quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Liga Europa | Hapoel Ramat Gan 0-1 Estoril

record.pt
Esta noite, no Winter Stadium, em Ramat Gan, o Estoril qualificou-se para o Play-Off de acesso à fase de grupos da Liga Europa ao derrotar o Hapoel Ramat Gan por 1-0, depois do 0-0 na primeira-mão. Evandro (de grande penalidade) marcou o único golo do encontro.


Eis a constituição das equipas:


Hapoel Ramat Gan


Esta é a segunda participação europeia do Hapoel Ramat Gan. A primeira foi em 2003/04, na então Taça UEFA.
Estes israelitas venceram a taça do seu país na época transata, no entanto, desceram à 2ª Divisão.
Addo (ex-Hapoel Petah Tikva), Diamant (ex-Beitar Jerusalém), Romann (ex-Beitar Ramla) e Burgic (ex-Wacker Innsbruck) são as principais aquisições para 2013/14.


Estoril


Os estorilistas precisam apenas de um empate com golos para seguir em frente, nesta sua primeira participação europeia.
Recorde-se que o conjunto orientado por Marco Silva qualificou-se para a Liga Europa após ter terminado em 5º lugar a última edição da Liga ZON Sagres.
Ricardo Ribeiro e Filipe Gonçalves (ambos ex-Moreirense), Luiz Phellype (ex-Standard Liège), Luís Gustavo (ex-Noroeste), Sebá (ex-Cruzeiro), Gladestony (ex-São Paulo), João Pedro Galvão (ex-Santos), Bruno Lopes (ex-Albirex Niigata), Balboa (ex-Beira Mar), Babanco (ex-Olhanense) e Rúben Fernandes (ex-Portimonense) são os principais reforços.
Sebá, Mendy e João Coimbra estão lesionados.


Cronómetro:

4’ Na resposta a um cruzamento de Anderson Luís, Luís Leal cabeceou para defesa de Straus.

9’ Soffer derrubou João Pedro Galvão na área israelita, quando este se encontrava isolado, e foi assinalada uma grande penalidade, que Evandro converteu em golo. O central do Hapoel Ramat Gan foi expulso.


Bom início de jogo do Estoril, com o 1-0 a confirmar essa tendência.

23’ João Pedro Galvão rematou para fora.

30’ Straus travou um remate forte de Filipe Gonçalves.

Mesmo em desvantagem numérica e no marcador, o Hapoel apresentava um bloco baixo e não pressionava os centro-campistas estorilistas, que circulavam a bola livremente.

Ao intervalo, Bar Buzaglo rendeu Asayag.

48’ Evandro cabeceou para intervenção de Straus.

55’ Carlitos cabeceou ao lado, na sequência de um cruzamento de João Pedro Galvão.

58’ Luzon cedeu o seu lugar a Gabai.

61’ Remate de João Pedro Galvão foi intercetado por um defesa israelita sobre a linha de baliza.

65’ Carlitos foi substituído por Gerso.

79’ Filipe Gonçalves atirou para defesa de Straus.

80’ Mais uma defesa de Straus, a remate de João Pedro Galvão.

80’ Entrou Diogo Amado, saiu Gonçalo Santos.

88’ Bruno Lopes rendeu João Pedro Galvão.

90’ Cohen entrou para o lugar de Romann.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Estoril.


Análise:

O Estoril entrou bem no encontro, a jogar no meio-campo adversário, a circular a bola com facilidade e a conseguir chegar ao último terço sem grandes problemas.
Ainda na primeira dezena de minutos, João Pedro Galvão, quando se encontrava isolado, foi derrubado na área israelita e foi assinalada uma grande penalidade que Evandro converteu em golo.
Duas boas notícias para a formação de Cascais, já que Soffer, que fez a falta, foi expulso.
Durante o que restou da primeira parte, só os estorilistas atacaram, circulando a bola sem serem pressionados à entrada do meio-campo adversário e criando com alguma frequência várias oportunidades de golo. No entanto, o desacerto na finalização e a inspiração do guardião Straus impediram mais golos.
No segundo tempo, o conjunto orientado por Marco Silva baixou o bloco, e com a fadiga foi mesmo perdendo alguma concentração e força enquanto coletivo. No entanto, o resultado nunca esteve em risco, e assim os estorilistas garantiram a presença no Play-Off.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Hapoel Ramat Gan
Straus destacou-se pela qualidade das suas intervenções;
Levi mostrou alguns bons pormenores; Soffer foi expulso ainda na primeira dezena de minutos, após ter cometido falta por Luís Leal quando este se encontrava isolado; Hazum não comprometeu diretamente, mas foi algo lento a reagir por diversas ocasiões; e Maabi sentiu algumas dificuldades na marcação;
Lingane assumiu um papel importante na construção, e recuou para central após a expulsão de Soffer; Buksenbaum esteve desamparado no miolo depois da sua equipa ficar a jogar com menos um, já que Lingane recuou e Romann tinha missões mais ofensivas; e Romann foi obrigado a baixar no terreno quando a equipa ficou reduzida a dez homens;
Luzon esteve discreto; Asayag esteve apagado; e Diamant apareceu pouco;
Bar Buzaglo e Gabai refrescaram as alas; e Cohen entrou tarde e praticamente não tocou na bola.


Quanto aos jogadores do Estoril
Vagner foi praticamente um espetador;
Anderson Luís apontou uma exibição consistente; Bruno Miguel e Yohan Tavares estiveram seguros e sem muito trabalho; e Babanco foi um lateral de pendor ofensivo;
Gonçalo Santos e Filipe Gonçalves foram importantes ao fazer circular a bola pela equipa, em momentos que o Hapoel não pressionava, fazendo passar o tempo; e Evandro, marcou, de penalty, o primeiro golo de sempre do Estoril nas competições europeias;
Carlitos esteve muito interventivo; João Pedro Galvão conquistou a grande penalidade; e Luís Leal deu profundidade ao ataque;
Gerso deu algum poder de aceleração ao lado esquerdo do ataque; Diogo Amado refrescou o miolo; e Bruno Lopes esteve apenas poucos minutos em campo.


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