Gareth Bale e André Santos disputam uma bola pelo ar |
Já era um seguidor de futebol
quando Sporting
e Tottenham
se defrontaram num jogo particular em White Hart Lane a poucos dias do arranque
oficial da época 2003-04, mas recordo-me de as duas formações terem medido
forças nos Estados Unidos em julho de 2010, num torneio de pré-temporada
denominado New York Football Challenge.
Na altura, os leões
eram orientados por Paulo Sérgio e procuravam reaproximar-se de Benfica
e FC
Porto após terem ficado em quarto lugar na época anterior. João
Moutinho tinha saído para os dragões
e Miguel Veloso estava prestes a deixar Alvalade,
é verdade, mas haviam sido contratados os centrais Marco Torsiglieri (ex-Vélez
Sarsfield) e Nuno André Coelho (ex-FC
Porto), o lateral esquerdo Evaldo (ex-Sp.
Braga), o médio internacional português Maniche (ex-Colónia), o médio
ofensivo chileno Jaime Valdés (ex-Atalanta)
e o extremo Diogo Salomão (ex-Real
SC), tendo ainda sido recuperado André Santos, que estava emprestado ao União
de Leiria.
Já os spurs,
comandados pela velha raposa Harry Redknapp, estavam de regresso à Liga
dos Campeões e apresentaram-se diante do Sporting
com jogadores como Kyle Walker, Gareth
Bale, Robbie Keane e um talentoso médio ofensivo marroquino chamado Adel
Taarabt.
Num jogo equilibrado, marcado
pelo calor que se fazia sentir, houve empate a dois golos. Aos 24 minutos, Kranjcar
isolou Keane com um passe magistral e o irlandês abriu o ativo. Na resposta, Diogo
Salomão cruzou de trivela para um bonito cabeceamento de Matías Fernández para
o fundo das redes. No início da segunda parte, Jaime Valdés tirou vários
adversários do caminho e à entrada da área rematou para o segundo golo leonino
(48’). Contudo, Keane desmarcou Jonathan Obika, que se isolou e bateu Rui
Patrício (70’).
“O Sporting
venceu o torneio Red Bull New York Challenge. Paulo Sérgio ganhou uma equipa,
independentemente dos intérpretes dos seus conceitos. Em suma, o que se passou na
Arena de Newark. que é casa da equipa local de soccer. A equipa mudou
por completo, mudaram os sistemas, e a articulação entre uns e outros não pode
deixar de ser, à partida, um primeiro triunfo conseguido pelo técnico dos leões.
Os modelos podem não estar instituídos com carácter preferencial, os titulares
e alternativas têm evoluído e jogado em simultâneo, e a equipa, em termos de
soluções individuais e mesmo de articulação movida sob princípios bem
assimilados, mesmo se em variantes táticas diferentes, só sai a ganhar”,
sintetizou o jornal O Jogo.
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