Novo Juventus Stadium já recebeu visitas de Benfica, FC Porto e Sporting |
Desde que há competições
europeias que a Juventus
já jogou em casa em três estádios: Olímpico de Turim (anteriormente denominado
Estádio Benito Mussolini e Estádio Comunale Vittorio Pozzo, 1933-1990 e
2006-2011), Delle Alpi (1990-2006) e Juventus Stadium (desde 2011). Em qualquer
um a vecchia
signora mostrou-se sempre poderosa, embora também tenha vivido alguns
dissabores nas receções às equipas portuguesas.
O Olímpico de Turim, propriedade
do município, mas atual casa do Torino, era o mais pequeno (lotação inferior a
30 mil lugares), recebeu duas visitas de equipas portuguesas. O Delle Alpi era
o maior (69 mil lugares) durou apenas 16 anos, porque se chegou a conclusão que
a pista de atletismo arruinava o ambiente criado pelos adeptos, mas foi
visitado por três conjuntos lusos. Mais moderno, o Juventus Stadium
(41 507 lugares) já foi visitado seis vezes por equipas portuguesas no
espaço de pouco mais de uma década – cinco em duelos frente aos bianconeri
e a final da Liga
Europa de 2013-14 entre Benfica
e Sevilha.
Nos dez encontros em que a Juventus
defrontou em casa conjuntos lusitanos, a turma de Turim averbou sete vitórias,
um empate e duas derrotas, ainda que um dos triunfos e a igualdade tenham
significado a eliminação bianconera
de uma competição.
Vale por isso a pena recordar as
oito visitas de equipas portuguesas ao terreno da Juventus
para defrontar a vecchia
signora.
9 de novembro de 1966 – 1.ª
mão da 2.ª eliminatória da Taça das Cidades com Feiras
A primeira equipa portuguesa a
defrontar a Juventus
nas competições europeias foi o Vitória
de Setúbal, que na primeira mão da 2.ª eliminatória da Taça das Cidades com
Feiras 1966-67 se deslocou ao Estádio Olímpico de Turim.
Os sadinos
de Fernando Vaz até começaram melhor, com um golo de Carlos Manuel logo aos 10
minutos. A vantagem durou mais de uma hora, mas a Juventus,
orientada pelo paraguaio Heriberto Herrera e com os futuros campeões europeus
de seleções (de 1968) Giancarlo Bercellino, Ernesto Castano e Sandro Salvadore
no onze, deu a volta ao resultado nos últimos 20 minutos, graças aos golos de
Castano (72’), Erminio Favalli (75’) e Luis del Sol (88’).
Na segunda mão, disputada no
Estádio da Luz porque o Estádio
do Bonfim ainda não dispunha de iluminação artificial, a vecchia
signora voltou a vencer, mas por 2-0, com golos de Adolfo Gori (10
minutos) e Virginio De Paoli (51’).
15 de maio de 1968 – 2.ª mão das
meias-finais da Taça
dos Campeões Europeus
Na época a seguir a defrontar o Vitória
de Setúbal na Taça das Cidades com Feiras, a Juventus
participou na Taça
dos Campeões Europeus, em virtude de se ter sagrado campeã de Itália, e
chegou às meias-finais, onde encontrou o Benfica.
Depois de uma derrota por 0-2 –
golos de José Torres e Eusébio
– no Estádio da Luz, os bianconeri
ainda orientados por Heriberto Herrera voltaram a perder diante das águias
de Otto Glória no Olímpico de Turim. Eusébio
marcou o golo solitário da partida, aos 68 minutos, carimbando a passagem dos encarnados
para a final da prova.
“Novamente finalista. A Juventus
voltou a ser vencida (1-0) e o Benfica
estará em Wembley.
Um tiro de Eusébio
confirmou a classificação do Benfica
e encheu de pasmo milhões de europeus. À fúria e força dos italianos
opôs-se a classe e a tranquilidade do Benfica”,
podia ler-se na primeira página do Diário de Notícias.
