Caldas somou 17 presenças na antiga II Divisão B |
Fundado a 15 de maio de 1916 por
um grupo de caldenses,
o Caldas
Sport Clube viveu o ponto alto da sua história no final da década de 1950,
quando participou por quatro vezes (consecutivas) na I
Divisão.
10. Rodrigo (158 jogos)
Rodrigo |
Ponta de Lança formado
maioritariamente no Caldas,
ainda que tivesse jogado ao lado de Beto e Dani nos juvenis do Sporting
em 1991-92, estreou-se na equipa principal em abril de 1994, quando tinha
apenas 17 anos.
Nas épocas seguintes foi ganhando
o seu espaço no plantel, tendo até ao final da temporada de 1999-00 amealhado
124 jogos (75 a titular) e 17 golos na II Divisão B, tendo contribuído para a
obtenção de honrosos terceiros lugares em 1993-94 e 1994-95.No verão de 2000 transferiu-se para o Beneditense, tendo ainda passado por Portomosense e Rio Maior antes de voltar ao Campo da Mata em 2003. No regresso aos pelicanos, disputou um total de 34 encontros (13 a titular) na II B em duas épocas, mostrando-se impotente para evitar a descida à III Divisão em 2005.
Depois voltou para o Beneditense.
9. Malagueta (160 jogos)
Malagueta |
Marco Nobre de nascimento, ganhou
a alcunha “Malagueta” por dizer muitas asneiras quando era mais novo.
Lateral esquerdo formado no Caldas,
passou pelo Gaeirense antes de ingressar na equipa principal dos pelicanos
em 1997-98.Com impacto imediato no plantel caldense, rapidamente se tornou dono e senhor do lado canhoto da defesa, tendo atuado em 160 encontros (150 a titular) na II Divisão B entre 1997 e 2004, ajudando sempre a formação da região Oeste a alcançar a permanência.
No verão de 2004 transferiu-se para o Nazarenos.
8. Wagner (161 jogos)
Wagner |
Extremo natural de Angola,
mas radicado na região Oeste desde tenra idade, representou o Caldas
nas camadas jovens, mas depois representou clubes como Alfeizerense, Nazarenos,
Torres Novas e Marinhense antes de regressar ao Campo
da Mata cerca de uma década depois, em 1997.
Entre 1997 e 2002 amealhou um
total de 150 encontros (130 a titular) e onze golos ao serviço dos pelicanos
na II Divisão B, ajudando, por exemplo, a alcançar um honroso 4.º lugar na Zona
Centro em 1998-99.Em 2002 mudou-se para o Beneditense, mas um ano depois regressou aos caldenses para atuar em 11 partidas (duas a titular) na II B em 2003-04.
Depois transferiu-se para o Caranguejeira.
Wagner é irmão mais novo de dois internacional angolanos que também brilharam no Caldas: Walter, avançado que representou o clube entre 1986 e 1990 e entre 1998 e 2000, além de assumir presentemente funções de treinador das equipas de sub-21 e sub-19; Wilson, central que vestiu a camisola dos pelicanos entre 1987 e 1990 e entre 1992 e 1994.
O seu filho, Gonçalo Estrela, integra atualmente a equipa B dos caldenses.
7. Adriano Vala (172 jogos)
Adriano Vala |
Defesa que pertence a uma família
com grandes ligações aos pelicanos,
fez toda a carreira no clube, incluído o seu período formativo. No total, foram
quase duas décadas a jogar no Caldas,
o único emblema que representou.
Em 1984 subiu à equipa principal,
tendo começado a competir na II Divisão Nacional. Em 1986-87 passou pela III
Divisão e contribuiu para a obtenção do primeiro lugar na Série D.Entretanto, com a reformulação dos quadros competitivos, jogou entre 1990 e 1997 na II Divisão B, patamar em que disputou um total de 172 jogos (167 a titular) e apontou três golos, tendo feito parte da equipa que em 1992-93 alcançou uma honrosa segunda posição na Zona Centro.
