segunda-feira, 14 de outubro de 2024

“Queremos cristianizar o meu filho, só que ainda não decidimos em que religião”. As melhores frases de David Beckham

David Beckham era um exímio marcador de livres
David Beckham era um belíssimo futebolista, mas, sobretudo, um fenómeno mediático. Era um exímio executante de livres, que conheceu o ponto alto da carreira em 1999, quando venceu Liga dos Campeões, campeonato, Taça de Inglaterra e Taça Intercontinental pelo Manchester United e foi eleito melhor médio e melhor jogador do ano para a UEFA, tendo também sido segundo classificado na Bola de Ouro e do prémio de melhor jogador do ano para a FIFA – em ambos, perdeu o galardão para o brasileiro Rivaldo (Barcelona).
 
Hoje é multimilionário e um dos donos do Inter Miami, mas não nasceu num berço de ouro: a mãe era cabeleireira e o pai era canalizador. Nasceu e cresceu em Londres e até fez parte da formação no Tottenham, mas concluiu-a no clube de que era adepto, o Manchester United. “Os meus pais sempre me apoiaram na minha vida. Desde que tinha sete anos”, afirmou, talvez esquecido dos primeiros sete anos de vida ou sugerindo que os progenitores não cumpriram bem o seu papel nesse período.
 
Apesar do estrelato e de aparecer regularmente bem vestido e bem penteado, foi revelando aqui e ali que o dom que tinha na colocação da bola era inversamente proporcional ao que denotava na oratória. “Não podemos culpar ninguém, foram apenas erros individuais”, disse um dia.
 
Noutra ocasião perguntaram-lhe se ia batizar o filho na religião cristã, tendo o Spice Boy mostrado que não estava propriamente preparado para responder: “Sem dúvida que queremos cristianizar o Brooklyn, isso é seguro. Só ainda não decidimos em que religião.”
 
Apesar das gaffes e da fama, nunca perdeu o bom humor: “No Real Madrid, todos nos cumprimentávamos com um beijo. Quando estava a jogar pela seleção inglesa contra a Jamaica, o Aaron Lennon ia substituir-me. Então inclinei-me em direção a ele, mas depois pensei: ‘nah, é melhor não’.”
 
Certamente que não venceria um prémio de literatura, mas tem recordes e um palmarés muito interessantes: foi o primeiro inglês a ganhar títulos em quatro países (Inglaterra, Espanha, Estados Unidos e França), a marcar em três Mundiais (1998, 2002 e 2006) e a chegar aos 100 jogos na Liga dos Campeões e é ainda o detentor dos recordes de mais golos de livre diretos na Premier League (18) e de mais golos de livre na liga inglesa numa só época (cinco em 2000-01).

 
No Manchester United (1992–2003) venceu seis campeonatos, duas Taças de Inglaterra, duas Charity Shields (Supertaças), uma Liga dos Campeões e uma Taça Intercontinental. No Real Madrid (2003–2005) ganhou um campeonato e uma Supertaça de Espanha. No LA Galaxy (2003–2005) conquistou dois campeonatos da MLS (2011 e 2012). E, na última temporada carreira, arrebatou uma liga francesa pelo Paris Saint-Germain (2012-13). Ficou a faltar um troféu pela seleção inglesa, pela qual somou 115 internacionalizações e 17 golos. 



 

Sem comentários:

Enviar um comentário