domingo, 25 de outubro de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pela Oliveirense na II Liga

Dez jogadores que conquistaram um lugar na história da Oliveirense
Fundada a 25 de outubro de 1922, a União Desportiva Oliveirense é mais conhecida desportivamente pelas façanhas das suas equipas de basquetebol e principalmente de hóquei em patins, mas no futebol também já esteve uma época entre os grandes, em 1945-46.

Numa assembleia geral do Sport Clube Oliveirense, clube que não estava devidamente oficializado e que carecia de viabilidade financeira, um grupo de dissidentes saiu a gritar: “A casa é vossa, mas a rua é nossa. Viva a União Desportiva Oliveirense!” Esses dissidentes ergueram um novo clube em Oliveira de Azeméis.

Em 1945-46 a Oliveirense não só participa pela primeira e única vez na I Divisão como também conquista o Campeonato de Aveiro. Haveria ainda de conquistar três títulos distritais (1951-52, 1956-57 e 1957-58), sagrar-se campeã nacional da III Divisão (1957-58) e da II Divisão (2007-08) e atingir por uma ocasião tanto as meias-finais da Taça de Portugal (2011-12) como as da Taça da Liga (2017-18).

Presença assídua na II Liga desde 2008, o emblema de Oliveira de Azeméis participou pela primeira vez na competição em 2001-02, descendo rapidamente, e esteve perto da promoção à I Liga em 2009-10 e 2010-11. Na primeira ocasião concluiu o campeonato na quinta posição, mas a apenas escassos pontos das duas equipas que acabaram por subir de divisão; e na segunda ficou em quarto lugar, melhor classificação de sempre no segundo escalão.

Em 13 participações na II Liga, 180 futebolistas representaram a Oliveirense. Vale por isso a pena recordar os 10 que o fizeram por mais vezes.


10. Renan (103 jogos)

Renan Soares
Extremo brasileiro em Portugal desde 2011 e que estava a dar nas vistas no Aguiar da Beira enquanto trabalhava numa empresa de pneus gerida pelo pai do presidente do clube, mudou-se para a Oliveirense nos primeiros meses de 2013, a tempo de disputar nove jogos (seis a titular) no campeonato até ao final dessa temporada.
Os três restantes anos que viria a passar em Oliveira de Azeméis também ficaram marcados por uma grande alternância entre a titularidade e o banco de suplentes.
Em 2013-14 atuou em 18 partidas (10 a titular) e na época seguinte foi utilizado em 36 encontros (12 a titular) e apontou dois golos, diante de Leixões e Trofense.
Na derradeira temporada, em 2015-16, até se impôs como titular, participando em 40 desafios (34 a titular) e apontado uma mão cheia de golos, frente a Famalicão, Atlético, Farense, Vitória de Guimarães B e Sp. Covilhã, mas sem evitar a despromoção.
Depois mudou-se para o Gafanha, do Campeonato de Portugal.



9. Laranjeira (104 jogos)

Laranjeira
Defesa central especialista na execução de livres diretos, é o único jogador desta lista que esteve na primeira participação da Oliveirense na II Liga, em 2001-02.
Natural de Aveiro e formado no Beira-Mar, iniciou a sua aventura no futebol sénior ao serviço dos aurinegros e depois passou por União de Coimbra e Cucujães, tendo rumado ao emblema de Oliveira de Azeméis no início da temporada 2000-01, que culminou na subida ao segundo escalão.
Na época seguinte estreou-se na II Liga, mas não foi além de seis jogos no campeonato, não evitando a despromoção à II Divisão B. Porém, continuou no clube e voltou a participar na obtenção de uma promoção à II Liga em 2008, desta vez juntando-lhe o título nacional da II Divisão.
Regressou à II Liga já trintão, mas ainda foi a tempo de participar em 98 encontros (79 a titular) e apontou sete golos – Boavista em 2008-09, Santa Clara, Carregado, Gil Vicente, Desp. Aves e Fátima na época seguinte e Arouca em 2010-11 foram as vítimas de Laranjeira. Paralelamente, ajudou a Oliveirense a chegar às meias-finais da Taça de Portugal em 2011-12.
Em janeiro de 2014 decidiu colocar um ponto final na ligação com o clube e pendurou as botas à beira de completar 37 anos. “Foram muitos anos em que conheci muitas pessoas e, principalmente, muitos jogadores, entre os quais até hoje alguns grandes amigos, que tenho o prazer de ainda conviver. E a vida é feita destas grandes amizades... Ao olhar para trás, sinto que ajudei, com todo o meu suor, este clube a chegar onde está agora. Um clube que, agora, é respeitado e temido pelos adversários, principalmente quando jogávamos no Carlos Osório, onde fizemos deste a nossa fortaleza, durante vários anos”, afirmou no Facebook.



