Dez jogadores que conquistaram um lugar na história da Oliveirense |
Numa assembleia geral do Sport
Clube Oliveirense, clube que não estava devidamente oficializado e que carecia
de viabilidade financeira, um grupo de dissidentes saiu a gritar: “A casa é
vossa, mas a rua é nossa. Viva a União Desportiva Oliveirense!” Esses
dissidentes ergueram um novo clube em Oliveira de Azeméis.
Em 1945-46 a Oliveirense não só
participa pela primeira e única vez na I
Divisão como também conquista o Campeonato de Aveiro. Haveria ainda de
conquistar três títulos distritais (1951-52, 1956-57 e 1957-58), sagrar-se
campeã nacional da III Divisão (1957-58) e da II Divisão (2007-08) e atingir
por uma ocasião tanto as meias-finais da Taça
de Portugal (2011-12) como as da Taça
da Liga (2017-18).
Presença assídua na II
Liga desde 2008, o emblema de Oliveira de Azeméis participou pela primeira
vez na competição em 2001-02, descendo rapidamente, e esteve perto da promoção
à I
Liga em 2009-10 e 2010-11. Na primeira ocasião concluiu o campeonato
na quinta posição, mas a apenas escassos pontos das duas equipas que acabaram
por subir de divisão; e na segunda ficou em quarto lugar, melhor classificação
de sempre no segundo
escalão.
Em 13 participações na II
Liga, 180 futebolistas representaram a Oliveirense. Vale por isso a pena
recordar os 10 que o fizeram por mais vezes.
10. Renan (103 jogos)
Renan Soares |
Os três restantes anos que viria
a passar em Oliveira de Azeméis também ficaram marcados por uma grande
alternância entre a titularidade e o banco de suplentes.
Em 2013-14 atuou em 18 partidas
(10 a titular) e na época seguinte foi utilizado em 36 encontros (12 a titular)
e apontou dois golos, diante de Leixões e Trofense.
Na derradeira temporada, em
2015-16, até se impôs como titular, participando em 40 desafios (34 a titular)
e apontado uma mão cheia de golos, frente a Famalicão,
Atlético,
Farense,
Vitória
de Guimarães B e Sp.
Covilhã, mas sem evitar a despromoção.
Depois mudou-se para o Gafanha,
do Campeonato
de Portugal.
9. Laranjeira (104 jogos)
Laranjeira |
Natural de Aveiro e formado no
Beira-Mar, iniciou a sua aventura no futebol sénior ao serviço dos aurinegros e
depois passou por União de Coimbra e Cucujães, tendo rumado ao emblema de
Oliveira de Azeméis no início da temporada 2000-01, que culminou na subida ao segundo
escalão.
Na época seguinte estreou-se na II
Liga, mas não foi além de seis jogos no campeonato,
não evitando a despromoção à II Divisão B. Porém, continuou no clube e voltou a
participar na obtenção de uma promoção à II
Liga em 2008, desta vez juntando-lhe o título nacional da II Divisão.
Regressou à II
Liga já trintão, mas ainda foi a tempo de participar em 98 encontros (79 a
titular) e apontou sete golos – Boavista
em 2008-09, Santa
Clara, Carregado, Gil
Vicente, Desp.
Aves e Fátima na época seguinte e Arouca
em 2010-11 foram as vítimas de Laranjeira. Paralelamente, ajudou a Oliveirense
a chegar às meias-finais da Taça
de Portugal em 2011-12.
Em janeiro de 2014 decidiu
colocar um ponto final na ligação com o clube e pendurou as botas à beira de
completar 37 anos. “Foram muitos anos em que conheci muitas pessoas e,
principalmente, muitos jogadores, entre os quais até hoje alguns grandes
amigos, que tenho o prazer de ainda conviver. E a vida é feita destas grandes
amizades... Ao olhar para trás, sinto que ajudei, com todo o meu suor, este
clube a chegar onde está agora. Um clube que, agora, é respeitado e temido
pelos adversários, principalmente quando jogávamos no Carlos Osório, onde
fizemos deste a nossa fortaleza, durante vários anos”, afirmou no Facebook.
