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terça-feira, 27 de março de 2012

Liga dos Campeões | Benfica 0-1 Chelsea



Esta noite, no Estádio da Luz, o Chelsea bateu o Benfica por 1-0, num jogo a contar para os quartos-de-final da Liga dos Campeões. Salomon Kalou marcou o golo que dá para já vantagem aos londrinos na eliminatória.

terça-feira, 13 de março de 2012

Liga dos Campeões | Bayern Munique 7-0 Basileia



Esta noite, na Allianz Arena, o Bayern Munique goleou o Basileia por 7-0 na segunda mão dos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões, apurando-se para a próxima eliminatória com um agregado de 7-1. Arjen Robben (2), Müller e Mario Gómez (4) fizeram os golos da partida.

terça-feira, 6 de março de 2012

Liga dos Campeões | Benfica 2-0 Zenit



Esta noite, no Estádio da Luz, o Benfica venceu o Zenit por 2-0, carimbando deste modo a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, com um agregado de 4-3 na eliminatória. Maxi Pereira e Nélson Oliveira marcaram os golos da partida.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Liga dos Campeões | Marselha 1-0 Inter



Esta noite, em França, o Marselha venceu o Inter Milão por 1-0 e ganhou uma vantagem preciosa nesta eliminatória dos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões. O golo dos marselheses foi apontado por André Ayew já no tempo de descontos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Liga dos Campeões | CSKA Moscovo 1-1 Real Madrid



Esta tarde, em Moscovo, CSKA e Real Madrid empataram (1-1) na primeira-mão dos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Cristiano Ronaldo e Wernbloom apontaram os golos da partida.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Liga dos Campeões | AC Milan 4-0 Arsenal



O AC Milan venceu esta noite o Arsenal por 4-0, em San Siro, obtendo vantagem nos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Boateng, Robinho (2) e Ibrahimovic fizeram os golos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Liga dos Campeões | Bayer Leverkusen 1-3 Barcelona



Esta noite, no regresso da Liga dos Campeões, o Barcelona foi à Alemanha vencer o Bayer Leverkusen por 3-1, resolvendo praticamente a eliminatória. Kadlec marcou para os alemães, Alexis Sánchez (2) e Messi para os espanhóis.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Liga dos Campeões | FC Porto 0-0 FC Zenit



Esta noite, no Estádio do Dragão, o FC Porto não foi além de um nulo perante o Zenit, e não conseguiu apurar-se para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões, sendo repescado para a Liga Europa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | Shakhtar Donetsk 0-2 FC Porto



O FC Porto foi esta noite à Ucrânia vencer o Shakhtar Donetsk por 2-0, com golos de Hulk e Rat (p.b.), em jogo a contar para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Shakhtar Donetsk



Os ucranianos precisam forçosamente de uma vitória para conseguirem chegar à Liga Europa e beneficiam hoje do factor casa e de o seu adversário estar num mau momento.
Do que vi da sua deslocação ao Dragão em Setembro, gostei particularmente de Willian, Jadson e Luiz Adriano, mas só dois deles serão titulares esta noite.
Mircea Lucescu não poderá contar o lesionado Chigrinskiy (defesa-central) e o castigo Srna (lateral-direito).


FC Porto



Os dragões estão numa sequência de maus resultados, mas já provaram que nos momentos mais críticos sabem dar resposta e a dúvida é saber que face deste FC Porto jogará hoje em Donetsk.
Em relação à equipa que foi goleada em Coimbra, Helton, Defour e Djalma entram no onze e Bracali, Belluschi e Kléber voltam ao banco.


Na primeira parte o jogo foi maioritariamente equilibrada, ainda que com algum ascendente do Shakhtar que criou as principais oportunidades de golo, sobretudo um remate ao poste por Luiz Adriano aos 17’.

Os ucranianos entraram bem, remataram mais, tiveram mais posse de bola, tinha mais facilidade em chegar à área dos dragões e só aos poucos é que o FC Porto foi saindo do seu meio-campo e guiados por Hulk foram chegando perto da baliza adversária.


No segundo tempo, a formação portuguesa tinha que arriscar mais e foi isso que fez, subiu no terreno, melhorou os índices de posse de bola e foi à procura de um resultado que lhe fosse mais favorável.

Apesar das temperaturas negativas, o jogo aqueceu nos últimos 20 minutos com um remate de Fernandinho ao poste aos 72’, e alguns minutos depois, com o primeiro golo dos portistas, por Hulk, após um passe de João Moutinho que o isolou. Foi um tento que se adequa à superioridade da equipa na segunda parte, e é extremamente justo para o brasileiro que batalhou imenso para dar alcançar esta vantagem.

Com o 0-1 o FC Porto foi dominando as operações, e acabam por fazer o segundo, já nos 90’, através de um auto-golo de Rat que desviou um remate torto de Maicon para a sua baliza, resolvendo desta forma o jogo.


Acabou por ser um resultado que se aceita por aquilo que os azuis e brancos fizeram na segunda parte, onde mostraram acima de tudo vontade e garra para conseguir chegar à última jornada numa posição menos incómoda e ainda com aspirações de sonhar com os Oitavos.
Confesso que os meus níveis de atenção ao jogo estavam longe dos 100%, não quero ser injusto ou falar do que não sei, mas a exibição de Hulk foi a que mais deu nas vistas, o brasileiro pareceu sempre o mais inconformado quando as coisas não corriam tão bem.
João Moutinho também esteve em bom plano e Helton foi seguro, e em jeito de brincadeira, porque não elogiar os postes que evitaram dois golos dos ucranianos?

Quanto ao Shakhtar, esteve bem na primeira parte, sobretudo nos minutos iniciais, conseguiu superiorizar-se ao FC Porto muitas vezes durante o jogo, foi perigosa ao ponto de justificar pelo menos um golo, mas não o conseguiu e desta forma não jogará sequer na Liga Europa nos primeiros meses de 2012.


Com esta vitória dos dragões, fica assim ordenada a classificação do Grupo G:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | Manchester United 2-2 Benfica



O Benfica foi esta noite empatar em Old Trafford (2-2) frente ao Manchester United, e desta forma garantir o apuramento para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Manchester United



O United escusa apresentações, todos sabem do palmarés, prestígio e valor desta equipa, que ainda assim a nível exibicional tem estado furos abaixo do esperado.
Uma vitória apura os homens de Manchester para os Oitavos-de-final e não é esperado que facilitem em Old Trafford esta noite.
Para este jogo as ausências são: Michael Owen, Danny Welbeck, Tom Cleverley e Darron Gibson (lesões) e Vidic (castigo).
No entanto, a grande surpresa foi Wayne Rooney ter ficado de fora dos eleitos para esta partida, sendo o pouco utilizado Berbatov o escolhido para a frente de ataque. O lateral-direito Fábio e o médio Carrick, ambos com poucos minutos esta temporada, serão titulares.


Benfica



Já o Benfica, tem aquele que até agora promete ser o encontro mais difícil da época, e aquele em que a equipa corre sérios riscos de terminar a invencibilidade dos encarnados na presente temporada, ainda assim Jorge Jesus assumiu que o objectivo passa por ganhar e garantir em Inglaterra a passagem aos Oitavos.
O treinador benfiquista apenas não pode contar com os argentinos Saviola e Enzo Pérez, ambos devido a lesão, e não apresenta grandes surpresas no onze inicial.


A formação portuguesa começou muito bem e aos 4’ já estava em vantagem, após uma boa jogada colectiva, Gaitán fez uma diagonal pela direita e ao tentar colocar a bola no coração da área, esta sofreu sucessivos desvios de Evra e Jones e acabou por entrar na baliza do United. Surpresa em Old Trafford!

Dois minutos depois, o Benfica quis mostrar que a vantagem que tinha não era obra do acaso e Bruno César, na sequência de um canto vê um remate seu passar perto da trave.

