domingo, 6 de janeiro de 2013

III Divisão | Barreirense 0-0 GD Fabril


Esta tarde, no Campo de Jogos Santos Jorge, no Pinhal Novo, Barreirense e GD Fabril empataram a zero, num jogo a contar para a III Divisão – Série E.


Eis a constituição das equipas:

Barreirense



Os “alvi-rubros” não vencem o seu rival da cidade na condição de visitado desde 1972/73, quando ambos os clubes ainda estavam no primeiro escalão.
A formação comandada por Duka ainda não fez um único jogo oficial esta época no seu terreno (Campo da Verderena, com balneários ainda em obras), no entanto, não é isso que a tem impedido de realizar um belíssimo campeonato, ocupando o 2º lugar, mas em igualdade pontual com o 1º, que curiosamente, é o Fabril.
O Barreirense não perde há cinco jogos, e ainda não foi derrotado na condição de visitado.


GD Fabril



Os fabrilistas são os líderes da Série E da III Divisão, com os mesmos 22 pontos que o Barreirense, no entanto, essa não é uma posição de conforto, já que o 7º classificado (União de Tires) está a apenas quatro pontos de distância.
Os comandados por Conhé têm ainda o melhor ataque da competição (26 golos marcados).
O Fabril está numa série de três triunfos seguidos.


Cronómetro:

O equilíbrio foi a nota dominante nos minutos iniciais.

8’ Na sequência de um livre lateral cobrado por Carlos André, Ruben Guerreiro rematou ao lado.

9’ Ruben Guerreiro recebeu um passe de Letras, e à meia volta atirou para defesa de Daniel Vital.

22’ Mais uma vez o extremo do Fabril em evidência, desta vez servindo Catarino, que chutou para fora.

28’ Na resposta a um canto cobrado por Ruben Guerreiro, Catarino elevou-se no ar e cabeceou para uma grande intervenção de Daniel Vital.

O Fabril, nesta fase do encontra, assumia uma ligeira superioridade sobre o seu rival.

34’ Sérgio Canas foi substituído por Amadeu.

Ao intervalo, Bruno Cruz rendeu Banana.

46’ Na sequência de um cruzamento de Cansado, Amadeu cabeceou por cima.

O Barreirense estava melhor na segunda parte.

57’ Bailão obrigou Ruben Luís a aplicar-se.

60’ Vasco Firmino cruzou pela esquerda, e Amadeu, de cabeça, testou os reflexos do guardião fabrilista.

Vasco Firmino rematou ao lado.

66’ Conhé trocou Danilo por Pimenta.

68’ Na resposta a um cruzamento de Carlos André, Catarino cabeceou à malha lateral.

69’ Bailão progrediu pela esquerda e colocou a bola na área, em Amadeu, mas este, de cabeça, não acertou na baliza.

79’ Num lance pouco característico, Rui Correia apareceu na área contrária e serviu Ruben Guerreiro, que encontrou em Daniel Vital e na trave dois obstáculos que não lhe permitiram marcar.

80’ Nuno Dias foi rendido por Márcio Diéb.

82’ Ruben Guerreiro cedeu o seu lugar a Fabinho.

89’ Ivan Tavares substituiu João Nuno.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a igualdade sem golos.



Análise:

