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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Fabrício Isidoro. O mini-Kanté do Farense

Fabrício Isidoro é titular indiscutível no meio-campo do Farense
As comparações são sempre ingratas, mas, com cada um à sua escala, um faz lembrar o outro. Fabrício Isidoro no Farense e na II Liga portuguesa, N’Golo Kanté ao mais alto nível no Chelsea e na seleção francesa.

sábado, 31 de agosto de 2019

Dá gosto ver Tabata a brilhar no Portimonense

Extremo brasileiro Tabata está no Portimonense desde 2015-16
Devia haver mais futebolistas como Bruno Tabata nos clubes da I Liga que não pertencem ao círculo dos chamados três grandes. Talentos assim, que fazem a diferença, com qualidade técnica acima da média no campeonato português, que valem milhões e que entram nas contas para as seleções jovens de países importantes no futebol mundial, como é o Brasil neste caso.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Um Farense ao estilo British

Farense tem protagonizado um início de época promissor
O Estádio de São Luís, em Faro, caracteriza-se por ter bancadas bastante próximas do relvado. Se não fosse a maior delas, a nascente, seria muito parecido aos estádios tipicamente britânicos, apelidados de caixas de fósforos. Pelas cores, poderia falar-se de semelhanças com o velhinho Craven Cottage, casa dos londrinos do Fulham.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Ryan Gauld em Faro a ganhar balanço

Ryan Gauld está em Portugal desde 2014
Ao cabo de mais de quatro anos em Portugal, Ryan Gauld já é visto por muitos como uma promessa adiada, que tarda em singrar apesar dos diversos contextos em que esteve inserido. Para reforçar essa tese, o empréstimo desta época ao Farense, da II Liga, soa a despromoção. Afinal, o médio escocês já teve períodos em que apareceu a espaços (e sem propriamente desiludir) na equipa principal do Sporting e duas cedências a equipas de I Liga, o Vitória de Setúbal (2016/17) e o Desportivo das Aves (2017/18). Olhando para os seus números e para o seu currículo, é o que se conclui.

No entanto, o outrora apelidado de Baby Messi ou de Scottish Messi completa apenas 23 anos a 16 de dezembro de 2018 e, agora que volta a ter alguma sequência de jogos e muitos minutos de competição, torna a exibir uma qualidade que não cabe no contexto qualitativo do segundo escalão do futebol nacional.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Rafael Barbosa. Um organizador para o meio-campo do Portimonense

Empréstimo de Rafael Barbosa contempla opção de compra

Após uma temporada em que brilhou ao serviço do Sporting B, apesar da despromoção ao Campeonato de Portugal, Rafael Barbosa vai dar um passo adiante na carreira e estrear-se na I Liga pela mão do Portimonense.

34 jogos e oito golos pelos bês leoninos, assim como duas presenças no banco da equipa principal na Liga Europa – diante de Plzen (fora) e Atlético Madrid (casa) – constituem o registo de 2017/18 deste futebolista nascido há 22 anos em Amarante.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Entrevista a Rui Correia (Portimonense)


Nome: Rui Jorge Farto Correia

Data de Nascimento: 23 de agosto de 1990 (23 anos)

Naturalidade: Chaves

Nacionalidade: Portuguesa

Posição: Defesa-Central

Altura: 188 cm

Peso: 75 Kgs

Clube atual: Portimonense (desde junho de 2013)

Clubes anteriores: ACRUT Zambujalense (2009/10), Amora (2009/10), Sesimbra (2010/11 e 2011/12) e GD Fabril (2012/13)


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Liga2 Cabovisão | Beira Mar 0-1 Portimonense

zerozero.pt
Esta noite, no Estádio Municipal de Aveiro, o Portimonense derrotou o Beira Mar por 1-0, em jogo a contar para a 6ª jornada da Liga2 Cabovisão. Zambujo marcou o único golo do encontro.