17 de março de 1993 – 2.ª mão dos
quartos de final da Taça
UEFA
25 anos depois, a Juventus
e Benfica
voltaram a defrontar-se nas competições europeias, sendo que ambas as equipas
se apresentavam com equipas recheadas de jogadores de qualidade: a vecchia
signora de Giovanni Trapattoni com Jurgen Kohler, Gianluca Vialli e
Roberto Baggio, os encarnados
de Toni com Mozer, João Vieira Pinto, Rui Costa e Paulo Sousa.
Na primeira mão, no Estádio da
Luz, as águias
venceram por 2-1, com um bis de Vítor Paneira a fazer face ao golo solitário de
Vialli na conversão de uma grande penalidade.
No segundo jogo, no
recém-inaugurado Delle Alpi, os bianconeri
deram a volta à eliminatória, tendo vencido por 3-0. Jurgen Kohler (dois
minutos), Dino Baggio (43’) e Fabrizio Ravanelli (67’) marcaram os golos da
turma de Turim, que veio mesmo a conquistar a Taça
UEFA.
No lance do golo inaugural, Dino
Baggio atingiu Silvino com o cotovelo, partindo o nariz ao guarda-redes
português, que teve de ser rendido imediatamente por Neno. Contudo, o árbitro
dinamarquês Peter Mikkelsen ignorou a infração e validou o 1-0. “O Möller
marcou o canto, eu saí para socar e o italiano saltou para não me deixar ver a
bola. Partiu-me o nariz com o cotovelo. Tive de sair logo. No final, o árbitro
foi pedir desculpas a mim e ao senhor Gaspar Ramos”, contou Silvino ao Sport
Europa e Benfica,
livro do Maisfutebol. “O Dino Baggio entrou com o cotovelo e
estuporou-lhe o rosto todo. O Silvino jorrava sangue do nariz e da boca, não
sabíamos se ele estava bem ou não. Ficámos muito abalados”, frisou Mozer, na
mesma obra.
“Lembro-me que o Giovanni
Trapattoni estava numa posição muito má, sob pressão enorme. Aquele lance aos
dois minutos não atirou só o nosso amigo Silvino para fora do jogo. A Juventus
tinha uma grande necessidade de ganhar e marcou-nos um golo logo a abrir”,
recordou Jesualdo Ferreira, então adjunto de Toni, ao Maisfutebol.
2 de novembro de 1994 – 2.ª
mão da 2.ª eliminatória da Taça
UEFA
Depois de Benfica
e Vitória
de Setúbal, foi a vez do Marítimo
de Paulo Autuori medir forças com a poderosa Juventus,
nesta altura orientada por Marcello Lippi, nas competições europeias.
Na primeira-mão, no caldeirão dos
Barreiros, a vecchia
signora de Paulo Sousa, Del Piero e Roberto Baggio, entre outros, venceu
por 1-0, graças a um golo de Ravanelli já no derradeiro quarto de hora (78’).
No encontro do Delle Alpi, os madeirenses
voltaram a perder pela margem mínima. Depois de Ravanelli ter bisado (34 e 52
minutos), Paulo Alves reduziu para os verde-rubros
já na reta final da partida (79’).
“Peruzzi e Ravanelli acabaram com
as esperanças que se desenharam no coração dos portugueses face à exibição dos madeirenses
em Turim. Se bem que tenha sido Ravanelli a assinar os golos da Juventus
– quer em Turim quer no Funchal – a verdade é que foi o guarda-redes transalpino
quem impediu que a formação portuguesa não provocasse mais um escândalo dos
muitos que fizeram a história desta eliminatória da Taça
UEFA”, podia ler-se no Diário de Notícias.
23 de outubro de 2001 – 5.ª
jornada da 1.ª fase de grupos da Liga
dos Campeões
Em 2001-02, Juventus
e FC
Porto ficaram integrados no mesmo grupo da primeira fase de grupos da Champions.
À entrada para a penúltima jornada, as duas equipas estavam nos dois primeiros
lugares, mas com os escoceses do Celtic e os noruegueses do Rosenborg à
espreita.