6. Pica (182 jogos)
Pica |
Defesa central/médio defensivo
natural das Caldas da Rainha, fez toda a formação no clube da terra, tendo
transitado para a equipa principal em 1985-86.
Entre 1988 e 1990 esteve no
Alto Minho
a representar o Vianense,
mas depois voltou ao Campo
da Mata para jogar duas temporadas na recém-criada II Divisão B, patamar em
que disputou 61 jogos (todos a titular) e apontou dois golos.Valorizado, deu o salto para o Vitória de Setúbal, clube pelo qual se estreou na I Liga. Entretanto também passou por Famalicão e Peniche antes de voltar a casa em 1998 para mais cinco temporadas ao serviço dos caldenses.
Entre 1998 e 2003 amealhou 121 encontros (112 a titular) e oito golos na II B, ajudando a equipa a assegurar sempre a permanência.
5. Zé Simões (198 jogos)
Zé Simões |
Na época seguinte representou os açorianos do Operário, mas entre 1994 e 2001 voltou a vestir a camisola caldense por 185 ocasiões (164 a titular) na II Divisão B, tendo somado um total de 25 remates certeiros.
No verão de 2001 transferiu-se para o Beneditense, mas uma década depois voltou a estar ligado ao Caldas, ainda que na condição de treinador, tendo orientado juvenis (2011-12 e 2013-14), juniores (2016-17) e equipa principal (2011-12 e 2012-13).
4. José Vala (240 jogos)
José Vala |
Defesa central capaz de atuar
como lateral direito e médio defensivo, natural das Caldas da Rainha e irmão mais
novo de Adriano Vala, fez toda a formação no Caldas,
tendo transitado para a equipa principal em 1990-91.
Nas duas primeiras temporadas
no plantel dos pelicanos
disputou um total de 15 jogos (13 a titular) na II Divisão B e marcou um golo à
Oliveirense
em fevereiro de 1992.Entretanto passou cinco épocas no Beneditense, tendo voltado ao Campo da Mata no verão de 1997. Até 2004 amealhou 225 encontros (224 a titular) e 18 golos na II B, ajudando sempre os caldenses a assegurar a permanência. Em abril de 2001 chegou mesmo a orientar a equipa numa partida. “A minha primeira experiência como treinador, foi após a saída do mister Coentro Faria e durou apenas duas semanas de treino e um jogo. Os dois capitães de equipa, o Pica e eu, assumiram interinamente o cargo até à chegada do novo treinador, recordou ao portal Futebol Épico em outubro de 2019.
Em 2004-05, quando esteve ao serviço de Peniche e Nazarenos, o Caldas desceu à III Divisão após 15 anos na II B.
Haveria de voltar ao clube em 2009-10 para competir na III Divisão, antes de pendurar definitivamente as botas. “Fui sempre capitão de equipa em todos os escalões, vivia o clube, cada jogo, muitas vezes com intensidade a mais, o que proporcionava alguns comportamentos que recordo com um sentimento de reprovação”, revelou.
Entretanto tornou-se treinador, tendo sido adjunto dos seniores entre 2008 e 2012 e treinador principal em 2012-13 e desde 2016 até aos dias de hoje. “Quem me conhece sabe que estou na minha cadeira de sonho, sabe que estou a treinar o clube pelo qual dei e dou sempre tudo, com muita emoção e paixão. No entanto, não fazia sentido andar nisto e não ter outras ambições, é claro que eu também as tenho, é claro que gostava de um dia treinar exclusivamente um clube, ser profissional…, mas deixem-me pelo menos sonhar que isso um dia será possível no clube que joga na MATA ENCANTADA”, confessou.
“Costumo dizer que o Caldas é uma escola de vida e tenho grande orgulho de ter aprendido nesta escola e também ter contribuído e continuar a contribuir para que a mesma se mantenha viva. Não sei se é a minha segunda casa, é sim um clube onde me sinto muito bem, onde sou respeitado pela pessoa que sou e pelo trabalho que desenvolvo e tenho nos jogadores, direção, departamento médico e todos os elementos da estrutura do clube, grandes amigos que considero como família”, acrescentou, sobre o clube do coração.