Só por volta dos 20’ o United conseguiu reagir, sair do seu meio-campo com a bola controlada e ir em busca de um resultado mais positivo, e nesse período só Nani parecia inconformado, exemplo disso foi uma arrancada espectacular em que passou por quatro adversários e só foi travado em falta por Garay.

À passagem da meia hora, os “red devils” marcaram. Na sequência de um livre marcado a meio do meio-campo dos lisboetas, a bola chega ao extremo português dos campeões ingleses que da esquerda fez um cruzamento milimétrico para a cabeça de Berbatov, que fez assim o empate. Apesar de o tento ser validado, o búlgaro estava em posição irregular.

Logo a seguir, Ashley Young surge isolado e remata forte mas Artur conseguiu defender com os pés.

O jogo ía assim empatado para intervalo, para a segunda metade esperava-se que os britânicos entrassem por cima e tentassem a todo o custo marcar, e foi a isso que assistimos. Nos últimos 45 minutos o United jogou praticamente sempre no meio-campo das águias, dispondo das principais oportunidades para facturar.

Em pouco tempo, Fábio com tudo para marcar permitiu nova defesa de Artur, Luisão lesionou-se e Fletcher confirmou a superioridade da sua formação na segunda parte ao marcar na sequência de um cruzamento de Evra, numa recarga, pois o guarda-redes brasileiro do Benfica defendeu o primeiro remate.

No entanto, a sequência de acontecimentos num curto espaço de tempo neste jogo não se ficou por aqui, e dois minutos depois, após um mau alívio de De Gea que foi direito a Bruno César, este remata torto, a bola embate em Ferdinand e acaba por ressaltar numa zona em que Aimar à vontade a enviou para a baliza, igualando de novo a partida.

Os “red devils” foram de novo em busca da vitória, mas foi falhando objectividade na hora de concretizar, como numa oportunidade claríssima de Berbatov aos 79’ em que atirou por cima ou nas inúmeras vezes em que os jogadores do United se deixaram antecipar pelas saídas a punho de Artur Moraes.

Do outro lado, Jorge Jesus efectuou uma série de alterações tendo em vista a defesa do resultado, como as trocas de Gaitán por Matic e de Aimar por Ruben Amorim, mas engane-se quem pense que pelas substituições o Benfica deixou de atacar, pois até esteve bem próximo de levar a vitória, quando Rodrigo finalmente apareceu no jogo perto do fim, teve uma boa jogada individual mas rematou à malha lateral.


A partida terminou com empate a dois, que na minha opinião aceita-se, pois apesar do domínio dos homens de Manchester na segunda parte, faltou objectividade na hora de chegar ao golo e pouco se pode apontar à exibição que o Benfica fez em Old Trafford.


Fazendo uma análise às equipas, pergunto-me porque razão Alex Ferguson voltou a inventar?
Como é possível uma equipa como o United jogar com dois “pivots” defensivos e nenhum ter especiais atributos no que concerne ao transporte da bola pelo meio-campo adversário? E pior que tudo, como foi possível mantê-los durante todo o encontro mesmo num período em que estavam a encostar o Benfica à sua zona defensiva? Não havia o habitual titular Anderson, mas porque não Park ou Giggs? Já agora, porquê esperar pelos 80’ para finalmente se fazer uma substituição? Porque demorou Chicharito tanto tempo para entrar?
Sinto que não sou ninguém para lançar criticas ao técnico escocês, afinal, ele já vencia títulos neste clube ainda eu nem era nascido, e duas décadas e meia depois de ter chegado a Old Trafford, isso continua a acontecer com frequência, mas questiono as opções que tomou, e até nem falo das opções por Fábio e Berbatov, porque ambos até estiveram bem.
De resto, De Gea esteve algo nervoso, Ferdinand e Jones ficaram mal vistos nos golos sofridos, Evra esteve bem, Fletcher foi melhor que Carrick (não percebo como o inglês jogou os 90 minutos), Valencia e Ashley Young foram algo inconsequentes, Berbatov marcou mas foi demasiadas vezes apanhado em fora-de-jogo e podia ter facturado mais vezes, e Nani foi mesmo o mais inconformado, o melhor jogador do United nesta partida. Chicharito entrou tarde e não teve tempo para muito.


Quanto ao Benfica, é verdade que os seus golos foram originados de situações não muito habituais e algo fortuitas, mas teve todo o mérito, fez o que lhe competia e cumpriu o objectivo que foi o apuramento para a fase seguinte.
Artur Moraes foi gigante e para mim o melhor em campo, a defesa não tremeu muito, os laterais não subiram tanto como habitualmente e a lesão de Luisão é uma grande preocupação, até porque há um Benfica – Sporting à porta.
O meio-campo anulou o já por si habitualmente pouco produtivos ofensivamente Fletcher e Carrick, e mesmo Valencia e Ashley Young (que jogou pelo meio) não tiveram grandes situações para brilhar. Gaitán teve alguns bons lances e deve ter confirmado a Ferguson que é um grande jogador e que seria um investimento bem empregue. Rodrigo andou sempre muito apagado, mas apareceu na parte final para um remate que cheirou a golo.


Com este empate, o Benfica garante o apuramento, até porque tem vantagem nos confrontos directos com Manchester United e Basileia e essas duas formações encontram-se na última jornada, que é como quem diz, não podem ganhar as duas e mesmo em caso de empate na Suiça ou de vitória dos helvéticos e admitindo um cenário em que os lisboetas perderiam para o Otelul Galati, os encarnados têm vantagem e seria impossível ficarem em 3º.

Eis a classificação à 5ª Jornada:

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | Benfica 1-1 Basileia



Esta noite, o Benfica não foi além de um empate caseiro com o Basileia por 1-1, na 4ª Jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Benfica



Os encarnados apresentavam-se sobretudo com duas grandes ausências: Emerson e Jorge Jesus estão castigados e não podem dar o seu contributo á equipa, o primeiro no lado esquerdo da defesa e o segundo a partir do banco de suplentes.
No lugar do lateral brasileiro estará Luis Martins, e segundo Jesus, não é por não estar a dar indicações a partir do banco que as coisas vão correr mal.
O que é certo é que uma vitória bastava para o Benfica se qualificar para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões.


Basileia



Já nos helvéticos, duas ausências de peso também, os pontas-de-lança Marco Streller e Alexander Frei, ambos devido a lesão.
O Basileia, que na minha opinião tem como homem mais perigoso o extremo Shaqiri, precisava de não perder para se manter na corrida por um lugar na fase seguinte da Liga Milionária e de ganhar por mais que dois golos de diferença para ultrapassar o Benfica e obter vantagem no confronto directo.


O Benfica entrou muito bem no jogo, logo no primeiro minuto, com um remate de Rodrigo ao poste, no entanto, após a primeira ameaça, o internacional sub-21 espanhol não demorou muito a concretizar, logo aos 4’, num grande remate no interior da grande área após toque de cabeça de Gaitán.

Após o inicio fortíssimo dos encarnados que durou 10/15 minutos, o Basileia foi reagindo e foi tendo uma ascensão gradual no jogo, aproximando-se cada vez mais da baliza contrária, ainda que sem grandes ocasiões de golo apesar de povoar mais o meio-campo do Benfica.
A formação portuguesa apesar do ascendente do seu adversário, nunca deixou de ser a equipa mais perigosa e esteve por diversas vezes perto do 2-0, sobretudo após um cabeceamento de Garay aos 18’ e um remate em jeito de Gaitán aos 38’.

O Benfica chegou ao intervalo a ganhar pela margem mínima, mas á semelhança do jogo com o Olhanense deixou de acelerar muito cedo só que desta vez a vantagem é menor e o adversário tem mais argumentos, ou seja, esperava-se um segundo tempo que em teoria prometia ser bastante interessante.


A prática confirmou o que já se previa no plano teórico e o Basileia através da sua superior percentagem em posse de bola foi começando a criar situações de perigo, especialmente pelo lado direito, onde havia um inexperiente Luís Martins pela frente que estava a tremer imenso, concluindo os lances com cruzamentos tensos para a área que não chegavam aos finalizadores por muito pouco.

