sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Vasco da Gama de Vidigueira no Campeonato de Portugal

Vasco da Gama competiu no Campeonato de Portugal em 2018-19
Fundado a 1 de outubro de 1945, por um grupo de jovens que pretendia desenvolver a prática desportiva na vila da Vidigueira, Clube de Futebol Vasco da Gama, cujo nome visa honrar aquele que foi o primeiro conde de Vidigueira e o descobridor do caminho marítimo para a Índia, participou pela primeira vez nos campeonatos nacionais em 2012-13, quando disputou a III Divisão.
 
A formação alentejana beneficiou do quarto lugar na I Distrital da AF Beja na época anterior e das recusas em subir de Praia de Milfontes e Ferreirense para alcançar uma presença histórica nos patamares nacionais, tendo ficado integrado na Série F.
 
Após ter terminado a primeira fase em sexto lugar, o que lhe valeu o direito de participar na fase de promoção à edição inaugural do Campeonato de Portugal, concluiu a derradeira etapa também na sexta posição, o que ditou a queda nos distritais e a ausência na Taça de Portugal na época seguinte.
 
Alguns anos depois, em 2018-19, o Vasco da Gama de Vidigueira voltou aos campeonatos nacionais para participar no Campeonato de Portugal, mas voltou a cair nos distritais bejenses ao fim de uma temporada, apesar de ter lutado pela permanência até a fim.
 
No total, 29 futebolistas jogaram pelo emblema alentejano no Campeonato de Portugal. Vale por isso a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes.
 
 

10. Luís Soudo (24 jogos)

Luís Soudo
Médio natural de Cuba, dividiu a formação entre o Sp. Cuba e o Despertar, tendo ainda passado pelos seniores de Castrense e Desp. Beja antes de ingressar pela primeira vez no Vasco da Gama de Vidigueira em 2010-11.
Entretanto passou pelo Despertar, tendo regressado à Vidigueira em 2012-13 na estreia do clube nos patamares nacionais, na III Divisão, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Haveria de voltar a jogar pelos vidigueirenses em 2015-16, após dois anos e meio no Sp. Cuba, e entre 2017 e 2019, depois de aventuras no Sp. Viana do Alentejo e no Mineiro Aljustrelense.
Em 2017-18 sagrou-se campeão distrital e participou numa eliminatória da Taça de Portugal diante do Vitória de Guimarães e na temporada seguinte disputou 24 jogos (15 a titular) no Campeonato de Portugal, mas sem conseguir impedir a descida de divisão.
Após a despromoção regressou uma vez mais ao Sp. Cuba.
 
 

9. Luís Tasquinha (25 jogos)

Luís Tasquinha
Defesa central formado maioritariamente no Vasco da Gama de Vidigueira, embora tenha jogado nos juniores de Desp. Beja e Despertar, ingressou na equipa principal do clube precisamente na primeira época de sénior, em 2007-08.
Entretanto foi estudar para Coimbra e representou a Académica – Secção de Futebol (equipa exclusivamente composta por estudantes) nos distritais coimbrenses, mas voltou à Vidigueira para jogar pelos vascaínos entre 2013 e 2015, período em que foi por duas vezes vice-campeão distrital da AF Beja.
Em 2015-16 vestiu a camisola da União da Serra nos distritais leirienses, mas na época que se seguiu regressou uma vez mais aos vidigueirenses, desta feita para se sagrar campeão distrital e para participar numa eliminatória da Taça de Portugal diante do Vitória de Guimarães em 2017-18.
Na temporada seguinte atuou em 25 encontros (21 a titular) no Campeonato de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Atualmente ainda se encontra no clube, embora em 2020-21 tenha feito uma pausa na carreira.
 