8. Oliveira (120 jogos)

Oliveira
Médio todo o terreno de baixa estatura (1,68 m) e natural de Oliveira de Azeméis, fez quase toda a formação na Oliveirense, à exceção dos anos de júnior, que foram passados no Sp. Braga.
Porém, regressou aos unionistas na primeira época de sénior, em 2002-03, competindo na II Divisão B até 2008, quando conquistou o título nacional desse escalão e contribuiu para a promoção à II Liga.
Nos três anos que se seguiram atuou na II Liga, mas com as camisolas de Santa Clara e Leixões, tendo regressado ao emblema do distrito de Aveiro em 2011-12, tendo disputado 28 jogos (27 a titular) e marcado um golo ao Belenenses no campeonato, participando ainda na brilhante caminhada até às meias-finais da Taça de Portugal.
Seguiram-se aventuras nos campeonatos de Chipre e de Angola, tendo voltado a Oliveira de Azeméis nos primeiros meses de 2015 para atuar em dez encontros (sete a titular) até ao final dessa época.
Em janeiro de 2017 regressou ao Carlos Osório para contribuir para a promoção à II Liga e desde então que contabiliza 81 partidas (60 a titular) e oito golos – Benfica B, União da Madeira, Sporting B e Leixões em 2017-18, Varzim, Penafiel e Mafra na época seguinte e Casa Pia em 2019-20 foram as vítimas de Oliveira, que entre setembro e outubro de 2019 esteve emprestado durante algum tempo ao Cesarense, dos distritais da AF Aveiro.
Hoje, aos 36 anos, ainda está aí para as curvas. “A UD Oliveirense é o clube onde me sinto bem, o clube do qual eu gosto e espero continuar a ajudar. A UD Oliveirense tem conseguido evoluir e está a cimentar uma posição que não conseguia nos anos anteriores devido à falta de estruturas. Regressámos ao nosso estádio e isso ajuda muito na afirmação do clube a nível nacional e internacional. Para além disso, estamos a realizar obras no complexo da formação, que também é muito importante. Sabemos que as últimas épocas têm sido de sofrimento. Muitas vezes praticamos bom futebol, mas isso não se refletia nos resultados. A partir do momento que voltamos ao Carlos Osório, conseguimos conciliar as boas exibições aos bons resultados”, afirmou em abril de 2020 quando foi convidado da rubrica Passe de Letra, criada pela Oliveirense durante o período de confinamento.



