domingo, 8 de maio de 2022

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Felgueiras na II Liga

Dez jogadores importantes na história do Felgueiras
Fundado a 8 de maio de 1932 no Monte de Santa Quitéria, o Futebol Clube de Felgueiras atingiu o ponto mais alto da sua história, quando participou na I Liga em 1995-96 sob o comando técnico de Jorge Jesus, também ele em estreia no primeiro escalão.
 
Embora remetidos para os campeonatos distritais da AF Porto até ao início da década de 1980, os felgueirenses chegaram à III Divisão Nacional em 1982, à II Divisão em 1984 e à II Liga em 1992 antes de atingirem o patamar maior do futebol português. Paralelamente, chegaram aos oitavos de final da Taça de Portugal em 1995-96, 1999-00 e 2002-03.
 
Depois da participação na I Liga, seguiram-se nove épocas na II Liga (perfazendo um total de 12), problemas financeiros e a extinção do futebol sénior. Entretanto, foi criado o Clube Académico de Felgueiras, que em 2014-15 incorporou o Futebol Clube Felgueiras, gerando o Futebol Club de Felgueiras 1932.
 
Presentemente a competir na Liga 3, o emblema da sub-região do Tâmega vai procurando regressar às ligas profissionais.
 
Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pelo Felgueiras na II Liga.

10. Totta (89 jogos)

Totta
Lateral direito que concluiu a formação no Felgueiras, ganhou rodagem em clubes como Lixa, Mogadourense e Joane antes de se fixar na equipa principal em 1998-99.
Em quatro temporadas ao serviço do clube da sub-região do Tâmega amealhou 81 encontros (71 a titular) e três golos na II Liga, tendo visto a descida à II Divisão B ser invertida na secretaria em 2001 e 2002. Pelo meio, contribuiu para a caminhada até aos oitavos de final da Taça de Portugal em 1999-00.
Em 2002-03 representou o Marco, mas na época seguinte voltou ao emblema felgueirense para atuar em oito partidas (duas como titular) no segundo escalão.
No verão de 2004 transferiu-se para o Pontassolense, mas encerrou a carreira no Clube Académico de Felgueiras em 2010-11.
Entre 2011-12 e 2013-14 foi vice-presidente e diretor desportivo do Futebol Club de Felgueiras 1932, tendo voltado a assumir a direção desportiva entre 2018-19 e 2020-21.
 
 

9. Lopes da Silva (89 jogos)

Lopes da Silva
Disputou o mesmo número de jogos de Totta, mas amealhou mais 1294 minutos em campo – 7451 contra 6157.
Médio brasileiro recrutado ao Sport, assinou pelo Felgueiras em janeiro de 1993, a meio da primeira participação de sempre do clube na II Liga, tendo ido a tempo de atuar em 17 partidas (todas como titular) e marcar um golo à Académica.
Em 1993-94 representou o Amora, mas na época seguinte regressou ao Estádio Dr. Machado de Matos para participar em 27 partidas (26 a titular) numa campanha que culminou na promoção à I Liga.
Após uma temporada no primeiro escalão, somou mais 45 jogos (41 a titular) na II Liga entre 1996 e 1998, antes de se transferir para o Olhanense.
 
 

8. Zamorano (93 jogos)

Zamorano
Lateral/extremo direito de baixa estatura (1,68 m) nascido em Felgueiras e com alcunha de craque chileno da década de 1990, fez formação no Felgueiras tal como o primo Bakero anos antes, transitou para a equipa principal em 1998-99, tendo feito a estreia na II Liga quando tinha apenas 16 anos e 11 meses.
Em quatro temporadas ao serviço dos felgueirenses amealhou 93 encontros (64 a titular) e um golo (à Naval, em março de 2003) no segundo escalão, tendo visto a descida à II Divisão B ser invertida na secretaria em 2001 e 2002. Pelo meio, contribuiu para a caminhada até aos oitavos de final da Taça de Portugal em 1999-00.
No verão de 2002 transferiu-se para o Leixões, tendo ainda jogado na I Liga ao serviço de Estrela da Amadora e Trofense antes de ingressar no Clube Académico de Felgueiras em 2011-12 e no Futebol Club de Felgueiras 1932 na época seguinte, tendo chegado a assumir as funções de jogador-treinador em 2014-15.
 
 

7. João (99 jogos)

João Soares
Médio que despontou no Salgueiros, passou ainda por Recreio de Águeda e Académico de Viseu antes de ingressar no Felgueiras em 1991-92, época marcada pela subida à II Liga.
Entre 1992 e 1995 amealhou 80 encontros (73 a titular) e seis golos no segundo escalão, tendo contribuído ativamente para a promoção à I Liga em 1994-95.
Após uma época no primeiro escalão, voltou a representar o Felgueiras na II Liga em 1996-97, tendo atuado em 19 jogos (16 a titular) no campeonato, numa campanha em que a equipa ficou a quatro pontos do regresso ao patamar maior do futebol português.
No verão de 1997 transferiu-se para o Castêlo da Maia.
 