8. Oliveira (120 jogos)
Oliveira |
Porém, regressou aos unionistas
na primeira época de sénior, em 2002-03, competindo na II Divisão B até 2008,
quando conquistou o título nacional desse escalão e contribuiu para a promoção
à II
Liga.
Nos três anos que se seguiram
atuou na II
Liga, mas com as camisolas de Santa
Clara e Leixões, tendo regressado ao emblema do distrito de Aveiro em
2011-12, tendo disputado 28 jogos (27 a titular) e marcado um golo ao Belenenses
no campeonato,
participando ainda na brilhante caminhada até às meias-finais da Taça
de Portugal.
Seguiram-se aventuras nos
campeonatos de Chipre e de Angola,
tendo voltado a Oliveira de Azeméis nos primeiros meses de 2015 para atuar em
dez encontros (sete a titular) até ao final dessa época.
Em janeiro de 2017 regressou ao
Carlos Osório para contribuir para a promoção à II
Liga e desde então que contabiliza 81 partidas (60 a titular) e oito golos
– Benfica
B, União da Madeira, Sporting
B e Leixões em 2017-18, Varzim, Penafiel
e Mafra
na época seguinte e Casa
Pia em 2019-20 foram as vítimas de Oliveira, que entre setembro e outubro
de 2019 esteve emprestado durante algum tempo ao Cesarense, dos distritais da
AF Aveiro.
Hoje, aos 36 anos, ainda está aí
para as curvas. “A UD Oliveirense é o clube onde me sinto bem, o clube do qual eu
gosto e espero continuar a ajudar. A UD Oliveirense tem conseguido evoluir e
está a cimentar uma posição que não conseguia nos anos anteriores devido à
falta de estruturas. Regressámos ao nosso estádio e isso ajuda muito na
afirmação do clube a nível nacional e internacional. Para além disso, estamos a
realizar obras no complexo da formação, que também é muito importante. Sabemos
que as últimas épocas têm sido de sofrimento. Muitas vezes praticamos bom
futebol, mas isso não se refletia nos resultados. A partir do momento que
voltamos ao Carlos Osório, conseguimos conciliar as boas exibições aos bons
resultados”, afirmou em abril de 2020 quando foi convidado da rubrica Passe de Letra, criada pela Oliveirense
durante o período de confinamento.
7. Carlitos (138 jogos)
Carlitos |
Em Oliveira de Azeméis nunca foi
propriamente um titular indiscutível, mas foi sempre bastante utilizado. Na
primeira época participou em 36 jogos, mas apenas cinco a partir do onze
inicial, tendo apontado dois golos, diante de Sp.
Covilhã e Feirense.
Na época seguinte apresentou
números idênticos: 35 encontros (cinco a titular). Porém, somou uma mão cheia
de golos – Desp.
Aves, Moreirense, Marítimo B, Farense
e Atlético
foram as vítimas de Carlitos.
Em 2014-15 ganhou espaço, tendo
participado em 44 das 46 jornadas (28 a titular) e faturou por sete vezes,
frente a Académico Viseu, Atlético,
Sp.
Braga B, Beira-Mar (dois), Sp.
Covilhã e Farense.
Porém, na época seguinte só ficou
no Carlos Osório até meio, uma vez que após 23 partidas (11 a titular) e dois
golos (ao Feirense e ao Portimonense)
até janeiro, numa altura em que a equipa estava já praticamente condenada a
descer, voltou ao Sp. Espinho, que na altura militava nos distritais da AF
Aveiro. “Faltaram condições de trabalho. Nos anos anteriores também faltavam,
mas nós íamos ganhando e as coisas iam correndo melhor. Infelizmente, nesse
ano, os resultados não apareciam, não ganhávamos e o grupo começou a ficar
desmotivado. Ficávamos “desconfiados” uns dos outros, apontávamos o dedo uns
aos outros, e o ambiente não era o melhor. E claro, quando não se ganha,
qualquer coisa é motivo para nos chatearmos, começou-se a criar ali uma onda
negativa e foi complicado”, confessou ao portal Conversas
Redondas em dezembro de 2018.
Desde então que representa os
tigres da Costa Verde.