Fruto da exibição menos positiva do lateral português, Raul José, treinador dos encarnados para este jogo na ausência de Jorge Jesus neste jogo, retirou-o do campo para fazer entrar Miguel Vítor, mas ainda assim, um minuto depois da alteração, aos 64’, foi pelo outro lado que os helvéticos conseguiram chegar ao golo, através de Huggel que rematou bem na sequência de um cruzamento de Chipperfield pela esquerda.

Praticamente na primeira jogada após o recomeço da partida, Rodrigo surgiu isolado e até conseguiu ultrapassar o guarda-redes Yann Sommer, no entanto, com um ângulo apertado, acabou por atirar á malha lateral.

Com o empate no marcador, o Basileia tornou-se numa equipa muito menos ambiciosa, privilegiando a posse de bola, o controlo do jogo e manutenção do resultado em vez de embalar com o golo obtido e tentar chegar á vantagem, revelando respeito pelo adversário.

O Benfica mexeu, substituindo os esgotados Aimar e Gaitán pelos frescos Cardozo e Nolito, mas ainda assim, sem conseguir mudar o rumo dos acontecimentos.

Com este empate, o Manchester United (que venceu o Otelul Galati por 2-0) cola-se ao Benfica na liderança do grupo com 8 pontos e o Basileia mantém-se na corrida com 5. Este resultado deixou tudo em aberto e na jornada seguinte os encarnados vão a Old Trafford.


Analisando as equipas, o Benfica teve mais um inicio de jogo muito forte, no entanto, não revelou consistência e foi adormecendo demasiado o jogo, e pior que isso, adormeceu também a própria equipa. Se frente ao Olhanense havia a vantagem de 2-0 e um adversário com poucos argumentos, com o Basileia foi bem diferente e pagou-se caro.
Artur esteve seguro como sempre, Maxi subiu bem mas viu o golo dos helvéticos nascer pelo seu lado, Garay e Luisão complementaram-se bem apesar de alguns erros e Luís Martins esteve muito nervoso, intranquilo e não muito cumpridor tacticamente, mas nota-se que tem talento. Matic não segura tão bem a equipa como Javi Garcia, está provado, Witsel apareceu numa posição um pouco mais avançada do que aquela em que habitualmente joga, Gaitán esteve muito inconformado, participando no golo e nas principais ocasiões para a equipa marcar e Bruno César esteve longe de ser brilhante. Aimar também não fez um grande jogo e este Rodrigo está-se assumir como um caso sério neste Benfica que antes parecia ser uma equipa de “10+1” com toda o colectivo a canalizar o jogo para Cardozo, mas a mobilidade do internacional sub-21 espanhol torna a formação mais coesa e com mais soluções, apesar das características únicas e valiosas do paraguaio.

Quanto ao Basileia, apesar de um inicio difícil, em que sofreu um golo muito cedo e podia ter sofrido mais, teve a capacidade se erguer, de ir á luta com as suas armas e fruto de uma boa organização táctica em que a equipa atacava, tinha mais posse de bola e dava-lhe melhor uso, mas ao mesmo tempo não se desequilibrava defensivamente, conseguiu chegar ao empate e mantê-lo até ao fim quando até podiam ter tentado algo mais. Os jogadores e o seu treinador festejaram a igualdade, mas fiquei com a ideia de que eles se auto-sub-valorizaram com o rumo que a partida estava a ter.
Destacando jogadores, devo dizer que se confirma que Yann Sommer é um guarda-redes seguríssimo, Huggel segura muito bem o meio-campo, é um bom recuperador de bolas, Shaqiri tecnicamente é o melhor jogador dos helvéticos apesar de não ser propriamente um craque, e Chipperfield, Fabian Frei e Zoua foram dores de cabeça para os defesas do Benfica.

Empate justo na minha opinião.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | APOEL Nicósia 2-1 FC Porto



Esta noite, o FC Porto foi a Nicósia, capital do Chipre, perder 2-1 frente ao APOEL, na 4ª jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

APOEL Nicósia



Como disse João Carlos Pereira, treinador português que já exerceu a sua profissão na Liga Cipriota, o APOEL é o expoente máximo de futebol no Chipre, sendo o actual campeão em título e líder do campeonato do seu país.
Na Liga dos Campeões, mesmo estando no “pote 4” do sorteio lidera o grupo.
Nesta formação jogam alguns atletas com ligações ao futebol português como Paulo Jorge (ex-Sp. Braga), Kaká (ex-Académica e Sp. Braga), Manduca (ex-Paços de Ferreira, Marítimo e Benfica), Hélio Pinto (ex-Benfica), Nuno Morais (ex-Marítimo) e Marcinho (ex-Marítimo).
Não perde em casa para as competições europeias há dois anos.


FC Porto



Em relação á equipa que venceu o Paços de Ferreira na última sexta-feira, Vítor Pereira volta a dar a titularidade a João Moutinho em detrimento de Defour, coloca Fucile como lateral-direito e retira Sapunaru, e face á não inscrição de Walter na Liga dos Campeões, quem vai jogar no eixo do ataque é Kléber.
De resto, um onze sem novidades.


O jogo durante a primeira parte foi sempre muito equilibrado, com poucas ocasiões de golo de parte a parte, no entanto, com duas equipas com estratégias bem definidas.

O FC Porto tentou assumir mais o jogo, circular a bola, mas diga-se de passagem que nunca foi suficientemente forte a fazê-lo e atacou sobretudo pelos flancos, principalmente pelo esquerdo que foi povoado maioritariamente por Hulk.

Já o APOEL em termos de transições ofensivas tentou sobretudo o contra-ataque (aproveitando muito os cantos a favor da formação portuguesa para o fazer) e os passes para as costas da defesa, no entanto, a defesa em linha dos dragões colocou algumas vezes os cipriotas em fora-de-jogo e os lances eram interrompidos (alguns mal assinalados). Defensivamente, foram rigorosos nas marcações e não inventaram.

A primeira situação de alguns perigos surgiu aos 19’ quando Hulk embalou pela esquerda e rematou forte para a defesa de Pardo.

No minuto seguinte, após um cruzamento de Manduca, Aílton antecipou-se aos centrais e cabeceou para uma defesa apertada de Helton na qual a bola ainda tocou no poste.

Perto do intervalo, Mangala derrubou Aílton na sua grande área e o árbitro assinalou uma grande penalidade que o avançado brasileiro acabou por converter em golo, dando vantagem aos cipriotas.


Na segunda parte, o FC Porto mostrou vontade de ir á procura do empate, especialmente pelas alterações que o seu treinador efectuou, arriscando retirar Fernando, um médio mais recuado da equipa, sendo especialmente um recuperador de bolas, para colocar Guarín que é um jogador que gosta de se envolver nas transições ofensivas e sempre que possível rematar. Também entrou o mais criativo e irrequieto James Rodríguez para a saída do inconsequente Varela.
No entanto, os azuis e brancos, mesmo assumindo mais iniciativa, dificilmente conseguiam fazer uma circulação de bola consistente e serem perigosos no último terço do terreno, remates só de longe e sem preocupações para os defesas cipriotas e houve mesmo uma altura em que pareciam estar conformados com a derrota.

Aos 88’, numa jogada de James na grande área contrária este acaba por “sacar” um “penalty” e caído do céu surge uma oportunidade de ouro para os dragões igualarem, oportunidade essa que Hulk não desperdiça.

Quando tudo parecia que ía acabar igualado ou então com alguma sorte seria o FC Porto embalado pelo golo a conseguir ganhar o jogo, acaba por acontecer exactamente o contrário e numa transição rápida poucos minutos depois, um cruzamento rasteiro de Charalambides encontrou Manduca ao segundo poste (em posição irregular) que empurrou a bola para dentro da baliza.

