“Aqui no Flamengo eles fingem que pagam e eu finjo que jogo”. As melhores frases de Vampeta
Vampeta representou o Flamengo em 2001
Vampeta é um dos futebolistas
mais amados do Brasil. Em primeiro lugar, fez uma carreira muito razoável: ganhou
um Mundial e uma Copa América, somou 39 internacionalizações e representou
clubes importantes como PSV,
Inter
de Milão, Paris
Saint-Germain, Fluminense,
Corinthians
e Flamengo.
Além dos dotes futebolísticos,
era muito bem-humorado, brincalhão e inconveniente. Esta última faceta levava-o
a contar histórias de balneário que não devia. Uma delas atingiu Mário Zagallo,
uma das figuras mais importantes do futebol brasileiro, campeão mundial em 1958
e 1962 como jogador, em 1970 como selecionador e em 1994 como coordenador
técnico. Em 2001, numa fase em que já era acusado de não estar na posse de
todas as faculdades mentais, orientou Vampeta no Flamengo.
Anos depois, o médio defensivo recordou esses tempos: “Ele dava a equipa no
balneário e começava: ‘Júlio César, Alessandro, Juan, Ayala…’ Então alguém
dizia: ‘professor, o nome dele não é Ayala, é Gamarra.’ O Zagallo olhava para o
jogador… ‘Ayala, Gamarra, é tudo paraguaio.” Essa passagem pelo gigante
carioca também ficou marcada por supostos salários em atraso. “Aqui no Flamengo
eles fingem que pagam e eu finjo que jogo”, afirmou na altura Vampeta, que
causou polémica com a frase, mas não a desmentiu nem garantiu que foi mal
interpretado. Continuou a não receber e a não jogar, acabando por regressar ao Corinthians
no início de 2002.
Antes, em 1999, posou nu para uma
revista destinada ao público homossexual, o que lhe valeu várias propostas
indiscretas e o obrigou a um esclarecimento: “Tenho até amigos veados, mas a
fruta que eu gosto é outra. Foi tudo pela arte.”
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