Esta noite, no Estádio Municipal de
Portimão, o Sp. Braga conquistou a 13ª edição do Torneio do Guadiana ao
derrotar o Sporting por 1-0 no último jogo da competição. Edinho marcou o único
golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
No primeiro jogo deste Torneio do
Guadiana, os leões foram derrotados pelo West Ham (2-3).
Para conquistar a prova, os leões
precisam de bater os bracarenses por dois golos de diferença, ou então por,
vencendo por um e conseguir acertar posteriormente em quatro grandes
penalidades.
Sp.
Braga
Kléber (ex-Palmeiras), Hebert
(ex-Vasco da Gama), Salvador Agra (emprestado pelo Betis), Rafa (ex-Feirense),
Eduardo (emprestado pelo Génova), Edinho (ex-Académica), Felipe Pardo (ex-Ind.
Medellín), Luís Silva (ex-Leixões), Pedro Santos (ex-Vit. Setúbal) e Luiz
Carlos (ex-Paços de Ferreira) são os principais reforços.
Depois da vitória de ontem,
diante do West Ham (1-0), os pupilos de Jesualdo Ferreira precisam apenas de um
empate para conquistar o troféu.
Cronómetro:
4x3x3 de Jesualdo Ferreira com Alan e Ruben Micael dá mais vocação
ofensiva à equipa, mais capacidade técnica no meio-campo, mas menos pressão na
zona do miolo.
Ao intervalo, Leonardo Jardim trocou Carrillo por Capel.
Custódio e Alan foram substituídos por Mauro e Luiz Carlos.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Braga.
Análise:
Na primeira parte, o Sporting esteve melhor. Conseguiu praticar um
futebol mais fluído, com boas trocas de bolas, facilidade a chegar ao último
terço e atitude pressionante sem bola.
Já os bracarenses, com dois médios interiores de vocação ofensiva
(Ruben Micael e Alan), apresentaram-se algo partidos, já que geralmente estes
jogadores estavam adiantados demais para aparecer e ajudar na construção, e
também demasiado adiantados quando a equipa perdia a bola, para ajudar na
pressão.
Após o intervalo, Jesualdo Ferreira mexeu no miolo, fazendo entrar os
mais defensivos Mauro e Luiz Carlos, dando mais organização e uma atitude mais
pressionante a esse setor, melhorando sobretudo a defender. A atacar, o futebol
bracarense não subiu de produção, no entanto, conseguiu aproveitar praticamente
a única oportunidade de que dispôs, por Edinho, com um bom cabeceamento na
resposta a cruzamento de Rúben Micael.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Rui Patrício não teve
responsabilidades no golo sofrido e não muitas mais hipóteses de mostrar
trabalho;
Cédric deu
profundidade ao corredor direito, cruzando com qualidade; Maurício não
hesitou em despachar com pontapé para a frente as bolas que lhe apareciam
quando estava pressionado; Rojo deixou-se antecipar por Edinho, no lance
do 0-1; e Jefferson fez uma exibição consistente;
William Carvalho deu poder de
choque ao meio-campo leonino, onde se revelou um “polvo”; Adrien jogou
com uma rotação mais alta que a que é habitual se assistir em si, mas saiu
lesionado no início do segundo tempo; e Gérson Magrão esteve pouco
intenso;
Carrillo apareceu pouco;
Wilson Eduardo mostrou serviço, estando ativo no flanco esquerdo, onde
procurou puxar sempre a bola para o seu pé direito; e Montero deu
mobilidade ao ataque, mas teve pouco killer
instinct;
Capel tirou alguns
cruzamentos com qualidade; Rinaudo exibiu a impetuosidade do costume,
mas a falta de ritmo proporcionou algumas entradas fora de tempo; Cristian Ponde mostrou alguns bons pormenores, mas não conseguiu
agitar; e Salim Cissé praticamente não apareceu no jogo.
Quanto aos jogadores do Sp.
Braga…
Eduardo alternou entre
algumas saídas precipitadas e boas intervenções;
Miljkovic esteve
discreto; Paulo Vinícius exibiu-se de forma segura; Nuno André Coelho
tentou adornar em demasia e esteve mesmo perto de comprometer quando lhe saiu
curto um atraso para Eduardo, permitindo a Cédric recuperar a bola e cruzar
para o interior da área, ainda na primeira parte; e Joãozinho esteve
melhor a defender que a atacar;
Custódio esteve
desamparado nas tarefas defensivas; e Rúben Micael (fez o cruzamento
para o 0-1) e Alan, apesar da vocação ofensiva que dão ao meio-campo,
iniciam a transição defensiva muito longe de Custódio, deixam a equipa partida,
e concedem espaço ao adversário na zona central;
Pardo é muito rápido
mas raramente desequilibrou; Salvador Agra apareceu diversas vezes a
fazer diagonais da esquerda para o meio; e Edinho inaugurou o marcador
com um belo cabeceamento;
Mauro e Luiz
Carlos tornaram o meio-campo bracarense mais pressionante e organizado nas
transições defensivas; e Hélder
Barbosa e Rafa
refrescaram as alas na reta final.
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