Exibição frouxa da formação portuguesa, com poucas soluções ofensivas e com jogadores em sub-rendimento. Devido a esta derrota, têm a qualificação para os Oitavos-de-final da “Champions” cada vez mais longe, até porque os dois primeiros classificados, o APOEL e o Zenit venceram os seus encontros nesta 4ª Jornada.


Analisando as equipas, creio que o APOEL é tacticamente muito forte, e apesar da sua pouca expressão futebolística na Europa, tem jogadores muito bons que estão muito longe de serem toscos, sobretudo do meio-campo para a frente. Este Aílton faz-me lembrar Liedson pela sua “ratice”, pela forma como luta, surge nos flancos para gerar desequilíbrios e consegue desembaraçar-se de situações difíceis. Hélio Pinto é o coordenador do jogo ofensivo da equipa e é um jogador que possivelmente tem lugar na maioria das equipas em Portugal, Manduca recordou os seus velhos tempos sobretudo do Marítimo com a sua mobilidade, Charalambides e Trickovski pareceram velozes, e quanto aos portugueses que ainda não referi, penso que Nuno Morais e Paulo Jorge tiveram bem no jogo.

Quanto ao FC Porto, faltou chama como disse anteriormente.
Sobre Helton nada a dizer, Fucile possivelmente falhou ao não acompanhar Manduca no segundo golo, Mangala é um central moderno e com muito valor mas falta-lhe experiência e daí a negligência ao ser o responsável pelo “penalty” a favor do APOEL e Alvaro Pereira foi importante a apoiar Hulk em subidas pelo flanco esquerdo sobretudo no primeiro tempo, apesar da sua inconsequência.
Fernando esteve ao seu nível, recuperando algumas bolas, Belluschi e Moutinho não tiveram espaço para serem criativos pelo meio, Hulk continua longe da melhor forma mas esteve sempre inconformado, Varela esteve apagado e Kléber… esteve em campo? Pouco se deu por ele! James foi irrequieto e provocou a grande penalidade, Guarín teve um remate de longe e poucas mais oportunidades teve e Defour entrou já tarde.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Liga dos Campeões | Basileia 0-2 Benfica



O Benfica foi esta noite à Suiça vencer o Basileia por 2-0, num jogo a contar para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Basileia



É o primeiro jogo que vejo destes suíços esta temporada, por isso, pouco ou nada sabia de como funcionavam, ainda assim, os desempenhos na Liga dos Campeões estavam a ser bastante surpreendidos, com o Basileia a assumir o primeiro lugar no grupo, após vitória por 2-1 ao Otelul Galati e o empate em Old Trafford por 3-3. Esta formação o ano passado venceu o campeonato do seu país e este ano ocupa a 4ª posição, estando a quatro pontos do primeiro classificado. A estrela da companhia é Alexander Frei, ponta-de-lança helvético de 32 anos, já com alguns créditos no futebol europeu, que é o melhor marcador da equipa, tanto na Liga Suiça como na Liga dos Campeões.
Ao que parece, também mudaram de treinador nos últimos dias, o que pode ser um indicador positivo e quererem mostrar trabalho neste jogo ao novo técnico, ou então vão acusar negativamente a mudança.


Benfica



A grande surpresa neste Benfica vai para a titularidade de Rodrigo, em detrimento de Cardozo ou mesmo Saviola. Este pode ser um indicador de que os encarnados vão explorar o contra-ataque e por isso incluíram no onze um jogador mais móvel em detrimento de um mais posicional. Ainda assim, foi surpreendente essa escolha ter recaído no espanhol e não em Saviola por exemplo, que tem mais rotinas como titular.
A eterna dúvida Bruno César/Nolito desta vez recaiu sobre o brasileiro, no entanto, já se sabe, geralmente é quem começa o jogo do banco que acaba por entrar e a melhorar o desempenho da equipa em campo.


O jogo começou bastante equilibrado e com duas equipas muito ambiciosas, com o Benfica a povoar o meio-campo contrário e a chegar junto à baliza adversária sobretudo através de tabelinhas.
O Basileia também quis assumir o jogo e nos primeiros 20 minutos conseguiu criar alguns desequilíbrios e rematar à baliza, no entanto, sem grandes consequências.
Quando os encarnados deram pelo volume de jogo dos helvéticos tentaram pausar mais o jogo, fazendo a bola circular com segurança e lá na frente tentar criar perigo através de tabelinhas e passes rápidos, e foi assim que conseguiram chegar ao golo, aos 20’, após um passe de Gaitán em que Rodrigo leu bem o jogo e saltou sobre a bola permitindo que esta sobrasse para Bruno César que sem grandes dificuldades fez o 1-0.

Com um resultado que lhe convinha, o Benfica foi controlando o jogo com trocas de bola seguras e na qual a mobilidade de Rodrigo foi bastante útil, recuperando a bola em zonas mais atrás do que as que normalmente um ponta-de-lança povoa, participando na troca de passes da equipa e sobretudo arrastando consigo os defesas de forma a deixar um outro jogador livre para receber o esférico.

O Basileia não estava a conseguir ter bola para dar a volta ao assunto, esteve sempre a correr atrás dela e a desgastar-se até que nos últimos minutos da primeira parte conseguiu novamente criar desequilíbrios e fez dois remates muito perigosos, mas que acabaram com duas grandes defesas de Artur como resposta.

Bom jogo de futebol nesta primeira parte, especialmente nos primeiros 20 minutos e nos 10 últimos, em que as duas equipas criaram oportunidades de golo. As equipas tacticamente estavam a fazer um bom jogo, mas devido à qualidade técnica dos jogadores, especialmente os do Benfica, conseguiram criar alguns desequilíbrios que resultaram em bons momentos.


Na segunda parte, o Basileia foi sempre inconsequente, fruto também do controlo de jogo que o Benfica impôs. O ritmo do jogo baixou mas era isso que convinha aos encarnados, que apesar de não terem sido intensos ofensivamente, foram brilhantes em termos tácticos, reduzindo os espaços, mantendo a posse de bola com segurança e basicamente, tornando os suíços totalmente impotentes.

Até aos 75’, Cardozo de livre directo fez o 2-0, mas até aí, mesmo com a vantagem mínima, o Benfica dominava de tal modo as operações que nem os próprios helvéticos mostraram que acreditavam na reviravolta, dada a inconsequência das suas acções ofensivamente, ainda que tenham feito alguns remates com relativo perigo.

Depois, o resto foi para cumprir o tempo de jogo regulamento, com as equipas perfeitamente com a noção de que o jogo iria acabar assim, com a equipa lisboeta a mostrar total segurança e os suíços a estarem conformados com o resultado.

Com esta vitória, o Benfica soma 7 pontos e tornou-se no líder isolado do seu grupo, estando apenas a uma vitória de distância de assegurar a presença nos Oitavos-de-final.
No outro jogo deste conjunto de equipas, o Manchester United foi à Roménia vencer por 2-0.


Analisando as equipas, posso começar já pela de arbitragem, e como eu só falo desta quando quero tecer algumas criticas, devo dizer que não gostei da excessiva rigorosidade de Viktor Kassai, já que o árbitro húngaro apitava em demasia, lances que em Inglaterra são geralmente considerados como “limpos”.


O Basileia mostrou que tem uma equipa razoável, foi impotente é verdade, mas tem algumas unidades de muito valor e ainda bastante jovens que eu desconhecia, como os extremos Fabian Frei e Shaqiri. O guarda-redes também pareceu ser de bom nível, e embora não tivessem feito o que lhes realmente competia, Alexander Frei e Streller mostraram que têm categoria.

