quarta-feira, 11 de maio de 2022

WWE | WrestleMania Backlash 2022

 
Data: 8 de maio de 2022
Arena: Dunkin' Donuts Center
Localidade: Providence, Rhode Island
 
 
Seth "Freakin" Rollins vs. Cody Rhodes
Por muito espetaculares que sejam as piruetas que determinados wrestlers façam, pro wrestling é storytelling. Ver Seth Rollins conseguir prever os golpes de Cody, dando a entender que agora estava preparado para defrontar o American Nightmare ao contrário do que tinha acontecido na WrestleMania, é isso mesmo.
Que Cody Rhodes negociou o seu regresso à WWE a partir de uma posição forte, não há dúvidas, mas utilizar um Cody Cutter que visualmente em nada é inferior ao RKO e esse não ser o seu finisher não deve ser propriamente do agrado de Randy Orton.
Após Cody falhar um Moonsault, Rollins aplicou o Pedigree, mas os efeitos daquele que era o finisher de Triple H não passaram da near fall. Logo a seguir, Rollins começou a aplicar alguns socos à maneira de Dusty Rhodes, mas após uma série de reverses e near falls, Cody alcançou a vitória após um roll-up em que puxou os calções de Rollins, mediatamente depois de Rollins ter tentado fazer o mesmo. Ou seja, uma maneira airosa de Cody alcançar uma segunda vitória sobre Rollins sem que este saia demasiado fragilizado.
Vencedor: Cody Rhodes
Nota: 9/10
 
 
Bobby Lashley vs. Omos
Bobby Lashley surgiu neste combate bem mais proativo do que na WrestleMania, em que quase se limitou a jogar no erro do adversário. Além disso, houve um ingrediente adicional: a presença de MVP no canto de Omos.
Embora estivesse a dar conta do recado, tendo em conta que se tratava de um combate entre David e Golias, Lashley sentiu na pele as várias interferências de MVP e saiu derrotado após ter sido atingido na cabeça pela bengala do seu antigo manager e depois de ser plantado por Omos no centro do ringue.
Não foi um combate tecnicamente brilhante, mas foi um duelo em que o storytelling se fez sentir com qualidade, com o público a mostrar-se do lado de Lashley.
Vencedor: Omos
Nota: 6/10
 
 
(Damian Priest banido da zona adjacente ao ringue)
AJ Styles iniciou o combate com muita agressividade, mostrando grande vontade de obter um resultado diferente do que se verificou na WrestleMania.
Se no combate entre Rollins e Cody vimos dois lutadores no seu auge, que conseguiram imprimir um ritmo elevado durante toda a contenda, desta feita assistimos a um duelo disputado a um ritmo mais morno, entre dois lutadores que se começam a aproximar dos 50 anos de idade. Além disso, este Edge vs. Styles II também não foi propriamente um tratado em termos de storytelling.
Paralelamente, o público também não se mostrou muito entusiasmado. O kick out de Styles a seguir a um Spear não obteve grande reação e o mesmo aconteceu quando Edge se safou do assentamento que se seguiu a um Styles Clash.
Entretanto, Damian Priest surgiu na rampa e foi atacado por Finn Bálor, mas um outro indivíduo apareceu em cena opara puxar o braço de Styles e proporcionar a Edge a possibilidade de aplicar uma espécie de Crossface no Phenomenal One. Styles não desistiu, mas ficou inconsciente, o que resultou no triunfo de Edge.
Após o final do combate, foi revelado que quem interferiu no combate foi Rhea Ripley.
Vencedor: Edge
Nota: 5,5/10
 
 
“I Quit” match pelo WWE SmackDown Women's Championship:
Charlotte Flair (c) vs. Ronda Rousey
Combate bastante agressivo. Depois de nos minutos iniciam ambas terem apostado em submissões para saírem vencedoras, Ronda Rousey introduziu um kendo stick e Charlotte foi buscar dois para ficar em superioridade durante algum tempo, num duelo que passou por ringue, zona entre o ringue e a mesa de comentadores, rampa e plateia.
Bastante orgulhosas, Charlotte e Ronda deram a entender que podiam estar a lutar a noite inteira sem que nenhuma dissesse “I Quit”, tal a forma como pareciam estar a resistir a todo o tipo de dor.
No entanto, Ronda Rousey prendeu o Armbar com uma cadeira pelo meio, torceu o braço de Charlotte até ao limite e obrigou-a a dizer “I Quit”.
Vencedora: Ronda Rousey (nova campeã)
Nota: 9/10
 
 
Happy Corbin vs. Madcap Moss
Um bom combate para encaixar como popcorn match. Happy Corbin é aquele tipo de que ninguém gosta, o que não é necessariamente mau, pois torna-o num heel por natureza, muito capaz de valorizados os adversários como babyfaces.
Contudo, o público não deu grande importância à contenda, tendo em conta que não esboçou grande reação quando Madcap Moss fez o kick out a um Deep Six, o finisher de Happy Corbin. O mesmo aconteceu instantes depois, quando Moss alcançou o triunfo na sequência de um Sunset Flip.
Vencedor: Madcap Moss
Nota: 4/10
 
 
Drew McIntyre e RK-Bro (Randy Orton e Riddle) vs. The Bloodline [Roman Reigns e The Usos (Jey Uso e Jimmy Uso)]
Não deixa de ser irónico que, no ano em que a WWE decidiu substituir a o termo pay-per-view por premium live event, tenha abdicado do algo verdadeiramente premium, a unificação dos títulos de equipas e um combate entre Roman Reigns e Randy Orton pelo principal título da companhia, para dar um 6-man tag team match que teria cabido certamente em algum episódio do Smackdown.
The Bloodline dominou grande parte dos primeiros dez minutos de combate e nem foi preciso Roman Reigns estar muito tempo em ringue. Entretanto, Reigns coincidiu em ringue com McIntyre, com o campeão a sentir dificuldades no duelo particular com o escocês.
Pouco depois, Randy Orton aplicou um RKO tanto em Reigns como em Jimmy Uso, mas quando se preparava para vencer Jimmy, Jey interrompeu o assentamento.
Após Riddle ter executado um RKO em Jey Uso, Roman Reigns deu a vitória à sua equipa após um Spear em Riddle.
Vencedores: The Bloodline [Roman Reigns e The Usos (Jey Uso e Jimmy Uso)]
Nota: 8,5/10




 

 
 


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