“O meu problema é que eu sou muito autocrítico, até comigo mesmo”. As melhores frases de Andreas Möller
Moller venceu a Liga dos Campeões pelo Dortmund em 1996-97
Andreas Möller foi um dos maiores
talentos que a Alemanha
produziu nos últimos 40 anos. Era um médio ofensivo que não era dado a rodriguinhos,
mas que era um craque a praticar um futebol objetivo e retilíneo, ao bom estilo
alemão.
Coletivamente ficou associado a
grandes marcos, como o título mundial em 1990
e o título
europeu em 1996, pela seleção,
a conquista da Liga
dos Campeões (ao lado de Paulo Sousa) e da Taça Intercontinental em 1997
e de dois campeonatos nacionais (1994-95 e 1995-96) pelo Borussia
Dortmund, à conquista da Taça
UEFA pela Juventus
em 1992-93 e de duas Taças da Alemanha pelo Schalke
04 (2000-01 e 2001-02). Em termos individuais, esteve por seis vezes na
equipa do ano da Bundesliga
para a revista Kicker, foi considerado o melhor médio ofensivo da competição
em 1990 e 1991 e sagrou-se por duas vezes (1989-90 e 1995-96) o rei das
assistências da liga
alemã. Sim, é verdade, é um germânico com um vasto palmarés e não precisou
de representar o Bayern
Munique. Se dentro de campo em implacável,
aos microfones dava algumas… fífias. “O meu problema é que eu sou muito autocrítico.
Até comigo mesmo”, proferiu numa ocasião. Não seria a única vez que se
baralhava e acabava por duplicar o sentido de uma frase. “Tive um bom
pressentimento decorrente do feeling que tive”, afirmou noutra altura. Se no interior das quatro linhas
se mostrava com o número 10 nas costas e misturava bom toque de bola, robustez
física, excelente remate e ótima execução de bolas paradas, fora do terreno de
jogo não misturava nada de bom. Bem pelo contrário. Baralhava-se todo. Em 1992,
quando jogava no Eintracht Frankfurt, perguntaram-lhe se preferia sair para o AC
Milan ou para o Real
Madrid, e Möller revelou que a geografia não era a sua praia. “Milão ou Madrid,
tanto faz: é Itália”, respondeu.
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