sábado, 11 de maio de 2013

Liga ZON Sagres | Sporting 1-0 Olhanense

zerozero.pt
Esta tarde, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o Sporting derrotou o Olhanense por 1-0, num jogo a contar para a 29ª jornada da Liga ZON Sagres. Diego Capel apontou o único golo da partida.
                                      

domingo, 7 de abril de 2013

Liga ZON Sagres | Olhanense 0-2 Benfica

ojogo.pt
Esta noite, no Estádio José Arcanjo, em Olhão, o Benfica derrotou o Olhanense por 2-0, num jogo a contar para a 25ª jornada da Liga ZON Sagres. Salvio e Matic marcaram os golos.
                                      

domingo, 13 de janeiro de 2013

Liga ZON Sagres | Olhanense 0-2 Sporting


Esta noite, no Estádio José Arcanjo, em Olhão, o Sporting venceu o Olhanense por 2-0, num jogo a contar para a 14ª jornada da Liga ZON Sagres. Labyad e Adrien Silva marcaram os golos do encontro.

sábado, 1 de setembro de 2012

Liga ZON Sagres | Olhanense 2-3 FC Porto


Esta noite, no Estádio do Algarve, o FC Porto venceu o Olhanense por 3-2, num jogo a contar para a 3ª jornada da Liga ZON Sagres. Abdi e Targino marcaram para os algarvios, e James Rodríguez, Jackson Martínez e Hulk para os dragões.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

III Divisão | GD Fabril 2-1 Lagoa


No último domingo, no Estádio Alfredo da Silva, o Grupo Desportivo Fabril bateu o Lagoa por 2-1, em jogo a contar para a 2ª jornada do “Play-Off” de despromoção da Série F da III Divisão. David Maside e Catarino marcaram os golos dos fabrilistas e Mica o dos algarvios.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

domingo, 13 de novembro de 2011

III Divisão | GD Fabril 0-3 Farense



O Farense foi esta tarde ao Barreiro vencer o GD Fabril por 3-0, num jogo a contar para a III Divisão Nacional – Série F.


Eis a constituição das equipas:

GD Fabril



O Grupo Desportivo Fabril, é um clube do Barreiro (cidade onde vivo), e de 1937 a 1977 foi conhecida como CUF, tendo estado no principal escalão português por 23 vezes, chegando a qualificar-se para as competições europeias por três ocasiões, com a curiosidade de ser a única equipa portuguesa a se poder gabar de ter derrotado o AC Milan num jogo oficial disputado em Portugal. Em 1977, o clube passou a chamar-se Quimigal e finalmente, em 2000, por Fabril.
Actualmente joga na Série F da III Divisão, ocupando o 3º lugar, com 15 pontos, menos três que o seu adversário à entrada para esta jornada, não tendo ainda perdido nenhum ponto no seu reduto.
Em relação a nomes, o seu treinador é Alfredo Almeida, provavelmente um dos técnicos mais jovens dos campeonatos nacionais (28 anos), e no que concerne a jogadores, há alguns que jogaram nos escalões de formação do Sporting por exemplo, como Bruno Cruz e Rúben Guerreiro, e um dos pontas-de-lança é Catarino, antigo jogadores de dezenas de clubes (incluindo Vitória de Setúbal, Nacional e Olhanense), e que com 39 anos já apontou 252 na sua carreira (seis deles esta temporada) e é conhecido como “Jardel do Viso”.


Farense



Em relação ao Sporting Clube Farense, é um clube com uma história recente no principal escalão português, esteve lá por 23 vezes também, sendo a última há dez anos, tendo também participado em competições europeias, mas apenas por uma vez. É para muitos o principal emblema algarvio de todos os tempos.
Na actualidade está igualmente na Série F da III Divisão Nacional, na 2ª posição, com 18 pontos, a apenas um do líder Esperança de Lagos.
O seu técnico é o popular Manuel Balela, que chegou a orientar o clube na I Liga.
Em relação a jogadores, há alguns com experiência nos escalões profissionais como o guada-redes Serrão e Caniggia.


O jogo começou equilibrado, ainda que o GD Fabril desse o sinal “+”.

Como a primeira meia hora não teve grandes oportunidades de golo, deu para reparar em algumas movimentações interessantes, como trocas de posição entre Rúben Guerreiro e Bruno Cruz por parte dos homens da casa, e uma alternância nas alas dos forasteiros por Vila, Chiquinho e até mesmo Pituca, havendo os tais desdobramentos típicos do futebol moderno.

