quinta-feira, 17 de março de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre FC Porto e Lyon

 
O emblema gaulês, então orientado por Paul Le Guen, contava com vários jogadores de elevada qualidade nas suas fileiras, entre os quais se destacava o médio brasileiro Juninho Pernambucano, grande especialista em livres diretos. Mas havia muito mais: o médio ganês Michael Essien e o extremo francês Florent Malouda, que se transferiram para o Chelsea nas épocas que se seguiram; o central/médio defensivo brasileiro Edmilson, campeão europeu pelo Barcelona na temporada seguinte; o futuro médio do Real Madrid, o ganês Mahamadou Diarra; outros internacionais franceses em ascensão como o guarda-redes Grégory Coupet, o lateral Anthony Réveillère, o extremo Sidney Govou e o avançado Péguy Luyindula; e jogadores experientes como o lateral belga Éric Deflandre, o central suíço Patrick Müller, o médio ofensivo francês Vikash Dhorasoo e o avançado brasileiro Élber (ex-Bayern Munique). Era muito difícil jogar no Stade de Gerland naquela altura.
 



 
 
 
 

 
 
 
 
 
“Para quem, na Europa, ainda não o conhece, ou conhece mal, Maniche ofereceu cartões de visita nos quais se podia ler que, apesar da grande genialidade, não faz parte da Seleção de Portugal, dado que Scolari não o convoca. Maniche marcou os dois golos que levaram os dragões para as meias-finais da Liga dos Campeões (os dois golos do Olympique, se quiserem, empatavam a eliminatória e o médio portista, com uma enorme ajuda de Deco, desempatou-a), mas fez ainda muito mais que isso: acertou as contas no meio-campo, desdobrando--se em funções; fez passes fantásticos, um deles a isolar McCarthy. E teve o prémio de terminar o jogo nas funções de patrão, o homem que, sem Deco em campo, decidia os ritmos do jogo, as opções para as saídas ofensivas, enfim, o pensador”, pode ler-se na crónica do Record.
 








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