3. Pedro Alberto (244 jogos)
Pedro Alberto |
O melhor marcador de sempre do Caldas
na II Divisão B, com 117 golos.
Mais um filho da terra e um
produto da formação do clube, que saltou para a equipa principal em 1991-92.Nas duas primeiras épocas de sénior amealhou 23 jogos (sete a titular) e apontou seis golos na II Divisão B, tendo contribuído para a obtenção do 3.º lugar em 1992-93.
No verão de 1993 mudou-se para os açorianos do Operário na companhia de João Mendes e Zé Simões, tendo regressado ao Caldas no ano seguinte para mais duas épocas na II B, nas quais disputou um total de 36 encontros (25 a titular) e apontou dez golos, ajudando a alcançar o 3.º tanto em 1994-95 como em 1995-96.
Em 1996-97 esteve ao serviço do Beneditense, mas logo a seguir voltou ao Campo da Mata para mais três temporadas nos caldenses, nas quais totalizou 88 partidas (87 a titular) e 61 golos na II B. Em 1998-99 foi o melhor marcador do campeonato (incluindo as outras duas zonas), com 27 golos. Nas outras duas épocas terminou sempre no pódio dos goleadores da Zona Centro.
No verão de 2000 transferiu-se para o Torreense, mas um ano depois regressou uma vez mais ao Caldas. Entre 2001 e 2004 disputou um total de 96 jogos (76 a titular) e apontou 40 golos na II Divisão B, ajudando sempre os pelicanos a assegurar a permanência.
Entretanto passou por Portomosense e Ginásio de Alcobaça, regressando a casa em 2007-08 para disputar um único jogo na II B, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
2. Pina (268 jogos)
Pina |
Mais um jogador natural das
Caldas da Rainha e formado no clube da terra, neste caso um defesa
central/médio defensivo que transitou para a equipa principal em 1991-92.
Nas duas primeiras épocas nos
seniores pelicanos
amealhou 44 jogos (34 a titular) e um golo (ao Fátima, em fevereiro de 1993) na
II Divisão B, contribuindo para a obtenção do honroso 2.º lugar em 1992-93.No verão de 1993 mudou-se para o Beneditense na companhia de Amorim e Bené, regressando ao Campo da Mata no ano seguinte para mais cinco temporadas a competir na II B. Nesse período, entre 1994 e 1999, disputou um total de 119 encontros (118 a titular) e apontou dez golos no campeonato, ajudando a manter quase sempre os caldenses a alcançar uma posição na primeira metade da tabela classificativa da Zona Centro.
Entre 1999 e 2001 representou o Rio Maior, mas depois voltou uma vez mais ao Caldas. Entre 2001 e 2003 acumulou 84 partidas (80 a titular) e três golos na II Divisão B, contribuindo para que a equipa alcançasse a permanência nessas épocas.
Entretanto passou pelo Portomosense e novamente pelo Rio Maior, regressando aos pelicanos em 2007-08 para atuar em 21 encontros (18 a titular) no campeonato, não conseguindo evitar a descida à III Divisão.
1. Hermes (469 jogos)
Hermes |
Defesa central cabo-verdiano,
entrou no futebol português pela porta do Vianense
em 1989, mas no ano seguinte transferiu-se para o Caldas,
iniciando um ciclo de 17 temporadas consecutivas no clube, as 15 primeiras na
II Divisão B.
Entre 1990 e 2005 amealhou um
total de 469 jogos (452 a titular) e 75 golos na II B, contribuindo para
honrosas posições como o 2.º lugar em 1992-93 e a 3.ª posição em 1990-91,
1993-94 e 1994-95. Por outro lado, mostrou-se impotente para evitar a descida à
III Divisão em 2005.Entre 2005 e 2007 competiu na III Divisão, ajudando os pelicanos a vencer a Série D e a alcançar a consequente promoção à II B na época de despedida.
Depois transferiu-se para o Gaeirense, clube em que encerrou a carreira.
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