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Batista foi uma das principais estrelas da WWE entre 2005 e 2010 |
Figura
de topo da WWE na segunda metade da década de 2000, Batista estreou-se no
main
roster aos 33 anos e lançou-se verdadeiramente como lutador a solo aos 36,
mas foi a tempo de conquistar seis títulos mundiais, vencer dois
Royal
Rumbles, participar em dois
main-events da
WrestleMania,
protagonizar rivalidades longas e intensas frente
Triple
H,
The
Undertaker e
John
Cena e convencer a indústria cinematográfica norte-americana a dar-lhe uma
carreira de ator.
Nascido
a 18 de janeiro de 1969 na capital dos Estados Unidos, Washington, D.C., e com
ascendência grega e filipina, David Michael Bautista Jr. cresceu numa família
pobre e com um ambiente criminal à sua volta. Aos 13 anos, roubava carros. Aos
17, afastou-se dos pais e foi morar sozinho. Mais tarde, foi segurança de uma
boate até ser preso após agressão a dois clientes, sendo que um deles ficou
inconsciente. Entretanto, dedicou-se ao culturismo antes de se decidir tornar
num
wrestler profissional no final da década de 1990, numa altura em que
já tinha 30 anos.
Após
ter tentado entrar na Power Plant da World Championship Wrestling (WCW),
procurou a sorte na World Wrestling Federation (WWF), que o aconselhou a
treinar com Afa Anoa'i na escola de wrestling Wild Samoan Training Center. Em
2000 assinou mesmo pela WWF e foi enviado para o território de desenvolvimento
Ohio Valley Wrestling (OVW), onde se cruzou com outros lutadores que viriam a
ter grande sucesso no
main roster:
John
Cena,
Brock
Lesnar e
Randy
Orton.
A 9
de maio de 2002 estreou-se na programação da WWE, como Deacon Batista, um
enforcer
de Reverend D-Von. Após separar-se de D-Von, foi transferido para o
Raw
e renomeado Batista, juntando-se a Ric Flair e, em janeiro de 2003, também a
Triple
H e
Randy
Orton na stable Evolution.
Embora
uma lesão lhe tivesse travado o ímpeto, terminou o ano de 2003 como campeão
mundial de
tag
team, ao lado de Ric Flair, numa altura em que
Triple
H era campeão mundial e
Randy
Orton campeão intercontinental.
Um
ano depois, o relacionamento entre Batista e
Triple
H começou a deteriorar-se, com o
The
Game a insultar o
Animal após uma derrota às mãos de
Chris
Jericho e Batista a mostrar desaprovação por algumas atitudes de
Triple
H e Flair. No início de 2005, Batista venceu o
Royal
Rumble, após recusar a sugestão de
Triple
H em não participar no combate, e escolheu defrontar o campeão mundial
Triple
H em vez do campeão da WWE, JBL, colocando um ponto final aos Evolution. Na
WrestleMania
21, Batista conquistou mesmo o
World
Heavyweight Championship pela primeira vez e ganhou um estatuto de figura
de topo que não mais perdeu.
Após
terminar a ligação à WWE em 2010, dedicou-se às artes marciais mistas (MMA)
antes de voltar à promotora em 2014 e em 2019. Nesta última passagem pela
companhia, fez apenas um combate e que viria a ser o último da carreira, frente
a
Triple
H na
WrestleMania
35.
Vale
por isso a pena recordar os dez melhores combates da carreira de Batista, por
ordem cronológica.