Esta tarde, no Campo de Jogos Santos Jorge, no Pinhal Novo, Barreirense e GD Fabril empataram a zero, num jogo a contar para a III Divisão – Série E.
Eis a constituição das equipas:
Barreirense
Os “alvi-rubros” não vencem
o seu rival da cidade na condição de visitado desde 1972/73, quando ambos os
clubes ainda estavam no primeiro escalão.
A formação comandada por
Duka ainda não fez um único jogo oficial esta época no seu terreno (Campo da
Verderena, com balneários ainda em obras), no entanto, não é isso que a tem
impedido de realizar um belíssimo campeonato, ocupando o 2º lugar, mas em
igualdade pontual com o 1º, que curiosamente, é o Fabril.
O Barreirense não perde há
cinco jogos, e ainda não foi derrotado na condição de visitado.
GD
Fabril
Os
fabrilistas são os líderes da Série E da III Divisão, com os mesmos 22 pontos
que o Barreirense, no entanto, essa não é uma posição de conforto, já que o 7º
classificado (União de Tires) está a apenas quatro pontos de distância.
Os
comandados por Conhé têm ainda o melhor ataque da competição (26 golos
marcados).
O Fabril
está numa série de três triunfos seguidos.
Cronómetro:
O equilíbrio foi a nota dominante nos minutos iniciais.
8’ Na sequência de um livre lateral cobrado por Carlos André, Ruben
Guerreiro rematou ao lado.
9’ Ruben Guerreiro recebeu um passe de Letras, e à meia volta atirou
para defesa de Daniel Vital.
22’ Mais uma vez o extremo do Fabril em evidência, desta vez servindo
Catarino, que chutou para fora.
28’ Na resposta a um canto cobrado por Ruben Guerreiro, Catarino elevou-se
no ar e cabeceou para uma grande intervenção de Daniel Vital.
O Fabril, nesta fase do encontra, assumia uma ligeira superioridade
sobre o seu rival.
34’ Sérgio Canas foi substituído por Amadeu.
Ao intervalo, Bruno Cruz rendeu Banana.
46’ Na sequência de um cruzamento de Cansado, Amadeu cabeceou por
cima.
O Barreirense estava melhor na segunda parte.
57’ Bailão obrigou Ruben Luís a aplicar-se.
60’ Vasco Firmino cruzou pela esquerda, e Amadeu, de cabeça, testou os
reflexos do guardião fabrilista.
Vasco Firmino rematou ao lado.
66’ Conhé trocou Danilo por Pimenta.
68’ Na resposta a um cruzamento de Carlos André, Catarino cabeceou à
malha lateral.
69’ Bailão progrediu pela esquerda e colocou a bola na área, em
Amadeu, mas este, de cabeça, não acertou na baliza.
79’ Num lance pouco característico, Rui Correia apareceu na área contrária
e serviu Ruben Guerreiro, que encontrou em Daniel Vital e na trave dois obstáculos
que não lhe permitiram marcar.
80’ Nuno Dias foi rendido por Márcio Diéb.
82’ Ruben Guerreiro cedeu o seu lugar a Fabinho.
89’ Ivan Tavares substituiu João Nuno.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a igualdade sem golos.
Análise:
A primeira parte foi equilibrada, embora com ligeiro ascendente do GD
Fabril, equipa que esteve mais perto de marcar e por mais ocasiões.
A falta de situações de finalização fez Duka lançar Amadeu em campo,
passando a partir daí o Barreirense a ter uma referência no ataque, no entanto,
só no segundo tempo a substituição surtiu efeito, com os “alvi-rubros” a
entrarem melhor, a estarem mais agressivos e pressionantes e a canalizarem boa
parte do seu futebol pelos flancos, de onde saiam os cruzamentos para o ponta-de-lança
que saltou do banco de suplentes.
Por essa altura, os fabrilistas não conseguiam sair do seu meio-campo,
estavam a sentir dificuldades no capítulo defensivo, e a entrada de Pimenta
trouxe maior consistência nesse aspeto, o que também acabou por ajudar em
termos ofensivos, já que a partir daí a formação do Lavradio conseguiu criar
algum perigo, nomeadamente através de um remate de Ruben Guerreiro que só não
deu em golo por culpa de Daniel Vital e da trave, naquele que foi o momento em
que o jogo esteve mais perto de sair do 0-0.
