terça-feira, 1 de outubro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Atlético Madrid

Simão domina a bola entre Di María e Nuno Gomes
Os primeiros jogos oficiais entre Benfica e Atlético Madrid aconteceram na fase de grupos da Liga dos Campeões em 2015-16, mas antes disso as duas equipas defrontaram-se algumas vezes em particulares de pré-época.
 
Ainda não era nascido aquando dos duelos para o Torneio Internacional de Lisboa em 1984 ou para a Troféu Cidade de Vigo em 1989, mas lembro-me de águias e colchoneros terem medido forças no jogo de apresentação dos encarnados aos sócios antes da temporada 2009-10.
 
Na altura, com Jorge Jesus recém-chegado ao comando técnico, o Benfica estava imparável, tendo já derrotado a Shakhtar Donetsk, Athletic Bilbao e Olhanense em jogos particulares. Depois disso também venceram o Torneio de Amesterdão, com vitórias sobre Sunderland e Ajax, e a Eusébio Cup, com um triunfo sobre o AC Milan no desempate por penáltis. Mas esse encontro de apresentação aos sócios diante do Atlético Madrid serviu também para esfriar um pouco a euforia.
 


Em pleno Estádio da Luz, foi o Atlético de Paulo Assunção, Simão Sabrosa, Raúl García, Diego Forlán, Kun Agüero e José Antonio Reyes que saiu vencedor, por 2-1, sobre o Benfica de David Luiz, Rúben Amorim, Pablo Aimar, Cardozo, Ángel di María e Saviola. O resultado foi totalmente construído ainda na primeira parte.
 
Simão Sabrosa, que havia sido homenageado antes do apito final, fez a assistência para o golo inaugural, apontado por Raúl García através de um remate forte e colocado de fora da área, aos 11 minutos.
 
Na resposta, Saviola isolou-se (talvez em fora de jogo…) e serviu de bandeja Óscar Cardozo para o empate, aos 20 minutos.
 
Ao cair do pano da primeira parte, Miguel Vítor derrubou Agüero na área encarnada e foi assinalada uma grande penalidade que Diego Forlán converteu em golo (45’).
 
“Jogar com muita vontade não foi suficiente para impedir a primeira derrota do Benfica na pré-época, diante do Atlético Madrid, no jogo de apresentação aos sócios. A exibição das águias foi razoável e merecia, pelo menos, o empate. No momento em que o árbitro finalizou o encontro, os adeptos do Benfica despediram-se do novo plantel com uma enorme salva de palmas. Motivo? A equipa não venceu, mas foi notório o gosto pelo futebol observado, assente num sistema tático bem diferente do de Quique Flores. Mais aberto, ligado, em que o ataque adquire novo fulgor e mais inteligência. Falhou, essencialmente, maior capacidade de pressing e melhor concretização para alcançar um resultado positivo. Acrescente-se ainda que era difícil fazer melhor se tivermos em atenção que Jesus utilizou 22 jogadores nos 90 minutos”, resumiu o Jornal de Notícias.
 




 





 
 
 

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