Os algarvios logo no inicio tiveram uma grande contrariedade, a lesão de Igor, dando lugar à entrada de Robert, e até foi dos pés do brasileiro que surgiu o primeiro remate perigoso do jogo, aos 28’, quando após assistência de Pituca rematou para defesa de Álvaro.

O relvado também não estava a beneficiar o espectáculo, dado que prendia muito a bola e não a deixava circular com fluidez.

No minuto seguinte, Catarino picou a bola para a entrada da pequena área onde Rúben Guerreiro com pouco ângulo proporcionou que desta vez fosse o guarda-redes do Farense a brilhar.

Aos 32’, o golo dos Leões de Faro. Numa bola bombeada para o ataque, Rúben Guerreiro falhou o alívio e possibilitou que Chiquinho ficasse isolado e rematasse para a baliza. Paulo Letras ainda tocou a bola numa tentativa de corte, mas esta bateu no poste e acabou por entrar.

O Fabril respondeu bem e logo a seguir, Bruno Cruz rematou à entrada da área mas o esférico foi desviando para canto por um defesa que interceptou o lance.

Pouco antes do intervalo, Pituca isolou Vila e este com toda a calma do Mundo fez o 2-0. Mais um golo pelo flanco esquerdo.


Na segunda parte, a formação do Barreiro entrou forte e com vontade de marcar cedo para chegar pelo menos ao empate, criando várias oportunidades nos dez primeiros minutos, sobretudo pelo inconformado Ju, que aos 49’ rematou enrolado para uma defesa a dois tempos de Serrão e aos 55’ estoirou fora de fora da área para uma grande defesa do guarda-redes algarvio.

Depois destes momentos de perigo, o Farense foi conseguindo aliviar a pressão, foi chegando mais perto da baliza fabrilista e controlando o jogo, e aos 68’ voltou a marcar, com um desvio de Robert ao primeiro poste após cruzamento de Pituca pela direita.

Como se não bastasse a desvantagem de três golos, quatro minutos depois Bruno Cruz levou o segundo amarelo e foi expulso, envolvendo-se posteriormente em trocas de palavras algo acesas com um suposto adepto do Fabril.

Até ao final da partida, foram mesmo os de Faro que estiveram mais próximos de novo golo, com Robert a desperdiçar duplamente uma oportunidade a partir de um cruzamento de Caniggia, primeiro rematando para defesa do guarda-redes e depois por cima, quando estavam decorridos 80 minutos.


Em termos de análises às equipas, para que conste, Alfredo Almeida, treinador do Fabril, estava castigado e viu o jogo da bancada, não podendo orientar a sua formação que até começou bem o jogo mas cometeu erros defensivos, deu espaço ao seu adversário sobretudo do seu lado direito e foi daí que surgiram os primeiros dois golos do Farense.
Se tiver que destacar um jogador nesta equipa, falarei (como já o fiz há três anos noutro sítio da Internet) de Bruno Cruz, centro-campista do Fabril, que apesar da expulsão, mostrou mais uma vez uma qualidade de passe e organização de jogo que está muito acima do que é exigido numa III Divisão, é um jogador para outros campeonatos e causa-me estranheza ainda andar naquela que é o quarto escalão do futebol português.

Quanto ao Farense, mostrou ter melhor equipa em termos gerais, são coesos a defender, ocupando bem os espaços, e fazem transições com qualidade, nota-se aqui o bom trabalho de Manuel Balela. É sem dúvida uma formação candidata à subida de divisão e em voltar à II Divisão.
Em termos individuais, destaco Pituca, que fez duas assistências, mas sobretudo Jordan, centro-campista inglês que é um típico jogador britânico, com estampa física, bom a defender e ainda melhor a organizar e a distribuir jogo.


