Suíço Vonlanthen e Fernando Meira em disputa de bola |
Ao contrário da
meia-final da Liga das Nações 2019 ou da última jornada da
qualificação para o Mundial 2018, a minha primeira memória de um
Suíça-Portugal - ou vice-versa, mas neste caso os helvéticos
jogavam em casa - foi de um jogo que, mesmo sendo num Europeu, não
contava para nada.
Isto porque, à entrada
da última jornada da fase de grupos do Euro 2008, a equipa das
quinas já tinha assegurado o primeiro lugar e consequentemente a
qualificação e os suíços já não tinham qualquer hipótese de
seguir em frente, mesmo sendo um dos anfitriões do torneio, a par da
Áustria. Ainda assim, a seleção da casa despediu-se em beleza,
vencendo por 2-0 nessa tarde de 15 de junho de 2008, em Basileia, com
dois golos de Hakan Yakin nos últimos 20 minutos, o último dos
quais na conversão de uma grande penalidade.
Lembro-me de ter
assistido a pelo menos parte do jogo em casa mas tenho uma vaga ideia
de que o som do televisor estava desligado, não me recordo é
porquê.
“Com tudo já decidido,
os dois seleccionadores optaram por fazer várias alterações nos
respectivos conjuntos relativamente aos embates da segunda jornada.
Jakob Kuhn, que se despedia do comando técnico dos helvéticos,
trocou o guarda-redes Diego Benaglio por Pascal Zuberbühler e ainda
Tranquillo Barnetta por Johan Vonlanthen. Já Luiz Felipe Scolari foi
mais radical, tendo apenas mantido Ricardo, Pepe
e Paulo Ferreira entre os titulares. Assim, Miguel, Bruno Alves,
Miguel Veloso, Raul Meireles, Fernando Meira, Nani,
Ricardo
Quaresma e Hélder Postiga foram titulares pela primeira vez na
prova, sendo que Miguel, Bruno Alves, Miguel Veloso e Hélder Postiga
cumpriram os seus primeiros minutos na competição”, contextualiza
o site
da UEFA.
“Inler ainda fez a bola
beijar o poste direito da baliza de Ricardo e, numa altura em que a
Suíça dominava, Scolari lançou João Moutinho em campo para tentar
controlar o meio-campo, mas, na jogada seguinte, os suíços
conseguiram, finalmente, o golo, com uma tabela de Eren Derdiyok a
deixar Yakin isolado perante Ricardo e a rematar por entre as pernas
do guardião luso. Entretanto, a entrada de Hugo Almeida nada trouxe
de novo à selecção portuguesa, que viria a sofrer novo golo, aos
83 minutos, de novo da autoria de Yakin, desta vez de grande
penalidade, a punir falta do capitão Meira sobre Barnetta. Para a
Suíça e o seu seleccionador, foi a melhor despedida possível”,
pode ler-se nesse texto.
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