7. Carlitos (138 jogos)

Carlitos
Atacante natural de Espinho e formado no Sp. Espinho, passou pelo clube da terra – onde foi orientado por Vítor Pereira – e por outros como Riachense, Fornos de Algodres, Monsanto, Arouca, Cesarense e Macedo de Cavaleiros até entrar na II Liga pela porta da Oliveirense no verão de 2012.
Em Oliveira de Azeméis nunca foi propriamente um titular indiscutível, mas foi sempre bastante utilizado. Na primeira época participou em 36 jogos, mas apenas cinco a partir do onze inicial, tendo apontado dois golos, diante de Sp. Covilhã e Feirense.
Na época seguinte apresentou números idênticos: 35 encontros (cinco a titular). Porém, somou uma mão cheia de golos – Desp. Aves, Moreirense, Marítimo B, Farense e Atlético foram as vítimas de Carlitos.
Em 2014-15 ganhou espaço, tendo participado em 44 das 46 jornadas (28 a titular) e faturou por sete vezes, frente a Académico Viseu, Atlético, Sp. Braga B, Beira-Mar (dois), Sp. Covilhã e Farense.
Porém, na época seguinte só ficou no Carlos Osório até meio, uma vez que após 23 partidas (11 a titular) e dois golos (ao Feirense e ao Portimonense) até janeiro, numa altura em que a equipa estava já praticamente condenada a descer, voltou ao Sp. Espinho, que na altura militava nos distritais da AF Aveiro. “Faltaram condições de trabalho. Nos anos anteriores também faltavam, mas nós íamos ganhando e as coisas iam correndo melhor. Infelizmente, nesse ano, os resultados não apareciam, não ganhávamos e o grupo começou a ficar desmotivado. Ficávamos “desconfiados” uns dos outros, apontávamos o dedo uns aos outros, e o ambiente não era o melhor. E claro, quando não se ganha, qualquer coisa é motivo para nos chatearmos, começou-se a criar ali uma onda negativa e foi complicado”, confessou ao portal Conversas Redondas em dezembro de 2018.
Desde então que representa os tigres da Costa Verde.



6. João Pinho (157 jogos)

João Pinho
Mais um filho da terra e um produto da formação do clube, convocado várias vezes para a equipa principal ainda em idade de júnior. A tão ansiada estreia, porém, só surgiu na derradeira jornada da temporada 2011-12, quando já tinha 20 anos, tendo rendido Bruno Vale nos últimos minutos de uma vitória caseira sobre o Atlético.
Na temporada seguinte assumiu a titularidade e não mais a largou. Até 2016 atuou em mais 156 jogos (todos como titular) e sofreu 239 golos, não evitando a despromoção na temporada de despedida, na qual até… marcou um golo, ao Desp. Chaves. “Eu estava cerca de três ou quatro metros fora da área. O Stéphane Madeira estava pressionado e passou-me a bola. Eu só queria colocar a bola longe da minha baliza e próxima dos colegas do ataque, mas ela bateu no chão e surpreendeu o António Filipe. O Renan esteve muito próximo de tocar na bola e isso fez com que o António Filipe se mantivesse na expectativa, mas a bola ganhou velocidade ao bater no relvado e tive a sorte”, descreveu, ao jornal Record.
Embora o Oliveirense tivesse descido de divisão, João Pinho deu o salto para o Paços de Ferreira no verão de 2016, embora nunca tivesse chegado a jogar pelo emblema da Capital do Móvel. Atualmente defende a baliza do Amarante, no Campeonato de Portugal.



