Sílvio marcou o único (grande) golo do encontro |
Embora siga futebol desde 2000 e Sp.
Braga e Marítimo
tenham sempre integrado o mesmo campeonato desde então, o primeiro encontro entre
as duas equipas de que me recordo remonta a 29 de agosto de 2010, quando ambas
se defrontaram no reduto bracarense,
na 3.ª jornada da I
Liga.
Na altura vice-campeão nacional,
o emblema
minhoto então orientado por Domingos Paciência procurava não baixar o nível
em termos domésticos poucos dias após ter carimbado em Sevilha o apuramento
para a fase de grupos da Liga
dos Campeões, com jogadores como Sílvio, Alberto Rodríguez, Leandro Salino,
Alan, Matheus e Lima. Já os madeirenses
então comandados por Mitchell van der Gaag e com Marcelo
Boeck, Djalma e Babá no plantel tentava somar os primeiros pontos no
campeonato depois de os bielorrussos do BATE Borisov lhes terem colocado um
travão nas aspirações na Liga
Europa.
Embora eu não tivesse acompanhado
a transmissão deste encontro em direto, recordo-me perfeitamente do único golo
do encontro, apontado por um dos jogadores da moda do Sp.
Braga na altura, o lateral Sílvio – viria a ser o seu remate certeiro na I
Liga em toda a carreira. Num movimento não muito típico, o defesa fez um
movimento da direita para o meio e já em zona frontal rematou de pé esquerdo (o
seu pé mais fraco) para o fundo das redes de Marcelo Boeck, à beira do
intervalo (44’). Era bem mais comum vê-lo a partir da esquerda para o meio para
rematar com o pé direito.
“Um potente remate de Sílvio foi
mais do que suficiente para o Sp.
Braga somar a segunda vitória no campeonato e continuar sem perder ao fim
de três jogos. Um resultado obtido diante de um adversário que, ao contrário,
entra na paragem do campeonato sem qualquer ponto somado e sem ter marcado
qualquer golo. Preocupante? É, com certeza que é. Talvez pelo intenso calor,
talvez pelo desgaste provocado pelo jogo europeu realizado a meio da semana
pelas duas equipas, o encontro esteve longe de ser um primor técnico; a segunda
parte ainda conseguiu ser um bocadinho pior do que a primeira. O Sp.
Braga controlou e criou algumas situações de perigo em lances de
contra-ataque, e o Marítimo,
apesar das tentativas de Van der Gaag, não foi capaz de assustar – um bom
remate de Rafael Miranda e um golo anulado a Kanu por fora-de-jogo foram o
pouco de interessante que fez”, escreveu o jornal O Jogo.
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