O internacional brasileiro que brilhou no Vitória FC entre 1993 e 1995. Quem se lembra de Sérgio Araújo?
Sérgio Araújo marcou 10 golos pelo Vitória
Para muitos adeptos do Vitória
de Setúbal é inesquecível a equipa de 1993-94, que obteve um honroso sexto
lugar na I
Divisão e era liderada em campo pela dupla de goleadores africanos composta
por Rashidi Yekini e Chiquinho Conde. Juntos marcaram 36 golos no campeonato, com
o nigeriano a sagrar-se melhor marcador da prova (21 golos) e o moçambicano a
acabar no top 5 da tabela de artilheiros (15 remates certeiros).
Mas naquele ataque havia um
terceiro elemento que galvanizava as bancadas do Bonfim,
o rápido e driblador Sérgio Araújo. Na verdade, há um antes e depois da estreia
do brasileiro pelos sadinos.
Antes de realizar o seu primeiro jogo, a equipa então orientada por Raul Águas
ocupava isoladamente o último lugar, com apenas três pontos (um triunfo e um
empate) em nove jornadas. A estreia de Sérgio Araújo pelo Vitória
aconteceu a 21 de novembro de 1993, no Bonfim,
numa goleada ao… Benfica
(5-2). Nessa partida o extremo brasileiro foi titular, tendo estado em campo
durante a primeira hora de jogo e apontado o segundo golo dos setubalenses. A partir daí, os vitorianos
foram ascendendo na classificação até chegar ao sexto lugar final, amealhando
31 pontos nas derradeiras 25 jornadas, numa altura em que cada triunfo ainda
valia apenas dois pontos. Nesse período, apenas os chamados três grandes
fizeram melhor. Sérgio Araújo contribuiu para essa ascensão na tabela
classificativa com mais dois golos, nas vitórias sobre Paços
de Ferreira e Salgueiros
ainda na primeira volta. A temporada que se seguiu foi
ainda melhor do ponto de vista individual. O atacante canarinho apontou seis
golos em 29 jogos, quatro no campeonato e um bis num triunfo sobre o Benfica
nos quartos de final da Taça
de Portugal (2-0). No entanto, a nível coletivo a época foi péssima, com o Vitória
a ser despromovido à II
Liga de uma forma implacável, em último lugar e com apenas 19 pontos em 34
jornadas.
Após a descida de divisão Sérgio
Araújo voltou ao Brasil, onde tinha construído uma carreira de sucesso. Afinal,
não era propriamente um jogador contratado após brilhar num campeonato
estadual. Não! No currículo tinha passagens por grandes clubes como Atlético
Mineiro, Flamengo,
Grêmio,
Fluminense
ou Vasco
da Gama. Quando representava o emblema
de Belo Horizonte foi incluído no onze ideal do Brasileirão em 1986 e somou
mesmo duas internacionalizações pelo escrete
em dezembro do ano seguinte, tendo jogado ao lado de craques como Valdo ou Raí.
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