5. Rui Lima (161 jogos)

Rui Lima
O craque desta lista, o dono da bola, um médio ofensivo/extremo e tecnicista cuja carreira não conseguiu ser proporcional ao talento. Internacional jovem português em mais de 40 ocasiões e formado no Boavista, nunca conseguiu afirmar-se no clube que o formou nem apresentou números dignos de registo quando jogou na I Liga, mas sempre mostrou (e mostra ainda, aos 42 anos) grande qualidade.
Aos 32 anos, reforçou a Oliveirense depois de já ter jogado na I Liga portuguesa ao serviço de clubes como Desp. Aves, Boavista, Vitória de Setúbal e Beira-Mar e de ter experimentado os campeonatos de Chipre e Israel.
Sempre um titular indiscutível em Oliveira de Azeméis, disputou 161 jogos (157 a titular) e marcou 45 golos na II Liga entre 2010 e 2015, um registo que faz dele o melhor marcador de sempre do clube no segundo escalão. Na temporada de estreia contribuiu para a obtenção do quarto lugar, a melhor classificação de sempre do emblema do distrito de Aveiro na II Liga, e na época seguinte participou na caminhada até às meias-finais da Taça de Portugal.
“Fiz das melhores épocas da minha carreira na Oliveirense e até já me disseram, eu não tenho a certeza, de que sou o melhor marcador do clube em campeonatos profissionais. Foram mesmo anos fantásticos. Numa dessas épocas que falas, até venci o prémio de melhor jogador do campeonato dado pelo jornal Record, isto já com 35 ou 36 anos. Fizemos épocas muito boas, estivemos três ou quatro anos às portas da subida, fizemos um 4.º e um 6.º lugar e chegámos às meias-finais da Taça, já a duas mãos, com a Académica, em que, se calhar, podíamos ter chegado mais longe. No primeiro jogo, em Coimbra, prefiro dizer que não fomos muito ajudados. Talvez tenha pesado o histórico dos clubes. Todos sabemos que a Académica é um clube admirado no país e isso talvez tenha pesado um bocadinho, mas, atenção, não quero com isto tirar-lhes mérito. Isso não está em causa. Tinham uma excelente equipa, com Adrien, Cédric, Diogo Valente, entre outros, comandada pelo meu amigo Pedro Emanuel. Mas não querendo tirar mérito, sentimos que era uma luta desigual. Fizemos uma boa eliminatória, batemo-nos de igual para igual nos dois jogos, e isto a duas mãos já se sabe que uma equipa teoricamente mais forte pode ter um mau jogo e recuperar no outro. Mas fizemos um excelente percurso na Taça desse ano. Também é preciso ter sorte no sorteio e nós tivemos, a primeira equipa da I Liga que defrontámos foi o Olhanense, nos quartos-de-final, e ganhámos 2-1, mas também eliminámos equipas fortes da II Divisão, como o Tondela, e em Mirandela só passámos nos penáltis e até falhámos os dois primeiros. A verdade é que a coisa foi andando e quando demos por ela estávamos numa fase decisiva”, recordou ao portal Conversas Redondas, em maio de 2020.
No verão de 2015 deixou a Oliveirense e as ligas profissionais, aos 37 anos, mas cinco anos volvidos continua a jogar a um nível elevado, o Campeonato de Portugal. “As pessoas entenderam que o meu ciclo tinha chegado ao fim. O presidente disse-me que queria rejuvenescer a equipa e a sua dinâmica, e, com muita pena minha, saí da Oliveirense. Tínhamos uma base e uma mística muito boas, assentes em entrega, luta, raça, nunca desistíamos e chegámos a ganhar alguns jogos nos descontos à custa dessa mística. Lembro-me de um com o Arouca, que era um rival, em que estivemos a perder 0-2, ganhámos 3-2 e eu fiz o golo da vitória aos 90+4′. Os adeptos identificavam-se com aquela equipa porque tínhamos um grupo de jogadores que “dava a vida” em campo. Na última época fiz 10 golos em 43 jogos, e não marcava os penaltis todos porque queriam valorizar outro jogador, mas entenderam que era a hora de eu sair, eu vim embora e o clube perdeu essa mística que falei. Infelizmente, depois, as coisas não foram bem geridas, o clube desceu, mas teve a felicidade de regressar rapidamente à II Liga, e ainda bem, porque é complicado subir à II Liga logo no ano seguinte a uma descida”, contou.
“Ainda hoje sinto um carinho grande por parte das pessoas de Oliveira de Azeméis e muitas delas mandam-me mensagens com regularidade. Tornei-me numa referência e dois anos depois de sair voltei lá para jogar pelo Salgueiros, saí a dez minutos do fim e as pessoas levantaram-se para me aplaudir. São coisas que marcam. Alguns colegas meus do Salgueiros não sabiam que eu tinha jogado lá e depois até me perguntaram o porquê daquela homenagem”, acrescentou.



