A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Atlético Madrid
Simão domina a bola entre Di María e Nuno Gomes
Os primeiros jogos oficiais entre
Benfica
e Atlético
Madrid aconteceram na fase de grupos da Liga
dos Campeões em 2015-16, mas antes disso as duas equipas defrontaram-se
algumas vezes em particulares de pré-época.
Ainda não era nascido aquando dos
duelos para o Torneio Internacional de Lisboa em 1984 ou para a Troféu Cidade
de Vigo em 1989, mas lembro-me de águias
e colchoneros
terem medido forças no jogo de apresentação dos encarnados
aos sócios antes da temporada 2009-10. Na altura, com Jorge
Jesus recém-chegado ao comando técnico, o Benfica
estava imparável, tendo já derrotado a Shakhtar
Donetsk, Athletic
Bilbao e Olhanense
em jogos particulares. Depois disso também venceram o Torneio de Amesterdão,
com vitórias sobre Sunderland e Ajax,
e a Eusébio Cup, com um triunfo sobre o AC
Milan no desempate por penáltis. Mas esse encontro de apresentação aos
sócios diante do Atlético
Madrid serviu também para esfriar um pouco a euforia.
Simão Sabrosa, que havia sido
homenageado antes do apito final, fez a assistência para o golo inaugural, apontado
por Raúl García através de um remate forte e colocado de fora da área, aos 11
minutos. Na resposta, Saviola isolou-se
(talvez em fora de jogo…) e serviu de bandeja Óscar Cardozo para o empate, aos
20 minutos. Ao cair do pano da primeira
parte, Miguel Vítor derrubou Agüero na área encarnada
e foi assinalada uma grande penalidade que Diego Forlán converteu em golo (45’). “Jogar com muita vontade não foi suficiente
para impedir a primeira derrota do Benfica
na pré-época, diante do Atlético
Madrid, no jogo de apresentação aos sócios. A exibição das águias foi
razoável e merecia, pelo menos, o empate. No momento em que o árbitro finalizou
o encontro, os adeptos do Benfica
despediram-se do novo plantel com uma enorme salva de palmas. Motivo? A equipa não
venceu, mas foi notório o gosto pelo futebol observado, assente num sistema tático
bem diferente do de Quique Flores. Mais aberto, ligado, em que o ataque adquire
novo fulgor e mais inteligência. Falhou, essencialmente, maior capacidade de pressing
e melhor concretização para alcançar um resultado positivo. Acrescente-se ainda
que era difícil fazer melhor se tivermos em atenção que Jesus
utilizou 22 jogadores nos 90 minutos”, resumiu o Jornal de Notícias.
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