Dez jogadores marcantes na história do União da Madeira |
Fundado a 1 de novembro de 1913,
o Clube de Futebol União, conhecido também por União da Madeira, nasceu através
da iniciativa de um grupo de desportistas liderado por César da Silva e na
sequência de uma cisão que ocorreu com o Grupo União Marítimo, coletividade que
dispunha de alguma autonomia, mas cujo objetivo era a formação de jovens
jogadores para a equipa principal do Marítimo.
10. Markovic (61 jogos)
Markovic |
Defesa central de posição, foi um
dos vários jugoslavos que representou o União da Madeira no início da década de
1990, tendo entrado no futebol português precisamente pela porta dos insulares
no verão de 1989.
Em duas épocas ao serviço dos
madeirenses amealhou 61 jogos (59 a titular) e cinco golos na I
Divisão, ajudando a equipa a estabilizar a manter-se no patamar
maior do futebol português.Após essas duas temporadas mudou-se para a Ovarense.
9. Horácio (66 jogos)
Horácio |
Médio de características
defensivas, nascido em Chaves, mas radicado desde tenra idade na margem
sul do Tejo, representou Almada,
Cova
da Piedade, Amora,
Estrela de Portalegre, O
Elvas e Louletano
antes de ingressar no União da Madeira no verão de 1990.
Nas duas primeiras temporadas nos
insulares totalizou 66 partidas (63 a titular) e quatro golos na I
Divisão, mostrando-se impotente para impedir a despromoção à II
Liga em 1991-92. No entanto, redimiu-se durante a terceira e última época
no clube, ao contribuir para o regresso ao primeiro
escalão.No verão de 1993 mudou-se para o Torreense.
Viria a falecer precocemente, a 18 de outubro de 2023, aos 61 anos.
Após a descida de divisão permaneceu nos unionistas e contribuiu para o regresso ao primeiro escalão logo na temporada seguinte.
De regresso ao patamar maior do futebol português, somou mais 46 encontros (29 a titular) e oito remates certeiros entre 1993 e 1995. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Após a despromoção mudou-se para o Desp. Chaves.
Em 1992-93 contribuiu para o regresso ao primeiro escalão e nas duas temporadas que se seguiram somou mais 43 partidas (24 a titular) e três remates certeiros na I Divisão. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer nos unionistas em 1995-96, rumando depois ao Sp. Espinho.
Após a descida de divisão mudou-se para o Estrela da Amadora.
Em 1992-93 contribuiu para o regresso ao primeiro escalão e nas duas temporadas que se seguiram foi totalista do campeonato da I Divisão em ambas, com um total de 68 jogos e 96 golos sofridos. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer nos unionistas em 1995-96, rumando depois ao vizinho Nacional.
“Ziva, bom guarda-redes. Craque mesmo, sabes? Um dia, era ele suplente do Simunovic no Estrela Vermelha, entrou a meio de um jogo europeu em Milão, com o Inter, e defendeu um penálti do Altobelli. Escreve aí em letras maiúsculas, craque”, descreveu o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
Viria a falecer precocemente, aos 55 anos. “Uma morte estúpida, na Sérvia, em Belgrado. Almoçou com dois amigos e perguntou-lhes se queriam dar um mergulho. O Ziva era um nadador do caraças. Nenhum dos amigos quis, porque isto e aquilo. O Ziva foi sozinho para o lago e teve um problema de coração. Morreu afogado. Foi um choque para todos nós”, contou Jokanovic.
Depois de conquistar o título nacional da II Divisão em 1988-89, somou 59 partidas (53 a titular) e um golo no primeiro escalão nas duas épocas que se seguiram – na terceira, 1991-92, não disputou nenhum encontro.
Em 1992-93 contribuiu para a subida à I Divisão, patamar no qual amealhou mais 33 encontros (26 a titular) entre 1993 e 1995. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
“Madeirense, nosso capitão. Dizem por aqui que o pai dele também era craque do União, como ponta-de-lança. O Nelinho fez muitos jogos até chegar o Milton Mendes. Há uma imagem engraçada do Nelinho num jogo com o Sporting em que ele defende uma bola com a mão e o árbitro [Isidoro Rodrigues] assinalou canto. Fogo, que barraca. Ele, que media um metro e meio, meteu mão na bola e o árbitro assinalou canto. Isso é verídico, está na internet”, contou o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
Haveria de permanecer no clube até 1999, despedindo-se com a despromoção à II Divisão B. Depois rumou ao Ribeira Brava.
Após encerrar a carreira foi diretor desportivo do União entre 2009-10 e 2012-13.