6. João Pinho (157 jogos)
João Pinho |
Na temporada seguinte assumiu a
titularidade e não mais a largou. Até 2016 atuou em mais 156 jogos (todos como
titular) e sofreu 239 golos, não evitando a despromoção na temporada de
despedida, na qual até… marcou um golo, ao Desp.
Chaves. “Eu estava cerca de três ou quatro metros fora da área. O Stéphane
Madeira estava pressionado e passou-me a bola. Eu só queria colocar a bola
longe da minha baliza e próxima dos colegas do ataque, mas ela bateu no chão e
surpreendeu o António Filipe. O Renan esteve muito próximo de tocar na bola e
isso fez com que o António Filipe se mantivesse na expectativa, mas a bola
ganhou velocidade ao bater no relvado e tive a sorte”, descreveu, ao jornal Record.
Embora o Oliveirense tivesse
descido de divisão, João Pinho deu o salto para o Paços
de Ferreira no verão de 2016, embora nunca tivesse chegado a jogar pelo
emblema da Capital
do Móvel. Atualmente defende a baliza do Amarante, no Campeonato
de Portugal.
5. Rui Lima (161 jogos)
Rui Lima |
Aos 32 anos, reforçou a
Oliveirense depois de já ter jogado na I
Liga portuguesa ao serviço de clubes como Desp.
Aves, Boavista,
Vitória
de Setúbal e Beira-Mar e de ter experimentado os campeonatos de Chipre e
Israel.
Sempre um titular indiscutível em
Oliveira de Azeméis, disputou 161 jogos (157 a titular) e marcou 45 golos na II
Liga entre 2010 e 2015, um registo que faz dele o melhor marcador de sempre
do clube no segundo
escalão. Na temporada de estreia contribuiu para a obtenção do quarto
lugar, a melhor classificação de sempre do emblema do distrito de Aveiro na II
Liga, e na época seguinte participou na caminhada até às meias-finais da Taça
de Portugal.
“Fiz das melhores épocas da minha
carreira na Oliveirense e até já me disseram, eu não tenho a certeza, de que
sou o melhor marcador do clube em campeonatos profissionais. Foram mesmo anos
fantásticos. Numa dessas épocas que falas, até venci o prémio de melhor jogador
do campeonato dado pelo jornal Record,
isto já com 35 ou 36 anos. Fizemos épocas muito boas, estivemos três ou quatro
anos às portas da subida, fizemos um 4.º e um 6.º lugar e chegámos às meias-finais
da Taça,
já a duas mãos, com a Académica, em que, se calhar, podíamos ter chegado mais
longe. No primeiro jogo, em Coimbra, prefiro dizer que não fomos muito
ajudados. Talvez tenha pesado o histórico dos clubes. Todos sabemos que a
Académica é um clube admirado no país e isso talvez tenha pesado um bocadinho,
mas, atenção, não quero com isto tirar-lhes mérito. Isso não está em causa.
Tinham uma excelente equipa, com Adrien,
Cédric, Diogo Valente, entre outros, comandada pelo meu amigo Pedro Emanuel.
Mas não querendo tirar mérito, sentimos que era uma luta desigual. Fizemos uma
boa eliminatória, batemo-nos de igual para igual nos dois jogos, e isto a duas
mãos já se sabe que uma equipa teoricamente mais forte pode ter um mau jogo e
recuperar no outro. Mas fizemos um excelente percurso na Taça
desse ano. Também é preciso ter sorte no sorteio e nós tivemos, a primeira
equipa da I
Liga que defrontámos foi o Olhanense,
nos quartos-de-final, e ganhámos 2-1, mas também eliminámos equipas fortes da
II Divisão, como o Tondela,
e em Mirandela só passámos nos penáltis e até falhámos os dois primeiros. A
verdade é que a coisa foi andando e quando demos por ela estávamos numa fase
decisiva”, recordou ao portal Conversas
Redondas, em maio de 2020.
