sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O eterno capitão do Varzim. Quem se lembra de Alexandre?

Alexandre disputou mais de 400 jogos pelo Varzim entre 1992 e 2009
Um daqueles jogadores que se confundem com o próprio clube. Alexandre entrou nas camadas jovens do Varzim em 1983, subiu à equipa principal em 1992 e por lá permaneceu até 2009. E após pendurar as botas voltou aos poveiros para desempenhar as funções de coordenador técnico, diretor desportivo e até de treinador.
 
Defesa central de elevada estatura (1,89 m) nascido no Porto, dedicou quase toda a carreira ao emblema varzinista, com exceção aos dois últimos anos, quando representou o Esposende. “Para mim o dinheiro não é tudo. O melhor é sentir-me bem e gostar de estar onde estou. Faz-me alguma confusão este tipo de situações de renovações de contrato e dois meses depois pedirem para sair”, afirmou à Antena 1 em julho de 2008.
 
Ao longo de 19 anos na equipa principal do Varzim, viveu de quase tudo: subiu à II Liga e sagrou-se campeão da II Divisão B em 1995-96, jogou ao lado do irmão Lírio e subiu à I Liga em 1996-97, estreou-se no primeiro escalão e desceu à II Liga em 1997-98, subiu novamente à I Liga em 2000-01, ajudou os poveiros a assegurar a permanência no patamar maior do futebol português em 2001-02, desceu mais uma vez à II Liga apesar dos 36 pontos somados em 2002-03 e eliminou o Benfica da Taça de Portugal em 2006-07. As estatísticas não são exatas, mas apontam para pelo menos 416 jogos e 12 golos pelos poveiros entre 1992 e 2009.
 
Em agosto de 2001 esteve na origem de uma frase marcante do futebol português, depois de ter feito marcação cerrada a Mantorras durante um Varzim-Benfica. O então dirigente encarnado António Simões, perturbado, soltou um “Deixem jogar o Mantorras!” 

 




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