 
 

6. António Lima Pereira (100 jogos)

António Lima Pereira
Defesa irmão mais novo do que o histórico central portista com o mesmo nome, despontou no Varzim e foi de lá que saiu para passar pela primeira vez pelo Felgueiras entre 1987 e 1988, na altura para jogar na II Divisão Nacional.
Após passagens por Vizela e Feirense, regressou ao clube em 1991-92 para contribuir para a promoção à II Liga, patamar em que totalizou 87 partidas (86 a titular) e três golos entre 1992 e 1995, participando na campanha que culminou na subida à I Liga em 1994-95.
No verão de 1995 transferiu-se para o Rio Ave, mas em 1998-99 voltou ao emblema felgueirense para participar em 13 jogos no segundo escalão (sete na condição de titular), encerrando depois a carreira.
Após pendurar as botas iniciou o seu percurso enquanto treinador, tendo desempenhado as funções de adjunto e por vezes de técnico principal no clube entre 1999 e 2005. Mais tarde, orientou o Clube Académico de Felgueiras entre 2017 e 2011.
 
 

5. Acácio (102 jogos)

Acácio
Defesa central natural de Arouca, subiu a pulso na carreira, desde os distritais à I Liga. Quando chegou ao Felgueiras, no verão de 1992, o emblema duriense tinha acabado de subir à II Liga.
Nas primeiras três épocas no Estádio Dr. Machado de Matos amealhou 96 encontros (todos como titular) no segundo escalão, tendo contribuído para a promoção à I Liga em 1995.
Após uma época ao serviço dos felgueirenses no primeiro escalão transferiu-se para o Farense, mas regressou aos nortenhos em janeiro de 1998 para atuar em seis jogos (cinco a titular) na II Liga até ao final dessa época.
 
 

4. Fredy (106 jogos)

Fredy
Lateral esquerdo formado no FC Porto e no Paris Saint-Germain, internacional jovem português e campeão europeu de sub-16 em 1996 ao lado de Hugo Leal e Simão Sabrosa, ingressou na equipa principal do Felgueiras em 1998-99.
Em quatro temporadas ao serviço dos felgueirenses na II Liga amealhou um total de 106 partidas (105 a titular), tendo visto a descida à II Divisão B ser invertida na secretaria em 2001 e 2002. Pelo meio, contribuiu para a caminhada até aos oitavos de final da Taça de Portugal em 1999-00 e marcou presença no Campeonato do Mundo de sub-20 em 1999.
No verão de 2002 deu o salto para a Académica, então na II Liga.
 
 


3. Eliseu (108 jogos)

Eliseu
Defesa central brasileiro que no seu país jogou pelo Internacional de Porto Alegre ao lado de Taffarel e Márcio Santos, entre outros, entrou no futebol português pela porta do Gil Vicente, tendo ainda passado por Beira-Mar e Estrela da Amadora antes de ingressar no Felgueiras em março de 1997.
Em cerca de três anos e meio no Estádio Dr. Machado de Matos totalizou 108 encontros (106 a titular) e onze golos na II Liga.
Nas derradeiras semanas de 2000 transferiu-se para o Vitória de Setúbal, clube em que reencontrou Jorge Jesus, com quem tem uma história curiosa nos tempos em que se cruzaram no emblema duriense. “[Jorge Jesus] gritava como um louco! Uma bola ressaltou a uns 35 metros da baliza do adversário. Ele gritava para eu não rematar à baliza. Mesmo assim rematei e fiz um grande golo! Foi num jogo contra o Moreirense”, contou ao portal Relato.
 
 

2. Vicente (112 jogos)

Vicente

Médio natural de Vila do Conde, passou por clubes como Famalicão e União da Madeira antes de reforçar o Felgueiras no verão de 1993.
Nas duas primeiras épocas no clube totalizou 54 partidas (48 a titular) e seis golos na II Liga, contribuindo para a promoção à I Liga em 1995.
Após uma temporada no primeiro escalão, somou mais 58 encontros (53 a titular) pelos felgueirenses no segundo escalão entre 1996 e 1998.
No verão de 1998 regressou ao Varzim, clube pelo qual tinha passado durante o seu período formativo.
 
 
 

1. Miguel Lima Pereira (86 jogos)

Miguel Lima Pereira
Mais um elemento da família futebolística poveira Lima Pereira, neste caso um médio irmão mais novo de Paulo Lima Pereira, que representou o Felgueiras entre 1990 e 1992 e entre 1993 e 1995. Miguel Lima Pereira, que também despontou no Varzim, ingressou no emblema duriense aquando do início da segunda passagem do irmão pelo clube, no verão de 1993.
Nas duas primeiras épocas no Estádio Dr. Machado de Matos não foi além de 12 jogos (oito a titular) e um golo na II Liga, tendo contribuído para a promoção à I Liga em 1995.
Enquanto os felgueirenses estiveram no primeiro escalão, em 1993-94, Miguel Lima Pereira esteve vinculado ao Famalicão, tendo regressado ao clube da sub-região do Tâmega na época seguinte, aquando do regresso à II Liga.
Entre 1996 e 1998 disputou um total de 44 partidas (34 a titular) e marcou um golo (à União da Madeira, em abril de 1998) no segundo escalão, rumando depois ao Penafiel.
Porém, voltou ao Felgueiras no verão de 1999 para somar mais 55 encontros (48 a titular) e quatro golos na II Liga ao longo de duas épocas, tendo visto a descida à II Divisão B ser invertida na secretaria em 2001. Antes, contribuiu para a caminhada até aos oitavos de final da Taça de Portugal em 1999-00.
No verão de 2001 mudou-se para o Leça, tendo ainda passado por União da Madeira e Lixa antes de passar uma última vez pelos felgueirenses em 2004-05, época em que participou em 27 jogos (26 a titular) e marcou três golos, diante de Ovarense, Leixões e Olhanense, na II Liga.
No verão de 2005, após a despromoção administrativa à II Divisão B, transferiu-se para o Pedras Rubras. 




 








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