sexta-feira, 10 de julho de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Moncarapachense no Campeonato de Portugal

Moncarapachense competiu no Campeonato de Portugal em 2017-18
Promovido ao Campeonato de Portugal por decisão da Federação Portuguesa de Futebol em virtude de se encontrar no primeiro lugar da I Divisão Distrital da AF Algarve à data da suspensão dos campeonatos devido à pandemia, o Lusitano Ginásio Clube Moncarapachense vai regressar a um patamar competitivo no qual já tinha competido em 2017-18.

Fundado a 4 de março de 1953, o clube de Moncarapacho, concelho de Olhão, só tinha disputado uma única vez um campeonato nacional, em 1972-73, quando participou na III Divisão – Série D, não indo além do 16.º e último lugar. Curiosamente, esse também foi o desfecho da participação no Campeonato de Portugal 45 anos depois.


Em 2017-18, 33 futebolistas jogaram pelo Moncarapachense no terceiro escalão do futebol português. Vale por isso a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes.


10. João Tavira (19 jogos)

João Tavira
Lateral direito/médio defensivo já com alguma experiência no Campeonato de Portugal adquirida ao serviço do Moura, reforçou o Moncarapachense em novembro de 2017, após ter começado a época no clube alentejano.
Titular nos 19 jogos que disputou, esteve nas vitórias sobre Sp. Ideal, Lusitano VRSA e Casa Pia.
Depois voltou aos distritais da AF Setúbal, onde já tinha atuado por Estrelas do Faralhão e Comércio e Indústria, para ajudar o Fabril a subir ao Campeonato de Portugal.


9. Marcos (20 jogos)

Marcos
Central brasileiro possante (1,86 m) e há largos anos no futebol português, reforçou o Moncarapachense precisamente em 2017-18, depois de já ter jogado no Campeonato de Portugal ao serviço do Mineiro Aljustrelense e de ter atuado por Aguiar da Beira e Nelas na antiga III Divisão.
Nem sempre escolhido pelos treinadores João Manuel Pinto e Tiago Raposo para fazer parte do onze inicial, disputou 20 jogos, 17 dos quais como titular, e marcou dois golos, nas derrotas forasteiras ante Moura e Castrense.
Na época seguinte continuou no clube, tendo falhado o regresso ao Campeonato de Portugal. Depois mudou-se para o 11 Esperanças.



8. João Rosa (20 jogos)

João Rosa
Disputou 20 jogos tal como Marcos, mas esteve em campo durante mais 60 minutos – 1640 contra 1580. Médio de características defensivas que passou pela formação de alguns dos principais clubes do sotavento algarvio, como Beira-Mar Monte Gordo, Lusitano VRSA, Olhanense e Farense, chegou ao Moncarapachense em 2017-18, na primeira época de sénior e do clube do concelho de Olhão no Campeonato de Portugal.
Apesar dos 19 anos teve um papel importante na equipa, tendo sido utilizado em 20 jogos, 19 dos quais na condição de titular. Esteve nas vitórias sobre Sp. Ideal, Lusitano VRSA e Casa Pia.
Continuou no clube após a despromoção aos distritais, tendo feito parte da caminhada que culminou na promoção ao Campeonato de Portugal em 2020.


7. Betinho (22 jogos)

Betinho
Extremo proveniente do Sampedrense que chegou a integrar o plantel do Olhanense quando os rubro-negros atuavam na I Liga, em 2012-13, ajudou o Moncarapachense a subir ao Campeonato de Portugal em 2016-17 ao marcar um dos golos da vitória sobre o Quarteirense (3-1) no jogo do título.
Depois manteve-se no clube no regresso da formação verde e branca aos patamares nacionais. No terceiro escalão do futebol português alternou entre a titularidade e o banco de suplentes, tendo começado dez vezes no onze inicial e entrado no decorrer das partidas em 12 ocasiões. Em 22 jogos, marcou três golos, ao Oriental, ao Pinhalnovense e ao Casa Pia.
Após a descida de divisão prosseguiu a carreira nos distritais algarvios, no Imortal e no Silves.