A reta final foi aberta, equilibrada, emocionante e com oportunidades
para ambos os lados, mas o nulo prevaleceu.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barreirense…
Daniel Vital fez
intervenções de grande nível, e segundo o que se diz, esteve a ser observado “in
loco” por Rui Jorge (selecionador dos sub-21);
Cansado foi
assertivo; Bruno Costa e Monzelo, apesar de alguns sobressaltos,
deram conta do recado, fazendo uso da sua experiência e classe; e Bailão
fez um jogo muito desgastante, sempre num vaivém constante no seu flanco, sendo
que por vezes as suas subidas não ocorreram de uma forma sustentada e por isso
sentiu dificuldades, até porque teve Ruben Guerreiro pela frente;
David Martins
foi uma referência no que tocou à recuperação da bola, e quem mais apoiou Bailão
nas tarefas defensivas; João Nuno esteve discreto; e Sérgio Canas
foi substituído ainda no primeiro tempo, sem produzir muito e já com cartão
amarelo;
David Pinto
recuou para o miolo com a saída de Sérgio Canas, não deixando no entanto de
apoiar os homens do ataque; Nuno Dias até nem deslumbrou do ponto de
vista ofensivo, mas mostrou-se muito solidário a defender e a procurar fazer movimentos
de rutura; e Vasco Firmino melhorou o seu rendimento quando passou a
jogar na faixa, no auxílio a Amadeu;
Amadeu,
possante, foi a referência do ataque, e embora tenha ficado em branco, deu a
sensação de que a qualquer momento poderia resolver o jogo; Márcio Diéb,
regressado de lesão, e apesar da irreverência, não conseguiu agitar; e Ivan
Tavares refrescou o meio-campo nos poucos minutos em que esteve em campo.
Quanto aos jogadores do GD
Fabril…
Ruben Luís,
seguro e concentrado, exibiu reflexos apurados;
Carlos André
apoiou o ataque, mas passou por dificuldades a defender na segunda parte; Rui
Correia e Marinheiro, serenos na forma de estar em campo, mas
agressivos na disputa da bola, estiveram irrepreensíveis; e Letras
esteve desinspirado na cobrança de livres diretos, chegou tarde a alguns
lances, mas valeu pelo empreendorismo e experiência;
Conceição e Espanta
(voz de comando da equipa) foram médios combativos, importantes na discussão de
bolas divididas; e Danilo mostrou dinâmica e bom toque de bola, mas não
conseguiu criar desequilíbrios;
Ruben Guerreiro
esteve inspirado, foi a unidade mais desequilibrador em campo, esteve perto de
marcar, tendo acertado na trave, mas ainda assim, pecou por querer resolver
sozinho vários lances em que os colegas solicitavam um passe; Banana, no
seu estilo “desengonçado”, nem sempre tomou as melhores decisões; e Catarino
esteve pouco em foco, apenas com dois cabeceamentos perigosos;
Bruno Cruz,
embora pesado e com um ritmo lento, trouxe critério e qualidade de passe; Pimenta
acrescentou consistência defensiva ao flanco esquerdo; e Fabinho, muito
rápido, refrescou a ala-direita.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação da III Divisão
– Série E:
Fazes entrevistas a claque do barreirense e agora ja nem falas do penalti contra o Fabril.
ResponderEliminarNao contra o fabril mas sim a Favor!!!!
ResponderEliminarNeste blogue nunca se comentou arbitragens, muito menos num jogo como este, em que não há acesso a repetições.
EliminarQUANDO FIZESTE ESTA ANALISE JA O FABRIL NÃO ERA PRIMEIRO TOMA ATENÇÃO MAS SIM O SINTRENSE E O BARREIRENSE SEGUNDO E FABRIL TERCEIRO TEMOS DE SABER O QUE FALAMOS.SAUDAÇÕES
ResponderEliminarAmigo, se reparar, olhando para outras reportagens que eu faço, essa é uma introdução que faço para contextualizar as equipas antes do jogo.
EliminarSe fosse pós-jogo, claramente que não colocaria tanto o Fabril em 1º, como não diria que está numa série de três vitórias consecutivas.