quarta-feira, 13 de março de 2024

O pontapé-canhão que brilhou no Salgueiros e chegou a ser titular no Sporting. Quem se lembra de Pedrosa?

Pedrosa somou 100 jogos e dez golos pelo Salgueiros
Hoje vivemos num tempo em que muitos futebolistas malham no ginásio, mas curiosamente perdeu-se a figura do pontapé-canhão, que esteve tão em voga no futebol na década de 1990, com Roberto Carlos como expoente máximo. Por cá também tivemos jogadores com essa característica: Isaías, Barroso, Dinda e, entre outros, Pedrosa.
 
Após concluir a formação no FC Porto, este lateral esquerdo iniciou a carreira de futebolista profissional no Maia e um ano depois foi contratado pelo Salgueiros, no verão de 1991, tendo feito parte da única participação europeia do emblema de Vidal Pinheiro, na Taça UEFA em 1991-92 – foi, aliás, o único jogador salgueirista a ser expulso em provas internacionais.
 
Os bons desempenhos catapultaram-no para a seleção nacional de sub-21, pela qual jogou uma vez em abril de 1994, e para o Sporting, para onde se transferiu poucos meses depois no âmbito do negócio que também levou Ricardo Sá Pinto para Alvalade.
 
Na primeira época em Lisboa praticamente não jogou, mas em compensação participou no percurso que culminou na conquista da Taça de Portugal.
 
 
Seguiu-se um empréstimo ao Gil Vicente que lhe permitiu regressar mais forte ao Sporting em 1996-97. Nessa temporada disputou 38 jogos em todas as competições, todos na condição de titular, o que lhe valeu uma chamada à seleção nacional em agosto de 1996. Contudo, não saiu do banco numa visita à Arménia e assim não chegou a tornar-se internacional A.
 
 
Quando parecia embalado para se afirmar em Alvalade, foi afetado por lesões que o impossibilitaram de disputar mais de oito partidas em 1997-98. No final dessa época foi colocado na lista de dispensas, mas como não aceitou rescindir contrato foi colocado a treinar à parte com Afonso Martins, que se encontrava na mesma situação.
 
 
Depois de mais de um ano sem jogar, regressou ao Salgueiros no verão de 1999, a tempo não só de relançar a carreira, mas também de conseguir a sua melhor marca de golos numa temporada na I Liga, sete em 2000-01, um dos quais ao… Sporting.
 
 
Muito cobiçado, inclusivamente pelos turcos do Galatasaray, deu, no verão de 2001, o salto para o Boavista, clube pelo qual foi vice-campeão nacional em 2001-02, tendo contribuído para a caminhada até às meias-finais da Taça UEFA na época seguinte, antes de pendurar as botas em 2004.
 













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