Jesús Navas tenta fugir a Thiago Motta e Xavi |
Barcelona
e Sevilha
viveram um ano glorioso em 2006. Os catalães
venceram a segunda Liga
dos Campeões da sua história, 14 anos depois da primeira, e sagraram-se
bicampeões espanhóis. Já os andaluzes
venceram o primeiro troféu internacional do seu palmarés, a Taça
UEFA, e alcançaram um honroso 5.º lugar na I
Liga Espanhola, a melhor classificação do clube desde 1983, depois de terem
saído do segundo escalão em 2001.
O Barça,
orientado por Frank Rijkaard, tinha como principais estrelas Ronaldinho, Deco e
Samuel Eto’o, mas já contava com o jovem emergente Lionel
Messi. Xavi já era titular, mas ainda não tinham a preponderância que
haveria de conquistar com Pep Guardiola. E Andrés Iniesta era um habitual
suplente de Deco e Thiago Motta.
Já o Sevilha
de Juande Ramos mesclava prata da casa como Jesús Navas e Antonio Puerta com
estrangeiros de qualidade como os brasileiros Dani Alves, Adriano e Luís
Fabiano e o maliano Frédéric Kanouté.
Embora os blaugrana
fossem favoritos, sofreram uma pesada derrota ante os sevilhistas
na Supertaça Europeia, que se realizou a 25 de agosto de 2006 no Estádio Louis
II, no Mónaco.
O brasileiro Renato adiantou o Sevilha
logo aos sete minutos, na recarga a um remate de Luís Fabiano defendido por Victor
Valdés.
À beira do intervalo, e na sequência
de um canto, Kanouté aproveitou uma bola cabeceada para o interior da área por
Jesús Navas e o desposicionamento de Valdés para cabecear para o 2-0.
Se o Sevilha
aumentou a vantagem no final da primeira parte, sentenciou o resultado perto do
apito final do segundo tempo, através de uma conversão de uma grande penalidade
por parte do italiano Maresca, depois de falta de Puyol sobre Puerta na área catalã.
“O Sevilha
não se intimidou com as odes ao Barcelona
e conquistou a Supertaça Europeia, ao bater o campeão europeu por números que
não deixam dúvidas: 3-0. O Barça
viu esfumar-se o sonho de fazer o pleno, ao perder o primeiro troféu da época.
Ao maior domínio do Barcelona
- acabou com 60 por cento de posse de bola -, o Sevilha
respondeu com uma boa entrada no jogo, uma organização tática impecável e uma
enorme capacidade de sofrimento e de entreajuda. Enganou-se quem pensava ver o Barcelona
pegar no jogo de início. Entrou melhor o Sevilha,
que à terceira tentativa marcou mesmo”, escreveu o Jornal
de Notícias.
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