No verão de 2015 deixou a
Oliveirense e as ligas profissionais, aos 37 anos, mas cinco anos volvidos
continua a jogar a um nível elevado, o Campeonato
de Portugal. “As pessoas entenderam que o meu ciclo tinha chegado ao fim. O
presidente disse-me que queria rejuvenescer a equipa e a sua dinâmica, e, com
muita pena minha, saí da Oliveirense. Tínhamos uma base e uma mística muito
boas, assentes em entrega, luta, raça, nunca desistíamos e chegámos a ganhar
alguns jogos nos descontos à custa dessa mística. Lembro-me de um com o Arouca,
que era um rival, em que estivemos a perder 0-2, ganhámos 3-2 e eu fiz o golo
da vitória aos 90+4′. Os adeptos identificavam-se com aquela equipa porque
tínhamos um grupo de jogadores que “dava a vida” em campo. Na última época fiz
10 golos em 43 jogos, e não marcava os penaltis todos porque queriam valorizar
outro jogador, mas entenderam que era a hora de eu sair, eu vim embora e o
clube perdeu essa mística que falei. Infelizmente, depois, as coisas não foram
bem geridas, o clube desceu, mas teve a felicidade de regressar rapidamente à II
Liga, e ainda bem, porque é complicado subir à II
Liga logo no ano seguinte a uma descida”, contou.
“Ainda hoje sinto um carinho
grande por parte das pessoas de Oliveira de Azeméis e muitas delas mandam-me
mensagens com regularidade. Tornei-me numa referência e dois anos depois de
sair voltei lá para jogar pelo Salgueiros, saí a dez minutos do fim e as
pessoas levantaram-se para me aplaudir. São coisas que marcam. Alguns colegas
meus do Salgueiros não sabiam que eu tinha jogado lá e depois até me
perguntaram o porquê daquela homenagem”, acrescentou.
4. Sérgio Silva (169 jogos)
Sérgio Silva |
Os primeiros três anos pela
Oliveirense na II
Liga foram aflitivos e culminaram mesmo com a despromoção em 2016. Nesse
período, este defesa central de elevada estatura (1,88 m) disputou um total de
104 jogos (99 a titular) e marcou quatro golos, frente ao Vitória
de Guimarães B e ao Académico Viseu em 2014-15 e ao Penafiel
e ao Varzim na temporada seguinte.
Após a descida ao Campeonato
de Portugal, Sérgio Silva continuou no clube e ajudou a recoloca-lo na II
Liga, patamar competitivo em que atuou por mais três anos ao serviço do
emblema de Oliveira de Azeméis. Nesse triénio atuou em 65 partidas (64 a
titular) no campeonato e apontou um golo ao Sp.
Covilhã, ajudando sempre a equipa a assegurar a permanência. Paralelamente,
esteve na caminhada até às meias-finais da Taça
da Liga em 2017-18.
No verão de 2020 mudou-se para o
Feirense, passando a fazer parte de um projeto que visa a promoção à I
Liga. “16 anos (sete como profissional) e 209 jogos após a estreia com a
camisola da minha Oliveirense chegou a hora do adeus. Não é a saída que queria e tão pouco a que
merecia, mas saio com a consciência de dever cumprido. Suei a camisola e dei
tudo por este emblema que tanto respeito e amo: o único que conheci ao longo da
minha carreira. Fui, sou e serei sempre Oliveirense. Entre subidas de divisão e
a inauguração do Estádio Carlos Osório são muitos os momentos de me ficam na
memória e de que me orgulho. É o meu clube e era aqui que eu queria jogar!
Confirmo que me foi feita uma proposta de renovação, mas por valores ainda
inferiores aos que auferi na época que agora termina. A minha contraproposta,
com um pequeno reajuste, foi rejeitada de imediato pelo clube. Esclareço que
nunca pedi que me duplicassem ou triplicassem o salário porque sei bem a
realidade do clube. Sou o primeiro a perceber as dificuldades e a dar a cara à
luta nos momentos mais difíceis, mas sou profissional de futebol e acredito
que, com a minha entrega a cada treino e a cada jogo, mereci o respeito e
consideração que infelizmente não estiveram traduzidos na proposta que me foi
feita. Saio com tristeza, mas deixo bons amigos a quem agradeço por estes anos
fantásticos que passei no clube a quem devo tudo. Obrigado aos adeptos e a quem
me ajudou ao longo destes anos. Espero voltar um dia e serei sempre mais um a
sofrer por fora”, escreveu nas redes sociais.
