Esta noite, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o Paços Ferreira derrotou o Sporting por 1-0, num jogo a contar para a 13ª jornada da Liga ZON Sagres. Paolo Hurtado marcou o único golo do encontro.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
Os leões já não vencem em competições
nacionais há dois meses, quando bateram o Sp. Braga em Alvalade, em Novembro.
Eric Dier e Insúa estão
castigados, e André Martins e Schaars lesionados.
Paços
de Ferreira
Os
pacenses são a equipa-sensação da Liga ZON Sagres, e ocupam neste momento o 4º
lugar, com 19 pontos.
A
formação orientada por Paulo Fonseca apenas perdeu por uma única vez neste
campeonato, foi a 28 de Setembro diante do Benfica (1-2), e ainda não foi
derrotada fora de portas.
Cronómetro:
Nos minutos iniciais, o Paços de Ferreira procurava ter a bola em sua
posse, assentar o seu jogo, pressionar alto e enervar os jogadores e adeptos
leoninos através desse estilo paciente.
Os castores continuavam a praticar um futebol muito cerebral, embora
com alguns maus passes na zona defensiva, enquanto o Sporting revelava
dificuldades em criar situações de finalização e em acelerar o seu jogo.
Intervalo.
Cícero rendeu Vinicio Angulo.
Manuel José foi rendido por Vítor.
Ritmo morno, apesar dos leões estarem em desvantagem e o jogo caminhar
para o final a passos largos.
90+2’
Paulo Fonseca lançou Caetano, e retirou Josué.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do Paços de
Ferreira.
Análise:
Num clima ameno, sem a presença da Juventude Leonina no estádio, o
Sporting até foi ligeiramente melhor na primeira parte, conseguiu aproximar-se
da área contrária com relativa frequência, mas o ritmo não foi muito alto e por
isso não deu para um golo, ainda que para isso tenha havido uma contribuição do
poste da baliza de Cássio.
Já o Paços de Ferreira, mesmo sem entusiasmar muito, jogou com
critério, tentou adormecer o jogo, enervar jogadores e adeptos sportinguistas
com o seu futebol aparentemente pouco ambicioso, e o que é certo é que
conseguiu chegar à vantagem, já nos descontos da primeira parte.
No segundo tempo, os pacenses estiveram tranquilos, sentiram ainda
menos necessidade em atacar, e no Sporting nada mudou até aos últimos 25
minutos, altura em que Franky Vercauteren
colocou em campo homens como Carrillo e Viola, mas nem por isso a qualidade do
seu jogo aumentou, e por isso, somou mais uma derrota.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Rui Patrício não
perdeu a concentração mesmo quando teve pouca acção junto da sua baliza e fez
várias intervenções de qualidade, mas que não bastaram para impedir a derrota;
Cédric deixou
que Paolo Hurtado lhe aparecesse nas costas e se isolasse, no lance do 0-1; Xandão
tentou adornar por várias ocasiões; Boulahrouz foi pouco agressivo em
diversas disputas de bola; e Rojo actuou pela primeira vez como
lateral-esquerdo desde que chegou a Alvalade, e apareceu com frequência no
apoio ao ataque;
Rinaudo foi
importante na recuperação de bola a meio-campo, e tentou levar a equipa para a
frente, ainda que utilizando vias pouco ortodoxas, como a progressão com a bola
controlada pelo terreno dos pacenses até à área adversária; Adrien teve
a função de ligar sectores, não esteve mal mas nem sempre tomou as melhores
decisões nem foi rotativo o suficiente; e Pranjic esteve apagado e com
pouco ritmo;
Jeffrén foi
intermitente; Capel esteve perto de marcar pouco depois da meia hora,
mas acertou no poste; e Wolfswinkel nunca foi agressivo o suficiente
para se antecipar e aparecer no sítio certo para corresponder aos cruzamentos
dos colegas;
Carrillo e Viola
tentaram agitar, mas poucos desequilibrios criaram; e Ricardo Esgaio
entrou demasiado tarde.
Quanto aos jogadores do Paços
de Ferreira…
Cássio esteve seguríssimo;
Diogo Figueiras
revelou nervosismo e algumas fragilidades defensivas; Tiago Valente e Ricardo
formaram uma dupla de centrais que deu conta do recado; e Antunes
efectuou uma exibição segura, tanto a defender, como a atacar;
André Leão e Luiz
Carlos, assertivos e bem posicionados, posicionaram-se próximos dos
centrais, reduziram o espaço entre linhas e taparam assim os caminhos para a
sua baliza, sobretudo a partir do momento em que a equipa se colocou em
vantagem; e Josué, um criativo que estava ser pouco activo, apareceu no
final da primeira parte para desenhar a jogada do 0-1, e mudou-se para o
corredor direito com a entrada de Vítor;
Manuel José
ofensivamente não esteve em grande evidência (apenas um remate com algum
perigo) e concentrou-se em auxiliar
Diogo Figueiras nas tarefas defensivas,
sobretudo quando Rojo subia; Paolo Hurtado gosta de flectir da esquerda
para o meio, puxando a bola para o seu pé direito, e inaugurou o marcador com
um remate de bico; e Vinicio Angulo não esteve ao nível que Cícero tem
habituado;
Cícero, forte
fisicamente, inteligente e rápido, refrescou o eixo ataque; Vítor
posicionou-se nas costas do ponta-de-lança; e Caetano foi lançado para
queimar alguns minutos.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação da Liga ZON
Sagres:
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