“É um símbolo vivo do nosso União da Madeira, conhecido pela sua dedicação, garra e entrega com que encarava todos o lances e desafios dentro e fora de campo, mas sempre humilde e sério. Hoje prestamos uma justa homenagem a este verdadeiro símbolo do União, que por onde passa leva consigo a mística unionista”, escreveu o clube no Facebook a 18 de novembro de 2020.
“Eu chego numa terça-feira e quinta-feira tínhamos um jogo com o Marítimo para a Taça da Madeira. Eu não estava a entender nada. Era uma correria e uma velocidade louca no jogo, mas isso foi bom porque tocou a campainha para mim. Eu pensei: 'Oh negão, ou você pedala ou você vai ficar para trás'. Aprendi isso naquele dia e levei para a minha vida toda. Eu vi muitos jogadores brasileiros chegarem a Portugal e não darem certo porque achavam que iam jogar lá como jogavam aqui. Vi acontecer isso com dezenas deles no meu clube e noutros”, acrescentou.
Nas duas primeiras temporadas no emblema insular amealhou 64 partidas (todas como titular) e dois golos na I Divisão, não conseguindo impedir a despromoção à II Liga em 1991-92.
Após a descida de divisão permaneceu no clube, tendo contribuído para o regresso ao primeiro escalão logo na época seguinte. “Foi uma subida maravilhosa, tivemos uma época muito boa. Foi uma festa muito grande como terá sido agora. Havia um sentimento de dever cumprido para os jogadores, para o treinador e para a direção. Era uma felicidade individual e coletiva, até mesmo para os madeirenses todos que se orgulhavam de ter três clubes na I Divisão”, lembrou.
Na última temporada nos unionistas, em 1993-94, participou em 30 encontros e marcou um golo ao Vitória de Setúbal no patamar maior do futebol português, contribuindo para a obtenção da melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar.
Valorizado pelas boas campanhas na Pérola do Atlântico, deu o salto para o Sporting no verão de 1994, dois anos depois de ter recebido uma abordagem do Benfica.
“Craque, saía bem a jogar. Foi para o Sporting, depois Itália. Tinha qualidades futebolísticas e humanas. Muito simples, muito generoso”, recordou o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
Nas duas primeiras épocas ao serviço do emblema insulares somou 69 jogos (56 a titular) e 15 golos no primeiro escalão, registo ainda assim insuficiente para impedir a despromoção à II Liga em 1991-92.
Após a descida de divisão permaneceu no clube, tendo contribuído para o regresso ao patamar maior do futebol português logo na temporada seguinte.
Entre 1993 e 1995 somou mais 35 encontros (26 a titular) e seis remates certeiros na I Divisão. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer nos unionistas em 1995-96, rumando depois ao Machico.
Era um jogador “rápido, forte”, segundo a descrição do antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
Após a descida de divisão permaneceu no clube e ajudou-o a regressar ao primeiro escalão ao fim de uma época, tendo somado mais 60 partidas (todas como titular) e três remates certeiros no patamar maior do futebol português entre 1993 e 1995. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na temporada que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer no emblema madeirense até 1998, quando pendurou as botas.
“Bom, muito bom. E fazia cá uma dupla com o Marco Aurélio. A melhor dupla de centrais, exceção feita os três grandes. O Benfica devia ter Ricardo e Mozer, o FC Porto Jorge Costa e Couto, o Sporting Naybet e Peixe, não? Acho que era. A nossa dupla era a melhor desse campeonato. O Dragan era um central de marcação, impressionante pelo ar”, afirmou sobre ele o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
8. Manu (68 jogos)
Manu |
Ponta de lança brasileiro de
baixa estatura (1,73 m) mas muito rápido, jogou em clubes importantes do Brasil
como o Internacional
de Porto Alegre e o São
Paulo, onde atuou ao lado de nomes como Falcão, Paulo Silas, Raí, Careca,
Muller e Cafú, antes de entrar no futebol português pela porta do União da
Madeira em 1991-92.
Na primeira época no emblema
insular atuou em 22 jogos na I
Divisão e apontou sete golos, diante de Famalicão,
Sp.
Braga, Penafiel,
Gil
Vicente (dois), Sporting
e Torreense,
insuficientes para impedir a despromoção à II
Liga.Após a descida de divisão permaneceu nos unionistas e contribuiu para o regresso ao primeiro escalão logo na temporada seguinte.
De regresso ao patamar maior do futebol português, somou mais 46 encontros (29 a titular) e oito remates certeiros entre 1993 e 1995. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Após a despromoção mudou-se para o Desp. Chaves.
7. Sérgio Lavos (72 jogos)
Sérgio Lavos |
Lateral direito natural de Praia
da Vieira, concelho da Marinha Grande, representou Vieirense, Marinhense,
Moreirense,
Mirense e Maia
nas divisões secundárias do futebol português antes de entrar na I
Divisão pela porta do União da Madeira no verão de 1991.