6. André Uva (23 jogos)

André Uva
Lateral esquerdo que passou pela formação do Farense, estreou-se no Campeonato de Portugal com a camisola do Quarteirense, mas voltou aos distritais algarvios para ajudar o Moncarapachense a subir ao terceiro escalão do futebol português.
André Uva fez parte da equipa que participou no CNS em 2017-18, tendo disputado 22 encontros, 20 dos quais na condição de titular, marcando presença nas vitórias sobre Castrense, Armacenenses, Sp. Ideal, Lusitano VRSA e Casa Pia.
Após a descida de divisão continuou no emblema de Moncarapacho, contribuindo para a promoção ao Campeonato de Portugal na época que recentemente terminou.


5. Pedrinho (23 jogos)

Pedrinho
Disputou 23 jogos tal como Marcos, mas esteve em campo durante mais 67 minutos – 1759 contra 1692. Lateral direito formado no Olhanense, está desde 2013-14 ligado ao Moncarapachense.
Em 2016-17 ajudou a equipa de Moncarapacho a conquistar o título distrital e na época seguinte disputou 23 jogos no Campeonato de Portugal, 18 dos quais a titular.
Após a despromoção aos distritais algarvios manteve-se no clube e na temporada que recentemente terminou ajudou a formação verde e branca a regressar aos patamares competitivos nacionais.


4. Fábio Teixeira (23 jogos)

Fábio Teixeira
Mais um jogador que disputou 23 jogos, mas que amealhou 1906 minutos em campo, mais do que Pedrinho e André Uva.
Defesa central/médio defensivo de baixa estatura (1,78 m) e experiente, chegou a jogar pelo Farense na I Liga em 2001-02 e passou largos anos em emblemas algarvios como Louletano e Almancilense antes de reforçar o Moncarapachense no verão de 2017, à beira de completar 34 anos.
Titular em 22 dos 23 jogos que disputou, marcou um golo no Campeonato de Portugal, na vitória tangencial sobre o vizinho Lusitano VRSA (1-0).


Diogo Romeiro

3. Diogo Romeiro (25 jogos)

Médio ofensivo, teve três passagens pelo clube: a primeira em 2010-11, a segunda entre 2012 e 2014 e a terceira desde janeiro de 2015 até 2019.
Esteve, por isso, na conquista do título algarvio em 2016-17 e fez parte da equipa que na época seguinte disputou o Campeonato de Portugal, patamar competitivo no qual já tinha jogado com a camisola do Louletano em 2014-15.
Em 25 partidas, Diogo Romeiro foi titular em 21 e marcou um golo, ao Operário.
Na temporada que se seguiu continuou em Moncarapacho, mas terá depois colocado um ponto final na carreira de futebolista.


2. Márcio Sousa (25 jogos)

Márcio Sousa
O nome mais sonante desta lista, até porque chegou a ser uma das maiores promessas no futebol português, ao ponto de ser apelidado de “Maradona de Guimarães”. Em 2003, saltou para a ribalta ao marcar em Viseu os dois golos a Espanha que deram o título europeu de sub-17 a Portugal.
Porém, passou ao lado da carreira que todos previam e no verão de 2017 surgiu como reforço do Moncarapachense, aos 31 anos. No emblema algarvio este médio ofensivo de baixa estatura (1,70 m) disputou 25 jogos (22 a titular) e marcou dois golos, apontados frente ao Olímpico do Montijo e ao Estrela de Vendas Novas.
Após a descida de divisão regressou ao norte do país, onde tem jogado nos campeonatos distritais da AF Braga.



1. Fábio Marques (29 jogos)

Fábio Marques
Extremo com larga experiência nos campeonatos nacionais e que chegou a jogar na I Liga com a camisola do Olhanense, reforçou o Moncarapachense a meio da época 2016-17 para ajudar a formação do concelho de Olhão a conquistar o título distrital, apontando dois golos e uma assistência no jogo decisivo, diante do Quarteirense.
Desde então que veste de verde e branco, tendo disputado 29 jogos (27 a titular) e apontado oito golos pela equipa de Moncarapacho no Campeonato de Portugal em 2017-18. Castrense, Armacenenses (dois), Olhanense, Estrela de Vendas Novas, Farense, Almancilense e Lusitano VRSA foram as vítimas deste atacante.
A 20 de junho o Moncarapachense anunciou a renovação de Fábio Marques, que na época passada voltou a contribuir para a promoção do emblema algarvio ao Campeonato de Portugal.




















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