Quanto ao Benfica, devo dizer que a equipa foi fantástica! Não foi aquele jogo de grandes rasgos individuais, no entanto, cumpriram todos com o máximo rigor o que lhes foi pedido tacticamente nos mais diversos momentos do jogo.
Artur esteve espectacular, os centrais foram óptimos, Maxi esteve a bom nível também e Emerson só falhou mesmo numa jogada no final da primeira parte que originou um contra-ataque do Basileia que se poderia ter revelado fatal.
Javi Garcia esteve ao seu nível, Witsel ocupou bem os espaços e ajudou nas trocas de bola que foram pautando o ritmo do jogo, Gaitán foi talvez quem sobressaiu mais individualmente porque foi quem mais vezes trouxe o jogo para próximo da baliza adversária, Bruno César marcou e parece ter ganho créditos para no futuro ser titular mais vezes, e Rodrigo mostrou uma utilidade extrema como avançado mais móvel, por motivos que já adiantei mais acima.
Nolito refrescou a equipa que já sabe que não pode contar para Aimar durante os 90 minutos e Cardozo entrou para marcar, basicamente não fez mais que isso.
Ainda assim, apesar da tranquila vitória, surgiram alguns problemas. Maxi Pereira e Gaitán saíram tocados, Emerson viu o cartão vermelho (e na Liga dos Campeões já se sabe que não há Capdevila) e Jorge Jesus foi expulso do banco, falhando com certeza a recepção ao Basileia e talvez o jogo em Old Trafford.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Liga dos Campeões | Benfica 1-1 Manchester United



No regresso das grandes noites europeias ao Estádio da Luz, o Benfica empatou frente ao Manchester United a uma bola, na primeira jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur; Maxi, Garay, Luisão e Emerson; Javi Garcia e Witsel; Rúben Amorim (Nolito), Aimar (Matic) e Gaitán (Bruno César); Cardozo.

Já o Manchester United: Lindegaard; Fábio da Silva (Jones), Smalling, Evans e Evra; Fletcher (Chicharito), Carrick e Giggs; Park Ji-Sung, Valencia (Nani) e Rooney.


Jorge Jesus só surpreende pela inclusão de Rúben Amorim no «onze» em vez de Nolito ou Bruno César como era previsível. O Benfica perde assim alguma velocidade e poder de contra-atacar, no entanto, pode ganhar no que concerne à posse de bola, o que pode indicar que a equipa encarnada iria querer assumir o jogo desde inicio.

Já Alex Ferguson mexeu muito na sua equipa. Já se sabia que Ferdinand não podia dar o seu contributo à equipa, no entanto, homens como De Gea, Anderson, Ashley Young e Nani também ficaram de fora. O Manchester United mantém muita qualidade, no entanto, na minha opinião, perde algum poder de fogo no ataque sem Young e Nani, apesar da qualidade de Park e Valencia. Seria estratégia secreta do técnico escocês ou estaria a poupar os melhores jogadores para o clássico com o Chelsea no próximo domingo?

O jogo começou muito equilibrado, com as duas equipas a demorarem alguns minutos a encaixarem uma na outra e ambas a quererem assumir o jogo, no entanto, foi o Benfica que foi atacando mais e chegando mais próximo da baliza contrária, embora o Manchester United tivesse mais posse de bola, ainda que fosse uma posse de bola muito inofensiva, maioritariamente entre os homens do meio-campo e a linha defensiva.

O Benfica estava bem, atacava bem, defendia com muita concentração e solidez, e rematava, algo que os ingleses não faziam, e fizeram-no com algum perigo duas vezes por Gaitán na esquerda e outra por Cardozo de pé direito, permitindo a defesa a Lindegaard. Mas afinal, o paraguaio só estava a ameaçar, pois aos 24’, após um passe espectacular de trivela de Gaitán, Cardozo domina, troca as voltas a Evans e com o seu pior pé rematou forte, fazendo o 1-0.

A partir daí, a equipa de Manchester acordou, embora se mantivesse algo inofensiva, e o Benfica sentiu isso e procurou novo golo, no entanto, tal não veio a acontecer.
Ora a defesa e o meio-campo defensivo do Benfica que estava muito concentrado, distraiu-se momentaneamente e permitiu que Giggs fosse progredindo no terreno, e quando chegou perto da área encarnada, desferiu um remate forte, colocando de novo o jogo empatado. Estavam decorridos 42 minutos.

Algo injusto, mas o futebol é assim, e quando se têm jogadores como o Manchester United tem, todo o cuidado é pouco, pois em qualquer jogada podem descobrir o caminho para o golo. O jogo ía para intervalo com um 1-1, com dois belos golos já marcados, e 45 minutos que prometiam muito ainda por decorrer, visto que o resultado estava em aberto, o Benfica estava a jogar muito bem a todos os níveis mas os “red devils” têm a equipa que têm e ainda tinha muitas (e melhores) opções no seu banco de luxo.

Na segunda parte, o Manchester United jogou mais avançado no terreno, mostrou mais o que vale, povoou mais o meio-campo do Benfica, no entanto, criou poucas situações, sendo que a única que assustou os benfiquistas verdadeiramente foi um remate cruzado de Valencia que foi muito bem desviado por Artur.

Depois, o Benfica mostrou que ainda não tinha dito a sua última palavra e que não estava conformado com o empate, criando algumas oportunidades que tiveram muito perto em dar em golo. Lindegaard foi obrigado a fazer duas grandes defesas, uma a remate de Nolito e outra a remate de Gaitán, e destaque ainda para remates de Aimar, Emerson e do próprio Nolito novamente que não passaram longe.
Aqui os encarnados conseguiram retirar alguma pressão que o United estava a fazer e conseguiram ter mais bola, curiosamente, quando o inicio da segunda parte indicava o contrário e quando Matic já estava em campo do lado do Benfica, mas sobretudo, Nani e Chicharito também já estavam em jogo do lado dos ingleses.


Em relação às equipas, devo dizer que os centrais do Benfica estiveram muito bem, sobretudo Luisão que para mim foi o melhor em campo. A escolha que recaiu em Rúben Amorim pareceu ajustada da forma como Jesus abordou o jogo, possibilitando mais posse de bola e ajudando Maxi a parar a dupla que se previa estar no lado esquerdo Evra/Ashley Young que merecia ter cuidados redobrados, tanto pela qualidade do extremo inglês, como do lateral francês, no entanto, não jogou Young mas sim Park, e Amorim foi útil sobretudo em manter a posse de bola e não tanto em termos defensivos, apontando uma boa exibição, e quando a equipa atacava, por não ser um extremo, ocupava terrenos mais interiores para ser Maxi a subir pelo corredor direito do Benfica até a área contrária. De resto pouco há a dizer, boa exibição do Benfica, toda a defesa esteve muito concentrada, o meio-campo foi criativo e possibilitou ao ataque algumas oportunidades de golo, que desta vez só resultaram num tento.

Quanto ao Manchester United, viu-se aqui alguma falta de preocupação com a vitória neste jogo, possivelmente a pensar no jogo de domingo com o Chelsea no qual a liderança dos “red devils” está ameaçada. No entanto, cumpriram os objectivos mínimos e certamente encararão este resultado como normal, até porque não compromete em nada o apuramento dos ingleses.
Não opino sobre que «onze» devia ter começado o jogo porque houve claramente gestão do plantel e porque é o primeiro jogo que vejo do United este ano, no entanto, esperava mais ambição por parte daquele que é afinal o vice-campeão europeu. Apenas dois remates perigosos é muito, mas muito pouco.
Este jogo não foi muito feliz para Ferguson, porque o meteu Nani e Chicharito para dar maior poderio ao jogo ofensivo da sua equipa, no entanto, despovoou a zona central e o Benfica aproveitou bem para controlar o jogo pelo meio, e ao mesmo tempo fechou bem as alas, onde Nani esteve muito apagado no pouco tempo em que jogou. Chicharito não teve hipóteses frente a Garay e Luisão, Rooney não teve oportunidades, o flanco esquerdo não funcionou tanto quanto podia, no entanto, creio que o Manchester não ficou de qualquer forma incomodado com o resultado e talvez por isso tenhamos visto alguma falta de ambição.

Num último pormenor, destaque para o jogador mais assobiado em campo, que foi… Nani, um português. É favor tirar conclusões.