O resultado acaba por ser um pouco pesado para a equipa do Barreiro, creio que 0-2 ou 1-3 teria sido mais justo, no entanto, não é isso que conta no futebol, e com esta vitória o Farense, beneficiando de resultados alheios, ascendeu à liderança da Série F, enquanto o Fabril caiu para 5º, em igualdade pontual com a União de Montemor, como se pode ver em baixo.

sábado, 29 de outubro de 2011

Liga ZON Sagres | Benfica 2-1 Olhanense



O Benfica venceu esta noite o Olhanense por 2-1, no Estádio da Luz, em mais um jogo da Liga ZON Sagres.


Eis a constituição das equipas:

Benfica



O Benfica já se sabia que não podia contar com Javi Garcia, e por isso Matic avançou para o onze. Quem vai jogar nas alas é Bruno César e Gaitán, Maxi Pereira recuperou da lesão e joga na lateral direita em vez de Ruben Amorim, e no ataque e Rodrigo vai fazer companhia a Cardozo. Witsel fica no banco.
Os encarnados jogam um pouco debaixo de pressão porque se não conseguirem ganhar, não se irão colar novamente ao FC Porto no 1º lugar e podem ver o grupo de perseguidores (Braga, Sporting e Marítimo) aproximar-se.


Olhanense



O Olhanense tem feito um bom campeonato. Para uma formação que luta pela manutenção, estava á entrada para esta jornada no 6º lugar, fruto de três vitórias, dois empates (um deles em Alvalade) e duas derrotas, e um saldo de 9-8 em golos.
O jogador em destaque nesta temporada é Wilson Eduardo, internacional sub-21 emprestado pelo Sporting, que é o melhor marcador da equipa.


O Benfica entrou praticamente a ganhar, com um golo logo aos 25 segundos! Numa jogada na direita, Gaitán com um grande passe isolou Rodrigo que não perdoou. Ainda nem eu me tinha sentado tranquilamente no meu sofá para ver o jogo!

Os encarnados continuaram com um ritmo intenso, e aos 13’, voltaram a marcar! Maxi Pereira subiu pelo flanco na direita, cruzou rasteiro para a área onde estava Cardozo, mas Mexer cortou a bola no sentido no sentido da baliza e quem agradeceu foi Rodrigo que perto da linha de golo cabeceou lá para dentro. Estava feito o 2-0, tudo muito fácil para os vice-campeões nacionais. Dois golos cozinhados no flanco direito.

Com o assunto resolvido rapidamente, o restante tempo de primeira parte foi para gerir a vantagem e o esforço pelo Benfica, chegando ao intervalo com cerca de 70% de posse de bola, e com a menor intensidade que foram dando á partida, o Olhanense teve mais tempo para sair em ataque organizado, ainda que sem criar perigo.

Esta primeira parte estava a ter o interessante pormenor de que deve ter sido o período de 45 minutos com menos faltas na presente temporada com menos faltas cometidas.


Ao intervalo, Jorge Jesus tirou o apagado Aimar e colocou Witsel, mas começou a segundo tempo a sofrer um golo, logo aos 46’, com Wilson Eduardo a responder ao segundo poste a um cruzamento de João Gonçalves na direita. Quando se pensava que o jogo estava resolvido, eis que a vantagem dos encarnados agora era mínima e a qualquer momento podiam ficar em igualdade.

O Olhanense, mesmo com menos argumentos que o seu opositor, foi procurando atacar e chegando ao empate, mas o Benfica não foi nessa e quis voltar a ter dois golos de vantagem, e aos 64’, Matic atirou de cabeça á trave após canto cobrado por Bruno César.

Cinco minutos depois, a formação lisboeta até marcou, mas o golo foi (mal) anulado. Após um canto, Luisão desviou a bola para Cardozo que atirou para a baliza, mas o árbitro invalidou o tento. Fora-de-jogo não existiu e resta saber se foi marcada alguma falta.

O jogo não teve muitas oportunidades de golo, o Benfica estava por cima mas o resultado era perigoso e tivemos de esperar pelos descontos para ver novas ocasiões.
Primeiro, a equipa de Olhão leva toda a gente para a área na marcação de um canto que se viria a revelar inconsequente e no contra-ataque Saviola isola-se mas atrapalha-se e não consegue marcar.