4. Sérgio Silva (169 jogos)

Sérgio Silva
Mais um filho da terra e produto da formação do clube, que ascendeu à equipa principal em 2013-14 e conseguiu desde logo tornar-se titular indiscutível e, mais tarde, capitão.
Os primeiros três anos pela Oliveirense na II Liga foram aflitivos e culminaram mesmo com a despromoção em 2016. Nesse período, este defesa central de elevada estatura (1,88 m) disputou um total de 104 jogos (99 a titular) e marcou quatro golos, frente ao Vitória de Guimarães B e ao Académico Viseu em 2014-15 e ao Penafiel e ao Varzim na temporada seguinte.
Após a descida ao Campeonato de Portugal, Sérgio Silva continuou no clube e ajudou a recoloca-lo na II Liga, patamar competitivo em que atuou por mais três anos ao serviço do emblema de Oliveira de Azeméis. Nesse triénio atuou em 65 partidas (64 a titular) no campeonato e apontou um golo ao Sp. Covilhã, ajudando sempre a equipa a assegurar a permanência. Paralelamente, esteve na caminhada até às meias-finais da Taça da Liga em 2017-18.
No verão de 2020 mudou-se para o Feirense, passando a fazer parte de um projeto que visa a promoção à I Liga. “16 anos (sete como profissional) e 209 jogos após a estreia com a camisola da minha Oliveirense chegou a hora do adeus.  Não é a saída que queria e tão pouco a que merecia, mas saio com a consciência de dever cumprido. Suei a camisola e dei tudo por este emblema que tanto respeito e amo: o único que conheci ao longo da minha carreira. Fui, sou e serei sempre Oliveirense. Entre subidas de divisão e a inauguração do Estádio Carlos Osório são muitos os momentos de me ficam na memória e de que me orgulho. É o meu clube e era aqui que eu queria jogar! Confirmo que me foi feita uma proposta de renovação, mas por valores ainda inferiores aos que auferi na época que agora termina. A minha contraproposta, com um pequeno reajuste, foi rejeitada de imediato pelo clube. Esclareço que nunca pedi que me duplicassem ou triplicassem o salário porque sei bem a realidade do clube. Sou o primeiro a perceber as dificuldades e a dar a cara à luta nos momentos mais difíceis, mas sou profissional de futebol e acredito que, com a minha entrega a cada treino e a cada jogo, mereci o respeito e consideração que infelizmente não estiveram traduzidos na proposta que me foi feita. Saio com tristeza, mas deixo bons amigos a quem agradeço por estes anos fantásticos que passei no clube a quem devo tudo. Obrigado aos adeptos e a quem me ajudou ao longo destes anos. Espero voltar um dia e serei sempre mais um a sofrer por fora”, escreveu nas redes sociais.



3. Godinho (175 jogos)

Godinho
Para não variar, mais um filho de Oliveira de Azeméis e produto da formação do Oliveirense, que se estreou pela equipa principal ainda como júnior de primeiro ano, aos 17 anos, em abril de 2003, quando o clube militava na II Divisão B.
Nos anos seguintes este defesa central/médio defensivo foi cimentando o seu lugar e em 2008 sagrou-se campeão nacional da II Divisão e estreou-se na II Liga, patamar em que disputou 55 jogos (52 a titular) e marcou três golos, diante de Vizela e Feirense em 2008-09 e Varzim na época seguinte, até 2010, contribuindo para a obtenção de hum honroso quinto lugar em 2009-10.
Valorizado pelas boas campanhas no Carlos Osório, saltou para a I Liga pela porta da Naval. Entretanto também passou pelo Santa Clara e acabou por regressar a casa no verão de 2013.
Titular indiscutível, viveu três épocas individualmente positivas, mas coletivamente bastante complicadas na II Liga entre 2013 e 2016, período no qual participou em 97 encontros (96 a titular) e faturou por quatro vezes, frente a Feirense e Leixões (dois) em 2013-14 e a Desp. Chaves na temporada que se seguiu, não evitando a queda ao Campeonato de Portugal.
Após a despromoção voltou ao clube e ajudou a recoloca-lo na II Liga, tendo voltado ao segundo escalão em 2017, mas já sem a influência de outrora, tendo atuado em 23 partidas (13 a titular) no espaço de dois anos. Paralelamente, participou na caminhada até às meias-finais da Taça da Liga em 2017-18.
Em 2019 deixou a Oliveirense e desde então que representa a Sanjoanense.



