domingo, 2 de março de 2014

Serie A | AC Milan 0-2 Juventus

Juve reforça liderança


uefa.com
Esta noite, no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão, a Juventus derrotou o AC Milan por 2-0, na 26ª jornada da Serie A. Llorente e Tévez foram os autores dos golos.


Eis a constituição das equipas:


AC Milan


Os rossoneri têm feito um mau campeonato, de tal forma que iniciaram a 26ª jornada em 10º lugar. Os lugares europeus estão a cinco pontos, a Liga dos Campeões a dezasseis e a liderança a 31.
El Shaarawy, Cristante e Balotelli estão lesionados, e Muntari castigado.
               

Juventus


La Vecchia Signora está comodamente na liderança da Serie A, e iniciou a jornada com nove pontos de vantagem sobre a AS Roman.
O conjunto orientado por Antonio Conte tem o melhor ataque da prova (60 golos) e o melhor marcador, Carlos Tévez (14).
A Juventus não perde para o campeonato desde 20 de outubro de 2013.
Vucinic e Pepe estão lesionados, e Vidal castigado.


Cronómetro:

9’ Kaká atirou ao lado.

12’ Pazzini cabeceou para fora.

13’ Remate de Emanuelson não encontrou a melhor direção.

Ascendente do AC Milan nos primeiros minutos.

Ambas as equipas aplicavam pressão alta, dificultando a primeira fase de construção do adversário.

18’ Abbiati negou o golo a Lichtsteiner.

Jogo muito condensado, num espaço de 30 metros. Sempre que uma equipa perde a bola longe da sua baliza acaba por correr perigo.

23’ Na sequência de um canto cobrado por Pirlo, Martín Cáceres cabeceou ao lado.

26’ Kaká viu Buffon e Bonucci negarem-lhe o golo de forma sucessiva.

34’ Montolivo obrigou Buffon a aplicar-se.

43’ O guarda-redes italiano voltou a travar o remate de Kaká, e na recarga Poli não acertou na baliza.

44’ Depois de uma boa combinação ofensiva, desenhada também por Marchisio e Tévez, Lichtsteiner cruzou para atrasado para Llorente, que inaugurou o marcador.


Intervalo.

50’ Cruzamento/remate de Taarabt defendido por Buffon.

50’ Na resposta a um cruzamento de Kaká, Poli cabeceou ao lado.

53’ Poli foi substituído por Saponara.

68’ Pirlo serviu Tévez, que atirou fortíssimo para o fundo das redes.


71’ Clarence Seedorf trocou Montolivo por Honda.

75’ Taarabt cedeu o seu lugar a Robinho.

80’ Remate forte de Emanuelson defendido por Buffon.

83’ Lichtsteiner foi substituído por Padoin.

84’ Livre direto de Pirlo acerta na trave.

87’ Pogba atirou ao poste.

90’ Saiu Llorente, entrou Osvaldo.

90+2’ Tévez foi rendido por Giovinco.

90+3’ Robinho acertou na trave.


Análise:

A necessitar de vitórias para galgar lugares na tabela classificativa, o AC Milan conseguiu superiorizar-se na primeira parte, impondo o seu futebol e marcando Pirlo de forma apertada, através de Poli.
Ainda assim, os 45 minutos “à italiana” da Juventus, organizada defensivamente e saindo pontualmente e com critério para o ataque, foram premiados com um golo de Llorente perto do intervalo, na sequência de uma boa combinação ofensiva que também envolveu Marchisio, Tévez e Lichtsteiner.
No segundo tempo, os rossoneri voltaram a entrar fortes e tiveram oportunidades para empatar, mas aos 53’, deu-se o ponto de viragem no encontro. Poli, o homem que estava a marcar de forma exímia Pirlo, lesionou-se e foi substituído pelo menos experiente Saponara, sem a mesma capacidade para acompanhar o maestro da Vecchia Signora.
E foi mesmo dos pés de Andrea Pirlo, livre de marcação, que surgiu o último passe para o 0-2, apontado por Tévez, num remate espetacular que ainda desviou na trave.
Até final, e apesar das substituições operadas por Clarence Seedorf, a Juventus esteve mais perto do 0-3 do que os milaneses do 1-2. Pirlo (de livre direto) e Pogba acertaram no ferro. Já nos últimos segundos, também Robinho respondeu na mesma moeda.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do AC Milan
Abbiati não teve culpa nos golos sofridos, numa noite ingrata, tendo efetuado poucas intervenções;
Abate e Emanuelson envolveram-se bem no ataque, mas raramente os seus cruzamentos conheceram um destino feliz; e Bonera e Rami ficaram com as voltas trocadas no lance do primeiro golo da Juve, numa exceção àquela que foi uma exibição muito positiva da dupla;
Montolivo foi um elemento fulcral na recuperação da bola, mas também na progressão da equipa através da sua capacidade de passe; De Jong foi o médio mais posicional, equilibrando a equipa e compensando de forma adequada as subidas de Montolivo; e Poli foi o polícia de Pirlo, reduzindo o espaço para o maestro bianconeri armar os seus passes muito precisos, mas teve um final de jogo infeliz, sendo substituído depois de um choque de cabeças, com Martín Cáceres;
Taarabt foi um falso-extremo, aparecendo muito na zona central, utilizando com critério a sua qualidade no drible; Kaká, com uma classe intacta, procurou fletir da esquerda para o meio, conduzindo a bola para dentro; e Pazzini (usou uma máscara de proteção facial) foi muito perigoso na primeira parte, mas eclipsou-se na segunda;
Saponara não teve os mesmos índices de concentração para acompanhar Pirlo, e isso foi visível no lance do segundo golo da Juve; Honda trouxe alguma frescura física e critério, mas com dois golos de desvantagem a equipa não teve disponibilidade mental para procurar pelo menos o empate; e Robinho acertou na trave nos últimos segundos do jogo, numa das raras vezes que tocou na bola.


Quanto aos jogadores da Juventus
Buffon (capitão) mostrou, por várias ocasiões neste encontro, porque razão, mesmo aos 36 anos, continua a ser um dos melhores guarda-redes do mundo;
Barzagli esteve sempre seguro; Bonucci esteve em destaque aos 26’, quando com Buffon já batido, negou o golo a Kaká com um corte em cima da linha; e Martín Cáceres, mais uma vez, mostrou-se um fiável substituto de Chiellini, jogando quase toda a segunda parte com a cabeça ligada, depois de um choque com Poli;
Lichtsteiner fez a assistência para o 0-1; Pirlo teve pouco espaço para exibir as suas qualidades, devido à marcação apertada de Poli, mas assim que o médio milanês se lesionou, soltou as amarras e fez o último passe para o 0-2, tendo estado perto de marcar já na reta final, acertando na trave na cobrança de um livre direto; Asamoah esteve uns furos abaixo do que é habitual do ponto de vista ofensivo, mas ainda assim, fechou bem o seu corredor; e Marchisio e Pogba (esteve perto do 0-3, mas encontrou o poste no seu caminho) foram importantes a recuperar o esférico e a ligar setores, assumindo o papel de construtores de jogo enquanto Pirlo era alvo de marcação apertada;
Tévez apontou o segundo golo dos bianconeri, através de um remate fortíssimo; e Llorente inaugurou o marcador, com a baliza à sua mercê;
Padoin entrou para colocar trancas à porta; e Osvaldo e Giovinco foram lançados para refrescar o ataque, mas sobretudo, para perder algum tipo e para proporcionar os merecidos aplausos para Tévez e Osvaldo, os autores dos golos.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Serie A:

zerozero.pt


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