3. Godinho (175 jogos)
Godinho |
Nos anos seguintes este defesa
central/médio defensivo foi cimentando o seu lugar e em 2008 sagrou-se campeão
nacional da II Divisão e estreou-se na II
Liga, patamar em que disputou 55 jogos (52 a titular) e marcou três golos,
diante de Vizela
e Feirense em 2008-09 e Varzim na época seguinte, até 2010, contribuindo para a
obtenção de hum honroso quinto lugar em 2009-10.
Valorizado pelas boas campanhas
no Carlos Osório, saltou para a I
Liga pela porta da Naval. Entretanto também passou pelo Santa
Clara e acabou por regressar a casa no verão de 2013.
Titular indiscutível, viveu três
épocas individualmente positivas, mas coletivamente bastante complicadas na II
Liga entre 2013 e 2016, período no qual participou em 97 encontros (96 a
titular) e faturou por quatro vezes, frente a Feirense e Leixões (dois) em
2013-14 e a Desp.
Chaves na temporada que se seguiu, não evitando a queda ao Campeonato
de Portugal.
Após a despromoção voltou ao
clube e ajudou a recoloca-lo na II
Liga, tendo voltado ao segundo
escalão em 2017, mas já sem a influência de outrora, tendo atuado em 23
partidas (13 a titular) no espaço de dois anos. Paralelamente, participou na
caminhada até às meias-finais da Taça
da Liga em 2017-18.
Em 2019 deixou a Oliveirense e
desde então que representa a Sanjoanense.
2. Zé Pedro (184 jogos)
Zé Pedro |
Em 2007-08 mudou-se para o
Gondomar e, curiosamente, o emblema do distrito de Aveiro acabou por ascender
ao segundo
escalão.
Zé Pedro voltou então ao Carlos
Osório no verão de 2008, mas demorou a reconquistar o seu lugar, não indo além
de nove jogos em 2008-09 (todos a titular) e três na época seguinte (todos como
suplente utilizado).
Porém, em 2010-11 tornou-se
novamente influente, ao participar em 22 partidas (13 a titular) e marcar um
golo ao Belenenses,
contribuindo assim para a obtenção do histórico quarto lugar.
Na temporada que se seguiu
reforçou o estatuto, tendo atuado em 26 encontros (todos como titular) e
apontado quatro golos, frente a União da Madeira, Naval, Trofense e Leixões,
contribuindo ainda para a caminhada até às meias-finais da Taça
de Portugal.
Em 2012-13 voltou a ser uma peça
basilar na equipa, tendo cumprido 39 jogos (em 42 possíveis) e apontado um golo
ao Santa
Clara no campeonato.
Na temporada seguinte defendeu as
cores do Feirense, mas em 2014 regressou a Oliveira de Azeméis para passar dois
anos sobressaltos na parte inferior da tabela classificativa, tendo nesse
período disputado 85 partidas (84 a titular) e apontado dois golos, diante de Sp.
Braga B e Sp.
Covilhã em 2014-15, não evitando a despromoção ao Campeonato
de Portugal em 2016.
Na última temporada da carreira,
ajudou a Oliveirense a regressar à II
Liga, pendurando as botas da melhor maneira, aos 35 anos.
1. Banjai (185 jogos)
Banjai |
Em meia dúzia de temporadas no
Carlos Osório, foi sempre uma das referências da equipa na II
Liga e participou em momentos que ficaram na história do clube, como a
obtenção do quarto lugar em 2010-11 e a caminhada até às meias-finais a Taça
de Portugal na época seguinte.
Entre 2008 e 2014 atuou num total
de 185 jogos no segundo
escalão e apontou uma dezena de golos – Varzim em 2008-09, Trofense e Penafiel
duas épocas depois, Trofense em 2011-12, FC
Porto B, Naval, Sp.
Covilhã, Freamunde e Benfica
B na temporada seguinte e Sp.
Braga B em 2012-13 foram as vítimas de Banjai.
Em 2014 abandonou o clube e tudo
indicava que teria pendurado as botas, aos 33 anos, mas retomou a atividade um
ano depois ao serviço do Leixões. Porém, acabou por retirar-se em 2017, depois
de uma época ao serviço do Valadares Gaia nos distritais da AF
Porto.
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