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Barreirense-Sintrense de janeiro de 2013 jogou-se na Quinta do Anjo |
Na
altura, a turma de Sintra, orientada pelo antigo central Bruno Baltazar, que
curiosamente havia jogado tanto no Sintrense como no Barreirense, vinha de três
vitórias consecutivas e liderava o campeonato com mais um ponto do que os
alvirrubros comandos por Duka, que não perdiam há seis jogos e estavam
empatados pontualmente com o vizinho Fabril e o Sacavenense.
Numa
altura em que o Campo da Verderena não reunia as condições exigidas para
receber um jogo de campeonatos nacionais, o conjunto do Barreiro andava com a
casa às costas. Depois de Paio Pires, Vale da Amoreira e Pinhal Novo, o
Barreirense encontrou no campo do Quintajense um palco para atuar na condição
de visitado.
Os
alvirrubros não tiveram uma reação muito forte, mas também não sentiram demasiado
o golo sofrido. No início do segundo tempo, curiosamente um minuto depois de
Wilson ter estado perto de dar o 0-2 ao Sintrense, Pedro Marques levou o braço
à bola dentro da área dos de Sintra e foi assinalado um penálti que Vasco
Firmino converteu, igualando assim a partida (49’).
Na
meia hora que se seguiu as ocasiões de golo escassearam, mas na reta final do
encontro o Barreirense encostou o Sintrense às cordas, remetendo o adversário
para o seu meio-campo defensivo. Vasco Firmino, à boca da baliza, atirou para
fora aos 77’, naquela que foi a principal oportunidade para desfazer o empate. O
emblema do distrito de Lisboa também beneficiou de um livre indireto na área da
equipa do Barreiro, mas desaproveitou.
Numa
espécie de crónica redigida para este blogue, do lado do Barreirense destaquei os
“insuperáveis” centrais Bruno Costa e Valter e o “ofensivo” Bailão na
improvisada função de lateral esquerdo. Em relação aos jogadores do Sintrense,
destaquei a boa exibição do guarda-redes Hugo Pereira, o “possante” e com “sentido
posicional” Wilson, a eficiência de Divaldo a fechar o corredor esquerdo, o
papel de Sandro Moreira na recuperação de bola, o empenho de Tiago Figueiredo
para travar a batalha do meio-campo e o “desequilibrador” Carlitos.
O segundo jogo de que me recordo
entre as duas equipas foi o último dessa temporada. O já promovido
Sintrense
recebeu um
Barreirense
que não dependia apenas de si para subir de divisão, uma vez que o rival
Fabril,
que somava mais dois pontos, assegurava a promoção caso batesse em casa o já
despromovido
Sacavenense.
Mas
os
fabrilistas não foram além de um empate, num jogo que vi ao vivo, e o
Barreirense
operou o milagre de vencer em Sintra e saltar para a zona de promoção, conseguindo
assim subir ao
Campeonato
de Portugal.
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