2. Zé Pedro (184 jogos)

Zé Pedro
Jogador polivalente, capaz de atuar como lateral direito e cobrir várias posições no meio-campo, chegou pela primeira vez Oliveira de Azeméis no verão de 2004 depois de não ter conseguido impor-se no Varzim, no Felgueiras e no Sp. Braga. Em três ao serviço da Oliveirense esteve perto de ajudar o clube a subir à II Liga, mas não o conseguiu.
Em 2007-08 mudou-se para o Gondomar e, curiosamente, o emblema do distrito de Aveiro acabou por ascender ao segundo escalão.
Zé Pedro voltou então ao Carlos Osório no verão de 2008, mas demorou a reconquistar o seu lugar, não indo além de nove jogos em 2008-09 (todos a titular) e três na época seguinte (todos como suplente utilizado).
Porém, em 2010-11 tornou-se novamente influente, ao participar em 22 partidas (13 a titular) e marcar um golo ao Belenenses, contribuindo assim para a obtenção do histórico quarto lugar.
Na temporada que se seguiu reforçou o estatuto, tendo atuado em 26 encontros (todos como titular) e apontado quatro golos, frente a União da Madeira, Naval, Trofense e Leixões, contribuindo ainda para a caminhada até às meias-finais da Taça de Portugal.
Em 2012-13 voltou a ser uma peça basilar na equipa, tendo cumprido 39 jogos (em 42 possíveis) e apontado um golo ao Santa Clara no campeonato.
Na temporada seguinte defendeu as cores do Feirense, mas em 2014 regressou a Oliveira de Azeméis para passar dois anos sobressaltos na parte inferior da tabela classificativa, tendo nesse período disputado 85 partidas (84 a titular) e apontado dois golos, diante de Sp. Braga B e Sp. Covilhã em 2014-15, não evitando a despromoção ao Campeonato de Portugal em 2016.
Na última temporada da carreira, ajudou a Oliveirense a regressar à II Liga, pendurando as botas da melhor maneira, aos 35 anos.



1. Banjai (185 jogos)

Banjai
Defesa central internacional guineense de elevada estatura (1,90 m), jogou ao lado de Bruno Alves e Hélder Postiga na formação do FC Porto e atuou na II Liga ao serviço de União de Lamas e Sp. Covilhã antes de chegar à Oliveirense proveniente do Louletano, no verão de 2008.
Em meia dúzia de temporadas no Carlos Osório, foi sempre uma das referências da equipa na II Liga e participou em momentos que ficaram na história do clube, como a obtenção do quarto lugar em 2010-11 e a caminhada até às meias-finais a Taça de Portugal na época seguinte.  
Entre 2008 e 2014 atuou num total de 185 jogos no segundo escalão e apontou uma dezena de golos – Varzim em 2008-09, Trofense e Penafiel duas épocas depois, Trofense em 2011-12, FC Porto B, Naval, Sp. Covilhã, Freamunde e Benfica B na temporada seguinte e Sp. Braga B em 2012-13 foram as vítimas de Banjai.
Em 2014 abandonou o clube e tudo indicava que teria pendurado as botas, aos 33 anos, mas retomou a atividade um ano depois ao serviço do Leixões. Porém, acabou por retirar-se em 2017, depois de uma época ao serviço do Valadares Gaia nos distritais da AF Porto.











1 comentário:

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