Juve reforça liderança
Esta noite, no Estádio Giuseppe
Meazza, em Milão, a Juventus derrotou o AC Milan por 2-0, na 26ª jornada da
Serie A. Llorente e Tévez foram os autores dos golos.
Eis a constituição das equipas:
AC Milan
Os rossoneri têm feito um mau campeonato, de tal forma que iniciaram a
26ª jornada em 10º lugar. Os lugares europeus estão a cinco pontos, a Liga dos
Campeões a dezasseis e a liderança a 31.
El Shaarawy, Cristante e
Balotelli estão lesionados, e Muntari castigado.
Juventus
O conjunto orientado por Antonio
Conte tem o melhor ataque da prova (60 golos) e o melhor marcador, Carlos Tévez
(14).
A Juventus não perde para o
campeonato desde 20 de outubro de 2013.
Vucinic e Pepe estão lesionados,
e Vidal castigado.
Cronómetro:
Ascendente do AC Milan nos
primeiros minutos.
Ambas as equipas aplicavam
pressão alta, dificultando a primeira fase de construção do adversário.
Jogo muito condensado, num espaço
de 30 metros .
Sempre que uma equipa perde a bola longe da sua baliza acaba por correr perigo.
Intervalo.
90+2’ Tévez foi rendido por
Giovinco.
90+3’ Robinho acertou na trave.
Análise:
A necessitar de vitórias para
galgar lugares na tabela classificativa, o AC Milan conseguiu superiorizar-se
na primeira parte, impondo o seu futebol e marcando Pirlo de forma apertada,
através de Poli.
Ainda assim, os 45 minutos “à
italiana” da Juventus, organizada defensivamente e saindo pontualmente e com
critério para o ataque, foram premiados com um golo de Llorente perto do
intervalo, na sequência de uma boa combinação ofensiva que também envolveu
Marchisio, Tévez e Lichtsteiner.
No segundo tempo, os rossoneri voltaram a entrar fortes e
tiveram oportunidades para empatar, mas aos 53’ , deu-se o ponto de viragem no encontro.
Poli, o homem que estava a marcar de forma exímia Pirlo, lesionou-se e foi
substituído pelo menos experiente Saponara, sem a mesma capacidade para
acompanhar o maestro da Vecchia Signora.
E foi mesmo dos pés de Andrea
Pirlo, livre de marcação, que surgiu o último passe para o 0-2, apontado por
Tévez, num remate espetacular que ainda desviou na trave.
Até final, e apesar das
substituições operadas por Clarence Seedorf, a Juventus esteve mais perto do
0-3 do que os milaneses do 1-2. Pirlo (de livre direto) e Pogba acertaram no
ferro. Já nos últimos segundos, também Robinho respondeu na mesma moeda.
Analisando os atletas em campo,
começando pelos do AC Milan…
Abbiati não teve culpa nos golos sofridos, numa noite
ingrata, tendo efetuado poucas intervenções;
Abate e Emanuelson envolveram-se bem no ataque, mas
raramente os seus cruzamentos conheceram um destino feliz; e Bonera e Rami
ficaram com as voltas trocadas no lance do primeiro golo da Juve, numa exceção
àquela que foi uma exibição muito positiva da dupla;
Montolivo foi um elemento fulcral na recuperação da bola, mas
também na progressão da equipa através da sua capacidade de passe; De Jong
foi o médio mais posicional, equilibrando a equipa e compensando de forma
adequada as subidas de Montolivo; e Poli foi o polícia de Pirlo,
reduzindo o espaço para o maestro bianconeri
armar os seus passes muito precisos, mas teve um final de jogo infeliz, sendo
substituído depois de um choque de cabeças, com Martín Cáceres;
Taarabt foi um falso-extremo, aparecendo muito na zona
central, utilizando com critério a sua qualidade no drible; Kaká, com
uma classe intacta, procurou fletir da esquerda para o meio, conduzindo a bola
para dentro; e Pazzini (usou uma máscara de proteção facial) foi muito
perigoso na primeira parte, mas eclipsou-se na segunda;
Saponara não teve os mesmos índices de concentração para
acompanhar Pirlo, e isso foi visível no lance do segundo golo da Juve; Honda
trouxe alguma frescura física e critério, mas com dois golos de desvantagem a
equipa não teve disponibilidade mental para procurar pelo menos o empate; e Robinho
acertou na trave nos últimos segundos do jogo, numa das raras vezes que tocou
na bola.
Quanto aos jogadores da Juventus…
Buffon (capitão) mostrou, por várias ocasiões neste
encontro, porque razão, mesmo aos 36 anos, continua a ser um dos melhores
guarda-redes do mundo;
Barzagli esteve sempre seguro; Bonucci esteve em
destaque aos 26’ ,
quando com Buffon já batido, negou o golo a Kaká com um corte em cima da linha;
e Martín Cáceres, mais uma vez, mostrou-se um fiável substituto de
Chiellini, jogando quase toda a segunda parte com a cabeça ligada, depois de um
choque com Poli;
Lichtsteiner fez a assistência para o 0-1; Pirlo teve pouco
espaço para exibir as suas qualidades, devido à marcação apertada de Poli, mas
assim que o médio milanês se lesionou, soltou as amarras e fez o último passe
para o 0-2, tendo estado perto de marcar já na reta final, acertando na trave
na cobrança de um livre direto; Asamoah esteve uns furos abaixo do que é
habitual do ponto de vista ofensivo, mas ainda assim, fechou bem o seu corredor;
e Marchisio e Pogba (esteve perto do 0-3, mas encontrou o poste
no seu caminho) foram importantes a recuperar o esférico e a ligar setores,
assumindo o papel de construtores de jogo enquanto Pirlo era alvo de marcação
apertada;
Tévez apontou o segundo golo dos bianconeri, através de um remate fortíssimo; e Llorente
inaugurou o marcador, com a baliza à sua mercê;
Padoin entrou para colocar
trancas à porta; e Osvaldo e Giovinco foram lançados para
refrescar o ataque, mas sobretudo, para perder algum tipo e para proporcionar
os merecidos aplausos para Tévez e Osvaldo, os autores dos golos.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação da Serie A:
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