No outro jogo do grupo, o Basileia venceu por 2-1.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Liga dos Campeões | FC Porto 2-1 Shakhtar Donetsk



O FC Porto venceu esta noite, no Estádio do Dragão, a formação do Shakhtar Donetsk por 2-1, no jogo de abertura da Liga dos Campeões nesta temporada.

O FC Porto apresentou a seguinte equipa: Helton; Fucile, Otamendi, Maicon e Álvaro Pereira; Fernando (Belluschi), Defour e João Moutinho; James Rodríguez, Kléber (Djalma) e Hulk (Varela).

Já o Shakhtar Donetsk: Rybka; Srna, Chygrynskiy, Rakitskiy e Razvan Rat; Mkhitaryan e Fernandinho; Willian (Hubschman), Jadson (Alex Teixeira) e Eduardo (Kucher); Luiz Adriano.

Desta vez Vitor Pereira não inventou e colocou na equipa inicial os melhores, no entanto, destaque para a titularidade de Defour, quando talvez os críticos apontassem para que jogasse de inicio Belluschi. Na defesa, já se sabia, Sapunaru e Rolando eram cartas fora do baralho.

O Shakhtar entrou melhor, mostrando personalidade e que está na disputa pelo jogo, no entanto foi o FC Porto a criar as primeiras situações de golo. Aos 5 minutos Hulk remata fora da área, a bola bate nas costas de Defour e vai à trave. Aos 10’, o árbitro assinala grande penalidade por obstrução a James. Hulk na conversão atira ao poste e o FC Porto mostra de novo atracção pelo ferro após o jogo com o Vitória de Setúbal em que foram três a embater nos postes.

No futebol costuma-se dizer que quem não marca sofre, e dois minutos depois, os ucranianos chegam à vantagem. Willian, na esquerda, remata de pé direito, a bola vai algo enrolada, Helton não a consegue agarrar, e Luiz Adriano apanha o esférico à sua mercê para inaugurar o marcador.
Golo com responsabilidades para o guardião brasileiro dos dragões.

O FC Porto foi em busca do empate, dominando territorialmente, tendo mais a bola, no entanto, quem acabou por marcar foi mais uma vez o Shakhtar, aos 25’, penso que mais uma vez por Luiz Adriano, mas o golo foi anulado por fora-de-jogo. A realização do jogo não mostrou a repetição, mas os jogadores do Shakhtar ficaram a reclamar pela posição de Defour que estava a colocar o marcador do golo do jogo. Ainda assim, o árbitro manteve a decisão.

Como quem não marca (ou neste caso, quem não vê o seu golo validado) arrisca-se a sofrer, Hulk, dois minutos depois, na conversão de um livre directo, atira fortíssimo e acaba por marcar, num remate indefensável para Rybka. O mais difícil estava feito, o empate.

A partir daí, até ao final da primeira parte, só deu FC Porto, e Hulk, minutos depois teve mais um grande remate, mas desta vez, Rybka conseguia parar a bola. A equipa portuguesa até ao final dos primeiros 45 minutos foi a que mostrou querer ganhar o jogo, foi a que foi dominando, embora não estivesse a sair muito bem o último passe, quer pelo meio, quer em cruzamentos, e era difícil colocar a bola em Kléber, por exemplo, o homem mais adiantado dos dragões.

Perto dos 40’, Rakitskiy entra muito duro sobre Moutinho e é expulso. Lucescu, treinador do Shakhtar, não perde tempo e reorganiza a equipa defensivamente com a entrada de Kucher para o lugar de Eduardo. No entanto, e apesar do brasileiro naturalizado croata não estar a jogar muito, a equipa perdeu claramente capacidade ofensiva e previa-se uma segunda parte de muito sofrimento para os homens do Leste europeu.

O FC Porto entrou na segunda parte como terminou a primeira: Ao ataque! A dominar, a povoar o meio-campo contrário, a jogar perto da área do adversário, e não demoraria a chegar ao golo. James faz um belo trabalho na esquerda, e num cruzamento rasteiro assiste Kléber, para o primeiro golo de sempre do brasileiro na Liga dos Campeões, estavam decorridos 51 minutos.

A partir deste momento, notam-se algumas alterações tácticas interessantes no FC Porto:
João Moutinho que durante toda a primeira parte jogou mais descaído pelo lado esquerdo do meio campo, durante alguns momentos da segunda jogou mais pelo lado direito, e como resultado vimos algumas boas combinações com Hulk, uma das quais foi uma dupla tabelinha que foi das melhores jogadas durante todo o encontro, pena a irrelevância que acabou por ter.
Falando de outra alteração táctica, James Rodriguez jogou mais no centro, ocupando a posição de “10”, primeiro com Hulk a jogar numa posição mais interior, fazendo dupla de avançados com Kléber e o meio-campo a formar um losango. Depois, com a saída do “Incrível” e do ponta-de-lança ex-Maritimo, James continuou a ocupar terrenos mais centrais, no entanto, os avançados que já eram Djalma e Varela jogavam muito mais abertos, nas suas posições de extremos, algo que se compreende pois não fazia falta um homem mais adiantado no meio, e com um “10” e dois avançados abertos a posse de bola estava mais facilitada.
Com a saída de Fernando, Moutinho jogou mais recuado, ainda que com participação activa no jogo ofensivo da equipa, Belluschi ajudou à posse de bola, e face à equipa ucraniana se encontrar muito recuada, foi recorrente ver os laterais portistas subirem para jogarem numa linha muito próxima dos centro-campistas.

Quanto ao jogo propriamente em si, o FC Porto tentou a todo o custo ampliar a vantagem, sejam por remates de longe, ou por tentar fazer a bola à grande área, fosse pelo meio ou especialmente pelos flancos, no entanto, nunca o conseguiu.
O Shakhtar fez o que lhe competia e tentou chegar à igualdade, mas sem causar grandes incómodos, ainda assim, dava a ideia de que numa jogada com alguma ponta de sorte, podiam fazer o 2-2, logo, esta vantagem dos azuis-e-brancos não era cómoda.

O FC Porto foi gerindo a vantagem, foi gerindo muito bem a posse de bola, fazendo passar o esférico por quase todos os elementos da equipa, quando possível tentou o 3-1, no entanto, isso não foi possível, e a prioridade foi segurar a vantagem, com bola, no meio-campo do adversário, e essa tarefa facilitou-se com a expulsão por acumulação de amarelos de Chygrynskiy, que encostou definitivamente os ucranianos às cordas.


Creio que o FC Porto jogou com a formação certa, da forma certa durante todo o jogo, foi uma equipa que jogou de forma diferente nos diversos momentos do jogo e soube jogar bem em qualquer um deles. Soube assumir o jogo, soube ir à procura do empate e posteriormente da vitória, soube controlar o jogo, dominá-lo, soube (ainda que de uma forma algo ineficaz e pouco acentuada) criar situações de golo e soube gerir a posse de bola quando isso era o pedido.
Destaco o colectivo que esteve muito bem, no entanto, creio que James fez mais uma grande exibição e que Defour fez bem o seu papel, sendo muito semelhante a Moutinho, permite uma espécie de simetria no meio-campo do FC Porto. Kléber marcou, mas enfim, infelizmente para ele vai estar sempre associado ao antecessor, e sendo o antecessor um fora-de-série, a sua tarefa complica-se, mas mesmo sendo um jogador que joga muito mais para si do que para o colectivo, comparativamente com Falcao, assim como menos virtuoso tecnicamente, tem respondido com golos e isso é que interessa.

Quanto ao Shakhtar, tem uma boa equipa, que teve a infelicidade de jogar durante muito tempo em inferioridade numérica, mais creio que em sua casa vai criar muitas dificuldades ao FC Porto. Tem três jogadores que ofensivamente são muito perigosos (Willian, Jadson e Luiz Adriano). Willian é um extremo rapidíssimo, Jadson é um “playmaker” de classe média/alta do futebol europeu e Luiz Adriano mostrou-se eficaz e creio que é um excelente ponta-de-lança.

