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Sadinos foram derrotados no Lavradio em jogo particular |
25 de agosto de 2010. Um final de
tarde de verão quente, no qual o clube do qual era (e ainda sou!) associado e
que acompanhava presencialmente há dez anos, o
Fabril,
se apresentava aos adeptos diante do primodivisionário
Vitória
de Setúbal, clube com que sempre simpatizei e do qual me haveria de tornar
sócio em novembro de 2022.
Curiosamente, os sadinos eram
orientados por uma antiga glória da
CUF
(anterior designação do
Fabril),
Manuel Fernandes, que nesse jogo de caráter particular optou por rodar a
equipa. O
Fabril,
comandado por Lívio Semedo e que militava na III Divisão Nacional, aproveitou
essa rotação para vencer por 2-1.
Se a memória não me atraiçoa, a
glória benfiquista
Toni
esteve nas bancadas do Estádio Alfredo da Silva a assistir ao jogo, pois o
filho – também conhecido por Toni – representava o
Fabril.
Por outro lado, jogou pelo
Vitória
o seu atual treinador, Zé Pedro.
Aos seis minutos, o tecnicista
Travassos abriu o ativo para a
turma
do Lavradio, na sequência de uma recuperação de bola a meio-campo.
Já depois de o guarda-redes da
equipa da casa, Madureira, ter evitado o empate em várias ocasiões, Djão
dilatou a vantagem
fabrilista
aos 51 minutos.
Entretanto, as muitas
substituições operadas de parte a parte retiraram qualidade à
equipa
do concelho do Barreiro, o que em certa medida ajudou o
Vitória
a reduzir a diferença, graças a um grande golo do seu capitão nessa tarde,
Paulo Regula, que estabeleceu o 2-1 final aos 71 minutos.
Em declarações ao jornal
Rostos,
Manuel Fernandes elogiou o
Fabril.
“Tem uma equipa muito bem arrumada. Vai fazer um bom campeonato da III Divisão.
Este jogo foi um treininho, com uma equipa para rodar aqueles jogadores menos
utilizados. Penso que os meus jogadores estiveram muito apáticos, por causa do
calor, agora, estava mais fresquinho, já estavam a correr mais”, afirmou após o
encontro.
Já Lívio Semedo mostrou-se
satisfeito com a evolução da equipa: “Estamos a trabalhar à sensivelmente um
mês, o grupo tem vindo a assimilar as ideias que temos. Temos vindo a crescer
de treino para treino, de jogo para jogo. O jogo seguinte tem sido sempre
melhor que o anterior. Quando assim é estamos de parabéns. Este jogo foi um
presente que demos à massa associativa em termos da exibição que fizemos. Não
por ser o
Vitória
de Setúbal, a quem agradecemos ter vindo dignificar a nossa apresentação.
Mas acima de tudo porque fizemos um bom jogo, com muito boa posse de bola.”
Nesse jogo atuaram pelo
Fabril:
Álvaro, Pina, Adérito, Ruben Peres, João Lourenço, Espanta, Toni, Patrick, Rui
Santos, Luís Costa, Madureira, Carlos André, Carlos Marques, Nidson, Alcides,
Travassos, Mário Jorge, Aires, Miguel Besugo, Pedro Vieira, Paulo Fonseca,
Gonçalo e Djão.
Pelo
Vitória
jogaram: Getúlio Vargas, Michel, François, Zarabi, Filipe Brigues, Marco
Soares, Bruno Gallo, Paulo Regula, Zé Pedro, João Pimenta, Harrie Gommans,
Matos,
Miguel
Lourenço, Pedro Batista, João Dias, João Serqueira e Diogo Brás.
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