A primeira parte foi equilibrada, embora com ligeiro ascendente do GD Fabril, equipa que esteve mais perto de marcar e por mais ocasiões.
A falta de situações de finalização fez Duka lançar Amadeu em campo, passando a partir daí o Barreirense a ter uma referência no ataque, no entanto, só no segundo tempo a substituição surtiu efeito, com os “alvi-rubros” a entrarem melhor, a estarem mais agressivos e pressionantes e a canalizarem boa parte do seu futebol pelos flancos, de onde saiam os cruzamentos para o ponta-de-lança que saltou do banco de suplentes.
Por essa altura, os fabrilistas não conseguiam sair do seu meio-campo, estavam a sentir dificuldades no capítulo defensivo, e a entrada de Pimenta trouxe maior consistência nesse aspeto, o que também acabou por ajudar em termos ofensivos, já que a partir daí a formação do Lavradio conseguiu criar algum perigo, nomeadamente através de um remate de Ruben Guerreiro que só não deu em golo por culpa de Daniel Vital e da trave, naquele que foi o momento em que o jogo esteve mais perto de sair do 0-0.
A reta final foi aberta, equilibrada, emocionante e com oportunidades para ambos os lados, mas o nulo prevaleceu.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barreirense
Daniel Vital fez intervenções de grande nível, e segundo o que se diz, esteve a ser observado “in loco” por Rui Jorge (selecionador dos sub-21);
Cansado foi assertivo; Bruno Costa e Monzelo, apesar de alguns sobressaltos, deram conta do recado, fazendo uso da sua experiência e classe; e Bailão fez um jogo muito desgastante, sempre num vaivém constante no seu flanco, sendo que por vezes as suas subidas não ocorreram de uma forma sustentada e por isso sentiu dificuldades, até porque teve Ruben Guerreiro pela frente;
David Martins foi uma referência no que tocou à recuperação da bola, e quem mais apoiou Bailão nas tarefas defensivas; João Nuno esteve discreto; e Sérgio Canas foi substituído ainda no primeiro tempo, sem produzir muito e já com cartão amarelo;
David Pinto recuou para o miolo com a saída de Sérgio Canas, não deixando no entanto de apoiar os homens do ataque; Nuno Dias até nem deslumbrou do ponto de vista ofensivo, mas mostrou-se muito solidário a defender e a procurar fazer movimentos de rutura; e Vasco Firmino melhorou o seu rendimento quando passou a jogar na faixa, no auxílio a Amadeu;
Amadeu, possante, foi a referência do ataque, e embora tenha ficado em branco, deu a sensação de que a qualquer momento poderia resolver o jogo; Márcio Diéb, regressado de lesão, e apesar da irreverência, não conseguiu agitar; e Ivan Tavares refrescou o meio-campo nos poucos minutos em que esteve em campo.


Quanto aos jogadores do GD Fabril
Ruben Luís, seguro e concentrado, exibiu reflexos apurados;
Carlos André apoiou o ataque, mas passou por dificuldades a defender na segunda parte; Rui Correia e Marinheiro, serenos na forma de estar em campo, mas agressivos na disputa da bola, estiveram irrepreensíveis; e Letras esteve desinspirado na cobrança de livres diretos, chegou tarde a alguns lances, mas valeu pelo empreendorismo e experiência;
Conceição e Espanta (voz de comando da equipa) foram médios combativos, importantes na discussão de bolas divididas; e Danilo mostrou dinâmica e bom toque de bola, mas não conseguiu criar desequilíbrios;
Ruben Guerreiro esteve inspirado, foi a unidade mais desequilibrador em campo, esteve perto de marcar, tendo acertado na trave, mas ainda assim, pecou por querer resolver sozinho vários lances em que os colegas solicitavam um passe; Banana, no seu estilo “desengonçado”, nem sempre tomou as melhores decisões; e Catarino esteve pouco em foco, apenas com dois cabeceamentos perigosos;
Bruno Cruz, embora pesado e com um ritmo lento, trouxe critério e qualidade de passe; Pimenta acrescentou consistência defensiva ao flanco esquerdo; e Fabinho, muito rápido, refrescou a ala-direita.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da III Divisão – Série E:




5 comentários:

  1. Fazes entrevistas a claque do barreirense e agora ja nem falas do penalti contra o Fabril.

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  2. Nao contra o fabril mas sim a Favor!!!!

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    1. Neste blogue nunca se comentou arbitragens, muito menos num jogo como este, em que não há acesso a repetições.

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  3. QUANDO FIZESTE ESTA ANALISE JA O FABRIL NÃO ERA PRIMEIRO TOMA ATENÇÃO MAS SIM O SINTRENSE E O BARREIRENSE SEGUNDO E FABRIL TERCEIRO TEMOS DE SABER O QUE FALAMOS.SAUDAÇÕES

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    1. Amigo, se reparar, olhando para outras reportagens que eu faço, essa é uma introdução que faço para contextualizar as equipas antes do jogo.


      Se fosse pós-jogo, claramente que não colocaria tanto o Fabril em 1º, como não diria que está numa série de três vitórias consecutivas.

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