Quanto ao outro resultado do grupo, o APOEL Nicósia venceu o Zenit por 2-1.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Liga dos Campeões | Benfica 3-1 Twente



O Benfica recebeu hoje, e venceu, o Twente por 3-1, carimbando o passa porte para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões.

Os encarnados apresentaram-se com o seguinte onze: Artur; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson; Javi García e Witsel; Gaitán, Aimar e Nolito; Cardozo.

O Benfica entrou bem no jogo, criando diversas oportunidades, sobretudo nos primeiros 15 minutos em que houve cerca de cinco remates, que com mais ou menos perigo, levavam a direcção da baliza de Mihaylov.

De resto as águias foram bastante perigosas na primeira parte, aproveitando o espaço que os holandeses davam, já que os comandados de Co Andriaanse jogavam com as linhas muito avançadas no terreno, e por isso foram várias as situações em que o Benfica teve contra-ataques em que praticamente os seus atacantes estavam em igualdade numérica com os defensores do Twente.

A equipa encarnada jogou mesmo muito bem no primeiro tempo, apresentando uma coesão defensiva que poucas hipóteses davam ao vice-campeão da Holanda, muito por culpa de Jorge Jesus ter colocado Witsel em campo em vez de Saviola, o que fez com que Javi Garcia pudesse estar mais perto dos centrais, e mesmo quando o espanhol avançava no terreno, o belga apresentava-se mais recuado para fazer as dobras.
No ataque, só faltavam mesmo os golos, e diga-se de passagem que o Benfica teve oportunidades mais que suficientes para ir para o intervalo com o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões praticamente garantido.

Já os primeiros 45 minutos do Twente não foram do meu agrado, facilitando muito na defesa, correndo sérios riscos, e ao mesmo tempo não justificavam esses riscos com oportunidades de golo criadas pelo ataque, tanto que o único remate que fez no primeiro tempo, e diga-se de passagem que levou algum perigo, foi de fora da área por intermédio de Bryan Ruiz, à passagem dos 34’. Posso mesmo dizer que não tenho dúvidas de que o costa-riquenho é mesmo o melhor jogador desta equipa.
De resto, a equipa holandesa parece não ter muita qualidade, falhando muitos passes e sendo inconsequente no ataque.

Na segunda parte, o Benfica praticamente entrou a ganhar. Na sequência de um livre a meio do meio-campo do Twente, Luisão amortece a bola de cabeça para um remate acrobático de Witsel, colocando o resultado em 1-0.

Aí, gerou-se um clima de tranquilidade e confiança entre os encarnados, e aos 58’ apareceu o 2-0, através de Luisão, a responder de cabeça ao primeiro poste a um canto de Aimar.
Cerca de sete minutos depois, após um excelente passe de Cardozo, Witsel aparece isolado e com toda a calma faz o 3-0, se dúvidas havia, o apuramento para a Liga dos Campeões ficou aqui carimbado.

A partir daí, o Benfica foi diminuindo a intensidade de jogo, e por isso os homens vindos do país das tulipas estiveram mais próximo da área encarnada, acabando mesmo por marcar, numa jogada que envolveu os dois melhores elementos de campo do Twente, Ola John a fazer um cruzamento milimétrico para a cabeça de Bryan Ruiz, estavam decorridos 84 minutos, tempo insuficiente para tentar dar a volta aos acontecimentos.

Fazendo uma análise de como o Benfica se apresentou, confesso que era esta a constituição de equipa que eu esperava, ainda que não me admirasse se visse Saviola no lugar de Cardozo, de forma a garantir mais posse de bola, mais mobilidade e contra-atacar com mais rapidez e consequente maior eficácia.
No entanto, percebe-se a intenção de Jorge Jesus e isso viu-se no jogo, pois a equipa jogou como se o resultado estivesse 0-0 e não 2-2, e depois, pela frente não estava nenhum colosso europeu como o Arsenal (cito esta equipa porque o Benfica apresentou a formação que eu pensava que iria apresentar neste jogo com os ingleses para a Eusébio Cup), as águias podiam muito bem dominar o jogo, ser mais forte e não precisar da mobilidade de Saviola, e foi isso que se assistiu.
Em relação aos sectores, devo dizer que a defesa esteve muito bem, penso que está encontrado o quarteto defensivo, e que Garay e Emerson são duas boas aquisições, exemplo de jogadores que não precisaram de período de adaptação, basicamente chegaram, viram e venceram. Emerson pode não fazer esquecer Coentrão, mas é um jogador que raramente falha nas suas tarefas.
O meio-campo esteve sempre muito dinâmico, sobretudo até aos 3-0, com Witsel a ser mais um exemplo de jogador que chegou, viu e venceu. Basicamente quem é bom é sempre bom, a linguagem do futebol é universal, e ficou aqui provado.
No entanto, e incluindo aqui também o ataque, o Benfica acusou demasiado a sede de querer marcar golos, em termos colectivos até ao 1-0, mas em termos individuais, destaco Nolito e Cardozo, que foram dos mais desesperados para colocar a bola dentro da baliza. O primeiro talvez por querer bater o recorde de Eusébio, o segundo por querer reconciliar-se com os adeptos.
Posso mesmo dizer que pecou por escassa esta vitória do Benfica.

Em relação ao Twente, sinceramente não compreendo. Milhões de jovens davam tudo para estar ali a lutar por uma vaga na Liga dos Campeões, e por muito bem que tivesse jogado a formação portuguesa, o vice-campeão da Holanda apresentou sempre grande passividade, uma grande falta de querer e motivação, e até mesmo de alguma incoerência na abordagem do jogo. Como é possível a linha defensiva estar tão subida quando o ataque estava inconsequente, e apesar do perigo que o Benfica ía causando na primeira parte, continuar subida e os jogadores parecerem despreocupados com isso?
Como é possível o líder isolado do campeonato da Holanda (país que ainda esta semana subiu ao 1º lugar no Ranking da FIFA) apresentar tão poucos argumentos? Como é possível falhar tantos passes, revelar tão pouca ambição e ficar dependente dos lances individuais do seu melhor jogador (leia-se Bryan Ruiz), e depois também de Ola John?
Nunca mostraram muita vontade em dar a volta aos acontecimentos, nem sequer qualidade para isso, e podem-se dar por felizes por não sair da Luz com uma derrota histórica, e devem alguma dessa felicidade ao extraordinário guarda-redes que têm.

Dados estes acontecimentos, o Benfica está qualificado para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões, e terá de esperar pelo sorteio de 6ª feira para saber quais as três equipas que lhe saem na rifa.

Amanhã, em princípio, as análises futebolísticas deverão estar de regresso para fazer o rescaldo do Sporting – Nordsjaelland.

sábado, 28 de maio de 2011

Liga dos Campeões | Barcelona 3-1 Manchester United



Esta noite o Barcelona confirmou oficialmente o que toda a gente já sabia: É, irremediavelmente, a melhor equipa da Europa!

Felizmente não foi uma final como a da Liga Europa, em que as equipas jogaram no erro do adversário, mas foi uma final activa, na qual o Manchester United entrou muito pressionante, chegando mesmo a impor-se no jogo nos primeiros 10 minutos.
E aqui percebo a intenção em não colocar o Nani de inicio, pois a intenção de Alex Ferguson creio que seria desgastar a zona mais recuada do Barcelona, e depois, numa fase adiantada do jogo, quanto já tivessem todos “rotos”, terem que levar com o português que poderia facilmente criar desequilíbrios.

Ora após os 10 minutos iniciais, o Barcelona consegue controlar o seu jogo e mostrar a sua identidade, que apesar de mais que conhecida e estudada, parece ser humanamente impossível de contrariar, e pronto, lá temos trocas de bola no meio-campo adversário e uma “goleada” em posse de bola como de costume, com o golo de Pedro a aparecer aos 27 minutos numa altura em que o Barça poucas situações de perigo tinha tido e o United então nenhuma mesmo.