Com esta vitória, os encarnados colam-se ao FC Porto na liderança da Liga ZON Sagres com 23 pontos.


Analisando as equipas, creio que o Benfica cumpriu os mínimos. Marcou dois golos cedo, pensou que já tinha o assunto resolvido e quando o Olhanense fez o 1-2 é verdade que não tremeu muito, mas o resultado era perigoso e as coisas podiam ter corrido de forma diferente.
Artur não teve culpa nos golos e não teve grandes oportunidades de brilhar, a defesa sofreu o “golito” do costume, Maxi fez uma assistência e Emerson esteve ao seu nível, não muito exuberante, nem pela positiva, nem pela negativa.
Matic foi discreto, traz menos agressividade e poder a construir jogo que Javi Garcia tem, Aimar esteve apagado, Bruno César tirando os cantos não teve muito em jogo, Witsel também pouco se viu e Gaitán foi o que deu mais nas vistas no meio-campo. Nolito esteve mexido mas não mexeu no jogo.
Rodrigo marcou dois golos e tem de ser considerado o melhor em campo e a figura do jogo, e Cardozo bem tentou acrescentar mais um tento á sua conta pessoal mas sem resultados.

Quanto ao Olhanense, foi uma equipa que demorou a acordar e que sentiu imensas dificuldades defensivas nos primeiros 15 minutos. Os ataques não foram muitos, raros na primeira parte e alguns na segunda, mas deu para ver que Wilson Eduardo é um jogador á parte nesta formação, e o próprio Salvador Agra (que entrou ainda no primeiro tempo) é muito irrequieto. De resto, de positivo pouco há a dizer, talvez tenha que referir o facto dos dois golos do Benfica serem do lado de Ismaily, isso pode ser o indicador de algo…

sábado, 15 de outubro de 2011

Taça de Portugal | Portimonense 0-2 Benfica



O Benfica foi ontem a Portimão derrotar o Portimonense por 2-0, num jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.


Eis a constituição das equipas:

Portimonense



Quando voltou à Orangina no inicio deste ano, chegou a haver a ameaça de acabar com o futebol profissional, no entanto, isso não se cumpriu mas notou-se um menor investimento, tanto que o clube de Portimão ocupa a última posição da II Liga Portuguesa, onde são igualmente a pior defesa (10 sofridos), embora no ataque até sejam das equipas que marquem mais golos (7 marcados), especialmente por intermédio de Simmy, Traoré e Rafa, um trio de jogadores de características ofensivas à disposição de João Bastos que leva dois golos cada.
Do Portimonense versão 2011/2012, é apenas isso que conheço, a estatística.


Benfica



O Benfica apresenta um onze inédito esta temporada, com Jorge Jesus a poupar alguns jogadores, especialmente aqueles que a meio da semana tiveram compromissos nas selecções.
Artur cedeu o seu lugar a Eduardo, Miguel Vítor e Capdevilla ocupam as laterais normalmente frequentadas por Maxi Pereira e Emerson, Matic e David Simão surgem no meio-campo onde costuma actuar Javi Garcia e Witsel, Bruno César e Nolito jogam em simultâneo em vez de Gaitán e um deles como geralmente acontece, e na frente de ataque, nem Aimar como “10” nem Cardozo como “9” nem Saviola, mas sim Rodrigo e Nélson Oliveira a formarem a dupla de pontas-de-lança.
Os encarnados apresentavam-se aqui com uma versão menos rodada, mas que com certeza iria manter competitividade.


O jogo começou muito fechado, com o Portimonense a fazer uma abordagem bastante defensiva ao jogo, apresentando apenas três jogadores de características ofensivas (Vitor Gonçalves e Rafa nas alas e Fabrício, médio-ofensivo de origem, a jogar no eixo do ataque) e três elementos no meio-campo que pouco ou nada sobem no terreno, fazendo uma primeira barreira perante o jogo do Benfica.

