Hibernian vence derby de Edimburgo
Esta noite, no Easter Road, em
Edimburgo, o Hibernian derrotou o Hearts por 2-1, na 20ª jornada da Scottish
Premier League. Collins e Craig (de grande penalidade) marcaram para os da
casa, e McGivern na própria baliza para os visitantes.
Eis a constituição das
equipas:
Hibernian
O
Hibernian já não vence o Hearts em casa para o campeonato desde Março de 2009.
O
conjunto orientado por Terry Butcher ocupa o 7º lugar, na Liga Escocesa, o que
corresponde a um lugar a meio da tabela.
Só o
Celtic (12 tentos encaixados) bate a formação de Edimburgo em menos golos
sofridos (16).
O Hibs
vem de dois triunfos seguidos.
Hearts
O
Hearts está em último lugar, com -2 pontos. A formação orientada por Gary Locke
começou a época com -15, e é a mais séria candidata à descida de divisão.
No
início da temporada, o clube declarou insolvência financeira e todos os seus
jogadores foram dados como transferíveis. O Hearts foi, assim, impedido de
inscrever novos atletas.
Cronómetro:
Hibernian ao ataque nos primeiros minutos do derby de Edimburgo.
Muita entrega de parte a parte, mas sem qualidade técnica.
Intervalo.
90+2’ Williams negou o golo a
McHattie.
90+5’ Heffernan atirou para fora.
90+5’ Collins rematou ao lado.
Sem mais ocorrências até
final, confirmou-se o triunfo do Hibernian.
Análise:
Vários lugares e muitos pontos acima que o seu rival na
tabela classificativa, o Hibernian entrou muito pressionante e ofensivo no
encontro. Os minutos iniciais foram de sentido único e só se disputaram no
meio-campo do Hearts.
Ainda assim, foram os visitantes os primeiros a criar
perigo, com Tapping a obrigar Williams a aplicar-se.
O Hibs superiorizou-se durante toda a primeira parte, mas
foi faltando o desejado golo. Esse apareceu à passagem da hora de jogo, e na
sequência de um canto de Craig e de desvio de Hanlon, que permitiu a Collins
dar inaugurar o marcador.
Onze minutos volvidos, o recém-entrado Smith tem um
fantástico lance individual, vê o seu primeiro remate ser defendido por
Williams e o segundo ser desviado por McGivern para a baliza adversária. Estava
feito o empate.
Já na reta final, McGhee estava na área do Hearts a
proteger a bola, enquanto assistia à saída do esférico para fora do campo, mas
não resistiu e acabou por cometer falta sobre Stevenson. Foi assinalada uma
grande penalidade, que Craig transformou em golo. 2-1.
Venceu a melhor equipa, num jogo tecnicamente muito mal
jogado, mas com grande dose de intensidade.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Hibernian…
Williams, pareceu mal
batido no 1-1, ao defender para a frente o remate de Smith;
Forster cabeceou à
trave aos 19’ ;
Nelson jogou com uma máscara de proteção facial; Hanlon esteve
irrepreensível, ágil nos desarmes pelo chão e forte no jogo aéreo, e ainda fez
a assistência para o 1-0; e McGivern mostrou ser melhor a defender do
que a atacar, mas ainda assim, desviou para a própria baliza a bola que viria a
originar o tento da igualdade;
Robertson saiu com
dificuldades físicas; Craig (capitão) apontou o canto que originou o
golo inaugural e também cobrou a grande penalidade que devolveu a vantagem ao
Hibernian; Cairney foi dos melhores em campo; e Stevenson criou
alguns desequilibrios e conquistou a grande penalidade que originou o 2-1;
Collins inaugurou o
marcador; e Jason Cummings esteve apagado;
Heffernan e Jones não tiveram participação ativa nos lances
ofensivos mais vistosos da sua formação, mas fizeram parte dos onze que
estiveram em campo quando a equipa voltou à vantagem; e Stanton esteve
muito pouco tempo em jogo.
Quanto aos jogadores do Hearts…
McDonald foi dos mais experientes da sua formação em campo, com 27 anos;
McGhee, de apenas 17 anos, foi o benjamim da equipa, e acusou a sua inexperiência
ao cometer uma grande penalidade quando o lance estava aparentemente controlado;
McKay e McGowan mostraram-se difíceis de bater no jogo aéreo; e McHattie
foi assertivo;
Robinson; Hamill foi das unidades dos jogadores do Hearts que jogou a uma
rotação mais alta e ofereceu critério no passe; Tapping esteve muito
nervoso e raramente foi capaz de dominar a bola; e Walker procurou
fletir da esquerda para o meio e teve uma atitude infeliz ao tentar simular uma
falta, que caso fosse assinalada, seria grande penalidade (75’ );
Stevenson e Paterson praticamente nunca
criaram perigo;
Smith precisou de apenas cinco
minutos em campo para criar um grande lance individual e conseguir empatar o
encontro;
Com
este resultado, fica assim disposta a classificação da Scottish Premier League:
Eu não teria marcado o pênalti porque a bola estava saindo pela linha de fundo, mas entendo completamente a marcação.
ResponderEliminarAbraço e obrigado pela presença no britfoot.blogspot.com
O local da bola nestas circunstâncias é irrelevante. O McGhee derrubou o Stevenson autenticamente, só poderia ser marcada grande penalidade
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