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Marian Had disputou apenas oito jogos de leão ao peito |
Defesa esquerdo de elevada
estatura (1,89 m) que também podia atuar como central, foi identificado pela
estrutura do
Sporting
como o reforço ideal para um setor que nesse mesmo verão de 2007 havia perdido
o lateral canhoto
Rodrigo
Tello e o polivalente Marco Caneira.
Os seus pontos fortes, diziam os
jornais, era o rigor defensivo, a qualidade no jogo aéreo e o remate forte que
lhe permitia distinguir-se na execução de livres. Mas, verdade seja dita, nada
disso se viu em
Alvalade.
Disputou oito partidas na primeira metade da época 2007-08 às ordens de
Paulo
Bento, uma das quais frente ao
Manchester
United em Old Trafford para a
Liga
dos Campeões, e depois foi devolvido ao Lokomotiv Moscovo, clube que o
havia emprestado. Esteve sempre na sombra do brasileiro Ronny e teve como
sucessor o argentino Leandro Grimi, que se revelou uma aposta mais certeira.
Nascido em 16 de setembro de 1982
em Dolny Kubin, ainda na antiga Checoslováquia, começou a jogar futebol nos
eslovacos Ruzomberok, de onde saiu para os checos do Zbrojovka Brno no verão de
2004 por 20 mil euros. Poucos meses depois, em novembro desse ano, estreou-se
pela seleção principal da Eslováquia.
Em janeiro de 2006 transferiu-se
para o Lokomotiv por dois milhões de euros, mas passou mais tempo no estaleiro,
com problemas físicos como lesões nos joelhos, fraturas no maxilar e na maçã do
rosto e concussão cerebral. Foi, por isso, com naturalidade, que os moscovitas
aceitaram a proposta de empréstimo do
Sporting
em julho de 2007.
À chegada a Lisboa, os
jornalistas perguntaram a Marian Had quais dos futuros companheiros de equipa
conhecia. “Conheço o Marat Izmailov e o Ricardo”, respondeu, desconhecendo que
o guarda-redes já se havia transferido para o
Bétis.
Já o médio ofensivo russo estava na mesma situação que ele: emprestado pelo
Lokomotiv.
Assim que chegou ao
Sporting,
Had reentrou nas contas da seleção eslovaca, na qual estava tapado por, entre
outros, o portista Marek Cech, mas depressa voltou a deixar de figurar nas
convocatórias, tendo somado mesmo a 14.ª e última internacionalização em agosto
de 2007.
Após a passagem pelo futebol
português esteve cedido aos checos do
Sparta
Praga durante a temporada 2008-09, tendo depois regressado ao seu país para
representar o Slovan Bratislava. Após uma passagem pelos húngaros do Gyori ETO,
voltou à Eslováquia para vestir as camisolas de Dukla Bystrica, Petrzalka e OFK
Branc – pelo meio, uma curta aventura pelos austríacos do ASK Kottingbrunn –,
tendo pendurado as botas em 2020, à beira dos 38 anos.
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