terça-feira, 21 de dezembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Barcelona e Sevilha

Jesús Navas tenta fugir a Thiago Motta e Xavi
Barcelona e Sevilha viveram um ano glorioso em 2006. Os catalães venceram a segunda Liga dos Campeões da sua história, 14 anos depois da primeira, e sagraram-se bicampeões espanhóis. Já os andaluzes venceram o primeiro troféu internacional do seu palmarés, a Taça UEFA, e alcançaram um honroso 5.º lugar na I Liga Espanhola, a melhor classificação do clube desde 1983, depois de terem saído do segundo escalão em 2001.
 
O Barça, orientado por Frank Rijkaard, tinha como principais estrelas Ronaldinho, Deco e Samuel Eto’o, mas já contava com o jovem emergente Lionel Messi. Xavi já era titular, mas ainda não tinham a preponderância que haveria de conquistar com Pep Guardiola. E Andrés Iniesta era um habitual suplente de Deco e Thiago Motta.
 
Já o Sevilha de Juande Ramos mesclava prata da casa como Jesús Navas e Antonio Puerta com estrangeiros de qualidade como os brasileiros Dani Alves, Adriano e Luís Fabiano e o maliano Frédéric Kanouté.
 
Embora os blaugrana fossem favoritos, sofreram uma pesada derrota ante os sevilhistas na Supertaça Europeia, que se realizou a 25 de agosto de 2006 no Estádio Louis II, no Mónaco.
 
O brasileiro Renato adiantou o Sevilha logo aos sete minutos, na recarga a um remate de Luís Fabiano defendido por Victor Valdés.
 
À beira do intervalo, e na sequência de um canto, Kanouté aproveitou uma bola cabeceada para o interior da área por Jesús Navas e o desposicionamento de Valdés para cabecear para o 2-0.
 
Se o Sevilha aumentou a vantagem no final da primeira parte, sentenciou o resultado perto do apito final do segundo tempo, através de uma conversão de uma grande penalidade por parte do italiano Maresca, depois de falta de Puyol sobre Puerta na área catalã.
 
 “O Sevilha não se intimidou com as odes ao Barcelona e conquistou a Supertaça Europeia, ao bater o campeão europeu por números que não deixam dúvidas: 3-0. O Barça viu esfumar-se o sonho de fazer o pleno, ao perder o primeiro troféu da época. Ao maior domínio do Barcelona - acabou com 60 por cento de posse de bola -, o Sevilha respondeu com uma boa entrada no jogo, uma organização tática impecável e uma enorme capacidade de sofrimento e de entreajuda. Enganou-se quem pensava ver o Barcelona pegar no jogo de início. Entrou melhor o Sevilha, que à terceira tentativa marcou mesmo”, escreveu o Jornal de Notícias.
 







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