavam e tal era a forma como estavam instalados no meio-campo que muitas vezes pareciam estar a jogar em 3-5-2, com Matic a jogar entre os centrais que abriam nesse momento, e Miguel Vítor e Capdevila a jogarem muito adiantados no terreno nos respectivos flancos.
No meio, David Simão fez, e até com alguma qualidade, a função que geralmente cabe a Aimar que é guiar o jogo ofensivo do Benfica pelo centro do terreno. Mostrou ter uma boa qualidade técnica e é daqueles jogadores que se jogar regularmente (não necessariamente no Benfica) pode vir a ter uma grande carreira.

Quanto ao Portimonense, foi apostando nas suas armas ofensivas, que são os seus extremos rapidíssimos, assim que o Benfica permitia situações de contra-ataque. Rafa então foi uma dor de cabeça para Miguel Vítor, do outro lado Vítor Gonçalves não foi tão incomodativo para Capdevila. No entanto, foi pelo seu homem do eixo do ataque que a equipa de Portimão criou a sua principal ocasião de golo, num remate fortíssimo de Fabrício (124 km/h) que foi desviado para canto por Eduardo aos 15’.


Para a segunda parte, esperava-se um Benfica que iria tentar aumentar a intensidade do seu jogo, e uma equipa do Portimonense, que aos poucos e poucos, se fosse aguentando o 0-0, ganhar alguma confiança e daí surtirem efeitos, positivos ou negativos.

A utilização dos jogadores menos rodados do Benfica estava a resultar em alguma falta de entrosamento e de qualidade, e ao intervalo Jesus começou por trocar Nélson Oliveira por Saviola, no entanto, após 10 minutos sem grandes oportunidades, o treinador das águas volta a mexer, desta vez colocando Witsel em campo para o lugar de David Simão.

Logo depois, na transformação de um livre directo na direita, Bruno César faz golo, estavam decorridos 58 minutos.

Com o golo sofrido, o Portimonense teve de mexer na equipa e subir no terreno, e o seu treinador rapidamente colocou Simmy e Traoré em campo, dois jogadores de características ofensivas, no entanto, ao abrir o jogo contra uma equipa com o Benfica, já se sabe que arrisca-se a sofrer, e foi isso que os encarnados fizeram por intermédio de Rodrigo, aos 72’, após um excelente passe de Bruno César.

A partir daí, o jogo foi muito tranquilo, o Benfica já tinha praticamente o jogo ganho, e os minutos que se seguiram foi apenas para passar tempo, ainda que tenham havido algumas oportunidades de golo, as equipas estavam conformadas com o resultado, os encarnados porque tinham a sua vantagem assegurada e o Portimonense porque não tinha grandes argumentos para recuperar.


Analisando as equipas, o Portimonense não foi muito inferior a outras equipas da 1ª Divisão que jogam contra os grandes. Mostrou solidez a defender sobretudo na 1ª parte, no entanto, ofensivamente criou poucas ocasiões.
Tem alguns jogadores que mereciam talvez jogar no primeiro escalão, como o caso do capitão Ricardo Pessoa, e alguns jovens que podem chegar lá como Rafa, Wakaso ou Vítor Gonçalves, sendo que o primeiro é o que provavelmente chegará aos grandes palcos mais cedo, já que está emprestado pelo Vitória de Guimarães.

Quanto ao Benfica, a segunda linha não tremeu mas também não teve assim tantos argumentos para desbloquear o empate.
Eduardo praticamente foi um espectador, Luisão e Garay foram sólidos, Miguel Vítor revelou algumas fragilidades porque foi por aí que o Portimonense mais atacou e Capdevila mostrou argumentos para disputar a titularidade com Emerson.
Matic esteve ao seu nível, David Simão é um jogador corajoso e que tem qualidade mas precisa de jogar com mais regularidade, Nolito esteve algo apagado e amuou quando lhe foi atribuído o cartão amarelo. Bruno César foi a figura do jogo, tendo feito um golo e uma grande assistência. Nélson Oliveira precisa de ritmo de jogo e Rodrigo ganhou certamente confiança com o golo apontado, um golo só para alguém com dotes de goleador. Saviola mexeu com o jogo, e de resto, quando Witsel entrou, foi numa fase do jogo que o Benfica colocou-se em vantagem e que de uma forma tranquila foi gerindo a vantagem, mesmo não apresentando a tal nota artística a que Jorge Jesus gosta de se referir.


Com esta vitória, o Benfica apura-se para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal.
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