Se pensam que as competições de
futebol vão voltar em abril ou em maio… tirem o cavalinho da chuva!
Provavelmente vamos passar toda a primavera e parte do verão sem o
desporto-rei. O novo coronavírus (Covid-19) veio para ficar, podem ter a
certeza. Há países aos quais apenas agora chegou e certamente haverá outros cuja
recessão económica deverá levar a uma maior flexibilização das medidas adotadas,
ou seja, a um agravamento da propagação do surto.
Em Portugal, mesmo com as
fronteiras fechadas, espera-se uma longa maratona para levar a cabo a
eliminação do vírus, até porque o objetivo passa (e bem!) pelo achatamento da curva
de novos casos diários para que os hospitais tenham capacidade de resposta e,
consequentemente, para que hajam menos mortes. O que não significa que isto vá
passar rapidamente, bem pelo contrário.
O futebol terá de esperar, mas há
que decidir o que fazer com as competições que foram interrompidas, sabendo-se
que qualquer decisão que será tomada irá ferir a verdade desportiva. As regras e
as datas previamente definidas não serão cumpridas e isso será sempre injusto.
Homologar as classificações
atuais e assim determinar campeão e subidas e descidas de divisão tem sido um
dos cenários em cima da mesa, mas altamente injusto. Em Portugal
e Espanha, por exemplo, as últimas jornadas ficaram marcadas por trocas de
líderes e por uma luta acesa pelo primeiro lugar. E houve equipas que fizeram
um investimento avultado no mercado de janeiro no reforço do plantel para levar
a época a bom porto, como o Benfica
(líder até à 22.ª jornada do campeonato português), que contratou Julian Weigl
ao Borussia
Dortmund por 20 milhões de euros, ou o Espanyol,
que recrutou Raul de Tomas às águias
também por 20 milhões e entrou nesta pausa no último lugar do campeonato
espanhol. E porque não falar do Sporting, que tinha acabado de assegurar a
contratação do treinador Rúben
Amorim ao Sp.
Braga por 10 milhões de euros e procurava chegar ao pódio? Não seria
líquido que esses investimentos levassem ao cumprimento de objetivos, mas seria
tremendamente injusto que não houvesse em campo a oportunidade de se obter
retorno desportivo.
Outra das hipóteses seria esperar
pelo passar da tempestade e aproveitar o adiamento do Euro 2020 para disputar
os jogos em falta até ao início da próxima temporada. Mas seria essa proposta
possível de concretizar? Sem tanto tempo sem competições, num desporto de alta
competição, as equipas teriam de ser sujeitas a um período preparatório, até
para salvaguardar a integridade física dos jogadores. Em relação aos contratos que
caducam a 30 de junho, será legítimo obrigar os jogadores a prolonga-los por
mais um ou dois meses? Se as competições se arrastarem, o mercado estará aberto
ou fechado? E quando será seguro voltar na plenitude, com jogos à porta aberta?
São demasiadas e complexas questões, mas que estão em cima da mesa devido a um
surto à escala mundial que até há pouco tempo era inimaginável.
Campeonato italiano experimentou jogos à porta fechada |
A minha proposta, como todas as
que têm vindo a ser apresentadas, é radical, e sim, está repleta de um sem número
de questões impossíveis de responder para já. A minha sugestão passa por
cancelar toda a temporada desportiva 2020-21 e aproveitar esse vazio no
calendário para jogar o que falta jogar de 2019-20, antecipar o Campeonato da
Europa e recomeçar 2021-22 na plenitude.
Esta fórmula permitiria dar
prioridade à contenção e eliminação do novo coronavírus, não motivando um
regresso precoce aos treinos – como se tem visto em alguns clubes europeus – e à
competição sem que este grave problema global fosse resolvido. É fundamental
não tomar medidas precipitadas para acelerar o regresso do futebol. Quando o futebol regressar, terá de ser em
segurança. E voltar em segurança não é à porta fechada, é com as bancadas
repletas depois da a pandemia ser irradiada do planeta. É imperativo regressar
apenas em tempo de bonança, quando a tempestade passar, e não quando caírem apenas
algumas pinguinhas.
É verdade que na esmagadora
maioria dos campeonatos em Portugal
e na Europa faltam somente disputar cerca de dez jornadas, mas, assumindo a época
2020-21 como de transição, caberá aos responsáveis dar asas à criatividade para
se ir compondo o calendário. Isto se houver espaço para tal, uma vez que o fim
da pandemia ainda não está à vista e há já especialistas que alertam para a
possibilidade de uma segunda vaga de propagação do coronavírus até final do
ano. E, claro, não se pode exigir que atletas de alta competição passem
rapidamente de um período de paragem competitiva para períodos de jogos de três
em três dias. Quem percebe alguma coisa de desporto entende que isso seria
impensável.
No caso português, além do que
falta disputar do campeonato
de 2019-20, seria possível manter a Taça
de Portugal e a Taça
da Liga de 2020-21 e criar a título excecional um torneio complementar para
que não houvesse um vazio no calendário. Não seria o ideal, mas seria o menos
mau. As janelas do mercado de transferência seriam as mesmas das que vigoram
atualmente, ainda que sujeitas a ligeiros ajustes. Este é um cenário que roça o
utópico, mas… que possível solução é que neste momento não aparenta ser
fantasiosa?
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