O Benfica durante toda a primeira parte esmagou completamente na posse de bola (cerca de 75%), mas em termos de jogo ofensivo organizado não teve muitas oportunidades para marcar, sendo de longe algumas das principais ocasiões de golo, especialmente por Capdevila aos 17’ na sequência de um livre indirecto a enviar a bola ao poste, e também por Matic, com um remate forte aos 27’ permitindo uma grande defesa a Goda.
Foi muito difícil ao Benfica conseguir furar por cerca de sete jogadores muito defensivos, ainda que desse a entender que se aumentasse a intensidade de jogo poderia conseguir expressar de uma forma mais evidente a superioridade sobre a turma algarvia.
Tal era a enorme posse de bola que os encarnados apresentavam e tal era a forma como estavam instalados no meio-campo que muitas vezes pareciam estar a jogar em 3-5-2, com Matic a jogar entre os centrais que abriam nesse momento, e Miguel Vítor e Capdevila a jogarem muito adiantados no terreno nos respectivos flancos.
No meio, David Simão fez, e até com alguma qualidade, a função que geralmente cabe a Aimar que é guiar o jogo ofensivo do Benfica pelo centro do terreno. Mostrou ter uma boa qualidade técnica e é daqueles jogadores que se jogar regularmente (não necessariamente no Benfica) pode vir a ter uma grande carreira.

Quanto ao Portimonense, foi apostando nas suas armas ofensivas, que são os seus extremos rapidíssimos, assim que o Benfica permitia situações de contra-ataque. Rafa então foi uma dor de cabeça para Miguel Vítor, do outro lado Vítor Gonçalves não foi tão incomodativo para Capdevila. No entanto, foi pelo seu homem do eixo do ataque que a equipa de Portimão criou a sua principal ocasião de golo, num remate fortíssimo de Fabrício (124 km/h) que foi desviado para canto por Eduardo aos 15’.


Para a segunda parte, esperava-se um Benfica que iria tentar aumentar a intensidade do seu jogo, e uma equipa do Portimonense, que aos poucos e poucos, se fosse aguentando o 0-0, ganhar alguma confiança e daí surtirem efeitos, positivos ou negativos.

A utilização dos jogadores menos rodados do Benfica estava a resultar em alguma falta de entrosamento e de qualidade, e ao intervalo Jesus começou por trocar Nélson Oliveira por Saviola, no entanto, após 10 minutos sem grandes oportunidades, o treinador das águas volta a mexer, desta vez colocando Witsel em campo para o lugar de David Simão.

Logo depois, na transformação de um livre directo na direita, Bruno César faz golo, estavam decorridos 58 minutos.

Com o golo sofrido, o Portimonense teve de mexer na equipa e subir no terreno, e o seu treinador rapidamente colocou Simmy e Traoré em campo, dois jogadores de características ofensivas, no entanto, ao abrir o jogo contra uma equipa com o Benfica, já se sabe que arrisca-se a sofrer, e foi isso que os encarnados fizeram por intermédio de Rodrigo, aos 72’, após um excelente passe de Bruno César.

A partir daí, o jogo foi muito tranquilo, o Benfica já tinha praticamente o jogo ganho, e os minutos que se seguiram foi apenas para passar tempo, ainda que tenham havido algumas oportunidades de golo, as equipas estavam conformadas com o resultado, os encarnados porque tinham a sua vantagem assegurada e o Portimonense porque não tinha grandes argumentos para recuperar.


Analisando as equipas, o Portimonense não foi muito inferior a outras equipas da 1ª Divisão que jogam contra os grandes. Mostrou solidez a defender sobretudo na 1ª parte, no entanto, ofensivamente criou poucas ocasiões.
Tem alguns jogadores que mereciam talvez jogar no primeiro escalão, como o caso do capitão Ricardo Pessoa, e alguns jovens que podem chegar lá como Rafa, Wakaso ou Vítor Gonçalves, sendo que o primeiro é o que provavelmente chegará aos grandes palcos mais cedo, já que está emprestado pelo Vitória de Guimarães.