Na primeira época no emblema
insular atuou em 29 jogos (16 a titular) e marcou um golo ao Desp.
Chaves, insuficiente para impedir a despromoção.Em 1992-93 contribuiu para o regresso ao primeiro escalão e nas duas temporadas que se seguiram somou mais 43 partidas (24 a titular) e três remates certeiros na I Divisão. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer nos unionistas em 1995-96, rumando depois ao Sp. Espinho.
6. Jairo (82 jogos)
Jairo |
Médio brasileiro que entrou no
futebol português pela porta do Rio
Ave em 1987-88, mudou-se para o União da Madeira na época seguinte, marcada
pela subida à I
Divisão.
Entre 1989 e 1992 totalizou 82
encontros (81 a titular) e quatro golos no primeiro
escalão, mostrando-se impotente para impedir a despromoção à II
Liga em 1991-92.Após a descida de divisão mudou-se para o Estrela da Amadora.
5. Zivanovic (85 jogos)
Zivanovic |
Guarda-redes jugoslavo que no seu
país representou o Estrela
Vermelha de Belgrado, além dos macedónios do Vardar, os montenegrinos do Sutjeska
e os austríacos do Grazer AK antes de ingressar no União da Madeira no verão de
1991.
Na primeira época no emblema
insular disputou 17 jogos e sofreu 24 golos na I
Divisão, mostrando-se impotente para impedir a despromoção à II
Liga.Em 1992-93 contribuiu para o regresso ao primeiro escalão e nas duas temporadas que se seguiram foi totalista do campeonato da I Divisão em ambas, com um total de 68 jogos e 96 golos sofridos. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer nos unionistas em 1995-96, rumando depois ao vizinho Nacional.
“Ziva, bom guarda-redes. Craque mesmo, sabes? Um dia, era ele suplente do Simunovic no Estrela Vermelha, entrou a meio de um jogo europeu em Milão, com o Inter, e defendeu um penálti do Altobelli. Escreve aí em letras maiúsculas, craque”, descreveu o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
Viria a falecer precocemente, aos 55 anos. “Uma morte estúpida, na Sérvia, em Belgrado. Almoçou com dois amigos e perguntou-lhes se queriam dar um mergulho. O Ziva era um nadador do caraças. Nenhum dos amigos quis, porque isto e aquilo. O Ziva foi sozinho para o lago e teve um problema de coração. Morreu afogado. Foi um choque para todos nós”, contou Jokanovic.
4. Nelinho (92 jogos)
Nelinho |
Numa equipa com tantos estrangeiros,
era o lateral direito madeirense e capitão de equipa Nelinho que carregava a
mística do União.
Formado no clube, iniciou o
percurso como sénior no Andorinha, mas no verão de 1988 iniciou um percurso de
onze anos na equipa principal dos unionistas.Depois de conquistar o título nacional da II Divisão em 1988-89, somou 59 partidas (53 a titular) e um golo no primeiro escalão nas duas épocas que se seguiram – na terceira, 1991-92, não disputou nenhum encontro.
Em 1992-93 contribuiu para a subida à I Divisão, patamar no qual amealhou mais 33 encontros (26 a titular) entre 1993 e 1995. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
“Madeirense, nosso capitão. Dizem por aqui que o pai dele também era craque do União, como ponta-de-lança. O Nelinho fez muitos jogos até chegar o Milton Mendes. Há uma imagem engraçada do Nelinho num jogo com o Sporting em que ele defende uma bola com a mão e o árbitro [Isidoro Rodrigues] assinalou canto. Fogo, que barraca. Ele, que media um metro e meio, meteu mão na bola e o árbitro assinalou canto. Isso é verídico, está na internet”, contou o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
Haveria de permanecer no clube até 1999, despedindo-se com a despromoção à II Divisão B. Depois rumou ao Ribeira Brava.
Após encerrar a carreira foi diretor desportivo do União entre 2009-10 e 2012-13.
“É um símbolo vivo do nosso União da Madeira, conhecido pela sua dedicação, garra e entrega com que encarava todos o lances e desafios dentro e fora de campo, mas sempre humilde e sério. Hoje prestamos uma justa homenagem a este verdadeiro símbolo do União, que por onde passa leva consigo a mística unionista”, escreveu o clube no Facebook a 18 de novembro de 2020.
3. Marco Aurélio (94 jogos)
Marco Aurélio |
Central natural do Rio de Janeiro
e com um título brasileiro pelo Vasco
da Gama no currículo, chegou a Portugal no verão de 1990 precisamente para
reforçar o União da Madeira.
Quando chegou à ilha,
assustou-se, porque a sede do clube tinha acabado de arder. “O clube ficava na
rua da Carreira. Eu cheguei e o prédio tinha pegado fogo, estava tudo queimado!