 

8. Lucas Gomes Teixeira (25 jogos)

Lucas Gomes

Disputou o mesmo número de jogos de Luís Tasquinha, mas amealhou mais 243 minutos em campo – 2158 contra 1915.
Defesa central brasileiro que entrou no futebol português pela porta dos juniores do Torreense em 2015-16, passou por Albufeira Futsal, FC Crato e Casa Corval antes de assinar pelo Vasco da Gama de Vidigueira no verão de 2018.
Na única temporada que passou nos vidigueirenses foi titular nos 25 jogos que disputou e mostrou-se impotente para evitar a descida aos distritais da AF Beja.
Após a despromoção mudou-se para o Coutada, nos distritais da AF Lisboa.
 
 

7. Luís Neves (26 jogos)

Luís Neves
Lateral esquerdo natural de Moura e formado no clube da terra, pelo qual já tinha jogado no Campeonato de Portugal, vinculou-se ao Vasco da Gama de Vidigueira no verão de 2017.
Na primeira época nos vidigueirenses participou numa eliminatória da Taça de Portugal diante do Vitória de Guimarães e sagrou-se campeão distrital da AF Beja e alcançou a consequente promoção ao anteriormente designado por Campeonato Nacional de Seniores, patamar em que em 2018-19 atuou em 26 partidas (todas como titular), não conseguindo evitar a despromoção.
Após a descida de divisão voltou ao Moura para ficar novamente associado a nova subida de divisão, mas em 2020-21 regressou ao Vasco da Gama de Vidigueira.
 
 

6. Gonçalo Perfeito (26 jogos)

Gonçalo Perfeito
Disputou o mesmo número de jogos de Luís Neves, mas amealhou mais 98 minutos em campo – 2277 contra 2179.
Médio de características defensivas natural de Safara, concelho de Moura, concluiu a formação e iniciou o seu trajeto enquanto sénior no Moura, tendo inclusivamente competido no então denominado Campeonato Nacional de Seniores.
No verão de 2016 transferiu-se para o Vasco da Gama de Vidigueira e dois anos depois participou numa eliminatória da Taça de Portugal diante do Vitória de Guimarães, sagrou-se campeão da AF Beja e alcançou a consequente promoção ao Campeonato de Portugal, patamar em que disputou 26 jogos (todos a titular) e marcou um golo ao Sp. Ideal, insuficiente para evitar a descida de divisão.
Após a despromoção continuou ao serviço do clube. Em 2021-22 continua ao serviço dos vidigueirenses.
 
 

5. Adilson Silva (27 jogos)

Adilson Silva
Avançado de elevada estatura (1,86 m) nascido em Évora, mas com raízes angolanas, fez toda a formação e os primeiros anos de sénior no Juventude Évora. Após passagens por Mafra e Oleiros, ingressou no Vasco da Gama de Vidigueira em setembro de 2018.
Na única temporada que passou no clube atuou em 27 jogos (21 a titular) e apontou oito golos, diante de 1º Dezembro, Moura (dois), Redondense, Amora, Angrense (dois) e Sacavenense, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Leça.
 
 
 

4. Nico (29 jogos)

Nico
Extremo de baixa estatura (1,64 m) nascido na Guiné-Bissau, mas desde tenra idade radicado na margem sul do Tejo, passou por emblemas como Desportivo Portugal, União Banheirense, Sesimbra e Cova da Piedade antes de ingressar no Vasco da Gama de Vidigueira no verão de 2018.
Na única temporada que passou no clube alentejano participou em 29 encontros (19 a titular) e somou uma dezena de remates certeiros, apontados frente a Ferreiras (três), Casa Pia (dois), Pinhalnovense, Sacavenense, Moura (dois) e Redondense, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Pinhalnovense.
 