Ao
contrário do que havia acontecido duas semanas antes nas Antas, onde se
registou um empate a zero, no Delle Alpi houve golos: três para a vecchia
signora de comandada por Marcelo Lippi e com craques como Gianluigi
Buffon, Lilian Thuram, Gianluca Zambrotta, Edgar Davids, Pavel Nedved,
Alessandro Del Piero e David Trezeguet; um para o FC
Porto orientado por Octávio Machado, que tinha em Jorge Andrade, Costinha,
Deco e Capucho algumas das referências.
Os dragões
até marcaram primeiro, por Clayton,
na execução de um livre direto, logo aos 13 minutos. Porém, Del Piero empatou,
também de livre direto, pouco depois da meia hora de jogo (32’), tendo Paolo
Montero (47’) e Trezeguet (73’) apontado os golos da reviravolta bianconera.
“Começou muito bem e acabou muito
mal este FC
Porto do Delle Alpi. Esteve a ganhar com um golo madrugador de Clayton,
acabou por perder claramente, com uma equipa completamente entregue e sem já
saber muito bem o que fazia e, para terminar, um cartão amarelo estúpido a
Hélder Postiga tira-o do jogo decisivo com o Rosenborg – e os noruegueses, com
a vitória de ontem, ainda vão às Antas com uma esperança. Não era nada fácil a
tarefa do FC
Porto. A Juventus jogava
a primeira final da época – e venceu-a, com a qualificação para a segunda fase
– e por isso apostava tudo. Mas vinha de maus jogos, tinha um Del Piero com um
dedo empanado, e ainda teve de se confrontar com o golo do FC
Porto. Só que a equipa de Octávio fez a pior exibição na Liga
dos Campeões e, mesmo durante os 20 minutos que esteve a ganhar, nunca
deu ideia de grande poder. Pelo contrário, se a função atribuída a cada jogador
era relativamente bem desempenhada, depois falhava o resto – ter a lucidez de
colocar a bola onde devia e não de qualquer maneira, ter a calma para fazer a
gestão dela. O FC
Porto dos primeiros minutos ainda logrou criar dificuldades à Juventus nalgumas
iniciativas individuais bem conseguidas, mas nunca foi capaz de ser um
coletivo”, escreveu o Record no
dia seguinte.
1 de maio de 2014 – 2.ª mão das
meias-finais da Liga
Europa
Mais de duas décadas depois, mais
um duelo entre Juventus
e Benfica.
A bicampeã
italiana, comandada por Antonio Conte, partia como favorita para chegar à
final, tendo na equipa jogadores como Gianluigi Buffon, Leonardo Bonucci, Giorgio
Chiellini, Paul Pogba, Andrea Pirlo, Arturo Vidal e Carlos Tévez. Além
disso, tinha a motivação de poder jogar a final no seu novo estádio.
No entanto, na primeira mão perdeu
no Estádio da Luz perante um dos melhores Benfica
das últimas décadas, com Jorge
Jesus ao leme de uma equipa que tinha Jan Oblak, Luisão, Ezequiel Garay,
Enzo Pérez, Nico Gaitán, Lima, Rodrigo e Lazar Markovic. Em Lisboa, Garay e
Lima marcaram no triunfo por 2-1 sobre os encarnados,
enquanto Tévez, pelo meio, marcou para os bianconeri.
Uma semana depois, em Turim, as águias
seguraram o empate a zero que ditou o apuramento para a final, apesar das
expulsões de Enzo Pérez aos 67 minutos e de Markovic aos 89’. “E agora algo
completamente diferente: conseguir o apuramento para a final da Liga
Europa com nove jogadores em campo! Depois de chegar à final da Taça
de Portugal com dez e de ter repetido o número para marcar presença no jogo
decisivo da Taça
da Liga, o Benfica
atingiu ontem o zénite em Turim, ao conservar o resultado que desde o início
lhe permitiria continuar a construir a sua época de sonho – tentar ganhar todas
as competições para a qual estava qualificado”, podia ler-se no jornal Record
no dia seguinte.