E eu pensei: 'O que é que eu vim fazer aqui?'. Aí encontrei-me com o Jaime
Ramos que era o presidente. Tivemos uma longa conversa. Eu entendi metade da
conversa porque não dava para entender tudo naquela altura, e ele convenceu-me
que o União era o melhor para mim”, recordou ao Sapo
em maio de 2015.“Eu chego numa terça-feira e quinta-feira tínhamos um jogo com o Marítimo para a Taça da Madeira. Eu não estava a entender nada. Era uma correria e uma velocidade louca no jogo, mas isso foi bom porque tocou a campainha para mim. Eu pensei: 'Oh negão, ou você pedala ou você vai ficar para trás'. Aprendi isso naquele dia e levei para a minha vida toda. Eu vi muitos jogadores brasileiros chegarem a Portugal e não darem certo porque achavam que iam jogar lá como jogavam aqui. Vi acontecer isso com dezenas deles no meu clube e noutros”, acrescentou.
Nas duas primeiras temporadas no emblema insular amealhou 64 partidas (todas como titular) e dois golos na I Divisão, não conseguindo impedir a despromoção à II Liga em 1991-92.
Após a descida de divisão permaneceu no clube, tendo contribuído para o regresso ao primeiro escalão logo na época seguinte. “Foi uma subida maravilhosa, tivemos uma época muito boa. Foi uma festa muito grande como terá sido agora. Havia um sentimento de dever cumprido para os jogadores, para o treinador e para a direção. Era uma felicidade individual e coletiva, até mesmo para os madeirenses todos que se orgulhavam de ter três clubes na I Divisão”, lembrou.
Na última temporada nos unionistas, em 1993-94, participou em 30 encontros e marcou um golo ao Vitória de Setúbal no patamar maior do futebol português, contribuindo para a obtenção da melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar.
Valorizado pelas boas campanhas na Pérola do Atlântico, deu o salto para o Sporting no verão de 1994, dois anos depois de ter recebido uma abordagem do Benfica.
“Craque, saía bem a jogar. Foi para o Sporting, depois Itália. Tinha qualidades futebolísticas e humanas. Muito simples, muito generoso”, recordou o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
2. Lepi (104 jogos)
Lepi |
O melhor marcador de sempre do
União na I
Divisão, com 21 golos.
Ponta de lança jugoslavo que
havia representado clubes como os croatas do Osijek e do Dínamo Zagreb e os
kosovares do Prishtina, ingressou no União da Madeira no verão de 1990.Nas duas primeiras épocas ao serviço do emblema insulares somou 69 jogos (56 a titular) e 15 golos no primeiro escalão, registo ainda assim insuficiente para impedir a despromoção à II Liga em 1991-92.
Após a descida de divisão permaneceu no clube, tendo contribuído para o regresso ao patamar maior do futebol português logo na temporada seguinte.
Entre 1993 e 1995 somou mais 35 encontros (26 a titular) e seis remates certeiros na I Divisão. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na época que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer nos unionistas em 1995-96, rumando depois ao Machico.
Era um jogador “rápido, forte”, segundo a descrição do antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
1. Dragan (108 jogos)
Dragan |
Defesa central jugoslavo que
tinha estado ao serviço da seleção do seu país nos Jogos Olímpicos de Seul, em
1988, chegou ao União da Madeira no verão de 1990 após interromper uma longa
ligação ao Vojvodina, clube pelo qual chegou a jogar na Taça
dos Campeões Europeus.
Nas duas primeiras temporadas ao
serviço do emblema insular amealhou 48 jogos (47 a titular) e dois golos na I
Divisão, não conseguindo impedir a despromoção à II
Liga em 1991-92.Após a descida de divisão permaneceu no clube e ajudou-o a regressar ao primeiro escalão ao fim de uma época, tendo somado mais 60 partidas (todas como titular) e três remates certeiros no patamar maior do futebol português entre 1993 e 1995. Se em 1993-94 contribuiu para a melhor classificação de sempre dos madeirenses na I Divisão, o 10.º lugar, na temporada que se seguiu mostrou-se impotente para impedir nova descida de divisão.
Haveria de permanecer no emblema madeirense até 1998, quando pendurou as botas.
“Bom, muito bom. E fazia cá uma dupla com o Marco Aurélio. A melhor dupla de centrais, exceção feita os três grandes. O Benfica devia ter Ricardo e Mozer, o FC Porto Jorge Costa e Couto, o Sporting Naybet e Peixe, não? Acho que era. A nossa dupla era a melhor desse campeonato. O Dragan era um central de marcação, impressionante pelo ar”, afirmou sobre ele o antigo companheiro de equipa Predrag Jokanovic ao portal de Rui Tovar em junho de 2020.
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