sexta-feira, 17 de maio de 2024

“Um futebolista é como uma mulher: se te diz que não a uma determinada posição, o melhor é não insistir”

Carlos Bilardo guiou a Argentina ao título mundial em 1986
Carlos Bilardo é um dos treinadores mais conceituados de sempre da América do Sul. Depois de ter vencido três Libertadores e uma Taça Intercontinental como jogador ao serviço dos Estudiantes, pendurou as botas e assumiu o comando técnico da equipa de La Plata em 1971.
 
Uma dúzia de anos depois, chegou a selecionador da Argentina, tendo guiado a seleção do seu país à conquista do título mundial em 1986 e à final do Campeonato do Mundo de 1990. Treinador pragmático e resultadista, protegeu o setor defensivo para dar liberdade a Diego Maradona numa albiceleste com recursos limitados.
 
Outro dos segredos de Bilardo era ouvir os atletas: “Um jogador de futebol é como uma mulher, se te diz que não a uma determinada posição, o melhor é não insistir.”
 
A única preocupação estética deste treinador argentino não estava relacionada com a forma como as suas equipas jogavam em campo, mas sim a grande penca que ostentava no rosto, mas não houve mão de Deus que lhe valesse: “Detesto o meu nariz. Quando era jogador tive sempre o desejo secreto que me fraturassem a cana nasal para ter um motivo para operar-me, mas a única coisa que me fraturaram foi uma costela.”
 
Como se não fosse suficiente olhar para o espelho todos os dias, Bilardo é conhecido pela imprensa e pelos adeptos como el narigón [o narigudo].


 

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