O Benfica
haveria de voltar àquele estádio 13 dias depois, para a final diante do Sevilha,
mas foi derrotado no desempate por grandes penalidades (4-2) após um nulo nos
120 minutos de jogo.
14 de março de 2017 – 2.ª mão dos
oitavos de final da Liga
dos Campeões
Novamente adversários meia década
depois, a Juventus
de Massimiliano Allegri era favorita a seguir em frente quando defrontou o FC
Porto de Nuno Espírito Santo, com futebolistas como Iker
Casillas, Felipe, Rúben Neves, Danilo Pereira, Héctor Herrera, André
Silva e Yacine
Brahimi, e começou por confirmar esse favoritismo na primeira mão, no Dragão.
A jogar com mais um desde os 27 minutos, devido à expulsão de Alex Telles, a vecchia
signora de Buffon, Chiellini,
Khedira, Pjanic,
Higuaín, Mandzukic, Dybala e Dani Alves venceu por 2-0 na Invicta, com golos de
Pjaca (72 minutos) e Dani Alves (74’) já na reta final da partida.
Na segunda mão, no Juventus
Stadium, os bianconeri
voltaram a beneficiar de uma expulsão de um jogador do FC
Porto ainda na primeira parte, no caso Maxi Pereira aos 40 minutos. Além do
cartão vermelho direto, o lateral uruguaio usou a mão para travar uma jogada de
ataque dos italianos
na área portista,
o que levou também ao assinalar de uma grande penalidade que Paulo Dybala
converteu em golo (42’).
“63 minutos no Porto, 49 minutos
em Turim, para além dos descontos. Em 112 dos 180 minutos destes oitavos de
final da Liga
dos Campeões, o FC
Porto esteve em desvantagem numérica frente à poderosa Juventus.
A diferença de nível, já de si evidente, ficou vincada a vermelho (1-0). Na
primeira mão, Alex Telles foi punido com duas cartolinas amarelas. Miguel Layún
assumiu a posição. Em Itália, Maxi Pereira cometeu uma grande penalidade em
cima do intervalo e viu o cartão vermelho direto. Danos laterais no FC
Porto”, escreveu o Maisfutebol.
18 de outubro de 2017 – 3.ª
jornada da fase de grupos da Liga
dos Campeões
Não foi propriamente favorável o
sorteio para o Sporting
de Jorge
Jesus, Jérémy
Mathieu, Fábio
Coentrão, William
Carvalho, Bruno
Fernandes, Marcos
Acuña e Bas
Dost na fase de grupos da Liga
dos Campeões. Além da vice-campeã europeia Juventus,
o Barcelona
de Lionel
Messi e o crónico campeão grego Olympiacos.
Nas duas primeiras jornadas, leões
e a bianconeri
haviam batido os helénicos e saído derrotados pelos catalães,
pelo que chegaram pontualmente empatados ao primeiro duelo entre ambos, em
Turim.
Os verde
e brancos até começaram melhor, abrindo o ativo logo aos 12 minutos, graças
a um autogolo do antigo lateral portista
Alex Sandro, mas Pjanic
empatou o encontro à passagem da meia hora (29’) e Mario Mandzukic (84’) marcou
o golo da vitória da vecchia
signora.
“O Sporting
não sobreviveu ao pior jogo que fez em toda esta caminhada na Liga
dos Campeões. Esteve quase, é verdade, mas claudicou mesmo pertinho do fim.
O nome de Jonathan Silva tem nesta altura de ser sublinhado a negrito. O
argentino começou o jogo no banco, entrou aos 77 minutos quando Fábio
Coentrão se estatelou contra um painel de publicidade e sete minutos depois
abordou muito mal um cruzamento do flanco oposto, permitiu que Mandzukic lhe
ganhasse a frente vindo de trás e cabeceasse para o segundo golo da Juventus.
Foi o fim do Sporting”,
escreveu o Maisfutebol.
9 de março de 2021 – 2.ª mão dos
oitavos de final da Liga
dos Campeões
Uma vitória com sabor amargo para
a Juventus.
