terça-feira, 4 de junho de 2019

A minha primeira memória de... um jogo entre Portugal e Suíça

Suíço Vonlanthen e Fernando Meira em disputa de bola
Ao contrário da meia-final da Liga das Nações 2019 ou da última jornada da qualificação para o Mundial 2018, a minha primeira memória de um Suíça-Portugal - ou vice-versa, mas neste caso os helvéticos jogavam em casa - foi de um jogo que, mesmo sendo num Europeu, não contava para nada.


Isto porque, à entrada da última jornada da fase de grupos do Euro 2008, a equipa das quinas já tinha assegurado o primeiro lugar e consequentemente a qualificação e os suíços já não tinham qualquer hipótese de seguir em frente, mesmo sendo um dos anfitriões do torneio, a par da Áustria. Ainda assim, a seleção da casa despediu-se em beleza, vencendo por 2-0 nessa tarde de 15 de junho de 2008, em Basileia, com dois golos de Hakan Yakin nos últimos 20 minutos, o último dos quais na conversão de uma grande penalidade.

Lembro-me de ter assistido a pelo menos parte do jogo em casa mas tenho uma vaga ideia de que o som do televisor estava desligado, não me recordo é porquê.

“Com tudo já decidido, os dois seleccionadores optaram por fazer várias alterações nos respectivos conjuntos relativamente aos embates da segunda jornada. Jakob Kuhn, que se despedia do comando técnico dos helvéticos, trocou o guarda-redes Diego Benaglio por Pascal Zuberbühler e ainda Tranquillo Barnetta por Johan Vonlanthen. Já Luiz Felipe Scolari foi mais radical, tendo apenas mantido Ricardo, Pepe e Paulo Ferreira entre os titulares. Assim, Miguel, Bruno Alves, Miguel Veloso, Raul Meireles, Fernando Meira, Nani, Ricardo Quaresma e Hélder Postiga foram titulares pela primeira vez na prova, sendo que Miguel, Bruno Alves, Miguel Veloso e Hélder Postiga cumpriram os seus primeiros minutos na competição”, contextualiza o site da UEFA.


“Inler ainda fez a bola beijar o poste direito da baliza de Ricardo e, numa altura em que a Suíça dominava, Scolari lançou João Moutinho em campo para tentar controlar o meio-campo, mas, na jogada seguinte, os suíços conseguiram, finalmente, o golo, com uma tabela de Eren Derdiyok a deixar Yakin isolado perante Ricardo e a rematar por entre as pernas do guardião luso. Entretanto, a entrada de Hugo Almeida nada trouxe de novo à selecção portuguesa, que viria a sofrer novo golo, aos 83 minutos, de novo da autoria de Yakin, desta vez de grande penalidade, a punir falta do capitão Meira sobre Barnetta. Para a Suíça e o seu seleccionador, foi a melhor despedida possível”, pode ler-se nesse texto.








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