domingo, 17 de setembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Barreirense e Sintrense

Barreirense-Sintrense de janeiro de 2013 jogou-se na Quinta do Anjo
 
Na altura, a turma de Sintra, orientada pelo antigo central Bruno Baltazar, que curiosamente havia jogado tanto no Sintrense como no Barreirense, vinha de três vitórias consecutivas e liderava o campeonato com mais um ponto do que os alvirrubros comandos por Duka, que não perdiam há seis jogos e estavam empatados pontualmente com o vizinho Fabril e o Sacavenense.
 
Numa altura em que o Campo da Verderena não reunia as condições exigidas para receber um jogo de campeonatos nacionais, o conjunto do Barreiro andava com a casa às costas. Depois de Paio Pires, Vale da Amoreira e Pinhal Novo, o Barreirense encontrou no campo do Quintajense um palco para atuar na condição de visitado.
 
 
Os alvirrubros não tiveram uma reação muito forte, mas também não sentiram demasiado o golo sofrido. No início do segundo tempo, curiosamente um minuto depois de Wilson ter estado perto de dar o 0-2 ao Sintrense, Pedro Marques levou o braço à bola dentro da área dos de Sintra e foi assinalado um penálti que Vasco Firmino converteu, igualando assim a partida (49’).
 
Na meia hora que se seguiu as ocasiões de golo escassearam, mas na reta final do encontro o Barreirense encostou o Sintrense às cordas, remetendo o adversário para o seu meio-campo defensivo. Vasco Firmino, à boca da baliza, atirou para fora aos 77’, naquela que foi a principal oportunidade para desfazer o empate. O emblema do distrito de Lisboa também beneficiou de um livre indireto na área da equipa do Barreiro, mas desaproveitou.
 
Numa espécie de crónica redigida para este blogue, do lado do Barreirense destaquei os “insuperáveis” centrais Bruno Costa e Valter e o “ofensivo” Bailão na improvisada função de lateral esquerdo. Em relação aos jogadores do Sintrense, destaquei a boa exibição do guarda-redes Hugo Pereira, o “possante” e com “sentido posicional” Wilson, a eficiência de Divaldo a fechar o corredor esquerdo, o papel de Sandro Moreira na recuperação de bola, o empenho de Tiago Figueiredo para travar a batalha do meio-campo e o “desequilibrador” Carlitos.
 
 
 
O segundo jogo de que me recordo entre as duas equipas foi o último dessa temporada. O já promovido Sintrense recebeu um Barreirense que não dependia apenas de si para subir de divisão, uma vez que o rival Fabril, que somava mais dois pontos, assegurava a promoção caso batesse em casa o já despromovido Sacavenense. Mas os fabrilistas não foram além de um empate, num jogo que vi ao vivo, e o Barreirense operou o milagre de vencer em Sintra e saltar para a zona de promoção, conseguindo assim subir ao Campeonato de Portugal.












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