Quanto ao Benfica, a segunda linha não tremeu mas também não teve assim tantos argumentos para desbloquear o empate.
Eduardo praticamente foi um espectador, Luisão e Garay foram sólidos, Miguel Vítor revelou algumas fragilidades porque foi por aí que o Portimonense mais atacou e Capdevila mostrou argumentos para disputar a titularidade com Emerson.
Matic esteve ao seu nível, David Simão é um jogador corajoso e que tem qualidade mas precisa de jogar com mais regularidade, Nolito esteve algo apagado e amuou quando lhe foi atribuído o cartão amarelo. Bruno César foi a figura do jogo, tendo feito um golo e uma grande assistência. Nélson Oliveira precisa de ritmo de jogo e Rodrigo ganhou certamente confiança com o golo apontado, um golo só para alguém com dotes de goleador. Saviola mexeu com o jogo, e de resto, quando Witsel entrou, foi numa fase do jogo que o Benfica colocou-se em vantagem e que de uma forma tranquila foi gerindo a vantagem, mesmo não apresentando a tal nota artística a que Jorge Jesus gosta de se referir.


Com esta vitória, o Benfica apura-se para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal.

domingo, 14 de agosto de 2011

Liga ZON Sagres | Sporting 1-1 Olhanense



Bom futebol de regresso a Alvalade!

Mas só o bom futebol… porque o Sporting não conseguiu ir mais além do que um empate (1-1) frente ao Olhanense.

Os leões apresentaram o seguinte onze: Rui Patrício; João Pereira, Polga, Rodriguez e Evaldo; Rinaudo, André Santos (Izmailov) e Schaars; Jeffren (Rubio), Yannick (Capel) e Hélder Postiga.

O Sporting entrou forte, mandão, aguerrido e com vontade de marcar cedo, como há muito não se via, mostraram uma identidade forte, e mantiveram-se assim durante todo o jogo, ainda que com oscilações, porque é impossível manter sempre o ritmo, e claro, o adversário estrategicamente foi arrefecendo esse mesmo ritmo pausando o jogo com faltas e com o conhecido anti-jogo que as equipas mais fracas utilizam quando jogam no terreno de um adversário mais poderoso.

A verdade é que o Sporting jogou sempre bem, foi empolgante, trocou bem a bola, defendeu bem, a equipa mostrou concentração nos processos ofensivos e defensivos, foi criando ocasiões de golo, e conseguiu responder aos arrefecimentos de jogo provocados pelo Olhanense.

No entanto, no segundo (e último!) remate dos algarvios à baliza do Sporting, marcaram!
À passagem da meia hora, um remate fantástico de Wilson Eduardo (ligado contratualmente aos leões) muito longe da baliza colocou os homens de Olhão em vantagem.

Nos 10/12 minutos que se seguiram, e pela frustração que é estar a jogar bem, querer começar bem no campeonato, e sofrer um golo completamente contra a corrente do jogo, os jogadores foram um pouco abaixo, mas mesmo assim, dominando a partida, voltando à carga nos últimos minutos da primeira parte com mais boas ocasiões para marcar, sobretudo uma de Hélder Postiga para uma grande defesa de Fabiano. Excelente “forcing” nos últimos minutos do primeiro tempo, mas ainda assim, o Sporting foi a perder para o intervalo.

Ao intervalo, eram precisas serem tiradas conclusões, e para o tipo de jogo que se estava assistir e que se podia fazer prever para a segunda parte, estava um jogador a mais no meio-campo defensivo, e claro que se Rinaudo estava a jogar do modo fantástico como estava, recuperando bolas e começando ataques, e se André Santos estava mais apagado (ainda que não tivesse a jogar mal), era preciso tirar o jovem médio português para colocar um jogador criativo que no caso foi Izmailov, revelando-se essa aposta, mais tarde, acertada.
De resto, a equipa estava a corresponder, embora me causasse estranheza Rubio, o grande jogador e goleador do Sporting na Pré-Época, ficar no banco de suplentes em detrimento de Hélder Postiga. Ainda que enfim, por vezes os nomes também joguem nas cabeças dos treinadores, e fosse complicado deixar um ponta-de-lança que jogou e marcou como titular na selecção a meio da semana para colocar a jogar um miúdo de 18 anos.
Da mesma forma que, André Santos, que tem estado na sombra de Rinaudo na pré-temporada, foi titular esta noite só porque também foi titular a meio da semana pela selecção, não pelo que podia dar à equipa, porque Rinaudo + André Santos num jogo como este é um jogador a menos.