O que é certo é que sete minutos depois e contra a corrente do jogo, lá apareceu o empate pelo mais inconformado dos ingleses, Wayne Rooney, embora o homem que lhe fez o passe, Ryan Giggs, se encontrava em fora-de-jogo.

No entanto, os catalães continuaram por cima, sobretudo após o intervalo, que parece ter-lhes feito bastante bem, e não demoraram muito a colocarem-se de novo em vantagem, por quem? Pelo melhor jogador do Mundo, Lionel Messi.

E a partir daqui, e embora a vantagem fosse só de um golo, o Barcelona ao seu estilo foi dominando e controlando o jogo, fazendo com que os jogadores do United desacreditassem por completo na possibilidade de reviravolta.

Por fim, entrou Nani, tarde de mais, e nas duas primeiras vezes que tocou na bola, perdeu-a em ambas as ocasiões, e logo na mesma jornada, a que viria a assinalar o 3-1 para os espanhóis, por intermédio de David Villa. O jogo em termos emocionais acabou aqui, ainda que o United tinha feito algo para reduzir a desvantagem.

Completamente justa a vitória do Barcelona neste jogo e na competição, visto que é indiscutivelmente a melhor equipa da Europa, aquela que tem a identidade de jogo mais forte, a que tem os melhores jogadores e a que pratica melhor futebol. E digo isto, mesmo tendo estado a torcer pelo Manchester United, porque com Mourinho e Ronaldo no Real Madrid, ganhei algum espírito “Anti-Barça”, e com Nani do outro lado, tinha mesmo que torcer pelos ingleses.

Palavra ainda para Edwin Van Der Sar, um dos melhores guarda-redes do Mundo, que comprovou mais uma vez esse estatuto nesse jogo, terminou a sua carreira de 21 anos nesta partida.

sábado, 22 de maio de 2010

Liga dos Campeões a perder credibilidade?



O Bayern Munique, um dos finalistas da Liga dos Campeões... nem vem no PES 2010 para PlayStation 2, que só por acaso tem como principal destaque essa mesma competição... e esta, hein?

Um clube que não tem importância suficiente para estar num jogo desses chegar a uma final significará que já ninguém se importa com a Liga dos Campeões?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Liga dos Campeões | Twente 1-1 Sporting




Independentemente de toda a sorte que tenha tido, ontem o Sporting viveu mais uma noite mágica na Holanda, a fazer lembrar os velhos tempos de Alkmaar.
A equipa portuguesa entrou muito mas muito mal no jogo e logo no primeiro minuto, na sequência de um canto pela esquerda, Douglas de cabeça salta mais alto que os centrais leoninos e coloca o Twente no comando da eliminatória.
Nos minutos que se seguiram os holandeses controlaram o jogo totalmente, tanto quando tinha a bola, quando não a tinham, já que não havia espaço para jogar, só se conseguia trocar a bola pela defesa e pelo meio-campo defensivo, e por vezes até pelas alas, mas a pressão do Twente era muito, muito forte. O Sporting mesmo assim estava a fazer uma exibição lastimável, sem motivação e com tudo a sair mal à equipa, até mesmo Liedson, que sempre me pareceu que era um jogador que não sabia jogar mal, estava a fazer uma péssima exibição.
Postiga esforçava-se, Yannick também tentava mas é muito fraco, Matias Fernandez estava sem espaço para fazer os seus passes e desmarcações decisivos, e as melhores unidades dos leões eram mesmo João Moutinho e Miguel Veloso, que vinham buscar jogo ao meio-campo defensivo e tentavam arranjar uma boa jogada, algo que não acontecia pois as linhas de passe nem existiam.
No segundo tempo, o Sporting não melhorou a atitude, Paulo Bento trocou a meu ver mal, "Matigol" por Pereirinha e deixou em campo um Yannick Djaló, que talvez com o corpo na Holanda e com a cabeça na Luciana Abreu, o máximo que conseguiu durante o jogo foram cantos e lançamentos de linha lateral.
No entanto, os leões, face ao recuo acentuado do Twente, jogavam agora em terrenos mais avançados, e diga-se de passagem que a vinda de Caicedo e Vukcevic ao jogo trouxeram aspectos positivos, especialmente a do primeiro, que foi dos poucos a ganhar bolas divididas, que foi capaz de impôr o seu corpo face aos adversários e que mesmo não primar pela qualidade técnica criou algumas oportunidades. As saídas para a entrada do equatoriano e do montenegrino, foram de Hélder Postiga e André Marques.
Apesar da exibição não ser boa, dos jornalistas da TVI já estarem a querer fazer o enterro ao Sporting e já muitos adeptos vestidos de vermelho estarem preparados para fazer a festa (alguns do Twente... e outros de um emblema português), Rui Patricio pede a Paulo Bento para subir à àrea na marcação de um pontapé de canto, e o guarda-redes cabeceia a bola que com um ligeiro desvio em Janssen acaba por entrar na baliza dos holandeses.
Estava feita a festa a verde e branca, contra tudo e contra todos, quase mesmo contra si mesma, já que sejamos honestos, o golo foi furtuito e apesar do recuo acentuado do Twente na segunda parte, não me parece que tenha sido justo, no entanto, futebol é assim. Pouco tempo depois, o árbitro apita e confirmou a presença do Sporting no "Play-Off" da Liga dos Campeões.
De salientar que para além da atitude defensiva dos holandeses, completamente legal, houve também algum anti-jogo, já que quando uma bola saía, não era colocada outra posta em jogo para o desafio prosseguir, algumas lesões arranjadas e vário tempo perdido em marcar bolas paradas.
Mas depois do golo do Sporting, e em jeito de vingança, os jogadores leoninos não saíam do circulo de meio-campo quando os holandeses tentavam recomeçar o jogo, perdendo-se ali alguns segundos preciosos.

O sorteio da UEFA vai-se realizar na próxima sexta-feira, e aí o Sporting conhecerá o seu novo adversário, com o qual lutará pelo acesso à fase de grupos da Liga Milionária.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Liga dos Campeões | Sporting 0-0 Twente




Como sabe bem voltar aqui a escrever, infelizmente não o tenho feito por estar mais dedicado a outros projectos mas prometo que vou arranjar um tempinho para postar aqui qualquer coisa.

O Sporting empatou ontem em Alvalade com o Twente sem golos, num mau resultado para a equipa portuguesa, nesta 3ª Pré-Eliminatória da Liga dos Campeões.
Os holandeses começaram melhor e tiveram em grande plano nos primeiros 15 minutos, mas o Sporting recompôs-se e desde aí foi maioritariamente dominador.
Algo que ajudou a esse dominio foi a grande penalidade marcada a favor dos leões aos 25 minutos, que resultou também na expulsão do guarda-redes adversário, mas viria isso a ser positivo? Não.
Para além de João Moutinho não ter convertido a grande penalidade, o guarda-redes que entrou, Mihaylov, esteve inspiradissimo e o Twente fechou-se ainda mais no seu meio-campo.
Nos 20 minutos finais do primeiro tempo o Sporting teve várias oportunidades claras para chegar ao golo, mas infelizmente não as concretizou.
Na primeira parte é preciso salientar a bom exibição de Matías Fernandez, que demonstrou boa visão de jogo e qualidade técnica.
No segundo tempo, o Sporting entrou menos pressionante e o Twente continuou fechado, mesmo assim houve duas boas oportunidades para cada um dos lados, incluindo um centro/remate de Pedro Silva que acertou na trave.
Com este empate, a nivel teórico o Sporting tem mais possibilidades de chegar ao Play-Off do que o seu adversário já que um empate com golos basta no terreno do adversário, no entanto, a nivel prático, as coisas são bem diferentes, pelo que se diz o Twente é uma equipa muito mas muito dificil de bater quando joga em casa.
Esperam-se muitas dificuldades para o Sporting.
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