sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Borussia Dortmund e Augsburgo

Dortmund festejou por quatro vezes na visita a Augsburgo
 
O estatuto de underdog na luta pelo título germânico e o toque pessoal de Jürgen Klopp faziam dos Die Schwarzgelben [os aurinegros] uma equipa que cativava a minha simpatia, numa altura em que no plantel pontificavam nomes como Mats Hummels, Ilkay Gündogan, Nuri Sahin, Pierre Aubameyang e Robert Lewandowski. Eram os vice-campeões alemães e europeus, depois de um improvável bicampeonato (2010-11 e 2011-12), e tinham acabado de bater o Bayern Munique na Supertaça nacional.
 
O Augsburgo, por sua vez, tinha-se salvado da despromoção na reta final do campeonato na época anterior. Faziam parte do plantel o lateral direito internacional neerlandês Paul Verhaegh, o central internacional estónio Ragnar Klavan (que viria a representar o Liverpool) e o médio internacional turco Halil Altıntop (não confundir com o irmão Hamit, que passou por Bayern Munique e Real Madrid).
 
 
Depois de apanhar alguns sustos no final da primeira parte, a equipa de Klopp chegou ao segundo golo ao minuto 66, novamente por Aubameyang, desta feita a passe de Reus. Até ao apito final Aubameyang completou o hat trick, a passe de Lewandowski (79’); e Lewandowski sentenciou o 0-4 final na conversão de uma grande penalidade, a castigar falta de Callsen-Bracker sobre Jonas Hofmann na área do Augsburgo.
 
Numa espécie de crónica redigida para este blogue, frisei que o “Augsburgo entrou bem no jogo, bem organizado defensivamente e agressivo na disputa de bola, conseguindo mesmo ser mais forte que o Borussia nesse aspeto”. No entanto a maior qualidade do conjunto orientado por Klopp veio ao de cima com o golo inaugural, apesar de se ter assistido “ao melhor momento dos homens da casa no encontro” durante os últimos cinco minutos da primeira parte. “No segundo tempo, depois de um período de algum equilíbrio”, o Dortmund ampliou a vantagem.
 
Individualmente, destaquei Nuri Sahin por ter estado influente “na recuperação de bola e também na construção, com passes muito precisos”, Gundogan por ter estado “pressionante sem bola e dinâmico com a bola nos pés”, Aubameyang por ser “veloz e com grande poder de desmarcação” e naturalmente por ter apontado um hat trick, a subida de rendimento de Reus quando se mudou da esquerda para as costas do ponta de lança e a participação de Lewandowski em três golos.







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