O Sporting demorou a entrar bem na segunda parte, mas a verdade é que continuou com a elevadíssima posse de bola, e lá foi acelerando o ritmo, e foi encostando às “boxes” os homens de Olhão, que nesta altura do jogo tinham o autocarro à frente da baliza, e como se não bastasse, um guarda-redes bastante inspirado.

Aos 69 minutos, momento crítico do jogo, Hélder Postiga marca mas o golo é anulado por fora-de-jogo mal tirado. Com mais de 20 minutos para jogar, o Sporting teria mais tempo para procurar a vitória e o Olhanense sentiria-se pressionado durante mais tempo, no entanto, assim a equipa leonina teve de continuar a procurar o empate, que haveria de surgir aos 77 minutos, onde Izmailov responde a um cruzamento de Evaldo, primeiro com um remate para defesa do guarda-redes do Olhanense, depois para um remate para o fundo das redes algarvias.

Até final do encontro, o Sporting sufocou a turma de Olhão, com remates que iam passando a centímetros dos ferros da baliza do adversário.

Os leões não conseguiram a vitória mas mostraram muito mais garra, determinação e atitude ganhadora do que na época passada, sobretudo no inicio do jogo e quando se viram em desvantagem, mas diga-se de passagem, também porque foram empurrados pelos extraordinários adeptos que estiveram em Alvalade.

Em relação à arbitragem, houve três erros cruciais no trabalho de Carlos Xistra, sendo que o primeiro até beneficiou o Sporting, com a não expulsão de Jeffren após falta duríssima sobre Cauê.
Depois, na segunda parte, golo mal anulado a Postiga e a não expulsão de Cauê após uma entrada duríssima sobre Diego Rubio. Nos últimos segundos do jogo, ficou por assinalar um livre perigosíssimo perto da grande área do Olhanense, após falta de Maurício sobre Izmailov.

O Sporting acabou o jogo com quase 70% de posse de bola, mais de 20 remates, boa intensidade de jogo, domínio absoluto e em que mostrou bom futebol, ambição e inconformismo, e isso no mínimo deve ser valorizado pela massa adepta leonina.
Desta vez, a vitória não foi conseguida, mérito também para o adversário que marcou um golo porque de facto rematou, e que não sofreu porque também soube defender e teve um guarda-redes inspirado.

Em termos individuais, do lado do Sporting, devo destacar primeiro a linha defensiva que esteve bastante sólida, e penso que está encontrada a dupla de centrais (Rodriguez e Polga), Rinaudo para mim foi o melhor em campo, fez um jogo perfeito, mesmo quando já estava estoirado, Schaars esteve bem sobretudo em jogadas de bola corrida, com bons cruzamentos e remates mas não tanto nas bolas paradas, Postiga esteve lutador como sempre, Jeffren deu muito boas indicações, o próprio Evaldo que tem sido o patinho feio da equipa, mostrou vontade e inconformismo, e esteve directamente ligado ao golo. Dos jogadores que entraram na segunda parte, ajudaram os três a galvanizar o jogo da equipa, e mostraram ser sérios candidatos a assumir a titularidade no Sporting.
Em termos negativos, destaco Yannick Djaló que não pode ser titular numa equipa como o Sporting, porque o homem tem muita velocidade, mas técnica para o nível que lhe é exigido tem muito pouco, e a verdade é que não percebe as suas limitações e tende a perder a bola muitas vezes, sendo provavelmente o jogador da equipa com mais perdas de bola.
Destaco ainda pela negativa André Santos, não que tivesse jogado mal, mas sim porque num jogo com estas características, é um homem a mais, porque não é preciso defender tanto e é preciso maior criatividade na frente.

Ainda não foi desta que uma equipa conseguiu os três pontos na Liga, fruto de três jogos já realizados que resultaram em três empates, e assim o Sporting não se conseguiu adiantar aos concorrentes directos Benfica e Braga.
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