quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Scottish Premier League | Hibernian 2-1 Hearts

Hibernian vence derby de Edimburgo


scotsman.com/sport
Esta noite, no Easter Road, em Edimburgo, o Hibernian derrotou o Hearts por 2-1, na 20ª jornada da Scottish Premier League. Collins e Craig (de grande penalidade) marcaram para os da casa, e McGivern na própria baliza para os visitantes.


Eis a constituição das equipas:


Hibernian


O Hibernian já não vence o Hearts em casa para o campeonato desde Março de 2009.
O conjunto orientado por Terry Butcher ocupa o 7º lugar, na Liga Escocesa, o que corresponde a um lugar a meio da tabela.
Só o Celtic (12 tentos encaixados) bate a formação de Edimburgo em menos golos sofridos (16).
O Hibs vem de dois triunfos seguidos.
                                                                                                                                                                   

Hearts


O Hearts está em último lugar, com -2 pontos. A formação orientada por Gary Locke começou a época com -15, e é a mais séria candidata à descida de divisão.
No início da temporada, o clube declarou insolvência financeira e todos os seus jogadores foram dados como transferíveis. O Hearts foi, assim, impedido de inscrever novos atletas.


Cronómetro:

Hibernian ao ataque nos primeiros minutos do derby de Edimburgo.

13’ Na resposta a um cruzamento de Paterson, Tapping rematou para intervenção de Williams.

18’ Robertson atirou para fora.

19’ Forster cabeceou à trave, na sequência de um livre cobrado pela direita.

21’ Cairney chutou por cima.

Muita entrega de parte a parte, mas sem qualidade técnica.

36’ Jason Cummings cabeceou para defesa de McDonald.

Intervalo.

53’ Robertson cabeceou ao lado.

60’ Collins inaugurou o marcador, na sequência de um canto e de um primeiro desvio de Hanlon.


61’ Terry Butcher trocou Jason Cummings por Heffernan.

65’ McKay cabeceou ao lado.

66’ Smith entrou para o lugar de Tapping.

69’ Heffernan cabeceou ao lado.

71’ Smith progrediu em ação individual, atirou para defesa de Williams, e na recarga, o próprio Smith foi mais rápido que toda a gente e igualou o encontro.


73’ Entrou Jones, saiu Robertson.

82’ Stevenson foi derrubado por McGhee na área do Hearts, e foi assinalada uma grande penalidade que Craig converteu em golo.


89’ Cairney foi substituído por Stanton.

90+2’ Williams negou o golo a McHattie.

90+5’ Heffernan atirou para fora.

90+5’ Collins rematou ao lado.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Hibernian.  


Análise:

Vários lugares e muitos pontos acima que o seu rival na tabela classificativa, o Hibernian entrou muito pressionante e ofensivo no encontro. Os minutos iniciais foram de sentido único e só se disputaram no meio-campo do Hearts.
Ainda assim, foram os visitantes os primeiros a criar perigo, com Tapping a obrigar Williams a aplicar-se.
O Hibs superiorizou-se durante toda a primeira parte, mas foi faltando o desejado golo. Esse apareceu à passagem da hora de jogo, e na sequência de um canto de Craig e de desvio de Hanlon, que permitiu a Collins dar inaugurar o marcador.
Onze minutos volvidos, o recém-entrado Smith tem um fantástico lance individual, vê o seu primeiro remate ser defendido por Williams e o segundo ser desviado por McGivern para a baliza adversária. Estava feito o empate.
Já na reta final, McGhee estava na área do Hearts a proteger a bola, enquanto assistia à saída do esférico para fora do campo, mas não resistiu e acabou por cometer falta sobre Stevenson. Foi assinalada uma grande penalidade, que Craig transformou em golo. 2-1.
Venceu a melhor equipa, num jogo tecnicamente muito mal jogado, mas com grande dose de intensidade.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Hibernian
Williams, pareceu mal batido no 1-1, ao defender para a frente o remate de Smith;
Forster cabeceou à trave aos 19’; Nelson jogou com uma máscara de proteção facial; Hanlon esteve irrepreensível, ágil nos desarmes pelo chão e forte no jogo aéreo, e ainda fez a assistência para o 1-0; e McGivern mostrou ser melhor a defender do que a atacar, mas ainda assim, desviou para a própria baliza a bola que viria a originar o tento da igualdade;
Robertson saiu com dificuldades físicas; Craig (capitão) apontou o canto que originou o golo inaugural e também cobrou a grande penalidade que devolveu a vantagem ao Hibernian; Cairney foi dos melhores em campo; e Stevenson criou alguns desequilibrios e conquistou a grande penalidade que originou o 2-1;
Collins inaugurou o marcador; e Jason Cummings esteve apagado;
Heffernan e Jones não tiveram participação ativa nos lances ofensivos mais vistosos da sua formação, mas fizeram parte dos onze que estiveram em campo quando a equipa voltou à vantagem; e Stanton esteve muito pouco tempo em jogo.


Quanto aos jogadores do Hearts
McDonald foi dos mais experientes da sua formação em campo, com 27 anos;
McGhee, de apenas 17 anos, foi o benjamim da equipa, e acusou a sua inexperiência ao cometer uma grande penalidade quando o lance estava aparentemente controlado; McKay e McGowan mostraram-se difíceis de bater no jogo aéreo; e McHattie foi assertivo;
Robinson; Hamill foi das unidades dos jogadores do Hearts que jogou a uma rotação mais alta e ofereceu critério no passe; Tapping esteve muito nervoso e raramente foi capaz de dominar a bola; e Walker procurou fletir da esquerda para o meio e teve uma atitude infeliz ao tentar simular uma falta, que caso fosse assinalada, seria grande penalidade (75’);
Stevenson e Paterson praticamente nunca criaram perigo;
Smith precisou de apenas cinco minutos em campo para criar um grande lance individual e conseguir empatar o encontro;


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Scottish Premier League:

zerozero.pt



2 comentários:

  1. Eu não teria marcado o pênalti porque a bola estava saindo pela linha de fundo, mas entendo completamente a marcação.

    Abraço e obrigado pela presença no britfoot.blogspot.com

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    1. O local da bola nestas circunstâncias é irrelevante. O McGhee derrubou o Stevenson autenticamente, só poderia ser marcada grande penalidade

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