 
 

3. Tiago Floreano (30 jogos)

Tiago Floreano
Médio ofensivo/extremo nascido em Moura, fez toda a formação e os primeiros anos enquanto sénior no Moura Atlético Clube, tendo rumado ao Vasco da Gama de Vidigueira em fevereiro de 2013.
Após não ter conseguido evitar a descida da III Divisão aos distritais da AF Beja na primeira época no clube, permaneceu nos vidigueirenses durante mais dois anos, tendo regressado ao Moura em 2015-16.
Já depois de nova passagem pela Vidigueira (2016-17) e de uma época ao serviço do Amarelejense, esteve na estreia dos vascaínos no Campeonato de Portugal em 2018-19, tendo atuado em 30 jogos (26 a titular) na prova e marcado um golo ao Ferreiras, insuficiente para impedir a despromoção.
A seguir à descida de divisão continuou mais uma época no clube, rumando depois ao Serpa.
 
 
 

2. Diogo Sandes (30 jogos)

Diogo Sandes
Disputou o mesmo número de jogos de Tiago Floreano, mas amealhou mais 19 minutos em campo – 2244 contra 2225.
Médio brasileiro formado maioritariamente no Botafogo, entrou no futebol português pela porta do Alcaçovense em 2015-16.
No verão de 2018 transferiu-se para o Vasco da Gama de Vidigueira, tendo disputado 30 jogos (25 a titular) e marcado um golo ao Olhanense no Campeonato de Portugal na única temporada que passou no clube, mostrando-se impotente para evitar a despromoção aos distritais da AF Beja.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Mineiro Aljustrelense, clube pelo qual voltou a jogar no Campeonato de Portugal.
 
 
 

1. João Pazinho (33 jogos)

João Pazinho
Extremo natural de Cuba e com formação dividida entre Sp. Cuba e Despertar, passou ainda por Castrense e Mineiro Aljustrelense antes de ingressar no Vasco da Gama de Vidigueira no verão de 2016.
Em 2017-18 sagrou-se campeão distrital da AF Beja e participou numa eliminatória da Taça de Portugal frente ao Vitória de Guimarães e na época seguinte participou em 33 encontros (31 a titular) e apontou 13 golos no Campeonato de Portugal, frente a Oriental, Armacenenses (dois), Ferreiras (dois), Moura (dois), Redondense (dois), Angrense, Sp. Ideal, Amora e Louletano, registo que faz dele o melhor marcador de sempre do clube na competição.
Ainda assim, mostrou-se impotente para evitar a descida de divisão. “Penso que houve vários fatores que influenciaram esse arranque menos desejado. Nós vínhamos de um campeonato distrital pouco competitivo, com níveis de intensidade muito inferiores ao Campeonato de Portugal. Depois, talvez 80% do plantel trabalhasse, incluindo os treinadores, ou seja, fazíamos quatro treinos por semana (quando conseguíamos), sempre às 19 horas. Competíamos contra equipas praticamente profissionais, com SAD’s, onde os jogadores apenas se têm de preocupar a jogar futebol, pois é ‘a profissão deles’, e, para nós, é apenas o nosso hobby”, contou ao portal Conversas Redondas, em jeito de balanço.
“Penso que precisávamos de uma primeira volta para nos adaptarmos a este nível de competitividade. Na segunda volta, o calendário era mais favorável, e mudámos mentalidades que coincidem com a entrada do novo treinador. Como todos sabem, o mister Hugo Relíquias é vendedor, faz do futebol um hobby, tal como muitos de nós, enquanto que o mister João Daniel Rico ambiciona ser profissional de futebol, formou-se a pensar nisso. É normal ter mais métodos, mais motivação, preparar melhor os treinos e os jogos. Mas, para mim, o que fez essa mudança na segunda volta, foi a mentalidade dos jogadores. Começámos a olhar para o jogo de maneira diferente, a querer ganhar ainda mais e permanecer no campeonato. Mas já era muito complicado, tínhamos muitos pontos pela frente e a equipa que estava mais próxima de nós era o Louletano, que, no início da época, talvez fosse apontado à subida. Ainda conseguimos estar um jogo ou dois na zona de manutenção, à frente deles, mas não nos aguentámos, por mérito deles também”, acrescentou.
Desde a despromoção que continua no emblema vidigueirense com o intuito de o fazer regressar aos patamares nacionais.
 








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