segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Gil Vicente

Gilista Douala em luta com o lateral benfiquista Armando Sá
Benfica e Gil Vicente já protagonizaram mais de quatro dezenas de encontros desde o início da década de 1990, entre os quais a final da Taça da Liga em 2011-12.

Em relação às minhas primeiras memórias de confrontos entre as duas equipas, tenho uma vaga ideia do empate a zero na Luz em dezembro de 2000, num jogo que maioritariamente acompanhei pela rádio numa tarde em que estive em Pinhal Novo a assistir a um Pinhalnovense-Fabril da antiga III Divisão. “Benfica triste e descrente ganhou um ponto e vá lá...”, resumiu o Record.


Não tenho qualquer recordação do encontro da segunda volta, que os gilistas venceram por 3-0, mas tenho uma vaga ideia do golo de chapéu de Fernando Meira em outubro de 2001, na vitória benfiquista por 2-0 na Luz.


Recordo melhor o duelo de 9 de março de 2002 no Estádio Adelino Ribeiro Novo, que ficou marcado pela vitória do Benfica de Jesualdo Ferreira por 2-0 sobre o Gil Vicente de Vítor Oliveira, num resultado construído na primeira parte, e pela estreia a titular do jovem guarda-redes Moreira.

O central brasileiro Argel inaugurou o marcador logo aos três minutos, na sequência de um livre no lado esquerdo de Simão, e Drulovic aumentou a contagem aos 20', após bom trabalho de Simão na esquerda.

“Simão faz-tudo armou o festival. Um impressionante banho de bola. O Benfica fez o que quis contra o Gil Vicente e ainda lhe sobrou tempo para adornar o triunfo. Simão pintou a manta e, de ponta-de-lança de recurso de uma equipa desfalcada, passou num ápice a herói de uma exibição espetacular. Está dado o aviso à navegação na corrida à presença na Taça UEFA. Os encarnados recuperaram do desastre contra a U. Leiria, recolaram ao FC Porto e afirmaram a plenos pulmões que não se rendem. O despique promete”, resumiu o Record.


Sobre o estreante Moreira, que antes só tinha jogado os últimos seis minutos de uma receção ao Vitória de Guimarães em novembro de 2001, a imprensa foi elogiosa. “Um cruzamento largo de Joca para cabeçada de Paulo Alves foi a única ocasião em que Moreira pôde arrancar alguns aplausos no primeiro tempo. Seria difícil imaginar uma estreia a titular mais calma para o promissor guardião”, mencionou o Record. “Para mais tarde recordar. Aos 19 anos, estreou-se a titular e não se lhe notou o nervosismo que poderia advir de tamanha responsabilidade. Beneficiou da quase total inoperância ofensiva do adversário, que lhe garantiu uma noite sem grandes sobressaltos, impedindo-o de mostrar serviço. Mesmo assim, interveio com total segurança no único lance mais complicado, quando Sérgio Gameiro surgiu isolado, aos 69’, mas o jovem número 12 anulou o perigo com mãos de ferro”, frisou o jornal O Jogo, sobre aquele que seria o segundo de 148 encontros de Moreira na baliza do Benfica.























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