Mas vamos por partes.
Numa altura em que ainda não era
permitida a presença de público nos estádios, em virtude das restrições
relacionadas com a pandemia de covid-19, o FC
Porto bateu a vecchia
signora por 2-1 num Dragão
despido de público na primeira mão. Taremi (1 minuto) e Marega (49’) marcaram
para os portistas
de Sérgio
Conceição, que tinha à disposição Pepe,
Corona e um grande Sérgio
Oliveira, entre outros – Chiesa reduziu para os transalpinos
(82’) de Andrea Pirlo, que contava com jogadores como Chiellini,
Matthijs de Ligt, Adrien Rabiot, Bonucci, Dybala, Morata e… Cristiano
Ronaldo.
No jogo de Turim, também à porta
fechada, o FC
Porto resistiu ao maior poderio da Juventus,
mesmo quando ficou reduzido a dez devido à expulsão de Taremi aos 54 minutos, e
nunca esteve em desvantagem na eliminatória. Sérgio
Oliveira inaugurou o marcador na conversão de uma grande penalidade (19’),
mas Chiesa bisou (49’ e 63’) e empatou a eliminatória, levando o encontro para
prolongamento. A cinco minutos do fim, Sérgio
Oliveira fez o 2-2 e obrigou os bianconeri
a marcar por mais duas vezes (devido à regra dos golos fora), mas o melhor que
o conjunto
italiano conseguiu foi chegar ao terceiro golo, por intermédio de Rabiot
(117’).
“Histórico! Segue-se uma pausa
para respirar fundo. Épico! Outra vez, controle a respiração. Precisamente
17 anos depois da passagem histórica em Old Trafford, o FC
Porto encheu-se de coragem e fé para escrever mais uma epopeia na Liga
dos Campeões ao eliminar a Juventus,
no prolongamento. Este que vos escreve admite ser difícil contar o que se
passou em Turim. O jogo apaixonou os mais descrentes, despertou-lhes a chama já
apagada. Ao mesmo tempo, fez palpitar os corações – uma e outra vez - dos que
nunca deixaram a chama morrer. O FC
Porto foi do tamanho da sua história”, resumiu o Maisfutebol.
14 de setembro de 2022 – 2.ª
jornada da fase de grupos da Liga
dos Campeões
54 anos depois, o Benfica
reforçou o estatuto de única equipa portuguesa a vencer a Juventus
em Turim.
Depois de na época anterior ter
afastado o Barcelona
na fase de grupos, na altura sob a orientação de Jorge
Jesus, o emblema
encarnado ficou à frente da Juventus
(e do PSG,
também apurado para os oitavos de final). Depois de uma jornada inaugural em
que as águias
bateram o Maccabi Haifa na Luz (3-0) e os bianconeri
perderam em Paris (1-2), a formação orientada por Roger Schmidt arrancar uma
surpreendente vitória.
A Juventus
de Massimiliano Allegri, já sem Cristiano
Ronaldo, mas ainda com Bonucci, Juan Cuadrado, Dusan Vlahovic e um Ángel Di
María a meio gás, até começou melhor, abrindo o ativo logo aos quatro minutos,
por intermédio do avançado polaco Arkadiusz Milik. Contudo, João
Mário empatou pouco antes do intervalo, na conversão de uma grande
penalidade (43’), e David Neres marcou o golo da vitória no início da segunda
parte (55’).
“Histórico! 54 anos depois de um
golo de Eusébio
ter dado a vitória em Turim, o Benfica
repetiu o feito e bateu a Juventus,
em Itália, por 2-1, numa partida da Liga
dos Campeões. Segue-se uma pausa para respirar fundo. Os encarnados
foram uma equipa de mão cheia. Não abandonaram o plano ao primeiro rude golpe,
mostraram personalidade, coragem e uma capacidade tremenda para jogar bem. Por
outro lado, a Juventus,
que começou bem a partida, é uma sombra da equipa que outrora foi – nem pode
ser equacionada para vencer a competição”, escreveu o Maisfutebol.
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